Revista Time: Microsoft castiga o Wii – Um primeiro olhar [E3 2009]

Este artigo foi traduzido especialmente para o blog Portallos, direto do site da Famosa Revista Time. Matéria escrita por Lev Grossman, dia 02 de Junho e traduzida aqui pelo Dadah.

Microsoft castiga o Wii – Um primeiro olhar

Vamos admitir: o pessoal da Nintendo são gênios. Fui um dos primeiros jornalistas a ver o Wii, no verão de 2006 em Kyoto. Inclusive o testei. Joguei um falso quase-tênis. Pesquei um peixe virtual lançando a isca com o controle do Wii. Fiz uma breve dança e vi um rapazinho fazer uma breve dança na tela. No momento meus pensamentos eram: 1) Tecnologicamente falando, este é uma armação bastante surpreendente; 2) os gráficos não prestam; e 3) ninguém nunca irá comprar isto. E 4) ao menos consegui uma viagem grátis para o Japão. E tudo isso foi antes mesmo de me contarem como era chamado.

Atualmente os caras da Nintendo venderam tantos Wii quanto a Microsoft e Sony venderam Xbox 360 e PlayStation 3 juntos. Eles são gênios.

O pessoal da Microsoft pode ou não serem gênios, porém definitavemente são gênios em descobrir quem são os gênios agora e então fazer o que estão fazendo. Recentemente na E3, a Microsoft anunciou uma nova tecnologia que, assim como o Wii, utiliza sensores de movimento para controlar video games. Contudo pode ser melhor que o Wii. De fato pode eliminar o Wii.

O Xbox 360 é uma bela máquina. Gamers hard-core curtem pois tem gráficos decentes e um ótimo serviço online e facilita o desenvolvimento, logo tem vários bons jogos. Mas para realmente competir com o Wii, o Xbox precisa expandir além da cena hard-core. Precisa dos jogadores casuais, e este é o problema. Gamers não hard-core tem dificuldades utilizando o controle do Xbox. Ele tem dois analógicos, dois gatilhos (triggers), e muitos botões. Leva tempo para aprender. Os casuais e seus pequenos polegares ficam totalmente confusos. Com o Wii não é assim: você apenas agita o controle como o Harry Potter e pronto.

Se tivesse realmente tentando, a Microsoft provavelmente poderia ter conseguido uma imitação decente do controle do Wii. Em vez disso eles – quer dizer Don Mattrick, chefe da divisão de entretenimento-interativo da Microsoft e ex-chefe da Eletronic Arts – decidiram que em vez de tentar imitar a Nintendo, Microsoft tentaria ultrapassar a Nintendo. “Nós exploramos se pensávamos em um controle baseado em movimento como o verdadeiro próximo passo ou um passo de transição.” Então em torno de 18 meses atrás ele iniciou o Projeto Natal.

Microsoft tem a tendência de nomear seus projetos internos com cidades. Natal realmente se refere a capital do Rio Grande do Norte, onde nasceu Alex Kipman, um dos engenheiros principais do Projeto Natal. O que Mattrick e Kipman decidiram foi tentar se livrar inteiramente do controle. Eles buscavam uma tecnologia que permitisse ao jogador controlar o jogo apenas movimentando seus braços e pernas e outras partes do corpo. O próprio jogador seria o controle.

É algo que já havia sido tentado antes, com periféricos como a EyeToy, da Sony. O problema com a EyeToy e seus similares é que eles eram toscos. Eles não projetavam seus movimentos muito bem, ou de forma precisa, e ainda não tinham bons jogos. O que não é surpresa, pois construir um sistema deste tipo é um problema tecnologicamente muito difícil. Mas a divisão Xbox da Microsoft tem uma cultura corporativa um tanto diferente do resto da empresa – e Kipman e seus colegas são extremamente espertos. O que é bom, porque eles teriam de inovar como nunca para fazer isto funcionar.

O que eles criaram foi um tipo de módulo auto-contido (ou periférico) que você adiciona no seu Xbox 360. Tem uma camera nele que calcula onde seu corpo está e o que você está fazendo com ele. Possui também uma camera monocromática (que trabalha com infravermelho) que lê profundidade – o quão distante seu corpo e as partes que o compõem estão – e uma microfone altamente especializado que pode captar comandos de voz. Junto com este hardware, segue vários softwares que dizem ao Xbox como achar as várias articulações do seu corpo (considera 48 delas), como acompanhar múltiplos jogadores ao mesmo tempo, como diferenciar sua camisa Havaiana do papel colorido atrás de você, e por aí vai. A Microsoft até fez um estudo acústico das salas de estar, de forma que o Projeto Natal possa dizer quando você está falando, quando seus amigos estão falando e quando alguem no jogo está falando, e assim saber de quem receber comandos de voz.

O resultado é… impressionante. Você começa a se impressionar quando anda na frente do aparelho e ele imediatamente reconhece sua face e entra diretamente na dashboard da sua conta. Bem Jornada nas Estrelas (Star Trek). Alguns meses atrás a Microsoft fez uma prévia do Projeto Natal para Steven Spielberg, que além de dirigir filmes projeta jogos, incluindo Medal of Honor e Boom Blox, lançado para Wii. Ele é uma das poucas pessoas ligadas a indústria dos filmes que realmente entende de jogos, e a Microsoft estava atrás de sua aprovação. Ele deu. “A tecnologia me reconhece como uma pessoa completa,” ele diz. “Me identificou, minhas pernas, meus braços, todos os meus movimentos, não apenas meus pulsos e punhos, e os meus polegares, o qual é o estado atual de arte. Ele reconheceu toda a minha pessoa e de certa forma aceitou tudo em mim como um competidor dentro do espaço do jogo.”

Que os jogos comecem. Tive a chance de jogar um jogo simples de queimada chamado Ricochet, no qual você apenas soca e chuta e cabeceia bolas em uma parede tridimensional. É estranho jogar sem nada das mãos – se você alguma vez já jogou theremin (um instrumento musical eletrônico), a sensação de jogar pelo Projeto Natal não é desigual. É assustador. Mas também é muito imersivo. Quando a bola chega próximo a sua cabeça e você cabeceia de volta com a sua testa, você quase pode sentir o leve impacto dela contra sua pele. “Foi a mais tátil experiência que já tive dentro de um jogo,” diz Spielberg. “Tive a sensação que eu estava dentro do jogo mais do que tive em qualquer outra plataforma.”

Kipman também me mostrou uma versão de Burnout que havia sido modificada para funcionar com o Projeto Natal. Burnout é um game sério, não apenas uma demo técnica – é um polido jogo de corrida com gráficos de última geração e que exige reflexos rápidos, e que eu já tinha jogado muito. Com o Projeto Natal, em vez de utilizar um joystick, você vira segurando suas mãos no ar como se estivesse girando um volante. Para acelerar, você move seu pé a frente em direção ao chão. Para frear, faz o movimento contrário. Para ativar o turbo extra, você faz o movimento de troca de marcha com o seu braço direito. Impressionante.

Demora alguns minutos para pegar o jeito. Você tem uma tendência a virar demais, uma vez que você quase não acredita que essa coisa vai reconhecer seus movimentos, então você exagera. Mas logo passa a confiar nele, porque ele realmente funciona. Não percebi nenhum atraso significativo. É definitivamente algo mais jogar com nada entre você e a tela além de seus punhos fechados. Sou um jogador hardcore, portanto não sou a pessoa que o Projeto Natal almeja. Eu amo meu controle da forma que ele é. Porém o apelo do Projeto Natal é real. Você pode compará-lo à diferença entre filmes normais e filmes 3-D: este te coloca em ação de uma forma que nenhum outro consegue.

Naturalmente, o sucesso do Projeto Natal afinal depende se os desenvolvedores irão adotá-lo e desenvolver jogos decentes para ele. Atualmente desenvolvedores de jogos do mundo todo têm em mãos seus kits de desenvolvimento do Projeto Natal, e depende deles descobrir para que isto é bom. Vi um demo do Peter Molyneux (Black & White, Fable) no qual você conversa com um garoto com aparência real. Ele reconhece sua face e quais são as cores da sua roupa, e te segue com seus olhos. Se você caminha próximo a um lago, pode causar ondulações na água movendo os dedos por ele. Se você se inclina sobre o lago, vê o seu reflexo. Esquisito. “Penso que é o próximo passou após o Wii,” Spielberg diz. “A plataforma Wii é totalmente atraente e inspirador. Mas este é um passo além disso.”

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19 Comentários

  1. Ja havia lido o original em ingles, mas elogio a iniciativa de deixar esse texto mais acessivel atraves da traducao.
    Concordo com quase tudo que esta ai, mas nao podemos esquecer que esse controle jamais vai ter uma feature que o wii-mote tem… rumble! 😀

  2. Essa matéria é sensacionalista? Claro que é. Mas isso não signifique que seja inteiramente mentira. Há coisa interessante nela, como o fato de terem feito uma experiência com o game Burnout no Project Natal e ter funcionado de forma espantosa. Claro que nem todo game poderá ser jogado assim, já que requer uma complexidade de botões, mas imagino se o Project Natal não pode ser integrado em conjunto com o atual controle do X360.

    Imagine jogar Gears of Wars e ao invés de apertar o botão de recarga, você puder falar “recarga” e o jogo começar instantaneamente a recarga, ou gritar granada e o arremesso dela acontecer. Certos comandos podem ser integrados a voz ou a um movimento no ar e ainda manter a jogabilidade dos comandos. Sem excluir é claro, a possibilidade de você usar os botões para os mesmo comandos.

    O caso do Burnout, a situação de marcha definir o turbo é bacana, ais legal ainda seria a possibilidade vc falar “turbo on” e “turbo off” para definir quando começar e quando terminar.

    Um outro exemplo legal e a navegaçao de menus de RPGs, imagine utilizar as duas mãos para comandar na tela da TV os vários menus e configurações de um RPG. Seria muito mais bacanas do que ficar alia nas alavancas do controle.

    Posso estar imaginando e sonhando, mas ainda assim acho que a Microsoft conseguiu sim superar incrivelmente o Wii. A tecnologia não sai este ano? Pode não sair, mas deve estar muito perto de ser lançada, porque duvido muito que a Microsoft mostrasse algo assim para cair no mercado daqui a 5 anos por exemplo.

    Estou muito empolgado com as possibilidades gigantes que project natal pode trazer a interatividade dos games.

    O artigo traz um ponto interessante em relação a precisão do project natal, como reconhecer a sua voz, dos seus amigos, das pessoas que estão passando na sala, de modo que nada confuda o sistema. Mais incrivel ainda ele reconhecer a profundidade do local a ser observado, como onde vc está na sala e reconhecer vc e não a pessoa que está ali contigo. Isso é sensacional com certeza.

  3. A tecnologia e impressionante sem duvidas, nao ponho isso em discussao, mas ficar comparando o estagio tecnologico em que ela esta com aquele do wiimote e que acho que nao tem muito a ver mesmo. Anos de desenvolvimento fazem uma diferença enorme em materia de tecnologia e todo mundo sabe disso. Se o wiimote estivesse para ser lançado agora, ai sim eu concordaria que a Microsoft humilhou a Nintendo.
    Nao achei a materia sensacionalista em nada. Concordo com 99% dos argumentos colocados ali. Agora, se alguem esta esperando jogar jogos hardcore usando isso, ai acho que e sensato no minimo duvidar e esperar para ver. Podem ate sair, mas preciso repetir que e dito na materia que o acessorio foi pensado pretendendo abocanhar o publico casual? Eu nao estranharia nada nada se, quando o acessorio sair, vierem jogos no X360 como “bambole party” ou “my home gym” para isso ai. Lembrem-se, publico casual significa $, e $ talks.
    Ademais, no caso dos jogos hardcore, apertar um botao e muito mais rapido do que falar “granada”. Pois ate chegar na ultima silaba voce ja pode bem ter levado um tiro.
    O rumble claro que foi piada ne! 😀

    1. Sim, talvez o botão seja mais rápido, mas é tão legal falar com máquina. Me sentiria num filme de ficção científica. Sabe, daqueles… “computador, trace a rota mais rápida para sairmos desta chuva de meteoros” XD

      Claro que hoje em dia dá pra falar com a TV, mas ela não entende ainda. Project Natal faz ela entender. XD

      Também acho que os My Partys da vida acabem invadindo a Microsoft, mas ainda assim integrar esse sistema em algumas coisas dos games hardcore, por menor que seja, como um comando por voz ou um gesto no ar para alguma coisa… seria pra lá de bacana. Imagine aquele RUSE da Ubisoft integrado no Porject Natal, do jeito do teaser mostrado na conferência… interessante!!!

      O Wii tem games casuais até entupir, vc está correto germano, mas o sistema de sensor tb foi integrado em games mais games, como Mario Galaxy e Zelda TP. Isso pode acontecer também com alguns games da Microsoft no futuro. Não precisam ser inteiramentes jogados com o project natal mas apenas complementá-los.

      Imagina vc atirando em Halo e com um toque pra cima com a mão, puder mudar o visor para infravermelho? ou então apenas falar “visor”, “radar” e afins para mudar a forma como a tela é exibida. Isso é imersão com certeza. E é possível com a tecnologia que a Micro está desenvolvendo.

  4. Esses exemplos ja estao melhores. Comandos que nao dependem de velocidade, que voce nao precisa ter o resultado naquele instante por uma questao de vida ou morte. Ai sim, concordo com voce.
    De fato, vou dizer que concordo em outra coisa ainda, eu estava aqui pensando uma coisa que so me ocorreu agora, e que me fez reconsiderar minha opiniao: wii-motion plus. Ai estamos falando de tecnologias com idades mais ou menos semelhantes. E se comparo os dois… concordo, a Microsoft humilhou a Nintendo. Porque por mais que o wii-motion plus ja esteja chegando no mercado, por tudo que se viu e se comentou sobre o projeto Natal eu nao vejo por que ele ainda nao poderia estar sendo disponibilizado. Uma especulacao, quem sabe a Microsoft esteja esperando as desenvolvedoras, que so agora receberam o kit de desenvolvimento, terem algo para o jogador usar com o acessorio.

  5. Achei estranho a maneira como descreveram a jogabilidade de teste no Burnout, não pode ser assim não o_0
    ———————————
    Quando rolar as 3rls, vamos poder simular um enterro também? Imagina você cavando o buraco, fazendo o movimento de colocar o console nele e depois cobrir com terra, com o Mlo chorando com você xD
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    Olha, eu já postei que a Microsoft ia lançar isso faz tempo, vocês não lembram?
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    Vocês sabiam que a Nintendo tem com parte de suas pesquisas projeções holográficas? Além de você usar seu corpo, os objetos poderão se movimentar ao seu redor!

  6. Ja li ate sobre pesquisas de controles que leem o pensamento, mas e dai? Ainda nao se viu nada disso funcionando na pratica.
    So para complementar meu post anterior e deixar o Thiago um pouco mais feliz… se a Microsoft esta mesmo esperando bons titulos que usem o console para lança-lo oficialmente, eu diria que ela esta pensando nos gamers mais a longo prazo que a Nintendo, que esta lançando seu acessorio turbinador de wiimote com o que mesmo? Wii Sports Resort? Bah!
    Nao que eu duvide que esse joguinho va vender como agua e faturar rios de dinhheiro para a empresa, mas nao me surpreenderia se depois o acessorio ficar de escanteio. Eu mesmo nao compro isso no lançamento e nao compro enquanto nao tiver algum jogo interessante, que eu queira, e que requeira o acessorio.

  7. Achei muito interessante, mas certas coisas eu nao vejo graça nem no Wii e nem no project Natal, por exemplo, nao teria graça nenhuma jogar um jogo de carro fazendo o movimento da mao no ar. assim como achei muito tosco usar o volante do Mario Kart Wii. As vezes o realizmo de ter uma bateria, uma guitarra, ou um volante, é superior a fazer o movimento no ar. Mas tacar uma granada seria interessante, se esconder na na parede no gears enquanto voce abaixa seria interessante, mirar com o dedo, tambem. Lutar contra inimigos seria muito interessante tambem. Olha sinceramente teremos que esperar para ver, pois sempre as coisas nessas feiras são muito bem montadas e maquiadas.

  8. Uma pequena correcao, onde esta escrito:
    ——————————
    se a Microsoft esta mesmo esperando bons titulos que usem o *console* para lança-lo
    ——————————
    Leia-se
    ——————————
    se a Microsoft esta mesmo esperando bons titulos que usem o *acessorio* para lança-lo
    ——————————
    O recurso edit as vezes faz falta.

  9. Vou comentar aqui pela primeira vez!! minha opinião sobre esse assunto é a seguinte: quando alguém citou o fato do wiimote possuir rumble, realmente faz sentido, pois além do rumble até o sonzinho “meia Boca” que o wiimote transmite são agradáveis, porém não são tão imersivos quanto a sensação transmitida pelo projeto Natal.
    Vale salientar também, os valores $, pois sabemos que o mottion plus possui um valor um tanto acessível, diferente do Natal que o valor é uma incocnita;

    o que mais me agrada nisso tudo é imaginar as possíbilidades que estão por vir!!!

  10. Ótimo ponto, ainda não foi divulgado o preço do acessório. Caro demais (como boa parte dos acessórios do 360 são hoje) e vai ser uma barreira para os desenvolvedores (quem vai investir pesado em algo que pouca gente comprou?). A Nintendo tem a vantagem de já vir o acessório e com um preço baixo. Mas não acho que a MS tenha deixado de levar isso em consideração, já que é essencial para o projeto ter sucesso…

  11. Realmente a matéria é um pouco tendenciosa e sensacionalista, por mais que praticamente tudo que esteja escrito aí seja fato. É mais ou menos como o Germano falou: o Wiimote já tem mais “tempo de vida”, não seria muito apropriado fazer comparações.

    Sobre o Natal em si eu acho que é uma ótima idéia, uma tecnologia interessantíssima, mas não é pra mim. Não tenho vontade de “conversar” com o videogame (o tal do Milo, não cheguei a esse nível de carência), não tenho interesse em ficar mexendo minhas mãos no ar pra controlar menus, não preciso que me reconheça quando entro na sala, mas é claro que essas características são propagandas boas. E tenho ressalvas se vai acabar pegando e se as produtoras vão realmente utilizar bem, é uma mudança de paradigma bem maior do que a iniciada pelo Wii. E claro a questão do mistério sobre o preço e data de lançamento, sem contar do real funcionamento do Natal.

    Prefiro então não tirar conclusões precipitadas (como fez a Time nesse artigo), afinal tudo pode acontecer.

  12. Preconceito puro contra a nintendo, o project natal é uma demo cheia de falhas. Imaginem jogar pes 2011 com os pés ou gears 4 com as mãos, simplismente ridículo.

    Um console é o seu controle

  13. Esse projeto Natal é interessante. Mas ele não pode ser considerado um “wiimote killer” pelo simples fato de NÃO SER um Wiiremote.

    Ele vai além, é verdade, mas ainda temos muitas dúvidas quanto a ele. Qual seu preço? Quais jogos suportarão o acessório? Serão eles jogos “normais”ou versões “Only For Natal” ? Consegue lidar bem com partidas multiplayer? E as outras coisas que temos em nossas salas e quartos, como influenciarão?

    Como ficará o clássico “esmagamento de botões” de 99,9% dos jogos de X-360 para ele? Será que vai ser compatível com jogos para todas as audiências ou vai ser igual aquele “controle revolucionário” que mostraram na E3 do ano passado para um game de perguntas-e-respostas que eu nem vi se saiu?

    Não estou dizendo que não presta ou que é fantastico. Temos que esperar para ver, mas esperar também é perigoso – se demorar muito a sair, vai ser tão eficaz quanto lançar uma EyeToy para o PS2 a essa altura do campeonato. Sei lá.

  14. nossa ainda vai demorar d+ pra sair, até dezembro de 2010 ?
    acho q o projeto ainda não está pronto… e esperar pra ver… acho q a microsoft liberou isso pq está perdendo feio pra nintendo…

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