Anjos e Demônios – Eu Fui!

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Warning: Pode conter Spoilers! Se você é alérgico, pare AQUI! e não siga o texto

Juro que não pensava que a segunda aventura criada por Dan Brown, e estrelada nos cinemas pelo ilustre Tom Hanks ficaria tão boa! Realmente me decepcionei com “O Código DaVinci” tanto nos cinemas quanto na obra literária (devido a um ritimo paradão e entediante, coisa que não me agrada muito), mas acabou que eu dei uma segunda chance, e valeu apena! Agora, saiba por que!

Uma Premissa bem bolada

A história começa na suiça, quando um cientista integrante do projeto de “mini refazer” o big bang é morto na central de pesquisas. Acontece que, junto com a sua morte, uma capsula contendo uma pequena, mas significante quantidade de anti-matéria é roubada. Já em Roma, após a morte do Papa, é celebrado a “sede vacanti” a semana em que o próximo pontífice é escolhido. Durante essa semana, 4 dos favoritos para comandar a igreja católica apostólica romana, são sequestrados, pelo mesmo assasino do cientista. O criminoso envia uma mensagem com o dizer “Illuminati” escrito de forma que crie um ambigrama. Quem poderá nos salvar? Os Caça Fantasma! Robert Langdon!

Um Tema Pouco Explorado

É um pouco raro ver os Illuminati sendo explorados dessa maneira em filmes de sucesso e best-sellers.Reza a lenda que, os Illuminati eram cientistas pacíficos, que apenas buscavam na ciência, o seu Deus.Um belo dia, a igreja humildemente marca seus corpos com cruzes para “livrá-los” de seus pecados e os matam em frente a basílica de São Pedro. Assim, os Illuminati se tornam raivosos, e vão em busca a sua vingança. Mas os Illuminati são apenas a ponta do iceberg, apenas um plano de fundo. A conspiração como um todo é o foco, não apenas a caça ao assasino, que se prova apenas um peão no meio do jogo de xadrez.

Um ritimo alucinante

Diferente de “O Código DaVinci” onde a história se mostra de maneira lenta e descontinuada (sinceramente, eu não via as conexões no filme, já o livro não terminei), Anjos e Demônios possui um ritimo acelerado capaz de deixar as pessoas sem saber o que está acontecendo devido a tanta ação. O filme se desenrola como uma temporada de 24 Horas, mas resumida em 2 horas e meia, ou seja, ação e correria para todo lado. Isso acontece devido ao fato de Langdon só possuir um dia até que a anti-matéria estoure e detone em um feixe de luz a cidade do Vaticano e um pedaço de Roma. O personagem de Tom Hanks é ajudado pela cientista Vittoria, que trabalhava no projeto do big bang. A mesma deve trocar a bateria no tempo certo para conseguir impedir a explosão.

É, deu certo

As interpretações convencem muito bem, era Langdon mesmo, não Tom Hanks. Os efeitos especiais estão perfeitamente detalhados (exceto na cena final, em que a multidão na Praça São Pedro parecia mais uma torcida de Wining Eleven PS1, se é que me entende) e o clima sombrio, chegando a ser gore fizeram bem para a dinâmica do filme. Ouso a dizer que Robert Langdon é o Indiana Jones do século XXI (pense bem, professor, aventureiro, que abre catacumbas… só faltou o chapéu e a musiquinha!)


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13 Comentários

  1. Vi hoje à tarde, excelente filme! Assim que sair em DVD vou ver de novo. Bem melhor que o Código Da Vinci, mesmo, e eu já tinha adorado esse. Não li nenhum dos livros, o Da Vinci parei na metade e… parei. xD O Anjos e Demônios nunca tive a chance.

    “Ouso a dizer que Robert Langdon é o Indiana Jones do século XXI (pense bem, professor, aventureiro, que abre catacumbas… só faltou o chapéu e a musiquinha!)”

    Concordo plenamente! E olha que sou fã do Indiana! o/

  2. Eu achei o filme bem fraquinho, hehe. Quase nível Wolverine mesmo. Não que o Código Da Vinci seja melhor, mas eu gostava mais quando seguiam o esquema do livro. De novo: não que seja ruim um diretor tomar liberdades, mas essas de Anjos e Demônios só pioraram a história, que já tinha suas estrepolias pra começo de conversa.

  3. Dos livros do Brown, eu curti mesmo o Fortaleza Digital. Eu li o Código dá 20, mas nem gostei muito (é absurdo demais pensar em uma bomba de anti-matéria, algo assim ainda levará centenas, milhares de anos para acontecer), e o filme dele tem um ritmo ruim, me arrependi de ver. Nem darei uma chance ao filme de Anjos e Demônios.

  4. Bah, “quase nível Wolverine” foi brabo, hein, Pierre? Fala sério, Wolverine foi ruim pacas… blergh, nem sangue teve. x-x E o pior é que o personagem é ótimo, mas me fazem um filme desse nível. .-.

  5. Sério que gostou de Wolverine, Thiago? Se eu não tivesse ido numa quarta e, consequentemente, pago 5 reais, diria que foi perda de tempo. Achei que o filme tentou mesclar de tudo um pouco e acabou apresentando várias caracteríscas, porém superficiais. Romance, efeitos especiais, drama e história não agradaram, salvando-se assim, apenas o “critério” ação, que poderia ter tomado conta de todo o filme sem problemas, ficando, quem sabe, até melhor.

    MINHA opinião, né, nada pessoal. XD

    1. Ah, e eu queria ber Divã no cinema, também, mas se ficou uma semana nas telonas “principais” de Porto Alegre foi muito. Sorte que ainda temos os cinemas mais antigos pra recorrer, e as locadoras, se tudo mais falhar. =P

  6. Gosteei muito do texto, ter conheçido o filme por ler aqui , pq ainda não assisti, mas oq eu li me ajudou a fazer uma crônica sonre o filme .. Ate mais, abraço pra todos!

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