2009 | Novas regras ortográficas são tão complicadas assim?

Estes quadros abaixo explicam de forma tão clara o que muda nas regras ortográficas agora em 2009. Até 2012 dá para escrever de qualquer jeito, ambas irão valer até lá.

Acho que com exceção das regrinhas do hífen, as outras não tem segredo. Desde que pequenino sempre achei ridículo a existência de acentos na língua portuguesa. Como se a falta dele fosse suficiente para não conseguirmos entender o que está escrito, então pra mim as novas regras são bem vindas. Quanto menos acentos, melhor. Quem lê o blog diariamente já deve ter notado que sou péssimo para acentuar as coisas e muitas vezes deixo algumas palavras sem o mesmo.

Trema é algo que eu nunca usei também. Tive uma professora na escola antes da 5ª série, que já dizia o quanto ele era uma coisa inútil e que um dia seria extinto.

Acho válido a tentativa de mudanças para que o Português do Brasil e o de Portugal sejam mais parecidos. Quase ninguém no mundo fala nosso idioma, então aos poucos que falam, nada mais sensato se todos falarmos o mais parecido possível.

E, por fim, segundo o site da Uol, que montou esse quadrinho acima, apenas 0,8% das palavras aqui no Brasil vão sofrer mudanças. Pouco né?

Para saber mais, clique aqui. (Para ver o quadro com as regras também precisa clicar nesse link, infelizmente ele não funciona diretamente.)

Isso também pode lhe interessar

6 Comentários

  1. O problema maior acredito não ser o fato das pessoas conseguirem
    ou não entender o significado da palavra pelo acento. Na grande
    maioria dos casos, são poucas palavras que se confundem com outras
    por um acento. Contudo a questão do acento é para que as pessoas
    falem a palavra da mesma forma. Ridículo seria cada um falando
    a mesma palavra, mesmo que o sentido permanecesse, “acentuando”
    verbalmente em cada parte da palavra. Fazendo isso, você
    passa realmente a não ter uma uniformidade e qualquer plano
    de ter uma língua em comum fica mais difícil de ser implantado.

    O trema segue a mesma questão de pronúncia. Para o significado
    da palavra, não interfere em nada, mas a forma como as pessoas
    falarão elas daqui em diante provavelmente vai mudar já que
    em muitos casos o trema é quem dava a fala correta.

    Regras de hífen, por exemplo, não interferem em nada, apenas
    na escrita correta, na minha opinião. Acentos são mais importantes
    que hífens, acredito eu, afinal você não fala o hífen, apenas as
    palavras que ele junta.

    Sinceramente esse papo de aproximar o português de Brasil
    e Portugal não vai levar em nada. Há muitas diferenças, escrita,
    verbal, cultural, para que isso seja uma mudança possível.

    PS: onde está o quadro que você menciona no texto?

  2. Caso o quadro não apareça, o que é estranho porque aqui eu o vejo, basta clicar no link ao fim da matéria, que é de uma página do portal Uol que também traz tal quadro.

    Quanto a questão da pronúncia eu não penso assim, a forma escrita tem outros propósitos mais importantes do que ensinar a pessoa como deve pronunciar o som, isso é cultural… tanto que sotaque não aparece na forma escrita… e sotaque também é “som de pronúncia”, regionalizado.

    Inúmeras linguas não utilizam acentos para diferenciar como a palavra deve exister na forma sonorizada… não vejo porque o portugues precise disso também.

    “Pêlo” de Cachorro vai continuar sendo “Pêlo”, não é porque não vai ter mais o circunflexo, que vou passar a falar “Pelo”.

    Escrevemos casa com S e nem por isso usamos o som do S para a pronúncia. Aprendemos que mesmo que seja um S ali, o som é de Z.

  3. O fato de não ter o circunflexo e você continuar a falar “pêlo” como se
    o tivesse não implica que outras pessoas o farão. Para nós que já
    sabemos, é fácil manter a pronúncia. Uma pessoa que nunca tenha escutado a palavra não sabera a forma correta de pronuncia-la.

    O som do Z em casa é questão de regras, diferente do caso do pêlo, pois sem o acento, como lhe disse, não há diferenciação. Se fosse seguir o exemplo de pelo – pêlo – pélo, seria o mesmo que falar casa – caça – cassa – caza. Porém existe regras para que se saiba quando
    é S com som de Z ou S, e elas impõem essas diferenças necessárias.

    Muitas línguas que conheço, as quais não possuem diferenciações, como o acento, são pobres em termos de eloquência( se não me
    engano, esta possuia trema…como ficaria para quem não sabe? elokencia? – o trema nessas horas fara falta), expressões, etc.

  4. Não é que eu discorde de vc Dobongo, acredito mesmo que haverão pessoas que confundirão pronuncias. Mas acho que é tudo uma questão de costume. Alias quando vc escreveu Eloquencia sem a trema, antes de chegar ao seu parenteses já havia lido mentalmente na pronuncia correta, e não “elokencia”. XD

    Somos seres em que aprendemos primeiro a falar para depois escrever. Não nascemos, aprendemos a escrever e depois a falar. A escrita é uma forma de comunicação secundária. Por isso existe os sotaques. Aprendemos a falar desta forma antes de colocarmos ela no papel.

    A escrita de internet é a prova viva disso, ler/entender as coisas no orkut é um sacrifício, mas nem por isso deixamos de entender ou passamos a pronunciar erroneamente algumas palavras.

    A palavra você mesmo que na internet é utilizada em 80% como “vc”. Quando vejo “vc” não leio automaticamente “vece”, e sim, “você”.

    Claro que para tudo tem uma exceção e nisso eu concordo, mas continuo achando que a simplificação, idependente da confusão habitual que pode causar, é bem vinda.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Dê uma ajuda ao site simplesmente desabilitando seu Adblock para nosso endereço.