Especial Mario Super Sluggers – Conclusão!

Opa, opa. Demorou, mas bem vindo a segunda parte da análise de Mario Super Sluggers. A primeira parte foi para tratar exclusivamente da jogabilidade e controles do game, já que estes são aspectos essenciais ao falarmos de Nintendo Wii. Não leu? Clique na imagem abaixo, leia a primeira parte e volte aqui!

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Continuando! Segunda parte da análise de Mario Super Sluggers:

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O que o game tem para ser feito!

São 5 opções para iniciar, em resumo são:

*1 – Exibition: Para jogar as partidas de Baseball a vontade com os amigos ou CPU. Aqui tudo é customizável.

*2 – Challenge: O modo Story do game. Aqui é o ponto inicial para abrir tudo que ele tem a oferecer.

*3 – Mini-Games: Como quase todos os games de esporte do Mario.

*4 – Toy Field: Um campo diferente de baseball, com regras próprias. Um mini-game maior que os do modo acima.

5* – Pratice: Como o nome diz, o local para parte quase uma hora aprendendo sobre a jogabilidade do game. Coisa que já fiz na primeira parte desta análise.

Clique em “more” e veja em detalhes, os prós e contras de todo o restante do game.

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Recauchutagens e Novidades

Mario Super Sluggers tem algumas imperfeições é verdade. Em determinado ponto do game, caso você tenha jogado a versão do Gamecube, irá pensar, “isso foi reciclado na cara dura”. Um exemplo se dá ao fatos do game ter uma quantia bacana de mini-games, entretanto a maior parte deles não tem suporte ao sensor de movimento do Wii. Ou até mesmo aquela sensação de que o game foi feito as pressas, já que no modo Story, apesar de ter as quadras do Luigi e da Daisy no cenário, você só poderá jogar eles no modo exibition, estas duas quadras estão quase que como enfeite no modo challenge. Bem, começarei então pelo maior: Modo Challenge, ou Modo Story, tanto faz.

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A aventura principal

O game até tem uma história para dar incentivo ao jogador. Como é um game de esporte, não tem lá um enredo hollywoodiano. Mas quebra o galho e tanto a abertura do modo challenge/story como seu final são realizados com 2 animações em computação gráficas bem carpichadas mesmo. Ao todo são 4 animações nesse estilo, sendo a última (final real), a mais bacana e relembra bastante as excelentes aberturas que a Camelot fez em 2 games do Mario no Cube (Mario Gold: Toadstool Tour e Mario Power Tennis), com Wario e Waluigi envolvidos é claro.

Tal modo é bem simples e não deve trazer muitas complicações, apesar de exigir um pouco de atenção do jogador, pois é um misto de aventura point & click com baseball. Aqui o jogador irá explorar áreas determinadar a cada um dos 5 principais capitães do jogo (Mario, Peach, Yoshi, DK e Wario). As áreas não são so campos de baseball, apesar de que você poderá utilizá-los durante a aventura.

O jogador irá controlar estes 5 capitães conforme for destravando-os, sendo que cada um tem uma habilidade que permite acessar outras áreas desta modo e assim destravar mais personagens e extras do game. Wario por exemplo tem um imã que atrai metal e DK tem o poder de destruir barris e caixotes.

Esse modo consiste nisso, andar por alguns cenários em 3D, procurando e recrutando novos personagens ao game. Ao todo são 71 personagens, ou seja, dá para gastar umas boas horas jogando até achar todos. Em geral cada um que você fala pede que seja executada uma mission, ou challenge. São simples, como “rebata 3 vezes”, “faça um double play”, “impeça um home run” etc.

Em alguns momentos, você encontra alguns mini-games como um quebra-cabeça ou um chave que você a gira girando o wiimote.

O barato desse modo é que não dá para entrar por exemplo na área da Peach e conseguir todos os personagens daquela área, você precisa ir a outras áreas, destravar os outros personagens para depois conseguir a habilidade certa para utilizar na área da anterior. Isso causa um vai e volta constante pelas 5 áreas do game.

A cada capitão destravado, há uma partida de Baseball contra o Bowser Jr. Não é nada complicado. Depois de um tempo, você está apto a jogar no estádio do Bowser Jr., e derrotando-o lá, Bowser aparece. Nisso você destrava o modo noturno das quadras, que diga-se de passagem é muito legal.

Enfim, o modo challenge se resume praticamente a isso. É divertido e bacana, dá para perder umas 5 horas nele se você for com calma, fora isso ele tem uma ou outra coisinha para se divertir, como mini-games e shopping para comprar itens, mas nada disso pode ser considerado como replay.

O chato é que poderia ser um pouquinho maior e ter mais opções, mas não tem. Você destrava o estádio da Daisy e do Luigi, porém só no modo exibition é que poderá entrar neles. A Nintendo poderia ter desenvolvido uma área para estes estádios, assim como fez com os dos 5 capitães principais.

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Mini-Games a vontade!

Um outro atrativo dos games do Mario são os mini-games temáticos. Quando não tem esse tipo de modo os gamers reclamam, vide Mario Strikers. Pois bem, o game tem um apanhado bacana de minis.

O mais legal talvez seja o de fogos de artifício, onde você rebate bombas para o céu noturno e faz formas diferentes quando ela exploda. O bom é que esse mini tem suporte ao sensor de movimento.

Todos os mini tem level. Ao vencer um, outro mais difícil é destravado.

Um outro que curti bastante foi um onde paredes vão surgindo e você precisa destruir arremessando bolas. Tomando cuidade com as paredes de Bowser. Esse modo também tem sensor, porém ele fica melhor não utilizando-o.

Há um outro mini-game que é sensacional e poderia ter sido melhor explorado. Boswer Pinball. Um personagem com um taco substitui os bastões de uma máquina de pinball, então quando a bolona estiver caindo você precisa rebater para cima. Bacana e genial, pena que foi pouco desenvolvido e tem apenas um tabuleiro. Fiquei quase 40 minutos diretos jogando ele quando o destravei.

Os outros mini-games são um problema. Apesar de serem divertidinhos, a maior parte não tem suporte ao sensor, você joga eles com o wiimote como se fosse um controle de NES (com ele de lado).

Lembrando que a maior parte tem suporte a 4 jogadores multiplayer. O que dá muito bem para matar aquela saudade de games como Mario Party.

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Modo Exibition – O Multiplayer!

Esse modo é obviamente feito pensando em partidas multiplayer. Aqui tudo é customizável, as regras, os times, os estádios etc. Partidas com até 4 jogadores. Claro que se você não tem um irmão ou amigos para jogar com você a qualquer hora do dia, o jogo trás o bom e velho desafio contra a CPU e em vários níveis de dificuldade.

Esse modo não tenho muito o que específicar. É um modo bacana para jogar com amigos. Mas tive que passar aqui para jogar no estádio de Luigi’s Mansion, que é noturno e muito bacana, com direito a grama alta quase que escondendo os jogadores afastados. Já o da Daisy é num navio em alto mar, também optei por testa-lo a noite, o que dá um efeito bem maneiro com o mar, consegui bater 2 home-runs nesse estádio colocando a bolinha para fora do navio.

Os outros estádios que podem ser testados no modo challenge também tem suas distinções e características próprias, como o do Bowser onde fogo e bombas atrapalham bastante pegar as bolas afastadas.

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Outros elementos!

Há ainda outros fatores a respeito da técnica das partidas. O game não tenta ser técnico ao máximo, pelo contrário, as regras simples, porém adicionadas as famosas técnicas de trapaça criada lá num passado remoto com Mario Kart.

Existe um elo de afinidade entre alguns jogadores, que é correspondio por um símbolo que parece uma nota musical. Quando tem jogadores próximos com esse elo, todos os fatores entre as partidas ficam melhores, por exemplo eles trocam bolas mais rápidas, tem combos que permitem impedir home-run, táticas para lançar as bolas super rápidas, mas de longe, o mais interessante, são os itens de trapaça, como cascos, bombas e bolas de fogo. Estes itens são acionados na hora de rebater e com o point do wiimote após a rebatida. São bacanas e extremamente úteis, principalmente o casco e o POW.

Além disso existem os power-ups entre os capitães. Cada um com seu tipo, tanto para bater como rebater. Mario lança uma bola de fogo, Waluigi faz a bola de baseball ficar gigante, Bowser Jr. pinta a tela da TV de tinta para impedir você de ver a bola e assim por diante. São todas bacanas e criativas.

Só para terminar, vou comentar um pouco do Toy Field. É um campo especial, onde as áreas são delimitadas por pontos. Enquanto um rebate e acerta os locais para acumular pontos, os outros 3 jogadores correm e disputam a posse da bola por alguns momentos. Quem ficou com a bola no fim da contagem regressiva passa a rebater. É divertido nos primeiros momentos. Acredito que com os amigos deve ser bacana, mas contra a CPU a coisa fica mais mecânica e não tem tanta graça se matar nesse modo.

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Finalizando: Com bons gráficos, game testado num TV de LCD de 37 e ainda assim sem serrilhados ou imperfeições grosseiras como outros títulos do Wii apresentaram nessa TV, merece um enorme elogio. Suporte Widescreen. Som característico do universo Mario e isso por si só já é uma coisa muito boa. Mario Super Sluggers vale a pena a investida caso você não tenha testado o game no Gamecube. Se testou, vou recomendar apenas se for fã mesmo. Divertido com os amigos, um modo adventure bacana e que leva algumas boas horas. Soma-se isso a jogabilidade via sensor de movimento do Wii que dá o diferencial a qualquer outro game do gênero e temos um game agradavel e sem muitas complicações.

Quer um defeito? Posso dar um apenas: Faltou um modo online. Estamos em plena era das partidas online e a Nintendo ainda insiste em produzir games sem esse suporte. Mas o público do console Wii já está se acostumando com o fato de que o Wii não é um console que preza o multiplayer online, ela até tem suporte em alguns games, mas obviamente para a Nintendo, isso é um bonus, o importante mesmo é a jogabilidade diferencial. É isso que o público quer. Se ela está certa eu não sei, e nem é um ponto de questão aqui.

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