Análise: Spore (PC)

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Só mesmo o gênio louco Will Wright para re-inventar o mundo. Para as pessoas que acham que The Sims é a recriação completa da vida, Wright da uma lição de evolução e história. Spore é um mundo ligado e desligado ao mundo real ao mesmo tempo, é real e irreal, é controlado e livre.Você pode ler essa humilde análise, mas leve em consideração duas coisas:

  • 1- Você está perdendo tempo, vá jogar AGORA!
  • 2- O jogo em si é inexplicável, coisa de louco.

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Tudo começa quando você escolhe um planeta e nomeia ele. A partir daí começa processo evolutivo. Você inicia como uma célula criada randomicamente e escolhe se vira carnívoro ou herbívoro. A partir daí você se alimenta de células e aumenta, até se tornar uma criatura mais semelhante ao que conhecemos. O jogo todo se baseia na mecânica de criação e escolhas, todas divididas nos períodos:

  • 1- Célula
  • 2- Criatura
  • 3- Tribo
  • 4- Civilização
  • 5- Conquista Espacial

O período criatura é concentrado na evolução da espécie, onde você consegue pontos de DNA que são investidos no personagem para sua evolução, ele pode ser tanto pacífico quanto guerreiro.Esse período é semelhante a um MMO em termos de jogabilidade, ande com o mouse ou nas teclas direcionais (setas ou WASD) e ataque utilizando os botões 1;2;3;4 ou o mouse. Ao fim do ciclo de evolução, a personalização aumenta em muito o nível. A fase tribal inicia o desenvolvimento da sua cidade (no início, uma vila) e institui o sistema de armaduras (para auxiliar o seu povo). Tudo é conseguido por meio da comida, que deve ser coletada de animais mortos ou das arvores. A fase estratégica do jogo começa aí, onde deve escolher as armas de sua tropa para atacar s tribos rivais, e assim fazer a sua espécie prosperar.

Ao fim das batalhas tribais a sua espécie se une e forma uma cidade. A primeira coisa a ser feita é a prefeitura, valendo-se do editor de moradia, que conta com objetos que vão desde os usados normalmente pelos humanos na construção, até as esquisitices. Lembrando que tudo pode ser girado, alterado o angulo, aumentado do jeito que quiser. Após criar a prefeitura é nescessário criar um veículo de terra, para tomar as minas de especiarias (ta bom, ele quis dizer petróleo mas a EA não deixou) e as cidades inimigas. Conquistando as cidades, são liberados veículos navais e aéreos. Nessa fase é preciso cuidar das financias, exército e população de sua civilização, rumando para a dominação mundial. Dá para conseguir a dominação tanto pela fé (por meio das cidades com baixo índice de vida) ou pela guerra.

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Ao unificar o seu planeta, a reta final do jogo começa. É a parte mais complicada, se você está com um amigo do lado, e está conversando ao mesmo tempo, é bom esquecer. A fase espacial demanda de muita atenção no seu tutorial, pois agora você volta a controlar um ser único (ta…é uma nave tripulada) o que parece retrógrado, mas você tem muitas opções, que vão desde scaners até armas, o que torna no início, a fase muito complicada. Desse ponto, o jogo é todo baseado em missões, que são bem divertidas, mas ficam tão grandes que ao final você se perde. É como participar de muitas quests ao mesmo tempo.

O jogo ainda conta com uma grande revolução na já revolucionária web 2.0. Tudo o que você faz no Spore, quando está conectado á Internet é enviado ao servidor da EA, e posteriormente ao seus amigos e a Sporepedia, que conta com todas as criações possíveis no mundo. É possível ver até personagens famosos, como Sonic The Hedgehog (eu fiz um Homer Simpson).

Até em termos técnicos o jogo surpreende, mesmo contando com uma física extremamente funcional, com todos objetos com seu peso e massa e um gráfico aprimorado, e um sistema de mundos esféricos como o de Super Mario Galaxy, o jogo consegue rodar facilmente em todas as máquinas possíveis. (estou rodando no mínimo em 800×600 com um Pentium 4 3.0ghZ , 1,5 GB de RAM DDR2 e GeForce 7300 LE e não da nenhuma travada mesmo com várias coisas abertas ao mesmo tempo no Windows Vista Ultimate com Aero). Sua sonoridade é incrivelmente bem construída, e conta até com um editor de músicas, bem divertido, por sinal.

Spore é um jogo que pode parecer simplório, mas é muito genial. Clássico instantâneo, ultrapassa The Sims em todo o seu conceito. Pode ser aproveitado por todos, desde sua vó até você que é gamer hardcore. São funções demais, mas são tão bem explicadas que qalquer um pode intender. Em Spore você não é só Deus, você cria um Deus diferente para toda raça criada por você com base no seu caráter. É algo totalmente filosófico, um teste de criatividade para a mente humana. Com Spore, o mundo pode chegar a compreender os maiores mistérios humanos se pondo no lugar do criador. Agora, fica a pergunta:

– Seria William Wright o novo gênio do universo assim como Newton, Einstein e tantos outros? Seria ele uma divindade de outro planeta? Ou simplesmente um louco? Pois uma coisa sabemos, normal ele não é.

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