Impressões Halo Wars [Demo – X360]

Sempre que o assunto é Halo, faço questão de dizer que não sou fã da série. Acredito que a franquia tem seus méritos, mas tem um Hype exagerado. Enfim, semana passada foi o lançamento da demo de Halo Wars e sábado após quase 2 horas jogando, posso dizer que o demo superou qualquer expectativa que tinha para o game. Considero até a possibilidade comprá-lo no lançamento, que ocorre em março.

Veja tudo em detalhes após o “mais”!

Um dos pontos inteligentes que a Microsoft teve ao desenvolver Halo Wars foi a decisão de que o game seria um “prequel’, ou seja, ele se passa antes de qualquer jogo da série. Ótimo, porque muitos, incluindo eu, chegaram ao Xbox 360 e ao jogar emo Halo 3 tiveram aquela sensação de pegar o “bonde andando” sabe? A história já estava em seu 3º ato correndo para o fim. Tem algo mais desagradável do que começar uma história pelo fim? Sendo assim, fiquei curioso pela história de Halo Wars. Saber como tudo começou parece ótimo.

Segundo porque as animação são excelentes! Todas feitas em computação gráficas que dão aquele ar de filme ao game. Não são curtas e pelo visto a cada missão, há uma no início e uma ao fim de cada. Durante o jogo os personagens falam entre si, esqueçam caixa de diálogos, o texto até aparece no cantinho da tela, mas o áudio é sensacional.

Imagino que o maior medo dos fãs de Halo seria a jogabilidade e gameplay da nova série, que foge do convencional Shooter para um RTS [Estratégia em Tempo Real, traduzindo]. Admito que estava olhando meio torto para este game exatamente por causa disso. Houve até comentário aqui no blog que o estilo RTS no videogame não fica legal, que é um gênero que pede por um mouse. Infelizmente nunca joguei um RTS no computador para poder fazer essa comparação.

Entretanto não vi dificuldade alguma para entender os controles, que respondem com uma perfeição incrível. O análogico serve como mouse e o botão X é o botão das ações, como atacar e andar. O botão A seleciona um grupo de soldados, veículos etc. Quer selecionar todos? Basta apertar LB. Comando bem útil por sinal, já que cheguei a fica com mais de 20 grupos de veículos e soldados em dado momento da segunda missão. Existem mais comandos, como o Y para ataques mais poderosos como, por exemplo, os soldados lançam granadas e os veículos avaçam para atropelar tropas inimigas.

Não senti dificuldade alguma para controlar a camera do jogo. Houve, apenas, uma certa raiva para selecionar as estações da base com o direcional em cruz [sempre esqueço o nome desse botão], porque há outras funções ali misturadas e no meio da batalha acabei fazendo confusão. Esta função serve para deixar sua tropa onde está, fazendo o que ela tem que fazer, enquanto você volta a base para treinar mais soldados, pedir mais veículos, defender se ela estiver sobre ataque e fazer upgrade na mesma, mas calma que explicarei a importancia dela mais abaixo. Sendo assim, não é estranho o jogador controlar vários pontos do mapa ao mesmo tempo e para não precisar ir com o analógico por todo o mapa, a tela corta para os pontos específicos apertado um dos lados do direcional em cruz. Tempo importa em Halo Wars, não fique passeando enquanto a sua tropa está em guerra. Posicione soldados, peça reformos, use ataques especiais e impeça o inimigo de avançar.

Falando específicamente sobre a base, ela é o coração da segunda missão praticamente. A primeira missão, o jogador começa com um veículo e vai recrutando soldados pelo percurso para no fim batalhar contra os inimigos em sua base, então é preciso ter cuidado para não perder muito soldados pelo percurso e sempre manter os veículos intactos. Na segunda missão é dada a possibilidade ao jogador de criar uma base. Recomendo que o jogador experimente o tutorial avançado antes de jogar o game, pois é nele que se explica toda a lógica da base, que é montada em pedaços. Primeiro tem o núcleo, a central, sem ela, toda a base é destruida. Existe o setor de suprimentos, esse pedaço é essêncial para o funcionamento de toda a base, pois tudo que você fizer lá, é pago com suprimentos, que funciona como a moeda do game para “comprar” soldados, upgrades, veículos etc. Esse setor de suprimentos é como uma pista de pouso onde não para de chegar naves com suprimentos, elevando o “dinheiro” do game.

O tutorial recomenda sempre abrir 2 setores de suprimentos. Realmente é uma boa, pois os suprimentos chegam em dobro e o jogador tem mais recursos para comprar o restante da fábrica. O pedaço seguinte é o barracão de soldados, que serve, óbviamente, para treinar os soldados. É aqui que o jogo vai inserir em campos todos os tipos de soldados e upgrades aos mesmo. Quando mais refinado for o soldado, como a infantaria com lança-chamas, mais suprimentos você irá gastar.

A última peça essencial é a Usina de força. Ela serve para permitir upgrades mais avançados. A central também pode ser utilizada para pedir reforços em veículos, mas eles demoram um bom tempo para aparecerem no mapa. Além disso há 4 pontos na fábrica que podem ser acionado metralhadoras defensivas.

Durante o meu teste pelo demo, eu fiquei muito tempo fazendo upgrade na base para ver até onde ela crescia e armando um exército gigante de soldados. Claro que não deveria fazer isso, porque durante todo o tempo que fiquei “brincado” de fabricar, os inimigos vieram com naves e atacaram a minha base 2 vezes. Para a minha sorte meus soldados estavam ali prontos para chutar bundas e os 4 pontos defensivos da fábrica estavam fortemente armados, inclusive com upgrades. Vale a pena fortificar a base porque ela passa a cuidar de si mesma praticamente sozinha.

Durante a minha caminhada para a base inimigo, a minha base foi atacada algumas vezes, mas sempre que eu voltada pra ela, os inimigos estavam derrotados, ou por soldados que acaram de sair do treinamento ou pelas medidas de defesa da base. Ah, o legal é que os soldados treinados, depois de um tempo caminham sozinhos para se juntar ao meu exército. Sensacional. Seria muito chato ter que percorrer todo o percurso com os novos soldados.

Outro detalhe é que a base inimiga que derrotei no meio da missão, acaba virando uma nova base minha, para criar mais soldados e suprimentos. Invadir e conquistar!! Acabei a segunda missão com 2 bases e mais de 30 grupos de soldados. Algumas baixas é claro, tanto que no ranking final, tirei a medalha de prata.

Enfim, isso foi tudo que consegui absorver jogando por quase 2 horas o demo de Halo Wars. Admito que esperava algo bem tedioso e me surpreendi com a complexidade, ainda que de forma simples de compreensão, do game. Acabei me divertindo a beça e se o game for realmente o que foi mostrado no demo, não há porque temer algo ruim.

Vou ficar devendo aqui alguns dizeres a respeito do multiplayer, mas imagino que seja basicamente a mesma lógica aplicada no single-player, só que ao invés de uma CPU me atacar ou se defender, seria um jogador com muito mais inteligência e que as batalhas seriam bem mais acirradas e difíceis. Ou seja, tem todas as possibilidades de serem fantásticas.

As imagens deste post são apenas ilustrativas. Não são as fases do demo.

Vídeo do demo da segunda missão:

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