Impressões | Enslaved: Odyssey to the West faz exatamente o que Prince of Persia 2008 não conseguiu?

Pensei muito em como criar este primeiras impressões. Isso porque estou com a sensação de que Enslaved é muito mais do que os meus olhos enxergaram nos dois primeiros capítulos do game. Vendo imagens e trailers pela internet, posso afirmar que há ainda muita coisa pela qual não passei e testei no jogo e por isso, por isso não adianta tentar analisar um game no ponto em que estou. Porém, mesmo que tenha visto apenas o começo, já é possível dizer que Enslaved vá muito mais além do que um outro game bem parecido tentou fazer a dois anos atrás, a versão de 2008 de Prince of Persia.

E ambos os jogos são sim parecidos, na idéia pela qual o game foi desenvolvido. O jogador controla apenas um personagem, mas o jogo trabalha no sistema de duplas, ou seja, o outro personagem é sempre controlável pela máquina. Assim como PoP 2008, temos um homem e uma mulher protagonizando a história principal. Temos batalhas contra inimigos e também o malabarismo por plataformas, se jogando de um lado para o outro a fim de chegar em um destino.

Mas o fato é que quase todo mundo odiou Prince of Persia 2008 (eu gostei, mas sadmito que tem muitas falhas), e por isso é até injusto ficar comparando Enslaved com um game de qualidade duvidosa. Quer saber como Enslaved pode ser melhor e mais bem desenvolvido? Conto após o continue!

Uma atmosfera cativante!

Alguns games me vieram na memória assim que comecei Enslaved. Ainda não sei se faz juz a recordação alguns dos títulos, então deixo para dar minha conclusão num futuro, mas foi inevitável pensar em Beyond Good & Evil. Não sei, mas hoje em dia os games são todos iguais, e quando pego algum com uma premissa original e charme único, sempre acabo me recordando de BG&E. Sabe quando a atmosfera do game te encanta? O universo de Beyond foi paixão à primeira vista. Perdia horas olhando cenários, olhando o horizonte, as pessoas no centro da cidade. E me peguei fazendo a mesma coisa em Enslaved, admirando a cenografia mais do que costumo olhar nos games em geral.

Mas as semelhanças param por aí. Se em Beyond o universo era num clima futuristico em plena atividade, Enslaved traz esse mesmo conceito de futuro, mas num mundo já destruido e em decadência (ou não, depende da sua perspectiva ao ver um planeta verde longe da destruição da raça humana). A humanidade parece que não reina mais faz um bom tempo. É a era das máquinas, onde os humanos são os escravos de algo que provavelmente nós mesmo criamos.

É interessante notar que o game não faz questão de se auto-explicar. Em que ano estamos? O que aconteceu exatamente? Estamos no planeta Terra? O que diabos está acontecendo? Claro que algumas coisas vão sendo comentado pela dupla de protagonistas ao longo do jogo e outras acabam sendo implícitas pelos acontecimentos iniciais. Mas só joguei dois capítulos, então não quero tirar conclusões ou tentar adivinhar o que vem a seguir. Por enquanto estou apenas curtindo a jornada. Esse é uma grande carascterística de games realmente originais, deixa o jogador se levar pela atmosfera e história do game.

Nesse ponto, Enslaved já dá uma verdadeira surra em Prince of Persia 2008, que possuia cenários chapados, vazios, em alguns até mesmo a estrutura das coisas não fazia muito sentido. A sensação de solidão num mundo como Prince of Persia parecia acidental, como se não tivesse dado o tempo de desenvolver melhor esse pedaço do game, já em Enslaved, tirando as máquinas, é pertubador ver arranha-céus sendo engolidos por uma densa vegetação e não ter um ser humano em lugar algum onde a sua visão pode alcançar. Mas os humanos existem em Enslaved? Sim, mas o game justifica certinho porque não os encontraremos tão cedo. Em Prince of Persia, a personagem Elika ficava falando até se cansar de seu povo, sua civilização e etc, mas não vimos uma alma sequer no game, era estranho pensar num reino sem súditos ou desaparecidos, o game chega até a mencionar cidades, mas chegamos a ir em tais locações. Enslaved então, trabalho muito melhor em sua própria atmosfera.

Um gameplay bem elaborado!

Não basta que um jogo cative pelo visual e história. É preciso que sua jogabilidade seja tão elaborado quanto. Prince of Persia 2008 pecada em vários aspectos nesse ponto. As batalhas eram chatas e repetitivas, os inimigos basicamente eram os mesmo no jogo inteiro, sem apresentar diversidade. O fato de que o jogador nunca morria, já que não existia barra de energia, e nem mesmo caindo de penhascos o game deixava rolar um Game Over, deixava tudo sem a tensão exata para um gamer. Soma-se ao fato de qualquer ausência de ganho de experiência, que pudesse habilitar novos golpes, armas ou habilidades, Prince of Persia era uma monotonia que só em relação a batalhas, que alias eram poucas. Você só precisava pensar quando estivesse escalando algo ou em um dos poucos puzzles do game. Enslaved muda totalmente a química desse estilo.

As batalhas em Enslaved são realmente tensas. O inimigos não surgem toda hora, mas em pontos específicos das fases. Mas quando surgem, é preciso atenção em dobro. Eles chegam em grupo, atacam sem dó, se defendem, contra-atacam, atacam pelas costas se você estiver atacando um outro robô. Da mesma forma você pode atacar, se defender e contra-atacar. Sua defesa não é impenetrável, seu escudo enfraquece depois de alguns golpes, ou seja, você precisa atacar em algum momento. Os golpes funciona bem num sistema de soco fraco e soco forte. O game no segudo capítulo vai abrindo outras variedades, como o poder de atirar uma espécia de bola de energia plamática dele, mas não é inifinito, é preciso coletar elas pelo cenário.

O jogo também apresenta um bom nível de customização. Existem esferas de energia espalhadas por todo o game. Elas são como o dinheiro, você as adquire para comprar updates para o personagem Monkey. Pode melhorar seus ataques, reforçar a defesa, comprar novos golpes, aumentar a sua resistência e sua barra de energia. Por falar em barra de energia, semanas atrás fiquei impressionado com o fato de Castlavania: Lords of Shadow apresentar barra de energia,  sendo que muitos games atualmente não usam mais este sistema. Me impressionei também com Enslaved, pois aqui novamente podemos ver a clássica barra de energia. Só que ela difere um pouco de Castlevania, pois aqui ela se recupera aos poucos após as batalhas, ficando mais semelhante aos sistemas de dano dos games atuais. Mesmo assim, o game apresenta em certos pontos do jogo, as famosas caixinhas de energia (Health), que é de grande ajuda em alguns lugares. Sendo assim, Enslaved cria um ótimo sistema de batalhas, equilibrado, com a diversidade necessária e com um sistema bacana de upgrade.

– Esse momento do vídeo acima é do final do capítulo 1, que é uma fase mais introdutória. mas é sensacional a parte de fora da nave. E também é muito engraçado a parte final, quando Monkey finalmente chega onde precisa chegar.

Já nos momentos de plataforma, não posso fazer tantos elogios assim, pois comparando um pouco com Prince of Persia 2008, achei ele um pouco menos preciso. As vezes o comando demora a responder, ou os caminhos que o game impõem são bem automáticos, basta ficar apertando o mesmo botão. Nesse quesito é difícil superar a franquia Prince of Persia, que é famosa exatamente pelo marabarismo perfeito do jogador por qualquer canto do cenário, dando diversidade de caminhos, pulos de alto risco e raciocínio rápido para onde ir, nem sempre é só ficar pulando automaticamente. Mas ainda assim Enslaved se esforça para criar algo satisfatoriamente divertido e envolvente, como no começo do game, onde Monkey pula entre as asas de uma nave em queda, ou quando precisa subir por destroços da mesma, antes que parte da asa atinga um prédio. Momentos assim, com tal intensidade de ação e jogo de câmera, podiam ter com maior frequencia em Prince of Persia. Nesse ponto singular, Enslaved me cativou bastante, pois transmite ação ao jogador, dando aquela sensação de que é ele que está lá na tela.

Uma parceira mais dinâmica!

Elika em Prince of Persia 2008 também não convencia. Tirando alguns golpes ensaiados e automáticos em parceria com o jogador e do fato dela permitir que o jogador nunca morresse, ela não seria para muita coisa e nem dava a diversidade necessária ao gameplay, mesmo que me divertisse com os diálogos dela com o Prince. Em Enslaved temos Trip.

A primeira coisa que me impressionou nesta personagem é o seu olhar. Os desenvolvedores fizeram um trabalho maravilhoso com as expressões faciais de Trip, quando ela olha, você percebe os sentimentos, medo, raiva, apreensão etc. É um olhar profundo que penetra no jogador. Dá uma sensação de realidade.

E Trip é mais dinâmica do que Elika. Enslaved permite que o jogador envie pequenos comandos prévios para que a máquina controle o que Trip deve fazer. No final do segundo capítulo, há apenas dois por enquanto, o de correr e o de criar uma distração, o que é ideal para locais onde há sensores de tiros, as máquinas começam a atirar onde Trip está, permitindo que Monkey chegue por trás dos inimigos. Em determinado momento do capítulo dois, o jogador precisa carregar Trip por meio de um estágio repleto de minas terrestres, e em outros momentos de plataforma, arremessar a garota por certos pontos da fase, para que ela contorne ou ative plataformas/escadas.

Também se faz necessário proteger a garota. Por enquanto não houve momentos muito tensos nessa parte, apenas uma onde subi no alto de um pédrio para executar uma coisa, e ela ficou no chão esperando, aí os robôs surgem e começam a correr atrás dela. Preciso descer rápido, mas na hora me enrosquei com os comandos e eles a pegaram antes que pudesse protege-la. Mas felizmente Trip possui um dispositivo de EMP, que deixa as máquinas zonzas por alguns segundos. Esse EMP dele demora a recarregar, então é só para casos de emergência mesmo.

O jogo tenta também criar um certa diversidade se aproveitando da idéia de dupla de protagonistas. Monkey carrega Trip, ajuda nas plataformas, protege de inimigos, já a garota cria dispositivos que ajudam o jogador, abre plataformas e tem comandos secundários para que possamos controlar. Outro momento bacana, mais perto do final do game, acontece quando subo em umas ruinas para desativar uma espécia de máquina metralhadora e Trip fica embaixo esperando, e de repente surgem muitos robôs de tudo quanto é lado. O game muda a perspectiva de visão e permite que Monkey use a metralhadora lá do alto das ruinas para atingir os robõs no solo, até mesmo explodindo barris de gasolina. Divertido para dizer o mínimo.

– O vídeo acima mostra uma das área finais do capítulo 2, nela você pode notar a interação de Monkey com Trip, o estilo plataforma do game, a interatividade com o cenário e um pouco de batalhas. Uma amostra da diversidade de situações que o game coloca o jogador.

Concluindo…

Há ainda muito o que ver de Enslaved. Ainda não cheguei nos momentos onde Monkey anda na água com sua “prancha”, as máquinas ao longo do game vão ficar maiores e mais mortais, o cenário vai mudar. É um game que prende o jogador. E notem que é um sistema que evolui aquilo que Prince of Persia tentou em 2008 e fracassou. Existem outros games que estão ainda aprimorando o gênero, Knights Contract que sai em 2011 é um outro que também quero ficar de olho e ver como irá se sair nesse sistema de duplas. Esse ano ainda tem Majin and the Forsaken Kingdom que também quero olhar, pois trabalha com o mesmo estilo de game.

Voltando a Enslaved: Odyssey to the West, acredito que o game apresenta sim um belo potencial até mesmo para virar uma franquia. Mas ainda é cedo para falar disso, mesmo sabendo que no final do game, existe um gancho para uma possível sequência. Vou continuar jogando e quando terminar, voltamos a conversar aqui no blog sobre o mesmo.  Por enquanto, deixo a minha recomendação, as imagens e os vídeos acima com alguns trechos pela qual já desbravei.

Ainda não sei dizer se é um game que vale a compra para coleção ou é um game que você pode virar em algumas alugadas numa locadora (para quem tem essa opção). A ausência de qualquer experiência multiplayer faz falta nos games de hoje em dia, e a campanha de Enslaved não parece tão gigantesca assim e o fator replay  não acredito que me convença a rejogar o game (eu já comecei no Hard, por exemplo, e sim, dá pra sentir a dificuldade). Mas independente disso, é um game que recomendo que se você puder, que jogue.

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23 Comentários

  1. Cara, gostei do post, eu vou começar o enslaved ainda, to terminando de fechar o Kane e Lich 2 e o Spider Man SD, comprei essa semana o Vanquish… Li por ai que ele é muito pequeno, tu vai fazer um review dele tbm?

    1. Vanquish e Naruto Storm 2 estão na fila para proximas impressões. Assim como um post especial sobre três games de PSP: LittleBigPlanet, ModNation Racers e Locoroco MidNight Carnival. 😉

  2. Tu gostou do Kane e Lich 2? Eu achei ele meio que repetitivo… tem uma pouca variedade de armas, missões todas no suburbio de um bairro chinês, os gráficos dele para a geração atual tbm eu não gostei, achei ele com gráficos da geração passada tipo de PS2 ou um pc ruim.Mesmo assim estou na última fase dele.Tu curtiu?

  3. No momento estou perto do fim de Castlevania, e depois partirei com tudo para Naruto que ja comecei. Aí sim os próximos da lista serão este e Vanquish, caramba esse mês tem muito jogo bom. E logo sai Star Wars também.

    Você vai ter bastante colunas fim de jogo para fazer hein Thiago, e olha que eu só tenho 360, vc ainda tem Wii que tem umas coisas legais a sair.

    Aliás qual a produtora de Enslaved mesmo?

    PS. E cadê esse cap. de One Piece que num sai na MS.

    1. “Aliás qual a produtora de Enslaved mesmo?”Desenvolvedora Ninja Theory e Distribuido pela Namco.

      Pois é… esse ano vai ser fogo fechar essa montanha de games que comecei XD será que termino todos? XD

  4. Bacana vc ter falado bem de Beyond Good and Evil. Às vezes falo q esse jogo foi o “zelda” da geração passada e tem gente q torce o nariz. Qnt ao Enslaved apesar de não ser a mesma coisa, tinha a premisa q fosse algo no nível do Uncharted 2( e q tivesse um multiplayer né)

  5. Gostei do post, mas, discordo em vários pontos, tendo em vista que zerei ambos e prefiro 40 mil vezes Prince of Persia.
    Pra mim, o unico mérito de Enslaved foi fazer um jogo com um design e uma impressão inicial muito boa. O que eu nao gosto nele são as paredes invisíveis (o que Prince of Persia fez muito melhor), a companheira que mais parece que te atrasa do que te ajuda (algo que eu nao suporto, e que me faz nao conseguir jogar ICO), a parte de plataforma extremamente pobre e sua falta de intuição muitas vezes e combate absurdamente repetitivo.
    A maneira como voce explora o mundo meio sandbox de Prince Of Persia e nunca encontra uma parede invisivel é genial. Certamente elas existem, mas voce nunca é tentado a tentar ultrapassá-las. XD Enslaved te dá um mundo onde algumas mecanicas do jogo só funcionam na hora em que ele quer, isso eu acho sacanagem, alem de ser bem linear.
    As expressões faciais do jogo e tals eu até gostei, mas em questão de animação elas não ficaram boas. Algumas vezes voce nem entende que emoção a personagem está tentando passar, alem de parecer que as vezes o jogo está meio que “travando” nas cutscenes… Não sei se isso foi só comigo, mas… é. Sem falar nos saltos e agarradas nas beiradas de paredes, etc, enslaved não fez bem essa parte, a Trip subindo uma parede e ficando em pé é muito esquisito, sem falar na hora que voce ajuda ela a agarrar alguma coisa! XD Nesse quesito Prince of Persia ainda é melhor.
    Comparar a Elika com a Trip pra mim é pecado. A Trip pra mim é uma reciclagem total da protagonista de Heavenly Sword, ela faz voce morrer quando ela morre, sem falar que a imbecil nao faz nada sozinha, a nao ser dar um scan no cenario. Ela só é relevante na história do jogo, mas no gameplay é uma porcaria. Já a Elika, ela te ajuda no combate, nas acrobacias, é praticamente a personagem principal do jogo, nunca te atrapalha e é Over 9000 mais legal que a Trip.
    Sobre o fato de em Prince of Persia voce nao morrer, achei isso aceitavel durante todo jogo, menos na parte do combate. A Elika te poe de volta no lugar onde voce estava, é como se fosse a mecanica de voltar no tempo dos PoPs anteriores, só que sem a parte cool da coisa. Eu prefiro mil vezes voltar e tentar um salto de novo sem passar por uma tela de loading e sem precisar refazer um puzzle enorme todo de novo do que esperar um loading, ter um respawn bem anterior a parte em que voce estava e ter que fazer tudo de novo.
    Sobre o combate, novamente em Prince of Persia é melhor. Apesar de voce nao ter um tutorial decente te explicando as mecanicas, voce tem 20 combos diferentes. Enslaved tem a parada dos upgrades que nao servem pra absolutamente nada. Voce termina o jogo usando os mesmos ataques do começo, só ganha um especial, aprende a contra-atacar e… só. Achei Prince of Persia mais dinâmico até mesmo por causa das batalhas, além das animações excelentes novamente.
    Sobre o reino de PoP estar vazio, sem ninguem, isso é explicado pelo fato do rei ter libertado o deus da escuridão e depois ter mandado seu povo vazar de lá porque o lugar ficou todo “contaminado” com a escuridão… aceitável.

    Enfim, o final de Enslaved é uma bosta, pior do que o final de PoP, entao nao se anime muito com o jogo. ;-X

    1. Opa, opiniões são importantes por causa disso. Basicamente nós temos visões inversas sobre os dois games, achei estranho vc reforçar uma idéia citando ICO que é basicamente um jogo idolatrado por todos.. e sobre o final de Prince of Persia, vc jogou o DLC que conta o que rola após o fim? Na verdade eu curti sim o final do game, pena que a Ubisoft abandonou a franquia e nós ficamos a ver navios…

      Quanto a linearidade de Enslaved vs o sandbox de Prince of Persia, eu fico com a linearidade de Enslaved… e esse jogo não funcionaria se fosse sandbox… mas sandbox pra mim é just cause 2 ou crackdown… PoP 2008 é ridiculo o sandbox…ok vc vai pra qualquer lugar, não tem parede e tal… mas é só uma forma de enganar o jogador, porque não há nada secundario a se fazer… sandbox que não tem isso não pode ser chamado de sandbox na minha opnião… aí eu prefiro a linearidade de enslaved, que tem um trabalho melhor em desenvolver situações diversas nas fases. 🙂

      Mas é isso gosto é gosto e acho importante vc vir aqui e deixar a sua opinião aqui, ainda mais sendo tão diferente da minha. mandou bem!

    2. Tive a mesma opinião sobre o sistema de plataformas, sobre o sistema de batalha ter apenas um combo com variações, e que a Trip me atrasa e isso me irritava, só no começo que ela te FORÇA a ajudar ela, mas discordo de todo o resto.

      Resumindo, Enslaved tem alguns erros, mas nada que não possa ser corrigido em suas continuações, que eu particularmente espero que tenha, por que gostei muito mesmo do jogo.

      1. Sobre o sistema de batalha, não sei como vcs podem curtir o de prince of persia. Mesmo que tivesse aquela variedade de combos duplos, os inimigos eram escassos e sempre os mesmo… era tudo igual. de que adianta se ter combos, que no geral, refletem o mesmo dano, e que contra inimigos sempre iguais em batalhas repetitivas? Eu já prefiro o esquema de enslaved, mais do que um inimigo em tela lhe atacando e os golpes basicos, com o tempo vc fortalece e reforça elas, pra mim essa formula é ideal. 😛

        1. Na verdade, nem joguei esse PoP ai, só disse sobre o sistema mesmo, que só recebe uma reforçada e tal, mas nada de novos movimentos, é claro isso é só questão de estética, mas uns golpes pra variar não fariam mal.
          Mas como eu disse, nada que uma continuidade no título não resolva.

  6. Comecei a jogar ontem, tou no capítulo 9, jogando no Hard desde o início, por falar nisso, alguém sabe como usar aqueles Vias? to precisando demais; haha.
    Sobre as expressões, achei completamente o contrário do Thiago, achei as expressões fraquinhas e tal, principalmente quando acontece uma coisa q é muito spoiler e eu não posso contar; hehe.. mas enfim, quando chegar lá pelo capítulo 8 Thiago, me diga se mudou de opinião.

    Agora sobre os saltos e malabarismos em plataformas, achei eles mau-encaixados, sei lá. Acho ingraçado que sempre que eles se separam a Trip fica preocupada com ele quando faz algum barulho suspeito, ai ela sempre pergunta meio apavorada ‘vc está bem?’ e ele responde que sim, tem hora que ele até meio que se irrita com ela e manda ela se preocupar com ela mesma, que eu ri um pouco; rss.

    Já a história, puts, tenho nem o que falar, principalmente nos primeiros episódio, que a gente vai conhecendo os personagens; admito que a Trip me irritou no começo, mas agora ja é diferente. *-*
    Me fez jogar ancioso pra saber o que aconteceria, sendo um não-clichê, e foi um dos poucos jogos que eu não pesquisei pra saber como era (fui com a cara do jogo logo de início, quando postaram um wall dele aqui), ficava sempre meio ‘assim’.

    É isso, nem terminei o game ainda e já to pensando no replay, rss, principalmente se tiver um nível de dificuldade novo.

    1. eu realmente adorei as expressões de Trip. Jogo muito games em 3D e sinceramente, poucos tem essa sutilezas de olhares que a Ninja Theory conseguiu colocar no game. Mas estou no começo do game, não vou ficar martelando em algo que vcs já viram bem mais do que eu. No final das contas, o texto é apenas um impressão inicial e pra ser sincero, me agrada de ter gostado do game de cara, pois se não for assim, dificilmente eu iria continuar até o fim. 🙂

      1. Pois é, o jogo em si é muito bom, mas as expressões não me impressionaram.É com essas e outras é que vemos que nem todos temos opiniões iguais, e isso é o diferencial. Agora Thiago, esperando o [Primeiras Impressões] do Naruto UNS2 hein.No aguardo.

  7. ja pedi e ta chegando o enslaved da shopto…….to seco pra joga-lo

    eu adorei PoP 2008, nao joguei o DLC, infelizmente…..

    mas eu to loko pra jogar o enslaved….chega logo!!
    e dpois ainda tem castlevania, kirby, dk country, majin, fallout new vegas……fora os q eu to aqui q nao terminei……to ferrado!

  8. Belo post. Também estou animado com o jogo. Joguei apenas a demo por enquanto, mas ele também me lembrou BG&E — mas acho que por motivos diferentes dos seus, pois nunca passei horas olhando cenários não, Thiago… xDD.

    Lembrou muito Uncharted também. Não apenas na forma com a qual o jogo lida com plataformas (que é idêntica ao jogo da Naughty Dog), mas também pelo fato de ter um protagonista mais humano (por incrível que pareça, no caso do MONKEY XD), que sempre consegue escapa por um triz das situações de perigo (embora também sempre consiga fazer proesas incríveis). Em outras palavras, um John Mcclane da vida. Não sei se Monkey continua assim no decorrer do jogo, mas torço muito pra isso, pois sou muito mais protagonistas assim do que o estilo “sou fodão e mato todo mundo com um peteleco”.

    O que tinha me deixado com uma pulga atrás da orelha quando joguei a demo era o combate, que achei bem repetitivo e fácil. Mas, depois de ler o que você escreveu, fiquei mais tranquilo quanto a isso.

    Ah, e Prince of Persia 2008 parece ser um jogo terrível, Thiago! Fiquei curioso agora pra saber o porquê de você ter gostado dele apesar de conseguir inumeras tantos defeitos.

    1. huahuhauha Só quem jogou PoP 2008 sabe como é, mas não é que ele seja terrível, ela é legal, mas está longe de honrar a franquia Prince of Persia. Comparado com a trilogia da geração passada, ele é realmente bem limitadinho e sem a simpatia necessária, mas no geral ele é divertidão e a história e os diálogos são ótimos, uma pena é que a Ubisoft não trabalhou direito no gameplay. Não é horrível, tem muito jogo pior, mas é um que merecia uma sequencia para consertar todos estes problemas e pelo visto isso não vai mais acontecer.

      1. Saquei. Também tenho essa relação de amor e ódio com alguns jogos (Onimusha, por exemplo). XD

        PoP eu só joguei aquele clássico de DOS (mas não dava dois passos naquilo sem morrer, então nem aproveitei muito) e o primeiro da trilogia do PS2. Tomara que lancem uma dessas coleções em HD com os três jogos!

        Ah, é. O tal do porco não apareceu ainda? Viu, viu! A gente não é maluco, lembra BG&E mesmo! Tem até um porco! XD

  9. Eu joguei o Demo para Play3! Sinceramente eu gostei, mas não fiquei ávido por comprar!

    Sobre as expressões, eu achei otima, a cara dela no demo, de medo, assustada tal….passa toda a emoção mesmo!!
    Curti a releitura da lenda do Son Goku, muito bacana mesmo o lance da “Tiara” versão 2000 e tantos rsrsrs

    Não curti as escaladas, achei muito facil, nem risco de cair eu tive, so fiquei apertando o X o tempo todo! Ja as batalhas eu achei estiloso os equipamentos, mas como só aparece um tipo de inimigo, posso analisar se é chato ou não..pq no Demo não tive a menor dificuldade de mata-los rapidamente!

    1. Só na Demo mesmo, e depende do nível de dificuldade também, não sei, mas jogando no Hard aqui tem parte que enche o saco, morrer várias vezes em certos pontos do jogo até pegar o jeito de desviar e tal. Sério, pode comprar, por que se a dificuldade é o que não te empolgou, isso é ‘melhorado’ mais pra frente.

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