No Ordinary Family estréia no fim do mês e mostra uma família que ganha superpoderes! [1X01] [PdS]

No Ordinary Family: Ano 1, Episódio 01. A série ainda não estreou oficialmente nos EUA, isso só irá acontecer no próximo dia 28 de Setembro. Porém o episódio piloto já foi exibido numa espécie de prévia especial, o que é muito comum por lá.

Enquanto isso no Brasil: A Sony já chegou na frente e anunciou que por aqui a série estréia 10 dias após a estréia americana! Dia 08 de Outubro, nos noites de Sexta-Feira! Parabéns ao canal Sony pela rápida estréia! Não só No Ordinary Family, mas outras séries também estreiam no canal brasileiro, com poucos dias de diferença da exibição americana (vejam quais). Em tempos de internet e banda larga, tem que ser assim mesmo. Ninguém gosta de ficar vendo séries com meses de atraso.

Aviso: Pequenos spoilers vão acontecer, mas é o episódio piloto! Vale a pena ler para conhecer mais sobre a série ou veja o episódio primeiro e depois corra pra cá!

Não conhece o Papo de Série? Basta clicar aqui e ficar por dentro do projeto. Depois do “continue”, a gente conversa mais.

Conhece o ator acima? Claro que conhece! Mas para quem ficou em dúvida, ele é Michael Chiklis, o cara que interpretou alguns anos atrá o personagem O Coisa nos dois filmes do Quarteto Fantástico! Talvez você também se lembre dele da série americana The Shield, eu não assistia, mas é uma série famosa que durou 7 temporadas, exibida entre 2002 à 2008. Mas a idéia de lembrar do ator nos filmes do quarteto heróico da Marvel é mais válida, pois novamente Michael vai interpretar um cara com superpoderes.

No Ordinary Family vem fazendo um bom barulho na mídia norte-americana, pois está sendo comparada com a idéia por trás do fantástico filme animada da Pixar, Os Incríveis. A série retrata uma família normal, que ao sofrer um acidente adquire superpoderes. Rá! Clichê total essa história de acidentes resultarem em superpoderes, quase todo herói de quadrinhos surgiu assim, mas essa é a graça da coisa. No filme da Pixar, os heróis já existiam e ponto final, em No Ordinary Family, a história segue de uma maneira mais pé no chão, mais realista, e a partir daí, começa a criar um mundo da ficção, onde o impossível realmente acontece.

O grande sucesso da animação da Pixar, não era o fato de super-heróis existirem, mas o retrato da família disfuncional, que vive ou tenta viver uma vida normal e se adaptando num mundo onde as pessoas não entendem realmente como é ter superpoderes. No Ordinary Family é claramente inspirada nessa linha de enredo, não é como a cancelada Heroes, onde as pessoas começavam a ter habilidades especiais, assim do nada, e no fim de cada temporada tinha aquela obrigação de uma trama de “salvar o mundo”. Heroes se levava muito a sério e por isso falhou, depois de algumas temporadas, deixava o telespectador cansado de tanta coisa mirabolante, e a grande quantidade de personagens e superpoderes acabou tornando a série mal estruturada. Digamos que Heroes começou pé no chão, com a descoberta de pessoas com poderes e depois “viajou demais”, afastando completamente o pinguinho de ficção com realidade que tinha em sua primeira temporada. Felizmente, não parece ser este o caso de No Ordinary Family.

Mas chega de ficar comparando, só foi mostrado o episódio piloto nos EUA e ainda é muito cedo para ficar dizendo que será cópia descarada de Os Incríveis ou sofrerá do mesmo fracasso de Heroes. Vou me focar agora no que realmente gostei da série.

A sinopse é bem simples, a trama mostra a vida da famlía Powell: Jim (Michael Chiklis), marido e pai, acredita que a família anda totalmente distante uns dos outros e vive meio cabisbaixo por causa disso; Stephanie (Julie Benz), esposa e mãe, executiva e cientista extremamente atarefada e sem tempo pra nada; Daphne (Kay Panabaker), a filha mais velha, adolescente e portanto, vive os dramas da idades é claro; JJ (Jimmy Bennett), o filho mais novo, parece ser apenas um pouco mais novo que Daphne, mas é meio lerdo na escola e por isso se sendo o burrão da família. Jim acaba convencendo a família para fazer uma viagem até Belém no Pará (sim, no Brasil!), na esperança de reunir todos novamente como nos bons e velhos tempos, mas durante uma pequena excursão num avião de turismo, uma tempestade ocorre e o avião cai no Rio Amazonas. O piloto morre, mas a família sobrevive. Isso acontece nos primeiros 05 minutos do primeiro episódio, após isso é que as coisas começam a ficar estranhas para cada membro da família.

Um dos pontos positivos do primeiro episódio é a narrativa, feita por Jim e Stephanie, onde cada um conta um pouco sobre si, trazendo reflexões sobre cada personagem. Isso é feito individualmente no primeiro episódio, e no final é revelado que ambos estavam numa sessão de terapia para casal, comentando um pouco sobre a vida de cada um. Não sei se essa idéia de narrar ou contar certas coisas ao telespectador vai continuar na série, espero que sim, pois gostei bastante.

Agora vamos ao que interessa: os superpoderes! O primeiro episódio não explica exatamente como a família ganha habilidades ou como é que isso é possível, um elemento normal nesse tipo de história, onde em geral, não fica aquela preocupação inicial em entender como pode algo assim acontecer. É ficção! Vale tudo, ou quase. Mas a história foca praticamente 90% do tempo nos superpoderes do que num drama familiar normal.

Jim acaba tendo a maior parte do episódio, descobrindo suas habilidades e até onde vai a extensão de suas habilidades. Ele descobre acidentalmente, ao pegar uma bala do ar, dentro da Delegacia, onde ele trabalha fazendo retrato-falado dos criminosos. Ele não é um policial, trabalha atrás de uma mesa, mas ainda assim tem um certo senso de justiça. Uma pessoa chega algemada na Delegacia, empurra alguns policíais, puxa uma arma que estava à vista e dá um tiro. Jim e uma policial estavam na tragetória da bala, ele pula e “sem querer” pega a bala com mão. Rá! Após isso, ele descobre que algo estranho está acontecendo.

É legal ver a construção de Jim como um ser com superpoderes. Se você algum dia acordasse com habilidades além do normal, provavelmente faria as mesmas loucuras. Primeiro ele tenta pegar bolas de baseball atiradas numa velocidade de 220k/h com as mãos nuas. Depois pede para seu melhor amigo, um promotor, atirar nele com um revolver. Muito engraçado essa cena, no fim, Jim pega a bala novamente. Outra cena muito boa acontece quando ambos estão discutindo se Jim seria capaz de voar. “Super heróis voam, oras”. E Jim pula de um prédio! Rá de novo! Ele não voa, porém pode saltar sobre prédios bem naquele estilo Hulk, achei meio marmelada isso, mas entendo que os roteiristas precisavam criar uma maneria de Jim se movimentar rápido, como ele é resistente, certamente os músculos de sua perna permitem estes saltos enormes.

A idéia do melhor amigo de Jim ser promotor é ainda mais genial, porque em geral, é um emprego que trabalha com a justiça. Esse amigo promotor, George Cloud (interpretado por Romany Malco) em nennhum momento faz aquele discurso do justiceiro e de que são os políciais que devem pegar os bandidos, pelo contrário, no final do episódio George monta para o Jim uma espécia de central segreda do super-herói. Muito engraçado.

O primeiro episódio também mostra um pouco da esposa de Jim, Stephanie. Ainda fiquei lembrando da atriz como Rita Morgan da série Dexter, já que o visual é bem parecido, mas acho que é questão de costuma, afinal quando comecei a ver ela em Dexter ficava lembrando da mesma como Darla da série Buffy e Angel. Porque as suas personagens são sempre loiras? Fica tudo muito parecido.

Stephanie reclama da sua falta de tempo, que isso a distanciou de seu marido e seus filhos. E de repente ela adquire supervelocidade! A cena do disparo dela é muito bacana, apesar de um pouco mal feito para a TV. Deu uma perspectiva interessante a personagem, que passa a ficar mais elétrica devido ao seu metabolismo acelerado. E sobre isso, devo dar parabéns aos roteiristas, pois ficou bem parecido com o que acontece com o Flash na DC. Tem uma cena em que mostra Stephanie comendo uma porrada de “junk food“, e a explicação que a foma surge devido ao metabolismo acelerado e que por conta disso, ela nunca mais irá engordar. Esse é um conceito muito comum em velocistas nas histórias em quadrinhos. Mas ao contrário de Jim, que logo quis virar um super herói, Stephanie ficou animada com a sua habilidade para uso pessoal, pois agora ele pode ter tempo para ir e fazer o que precisa ser feito para unir sua família.

Quanto aos filhos, ainda não deu para dar muito atenção no primeiro episódio, rola mais ao fim uma reunião de família, onde todos contam suas habilidades, tem aquela clima “e agora? o que fazemos?” e tal, mas ainda não deu para espremer muita coisa dali. A filha, Daphe acaba descobrindo que tem a habilidade de ler os pensamentos das pessoas, a famosa telepatia, apesar de que ainda não controla sua habilidade, aparecendo sem querer uma hora ou outra. Já JJ ganhou o poder mais sem graça na minha opinião, como ele era o mais burrinho da família, tendo problemas de aprendizado na escola, de uma hora para outra, passou ficar inteligente, ganhou conhecimento.

Putz, imagine entre ter força quase invencível, supervelocidade e ler pensamentos, e você ganha… superinteligencia? Eu ficar muito irado com as forças cósmicas do destino. Iria querer pular prédios, correr sobre a água ou até mesmo ler pensamentos, qualquer coisa, menos superinteligencia. XD

Mas o que é uma série de super heróis sem um vilão? No primeiro episódio vem uma agradável supresa no fim. Jim passa o episódio inteiro caçando um bandido e no final, quando o confronta novamente, é revelado que o cara também tem superpoderes!! Caraca! A habilidade do cara é igual ao do personagem Nortuno dos X-Men! O efeito dessa cena com a luta ficou sensacional. Como isso é possível? Ainda não é comentando. Mas aparentemente o incidente no rio Amazonas não é algo único assim. E fica o mistério.

E assim termina o primeiro episódio de No Ordinary Family. Ficou a impressão de uma série com um ótimo tom de humor e ficção. Sem se levar muito a sério, mostrando como seria se uma família qualquer adquiri-se de uma hora para outra superpoderes e como isso afetaria o relacionamente entre eles próprios. Brincou um pouco com alguns mistérios, como o vilão com habilidade de teleporte ao fim, e como começa uma carreira de super herói, se é que Jim irá mesmo se tornar isso. Enfim, me deixou uma excelente primeira impressão. Agora é aguardar a estréia americana e ver como será a trama nos próximos episódios. 🙂

Termino com um trailer de 03 minutos da série, que basicamente mostra tudo que comentei no post:

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2 Comentários

  1. Eu vi um episodio ontem e viciei! So nao concordei com uma coisa do seu post: Pra mim, o poder do JJ eh o melhor. E não eh inteligencia q ele ganha. ele ganha a habilidade de adquirir conhecimento. Tipo, mostra ele olhando o pessoal jogando futebol, aparece um monte de esquadro, e ele absorvendo td. eu achei legal porq eh original, nunca vi nada igual antes. flash, Sr. Incrivel, Edward… Qual eh, jah tev td isso antes.
    Mas enfim, a opiniao de cada um.
    Neijos!

  2. Não li muito porque já me interessei mesmo! O Coisa, haha!
    Heroes falhou? Sério? Opinião do T_Thiago ou fatão memo? Não acompanhava – nem tinha vontade – mas parecia fazer sucesso.

    Ooo já é de um mês atrás isso aqui! xD
    Saíram mais episódios?

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