Quarta-feira Submersa | Mulher baleia gigante dá o ritmo! (Impressões)

Continuando a análise dessa obra de Garth Nix

Passada a E3, podemos retomar nossa análise da série de Garth Nix: As Chaves do Reino! (A imagem grande é a capa do Rei Unido – a pequena, é a versão brasileira e americana).

Nas semanas anteriores, falei do primeiro e do segundo livro: Sr Segunda-Feira e O Horrível Terça-Feira! (clique nos títulos para conferir).

E agora, no terceiro volume publicado pela editora Fundamento, o autor se supera mais uma vez em uma aventura marítima, à moda antiga (mas, cheia de doideiras). Piratas que estão na moda, pessoas ultrapassando a fronteira do nosso mundo e do mundo da Casa que rege o Universo, maldições, magia e meios de comunicação bem esquisitos (como falar dentro de garrafas ou com ajuda de um espelhinho de mão!).

Isso sem contar os Ratos espiões: capazes de tudo para obter qualquer informação (porque para eles, conhecimento é tudo!) e, é claro, a vilã (que não é tão vilã assim) desde terceiro livro: a Curadora da terceira chave, a Senhora Quarta-Feira.

Sem os poderes da chave (por conta de um monte de intrigas dos outros “dias), Quarta-Feira toma a forma de uma baleia. Mas, não é uma baleia comum: tem mais de 200km! Assim, seu tamanho gigantesco faz o mar subir (como se você tivesse jogado um cubo de gelo dentro de um copo quase cheio, sabe?) e sua fome impossível de saciar, faz com que ela coma a tudo e a todos também!

Arthur aparece neste cenário, sugado de sua cama (e com a cama junto) de hospital e, por acidente, acaba levando sua amiga Folha para o meio do mar louco da Casa…

Folha acaba dentro de um navio por engano e, também por engano, Arthur acaba sendo perseguido pelo maior vilão de todos esses mares: o Pirata fugaz! Fugaz, inclusive, tem uma cara deformada e um corpo horrível – o qual só é possível que você veja, de “canto de olho”…

Assim, Arthur tem que recuperar a terceira chave, achar o testamento, ajudar a curadora baleia, salvar sua amiga Folha e voltar pra casa: tudo, antes de que alguém desconfie de algo (na nossa Terra).

Garth Nix dá continuidade à série sem perder o ritmo. Mostra um pouco do futuro, permeando a história de referências de coisas que você ainda não viu – matando o leitor de curiosidade de todo o futuro, mesmo antes de terminar o terceiro livro!

É bem feito, é engraçado, é non sense, e, o mais importante: é criativo! Não fica preso a uma coisa besta e mastigada, nivelando por baixo para vender mais…
É verdade que o autor agora, já faz um texto mais rápido e com micro-suspenses para que você queira ler o próximo capítulo (fórmula básica de Percy Jackson e Os Olimpianos)… No entanto, continua sendo um garnde autor para uma grande história, até agora – e que promete!

Agora, quanto a esta coluna, sobre este livro, só poderei dar continuidade em julho! Isso porque as outras edições ainda não saíram no Brasil! Então, estou esperando chegar aqui (comprei no Amazon) e, assim, será: chegando, eu leio e já escrevo pra vocês!

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2 Comentários

  1. Acabei de ler Quarta-Feira ontem de noite, e hoje já li mais da metade do Quinta -Feira, onde a loucura é maior ainda.
    E o Renato em razão, o pecado de Quinta-Feira é a ira =)
    Estou quase acacbando e o livro é maravilhoso, se a leitura dos três primeiros era leve e rápida, a deste é muito mais.

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