Impressões: Anime Kampfer

Mais um anime da nova temporada de estréias que resolvi conferir sem muito compromisso. Kampfer é um “light novel” lançado no Japão em 2006, sendo que em 2008 foi transformado em mangá. A história é uma salada de frutas de elementos de outros animes. Eu realmente não vi muito coisa original na série. O criador da série se chama Toshihiko Tsukiji.

O primeiro episódio conta a história de um rapaz, Natsuru Seno, que se transformar em mulher. Um bichinho de pelúcia (daquela série japonesa onde eles ficam com os órgãos à mostra) começa a falar com o garoto(a) e explica que isso é porque ele agora é uma Kampfer e todas as Kampfers são mulheres. Simples assim. O rapaz em questão é o da última imagem e a imagem abaixo é a sua versão feminina. O que diabos são as Kampfers ainda não é explicado direito no primeiro episódio, apenas que as que usam braceletes azuis, lutam com as outras kampfers que usam braceletes vermelhos. Só. O episódio continua apresentando outros personagens. Uma menina de óculos, Akane Mishima, que também é uma Kampfer. Akane é bem tímida e tal, mas quando ela se transformar em Kampfer, fica temperamental e briguenta. Uma outra personagem, que seria o interesse romantico de Natsuru também dá as caras, mas a menina acaba se apaixonando pela versão mulher do garota.

E o começo é basicamente isso. É uma salada de fruta de clichês de anime muito estranho. Quando penso em garoto que vira mulher, é difícil não pensar em Ramna 1/2. Bichinhos de pelúcia que falam então não dá nem para contar no dedo quantos animes e mangás se aproveitam desse recurso. A história também não me pareceu nem um pouco sólida, para apenas uma desculpa para colocar meninas com uniformes escolares para brigar com armas e correntes e bolas de fogo, com direito a aqueles closes de bundas, calcinhas e peitos. Talvez a coisa fique mais séria depois de alguns episódios, mas sei lá. Tem tanta coisa bacana que estreou nessa temporada (Railgun, Fairy Tail, Darker Than Black 2, Nyon Koi!), que fica difícil se interessar por Kampfer.

O anime até tem bastante ação. Natsuru quando está em forma de Kampfer pode atirar bolas de fogo, já Akame ganha uma pistola. No final do episódio, aparece uma terceira Kampfer que ataca ambos. Dá para assistir de boa? Claro que dá. Mas não é um anime que vai ficar na sua lista de imperdíveis para ver regularmente. Vou dar uma chance e ver mais uns três episódios e ver se a coisa vai ser melhor explicada ou vai ficar mais divertido.

Eu baixei o primeiro episódio na Punch, mas acho que nem mesmo o fansub gostou do anime, porque ele tinha uns errinhos bobos de portugues na legenda. Coisa que é realmente muito difícil de eu notar, mas que acabei percebendo. Por isso na Haitou vocês podem dar uma olhada em outras opções de fansub para baixar, basta clicar aqui.

Obs: A minha lista de animes da nova temporada está chegando ao fim. Se alguém tiver algum anime que queira que eu dê uma olhada para postar um impressões aqui, basta deixar um comentário, que eu corro atrás e vejo ele. 😉

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9 Comentários

  1. Opa, eu recomendaria para você Clannad ou 5 Centimeters Per Second (Em japonês: Byōsoku Go Senchimētoru) mas acho que você não vai gostar… Grande parte dos animes que você posta aqui são comédia/ecchi enquanto esse são shoujos BEM dramalhões. Eu já vi vários animes mas sem dúvida, Clannad foi o melhor, tem um animação muito linda para uma série. Já o 5 Centimeters Per Second não é lá tão bom assim, mas em compensação, a animação É SENSACIONAL.
    Se você não gostar esse estilo, tente ver Higurashi no Naku Koro ni, é um pouco de comédia, terror, suspense, aah um monte de coisa!

  2. Aoi Bungako = Novo anime trazendo 6 clássicos da literatura japonesa em uma animação com personagens desenhados pelos autores de Death Note, Bleach e Prince of Tennis.

    Histórias japonesas com desenhos feitos por grandes mangakás…acho que esse promete, mas não sei se algum fansub legendou. Essa é a minha sugestão ^^

    Sobre Kampfer, não faz o meu gênero. Animes com calcinhas, seios e tal aparecendo enquanto lutas sem sentido acontecem não me atraem. Coisas assim tendem a ser chatas…

    Ei thiago, acho que vc já está mais adiantado em Reborn. Vc planeja falar da série novamente??

  3. Sim, eu já vi boa parte de Reborn (falta uns 8 episódios apenas para ficar pau-a-pau com o japão, vou fazer um novo review dele em breve! 🙂

    Galera agradeço as sugestões… vou anotar os animes e vou ver o quanto antes para poder comentar por aqui. 🙂

  4. Ainda não vi o anime, só vi o mangá e me apaixonei pela série (dando uma de do contra aqui). Atualmente procuro pela light novel, seja em inglês ou português *-*

    Fan-service na medida certa, ação com magia, espadas, armas de fogo e garotas… ponha isso em um mangá/anime que eu tenho 90% de certeza que vou ver.

  5. Bem, para dar uma de contra, eu gostei de ver Kampfer, é verdade que é bem cliché e o ritmo da história é bastante acelerado mas se for-mos a pensar bem, FullMetal Alchimist tinha uma história boa mas no Anime(estou a referir-me ao primeiro) foi mal adaptada com um ritmo bastante lento e chato fazendo fartar bastante, até mesmo DragonBall Z era chato mas agora com as novas versões(tanto do primeiro como do segundo) a história é contada na mesma mas bastante mais rápido e fluido, Kampfer pode não ser um “must see” mas é sem duvida um Anime a ter em conta seja pelo seu ritmo de acção ou pelas suas piadas bem japonesas.

    By the way acho que nunca tinha escrito um comentário tão grande… Parece um post mesmo xD.

  6. O “genderbending” não é algo muito comum nos mangás e animes, apesar das bizarrices que podemos encontrar nesses tipos de mídia. O único exemplo famoso que conheço é Ranma 1/2, que usava o “recurso” de forma bem-humorada.

    Eu vou começar a suspeitar de novas produções toda vez que ele tiver uma sinopse não convincente e um elenco de peso. Aconteceu isso com outra série de 1 ou 2 anos atrás, que foi baseado em um game hentai. A história era um love comedy qualquer, e pra tentarem compensar colocaram seiyuus (dubladores) famosos pra interpretarem os personangens.

    Kampfer segue a mesma linha. Grande parte das personagens são interpretadas por seiyuus populares. Como se uma pessoa normal ligasse pra detalhes como esse (acho que eu queimei a ficha aqui, hehe). Mas só de ver os elementos do anime dá pra perceber que ela tenta atingir um público muito específico, que paga pau pra esses detalhes.

    Eu assistir “mais ou menos” apenas o episódio 1, e não me convenceu. Mas resta aquela esperança de que as coisas vão melhorar mais pra frente. No mais, parece que não vale a pena acompanhar a série, vou assistir quando tiver nada pra fazer mesmo.

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