[Games em Produção] Tales of Symphonia: Dawn of the New World

Essa semana tratarei de Tales of Symphonia: Dawn of the New World, continuação direta de ToS lançado para Gamecube no Ocidente e Oriente e para PS2 só no Japão.

Falarei primeiro da parte técnica e por último da história. Então vamos lá:

Ao invés do tradicional mapa explorável nos games Tales of, Dawn of the New World apresentará um mapa “clicável” com o Wiimote. Com ele, você navegará pelo mapa do mundo de Aselia. A equipe de desenvolvimento admitiu que deixou o mapa de lado devido a prazos de produção. O ponteiro é usado igualmente para minigames e também como um cursor para o Sorcerer’s Ring. Haverá diversas sidequests disponíveis de uma lista a escolher na guilda de Katz.

Dawn of the New World usa o Flex Range Element Enhanced Linear Motion Battle System, combinando aspectos dos sistemas de Tales of the Abyss e Tales of Destiny,

para criar uma experiência da batalha comparável ao sistema de Tales of Innocence.

Uma característica chave deste sistema é a grade de elementos. Cada posição, habilidade, e monstro da batalha terão um atributo. O elemento do campo de batalha

pode ser alterado usando três habilidades com o mesmo atributo. Mudando o elemento do campo determina a eficácia de um ataque e que os personagens podem participar no ataque em uníssono (Unison Attacks).

Uma outra característica nova é a habilidade de capturar, produzir, upar os monstros (cerca de 200) e fazer eles lutarem ao lado de Emil na batalha. Os monstros podem ser recrutados uma vez que foram derrotados nas batalhas. A fim aumentar as probabilidades de um recrutamento bem sucedido, o elemento do campo deve alinhar com o elemento do monstro.

Uma versão alterada do sistema clássico da afeição dos games Tales of igualmente ajudará a persuadi-los para juntar-se ao grupo.

Embora haja espaço para dez membros no grupo, apenas quatro deles podem participar por batalha. Além disso, os monstros recrutados podem somente participar na batalha se Emil ou Marta estiverem nela também. Os monstros são controlados na batalha pela IA. Eles podem ser armazenados na guilda dos Katz se não forem necessários no grupo.

Os Unison Attacks retornam do Tales of Symphonia original. Um medidor na parte mais inferior da tela indica quando o ataque pode se desencadear. Um outro elemento de retorno da série são os Hi-Ougis (conhecidos como Mystic Artes de Tales of the Abyss).

O grupo obtém EXP e GRADE após cada batalha. Os pontos da experiência são divididos igualmente entre todos os membros do grupo. Uma vez que uma determinada quantia foi acumulada, eles subirão um level (seja personagem ou monstro), desse modo melhorando seu status e possivelmente ganhando habilidades novas. Uma outra maneira de aumentar o status de um monstro é cozinhando as receitas especiais, algumas de que pode mesmo fazer com que evoluam.

A quantidade de GRADE depende de como cada batalha é lutada. Jogando pela 2ª vez, a GRADE coletada pode ser usada para comprar artigos poderosos, para obter bônus do jogo, ou para carregar habilidades de um save ao outro.

Como a única parte animada do game é a abertura, a maioria do enredo é narrada através de Cut-scenes em tempo real, filmadas por captura de movimentos. As skits (pequenos trechos de diálogos opcionais e não dublados que aparecem para serem ativados a qualquer momento, originados em ToS) retornarão.

Músicas em boa parte são remix das de ToS. Grande parte das localidades foram atualizadas de ToS, mas as texturas foram totalmente refeitas.

O game terá suporte a Widescreen. Agora veremos o que já se sabe sobre a história:

Há muito tempo, Sylvarant e Tethe’alla eram unidos como um único mundo (Aselia) e neste mundo havia uma fonte geradora de mana (a energia, o “ki” do mundo), a Great Kharlan Tree. Devido a uma grande guerra imbuída de preconceitos entre as diferentes raças (humanos, elfos e meio-elfos), a Grande Árvore definhou e morreu, pondo em cheque toda a prosperidade de Aselia devido ao cessar da produção de mana.

Em decorrência disso, um herói revoltado com a inabilidade dos seres em se aceitarem, e com um grande poder do líder dos Summon Spirits (entidades mágicas que podem ser invocadas por aqueles que fizessem um pacto com eles, geralmente baseado numa promessa), Origin, partiu o mundo em dois. E, para resolver a questão de escassez de mana, ligou os dois mundos (separados em dimensões paralelas), de modo que eles competissem pela mana existente.

Portanto, eles se alternavam, enquanto um tinha bastante mana e a sociedade prosperava, no outro, com pouca mana, os habitantes viviam tempos difíceis. E a população dos dois mundos, inertes à verdade por trás da situação, criaram lendas para explicar essas “idas e vindas”, e baseados na fé da Igreja de Martel (considerada por eles a Deusa Misericordiosa), acreditavam na profecia de que um escolhido iria embarcar numa jornada até chegar junto à Deusa e clamar pela prosperidade do povo. Essa é a história da Jornada da Regeneração.

É aí que começava Tales of Symphonia original, onde Colette, a escolhida, precisava adentrar nessa jornada, junto de seus amigos de infância Genis e Lloyd, e sua professora Raine. Todos moradores do mundo Sylvarant e completamente cegos sobre Tethe’alla e as verdades por trás de tudo o que acontecia no mundo, pois fazer Sylvarant prosperar seria o mesmo que condenar Tathe’alla à ruína por uns bons anos. Ao final do game, o mundo é unido novamente e aqui começamos Dawn of the New World.

Aselia agora está incorporando uma nova era. Entretanto, seus povos são acometidos ainda por muitos problemas. Depois que as terras se transformaram numa só, os mapas foram tornados inúteis e o clima atravessou muitas mudanças drásticas: as cidades do deserto transformaram-se em áreas congeladas e os lagos secaram se tornando vales.

Além disso, o espírito da Great Tree está escondido em algum lugar e sua hibernação causou um grande caos no mundo. As tensões entre os povos estão aumentando. O povo que vivia em Sylvarant teme os de Tethe’alla por sua tecnologia mais avançada (resultado do anos de prosperidade pelo sistema antigo de compartilhamento de mana) e estes menosprezam os primeiros por terem essa tecnologia, e acreditarem serem mais evoluidos.

Dois anos se passaram desde os acontecimentos de ToS e, aqueles que viviam em Sylvarant formaram um exército, a “Vanguarda” e aqueles que eram de Tethe’alla outro, a Igreja de Martel. Certo dia, Palmacosta foi o palco de uma guerra entre as forças, e ao que parece o game começa aqui.

Uma dúvida ainda que persiste na cabeça dos fãs de ToS: que papel Lloyd terá nesse game, visto que nos trailers ele parece “mau”, e parece alheio a todos os juramentos que fez de proteger a Great Tree e evitar guerras para que a árvore não morresse novamente. Na minha opinião, ele simplesmente toma partido para parar a guerra, e convencer as pessoas que o confronto vai fazer tudo acontecer de novo. Ele era muito “certinho” para ter motivos egoístas agora. Mas certamente essa e muitas outras questões vão se revelar ao longo do enredo, e muitas reviravoltas emocionantes estão por vir, assim como no game original.

Para finalizar, Dawn of the New World possui um sistema de múltiplos finais: a conclusão dele é decidida pelas ações que o jogador fez durante todo o jogo.

Lançamento está previsto para Novembro nos EUA.

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Um Comentário

  1. ótima coluna maverick!

    muito bom, muito bem explicativa!

    compartilho do seu ponto de vista quanto ao comportamento do Lloyd ^^

    abraços! suas colunas estão ótimas! ^^

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