Os 10 Novos Almanaques Disney: Qualidade Vs. Preço? Faltou equilíbrio nestes 2 fatores? [Opinião]

Faz dias que estou tentando encontrar a forma correta de escrever este post, mas acho que não existe meio correto de fazer. Quanto se tem que criticar, o negócio é enfiar o dedo na ferida, deixar rolar as reclamações e na melhor das hipóteses, torcer para que na próxima, algumas das críticas acabem sendo construtivam e evitem que certos erros se repitam. Mas foi bom dar alguns dias para que os almanaques chegassem nas bancas e o pessoal das comunidades sobres quadrinhos Disney que visito e frequento pudessem também dar suas próprias opiniões sobre a qualidade física da revista, coisa que eu acabei sendo um dos primeiro a reclamar e depois percebi que não fui o único a notar certos problemas. Fiquei aliviado, pois tem certas coisas que sempre me deixam com aquela impressão de “é só eu que acho isso?“.

Enfim, os novos almanaques de personagens Disney chegaram as bancas e estão a venda deste a semana do dia 20 de dezembro. Alguns chegaram mais rápidos, outros demoraram, tem locais que o pessoal (lá no Orkut) ainda reclama que nem todos chegaram, mas é assim mesmo. Quem esperava que não fosse rolar confusão com 10 revistas diferentes sendo lançadas basicamente ao mesmo tempo nas bancas de todo o país? Eu não. Mas não reclamo da distribuição, afinal, ela é assim mesmo, deficiente e problemática em várias editoras e não apenas na Abril.

Meu problema com os almanaques é com a qualidade física deles. Por “física” entenda o que é palpável como qualidade do papel, da lombada, da encadernação, da resolução das páginas etc. Numa revista em quadrinhos não basta as vezes analisar apenas a qualidade das histórias, como enredo e traço, mas a qualidade física dela também é importante, porque se ela deixa a desejar, não tem qualidade de material que salve a mesma.  Vou colocar uma fotinho abaixo e após o continue, a crítica continua:

Acredite, das 4 edições identicas do Almanaque do Pato Donald que estavam na banca que frequento, esta era a "menos pior". E de quem é a culpa por uma revista ser vendida neste estado? Da distribuidora que a transporta por todo o país? Ou da editora que produz algo frágil demais?

Já assustei alguns com a imagem acima, né? Na verdade eu me impressiono como a minha máquina digital é tão boa para tirar fotos de objetos. Tem certos detalhes que saem mais reais na foto do que no próprio objeto. Mas o fato é que eu tive sim problemas para encontrar o Almanaque do Donald em perfeitas condições. Só comprei essa edição assim mesmo, porque eu só estava dando meu apoio à idéia da Abril de relançar os almanaques depois de tanto tempo sem, pois como são republicações tenho basicamente 95% das histórias que sairam neles. Claro que uns se sairam melhores do que outros, como a do Mickey que tem uma raridade do Murry ou a  ótima seleção de HQs da edição do Peninha. Mas não estou aqui hoje para falar das histórias. Isso a gente conversa numa futura oportunidade.

Na comunidade dos Quadrinhos Disney no Orkut, rolaram reclamações muito parecidas com a que eu faço neste momento em relação ao Almanaque do Donald. A edição está com a lombada com pouca cola ou mal colada (não sou especialista em gráfica pra dizer qual é o correto dizer) ao ponto de que é muito fácil a lombada quebrar, o que significa as páginas da revista soltarem. E no meu caso, das 4 edições que estavam na banca que frequento, 2 já estavam com a lombada quebrada e o almanaque basicamente estragado por conta disso, afinal, quem compra uma revista neste estado? Sem mencionar o medo que já dá ao ler a revista, achando que ela vai quebrar a qualquer momento (alguns almanaques até estralam ao folhear).

Revista de lombada quadrada é uma faca de dois gumes. Por um ladro é bonitinho empilhar elas na estante, pois encaixam perfeitamente, enquanto as de grampo sempre fica um lado da pilha maior do que o outro. Mas a desvantagem é que se esse tipo de encadernação não for feito com atenção e técnica, resulta numa revista frágil, que estraga facilmente com pouco uso, isso quando já não quebra na primeira manuseada.

Me diz uma coisa olhando essa imagem acima, cadê a cola na extremidade da lombada que deveria estar unindo toda a revista?

Pelo que notei no Orkut, lá na comunidade, é que a edição do Donald foi realmente o maior alvo de reclamações quanto a lombada com problemas. Os outros almanaques não tiveram o mesmo problema, não nessa intensidade. Mas uma reclamação que faz muito sentido e que também compartilho da mesma opinião é quanto a finura dos almanaques e o quão molengas eles ficaram. Bancas costumam judiar das revistas em quadrinhos, isso é fato. Salvo uma ou outra, que preserva corretamente as revistas, muitas bancas recebem tantas revistas, tantos jornais, tanta coisa, que acaba tudo ficando extramente espremido para venda. E eu visitei três bancas antes de reafirmar essa opinião, e todas judiaram dos almanaques.

Como eles são finos e molengas, é fácil amassar a lombada. Como assim? É difícil expressar com palavras, mas imagine que a lombada destas revistas é como uma régua. Se você ficar envergando uma régua, eventualmente ela quebra não? Só que a régua é de plástico (em geral), se você para de fazer força, ela volta ao seu estado normal, retinha. Uma revista de lombada jamais deve ser envergada, pois a cola usada nesse tipo de revista quebra, e isso destroi a lombada, amassando a revista de uma forma que, ao contrário da régua, ela não volta a ficar retinha. Fica um calombo, pequeno e quase impercepitível, mas fica. Veja a primeira foto em foco lá em cima, repare que a lombada fica meio envergada. E o que tem de banca por aí que espreme e enverga revistas por culpa da falta de espaço para colocar tudo a venda.

Isso não acontece com uma Disney BIG porque a revista tem 300 páginas, é uma revistona grossa. Não é fácil envergar uma revista assim. Haja força e pressão. O mesmo é válido para a época de revistas como Almanaque Disney ou Disney Especial. Estas publicações eram grossas, de mais de 100 páginas. Não é mole envergar revistas assim. Mas quanto mais fina, mais fácil. Soma a este ponto as capas de gramaturas finas e envernizadas que compõem o almanaque e o que sresultado disso é uma revista frágil. Nesse sentido é importante o papel da capa, pois ele é como se fosse a espinha dorsal da lombada, se o papel é fino e molenga demais, ele não sustenta direito a revista. Sem mencionar que por ser fino demais, a capa envernizada se ficar exposta ao ar e sua umidade ela começa a dobrar nas extremidade se não ouver nada fazendo pressão. Deixei a minha pilha de almanaques um dia em cima da mesa e o almanaque que ficou no topo, no final do dia, estava com as pontas dobradas. Esse detalhe até não é um problema, pois eu guardo as revistas em sacos plásticos, então depois de ensacadas, eles não ficam mais sujeitas a umidade desta forma.

A foto está meio torta, mas consegue notar que dois almanaques no meio de todos é um pouco maior do que os demais na altura? Bizarro!

Pois é, viu a foto acima? Eu penei a acreditar, mas o Almanaque do Donald e do Peninha são um pouquinho maiores na altura do que o restante. Talvez seja apenas estas duas revistas que comprei, talvez seja um lote que tenha sido cortado um pouco maior do que os demais. Mas certos detalhes são importantes para a qualidade final de um produto. A Abril aparece na mídia toda orgulhosa de que publica os quadrinhos da Disney por mais de 60 anos, mas se com 60 anos de prática, estes problemas ainda acontecem, qual é a impressão que o consumidor e leitor fica da editora? Tudo bem que é uma diferença de menos de meio centímetro dos demais almanaques (dá a impressão de ser maior na imagem, mas é menos de meio centrimeto mesmo). Mas é algo que eu percebi no momento em que bati os almanaques na minha mesa para empilha-los. Sou perfeccionista? Não sou, mas não estou mostrando apenas um mínimo detalhe estou? É todo o conjunto de pequenos detalhes que chateiam.

E aí eu tenho a pergunta que abre o post. A Abril lançou estes almanaques com o custo baixo para competir com os almanaques da Mônica da Panini, que custam um pouco mais (R$ 4,50) e tem a mesma finura (não sei quanto a qualidade física, pois não comprei nenhum, mas na banca não havia um danificado ou com capa dobrada devido a gramatura/envernizamento). Legal a iniciativa, mas novamente eu deixo pra vocês a pergunta que exatamente me levou a criar aquela enquete sobre histórias inéditas e a ideia de que o leitor paga sim mais por algo melhor (que ainda não desisti de ser levada mais a sério): Vale a pena ficar pagando menos por um material que poderia ser melhor se custasse um ou duas moedinhas a mais? Me lembro que lá no Orkut, a galera estava palpitando que os almanaques com lombada quadrada seriam vendidos a R$ 6 antes de anunciarem o preço verdadeiro. Antes fosse nesse valor, se a qualidade física melhorasse.

Os 10 Almanaques: Quantos ou quais você comprou? Gostou da qualidade da revista e também das histórias? Deixe sua opinião nos comentários!

Talvez alguns considerem revistas em quadrinhos como um produto descartável. Você lê algumas vezes, depois dá uma para um sobrinho, pro irmão menor, enfia numa gaveta, joga em algum canto do quarto e esquece que ela existe. Eu não sou assim. Eu gosto de guardar, reler, de colecionar. Não dá pra comprar tudo? Não compro. Mas o que compro, espero um mínimo de tratamento e capricho da editora. História com qualidade são super importantes, mas a qualidade do papel e da integridade física da revista também são importantes. Esse negócio de imprimir histórias em baixa resolução (como aconteceu em um dos volumes de Clássicos da Literatura Disney numa pagina de uma história do Don Rosa) ou de páginas onde o preenchimento das cores dos quadrinhos “vaza” pelas linhas pretas dos desenhos, não pode ficar acontecendo com a frequencia. que atualmente ocorre. Por sinal, a primeira história do Almanaque do Pluto sofre com esse problema de cores  mal preenchidas  e vazadas. Para com isso! Eu fui assinante da Panini/DC por três anos e nunca vi algo assim acontecer por lá. Não estou dizendo que a Panini é perfeita ou não erra, pois é claro que erra, mas se tem uma coisa que eles prezam muito, é a qualidade da impressão dos quadrinhos. Linhas perfeitas e cores preenchidas sem vazar por fora da linha. Coisa que é muito comum nos quadrinhos Disney (qualquer dia faço uma matéria só com fotos desse erro de impressão, deixa só me irritar um pouco mais com isso).

Estes detalhes são justificados pelo preço baixo das revistas? Não sou eu quem pode responder isso. Só a Editora Abril sabe dizer. Se a reposta for sim, cabe ao leitor/consumidor/fã reclamar e se posicionar nesse argumento de que precisa melhorar, mesmo que isso custe alguns centavos a mais numa revista. Não estou dizendo que as revistas devem aumentar o preço delas. Cuidado com isso! O que estou dizendo que é o custo de venda dela tem que estar equilibrado com a qualidade gráfica das mesmas. Se você está satisfeito, ótimo. Eu não digo que estou farto, pois continuo comprando, mas tem hora que isso me incomoda e pra valer. E com você?

Bônus Track: Almanaque do Pato Donald 1997 vs Almanaque do Pato Donald 2010

O último almanaque do personagem, antes desta nova versão de 2010, foi o de número 25, lançado em Julho de 1997. É este aí do lado esquerdo da imagem. Repare nos logos de cada revista, será que só eu acho mais bonito a versão de 1997?

O último Almanaque do Pato Donald, antes deste novos almanaques. Número 25, 164 páginas por R$ 4 (link do Inducks). Só com repuplicações também, tal qual o novo formato, neste ponto são identicos, mas é difícil pegar ambos em mãos e não ficar olhando e se perguntar qual é o melhor no formato. Não vou reclamar quanto ao preço, pois é até injusto comentar nesse ponto. R$ 4 em 1997, a mais de uma década atrás, não dá pra pedir por um mesmo almanaque no mesmo formato e no mesmo preço. Um almanaque assim hoje em dia provavelmente custaria o mesmo preço de um Minnie Pocket Love (R$ 7,95).

O que me impressiona mesmo é a lombada desse almanaque de 1997. Passado 13 anos, e ainda intacto, firme e forte:

Tudo bem que as páginas amarelaram com o tempo, isso é normal para esse tipo de papel na qual os quadrinhos são publicados. Mas ainda assim, você percebe pelas fotos que a lombada é sólida, robusta e de qualidade. Até a cola é perceptível. E por ser um almanaque mais grosso, pelo numero de páginas, a lombada não enverga com a  mesma facilidade que este novo almanaque de 80 páginas.

E mais dois pequenos detalhes do almanaque de 97:

Sumário (ou índice, chame como quiser), que por sinal achei um tremendo pecado não ter sido feito nestes novos almanaques, sendo que até Pura Risada com o Mickey tem sumário. Almanaque tem que ter sumário, assim como outros dados, como data que a história foi produzida, quando saiu no Brasil pela última vez e os roteiristas e desenhistas das histórias. É verdade que no almanaque de 97 só havia o título das histórias, mas ainda assim é uma preocupação que se tinha na época. Hoje ainda que a Abril tenha incluido o roteirista e desenhista de cada história, ainda peca por não informar na revista o ano em que determinada história foi produzida. Enfim, o segundo detalhe é a tirinha na última pagina da revista. Antigamente todas as revistas Disney possuiam tirinhas no final da edição. Sempre achei que o uso da tirinha no final da revista dava um toque especial, sabem? Como se fosse a conclusão perfeita para a leitura. Deixando aquele gostinho de “mal posso esperar pela próxima edição“. Não sei porque isso foi limado e continua sumido até hoje.

Por fim, uma última imagem só pra fazer polêmica:

Muita gente lá na comunidade do Orkut reclama do fato das revistas atuais da Disney não terem expressamente a data de lançamento. Por exemplo, adquiri esse almanaque 25 do Donald, se eu for na última página, do expediente da revista, vou encontrar em letrinhas pequenas os dizeres da imagem acima. Ótimo, eu sei que esta é uma revista de 1997, lançada em julho e de que na época, o almanaque do Donald era semestral. São informações importantes para colecionadores. Claro eu posso pegar no Inducks isso, mas e se um dia o Inducks sumir? Imagina que daqui 15 anos, você passe num sebo e ache este Almanaque do Pato Donald 1 de 2010. Como você vai saber quando é que esse almanaque saiu? Qual era a periodicidade? Não que essa informação lhe prive de curtir a revista, mas ainda assim, para o colecionador isso importa. E o que a Abril perde não colocando estes dados? Me digam. É para vocês pensarem. Lá no Orkut a galera quebra o maior pau por causa disso. XD

Enfim pessoal, é isso. Hoje não quis ficar soltando elogios, acho que uma critica de vez em quando faz bem. Não fiquei falando de história, mas de um outro aspecto para quem compra e coleciona. Sei que é uma matéria que leva as coisas meio pro lado negativo, mas de vez em quando é bom reclamar e acreditar que são de situações assim, que os responsáveis correm atrás de soluções para não darem a mesma mancada na próxima. Continuo comprando, apoiando, curtindo, mas isso não quer dizer que também não fique frustado com certas coisas, pois é claro que fico. E peço que vocês comentem, pois é um assunto bacana de se conhecer a opinião de outros fãs/leitores.

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27 Comentários

  1. Comprei os almanaques do Tio Patinhas, do Peninha e do Pateta.
    Não tive esse problema da lombada nos que comprei, meu problema foi encontrar exemplares em que a capa não tivesse amassada!
    Esse papel de que a capa é feita é muito mole. Na banca mesmo eu comparei com um almanaque da Turma da Mônica e vi que as capas são feitas de um papel mais resistente, não muito, mas melhor que os do almanaques Disney.
    Quanto ao preenchimento de cores vazado, não posso falar sobre os almanaques pois ainda não os li, mas no Natal de Ouro isso acontece várias vezes. No Natal de Ouro também há vários erros nos textos (palavras faltando letras).

  2. Bom, ainda não li dois almanaques (comprei todos): tô na metade do Mickey e ainda não comecei Margarida. Mas foi o suficiente pra eu ter montes de ideias a respeito deles.

    Logo na banca, quando eu peguei os três primeiros que comprei (Tio Patinhas, Donald e Pluto), percebi que a capa tinha uma qualidade terrível. Tanto na resolução da digura quanto no papel. Que coisa mais porca. No mesmo dia escrevi no mural da Abril no Facebook que oras, já que é pra baratear o custo e ter uma capa assim mais frágil, porque não colocar capas frágeis em gibis de inéditas!? Isso diminui o tal do receio da Abril de publicar gibis de inéditas que obrigatoriamente teriam de ter um custo maior. Pros colecionadores não deve ser nada agradável, mas é uma saída, um xunxo, um “jeitinho brasileiro” de ter aqui o que temos lá fora – porém com qualidade menor.

    Aqui o meu do Donald está inteiro, embora na banca houvessem duas edições, e uma estava com a capa totalmente dobrada, sabe tipo quem pega na prateleira e depois devolve sem tomar o cuidado de como colocou o objeto ali? Então.

    Mas sim, todos eles ficam com as capas alargadas depois de qualquer leitura, é de se esperar visto a qualidade do papel, o que igualmente é uma pena, poxa, eu não posso ter comigo algo que não vai se deteriorar apenas por eu estar cumprindo com a função dele, que é a de eu o ler?

    “Isso não acontece com uma Disney BIG porque a revista tem 300 páginas, é uma revistona grossa.” – não, oras, isso se deve por causa do material da capa – que é duro tanto quanto o dos Clássicos da Literatura.

    Pois é, os meus do Donald e Peninha também são um pouco maiores. Eu não havia percebido até ler o texto e ir lá conferir. De fato, é quase que imperceptível, mas está lá a diferença.

    “Vale a pena ficar pagando menos por um material que poderia ser melhor se custasse um ou duas moedinhas a mais?” – de fato, não vale. Seis reais é um preço decente, eu pagaria isso se a qualidade fosse melhor.

    E siiiiiim, eu também acho terrível não ter data nem periodicidade nas revistas, a gente fica perdido no tempo, não sabe de quando foi, ainda mais pro pessoal que coleciona, haja memória! E ainda por cima, pra quem tá começando, não sabe quando sai a próxima. A Abril só tem a perder público com isso.

    Pronto, terminei de comentar o post, agora vou pra poucas palavras minhas: se tem uma coisa que eu achei o cúmulo (e não acho que tenha sido apenas na minha edição) foi numa das histórias do almanaque do Pateta haver uma troca dos textos dos balões do Mickey com o de um dos bandidos. Sabe, é grotesco! Ali, página 37. Sem contar também erros que eu também vi no Natal de Ouro, de textos escritos incorretamente no sentido de falta de espaço entre palavras, falta de um “s” em final de palavra no plural, vi também umm barra “/” ali no meio de alguma palavra. Horrível. Eu até mandei meu currículo pra Abril, ver se consigo emprego de tradutor, intérprete, corretor, sei lá o quê, eu não veria problema algum de trabalhar com os gibis, pelo contrário – mas por favor, que alguém faça aquilo direito! Eu não vejo erros assim nas quatro edições mensais da Disney, e nem a editora pode dizer que foi na correria, que não tiveram tempo pra corrigir e seja lá o que for, porque as edições do Natal de Ouro e dos Almanaques são todas números um, eu tenho certeza de que eles tiveram muito tempo pra corrigir essas minúcias.

    Quanto à qualidade das histórias, achei super-interessante mostrarem como foi criado a liga dos Super-Heróis (embora não tenha ideia de onde tenha surgido aquele cara que faz o Vespa Vermelha :S). O do Zé Carioca achei estranho, só com histórias antigas do mesmo autor, todas elas… que exagero, não precisava de tanto. Mas eu acho que a melhor história foi uma que eu já li na coleção do Carl Barks que é aquela do Donald em Vulcanópolis, onde o mundo tá caindo e os moradores só querem saber de fazer siesta auehauehuaehuaehuaheuaheuaehuaeh Acho que foi uma das poucas vezes que eu ri com gibis.

    Num geral, acho que é isso. Foram muitos os erros, e como diz o texto, uma editora que se vangloreia por publicar quadrinhos há SESSENTA ANOS não pode cometer, é inadmissível.

    E um obrigado a você que leu o meu comentário por inteiro xD

    ps.: o seu texto, Thiago, precisaria de umas revisadas, fica a dica. 😡

    1. “ps.: o seu texto, Thiago, precisaria de umas revisadas, fica a dica. 😡 ”

      uahuahhau eu sei. fiz ele de madrugada ontem caindo de sono. mas hoje ao longo do dia vou dando umas consertadas. pelo menos a ideia geral dá pra entneder. XD

      – edit: revisão de leve realizada. acredito que os erros mais grosseiros sumiram agora. depois dou mais uma olhada.

      1. FEEDBACK-Também não sou de reparar em pequenos erros de português nem ficar apontando, mas como esse post está no topo do Blog, a primeira coisa que me saltou aos olhos foi o erro no titulo, “Faltou Equilibrou” quando na verdade seria “Equilibrio”, acho que só falta isso pra revisar… Escrever de madrugada, jogar, ver qualquer coisa é foda mesmo… eu não consigo…

    2. “O do Zé Carioca achei estranho, só com histórias antigas do mesmo autor, todas elas… que exagero, não precisava de tanto.”

      – eu não sei, mas apesar de achar o Canini um excelente artista, eu sempre fico desconfortável com as histórias do zé carioca morando em um barracão, como se a vila xurupila fosse uma favela. e parece que só eu tenho esse problema, em geral as pessoas adoram o traço do canini e essa fase do zé. eu já acho o traço bem simplório também (ainda que seja expressivo). para a época deveria ser ótimo, mas hoje em dia, o desenhista tem que desenhar melhor, não?

      1. Acho importante essa fase “favelada” do Zé Carioca, foi assim que por um longo tempo o personagem foi conhecido por tantas pessoas, e não somente como é hoje em dia com praias e pés de jaca. Tem o seu valor, sim, mas APENAS isso foi o que me incomodou, não teve nada do neo-Zé com boné e tênis e desenhos bonitos.

        E pelo visto nos comentários a galera tem ingnorado feio os almanaques do Pluto e da Margarida.

        1. Aliás, acho uma pena algumas pessoas aqui (e tantas outras fora deste blog) terem esse preconceito contra o almanaque da Margarida: eu achei o melhor deles.

          Donald > Mickey
          Margarida > Minnie

          patos wins o/

      1. Tenho sim,mesma quantidade de paginas os almanaques,Mônica,Cebolinha.Cascão,Chico bento e Magali(bimensal)=HQs/republicação são R$4,50 a mesma quantidade de página da revista de linha da Mônica(mensal)=HQs/inéditas,abraço!;)

  3. Os 10 Almanaques: Quantos ou quais você comprou? Gostou da qualidade da revista e também das histórias?
    Só 3;TP,PD & PN(a do Donald,tá descolando msm!:o)Cores e desenhos da Capa,seleção das HQs tudo razoavelmente nota DEZ…mais realmente e seleção grafica ficou muito a desejar!:(

  4. Repare nos logos de cada revista, será que só eu acho mais bonito a versão de 1997?
    Nossa o logo de 1997 é um clássico deveria ser assim até HOJE!:D

  5. Meu único almanaque não tem probrema, também só adquiri o do Peninha pois histórias dos outros personagens vejo com facilidade na Disney Big, só acho uma puta falta de sacanagem da Abril colocar um papel na capa tão frágil, na banca que eu fui comprar os almanaques estavam todos espremidos naquele monte de gibis, o jornaleiro também não toma cuidado nenhum.

  6. É…não se fazem mais quadrinhos como antigamente…
    Já pegou algum mangá da Online? W.i.t.c.h. por exemplo, quase 200 páginas e a capa é tão fina quanto esses panfletinhos que distribuem no centro =/

  7. Comprei 4: Tio Patinhas, Donald, Pardal e Zé Carioca, que são os personagens que mais gosto, Pateta, Mickey, Pluto e Margarida não sou muito chegado e talvez ainda compre o dos super-heróis e o do Peninha.

    Só li o do Donald, e tô no meio do do Pardal, mas as histórias estão muito boas.

    E realmente os almanaques estão bem frágeis, e o do Donald está com as páginas descolando mesmo. Mas dei sorte, os meus estão bons.(pelo menos bem melhores que as fotos).

  8. O que mais irrita é a distribruição da abril,não dá para entender como uma editora com a tradição da abril não consegue colocar seus quadrinhos nas banca de jornal,tive que ir em 3 bancas diferentes para achar os almanaques que eu queria (prof.Pardal,Mickey,super heróis disney e pateta).

  9. A toda poderosa editora Abril sabe fazer direito com a saga do tio patinhas ,dinastia pato,as obras completas de Carls Barks ,etc não fazem de sacanagem mesmo…,e eu também acho que acho que a séria clássicos da literatura Disney podia tem uma qualidade melhor os quardrinhos ficam muito proximos da lombada e prejudica e muito a leitura na minha opinião!

  10. Mandei um email para o Máffia esses dias, sugerindo a Gráfica São Francisco, a mesma da Turma da Mônica. Compro os Alm. do Papacapim, Horácio&Piteco e Astronauta. Verifiquem q o papel é superbranco, as cores supervivas e sem aqueles pontinhos nas cores parecidos com “areia”… é perfeito! No Natal de Ouro, p exemplo, a cor preta está superesbranquiçada, nos alm. da turminha, o preto realmente é preto!!! Não estou comprando tb os clássicos da Literatura Disney, pq detesto essas encadernações q ficam estalando e formam “buracos” internos na lombada… nos alm. da turminha, não acontece isso, o gibi se abre sem deformidades internas na lombada! Terminando, o papel da capa dos alm. Disney são ruins, ficam “ondulados” com a umidade! O papel da cpa dos mensais ficariam melhor!

  11. O preço dos Alman. Disney: nem R$ 4,95, nem R$ 4,50. Todos custam R$ 4,20, está na capa, blz? O do Astronauta, nesse mês paguei R$ 3,50 e os do Horácio e do Papa-Capim, paguei R$ 3,80!

    T_Thiago, hoje em dia, o Canini não desenha mais quadrinhos Disney… todas as histórias dele são antigas; depois de muito tempo, ele desenhou uma história inédita em Mestres Disney Canini! Por essa história única, podemos concluir se hj ele desenha melhor ou não!

    Se alguém quiser ver algo diferente do Canini, recomendo “Tibica, o Defensor da Ecologia” (um indiozinho), lançado em outubro pela ed. Formato (96 pgs. p&b, R$ 29,90), porém, vou avisando, tb se trata de material antigo!

  12. T_Thiago Adorei essa nova coleção de almanaques, e apoio forte a Editora, porém algum erros tem que ser corrigidos, e pelo que vi ai o problema e mais no ato da distribuição e falta de cuidado mesmo com as revistas isso tem que ser reclamado mesmo. Já eu não tenho do que me queixar, pois as revistas chegaram inteirinhas aqui na minha cidade e olha que é mais longe moro em Alta Floresta no MT, e todas os 10 almanaques com ótima qualidade e todos em perfeito estado de publicação, quanto a cola pra prender as paginas também achei bem colado, diferente de alguns mangas da panini que parei de comprar pq não se podia nem abri a revista. Tambem sou colecionador de quadrinhos e tenho um grande acervo, mas confesso senti falta da tirinha da ultima pagina e por min. só faltou isso mesmo. Quanto aos milímetros de diferença na altura eu acho que não prejudica nem um pouco a sua qualidade, no meu caso comparei as que comprei e estavam no mesmo padrão. Quanto a finura das edições temos que observar que são gibis e não barras de aço, por isso de maneira alguma tentaremos quebrar a revista neh. Eu adquiri o do Peninha, Tio patinhas, Pluto e Zé carioca e adorei o trabalho editorial de colagem das paginas, e todas vieram sem nenhum arranhão, posso ate mostrar as fotos. É importante que se deva conferir bem na hora de comprar e ver qual está em melhor estado. No seu caso acho que deu azar mesmo e pegou uma remessa com defeitos.

  13. Comprei os almanaques do Tio Patinhas,Donald,Margarida e Peninha(não comprei o do Zé Carioca nem do Pluto porque não gosto muito deles… e o dos Super Herois,Mickey, Pateta e Prof.Pardal porque o dinheiro não deu já que eu deixei pra comprar os almanaques juntos com os 3 volumes de Classicos da literatura e disney Big, aí não tem dinheiro q dê XD. Quanto a qualidade física deles, não tenho muito do que reclamar, já que eles não vieram amassados, nem “descolando”,só gostaria q trocassem o material da capa, ela é muito molenga, e com a umidade ela vai “enrrugando”, ainda mais com essa chuva q tá aqui em Vitória/ES…

  14. Oi Thiago, li atentamente seu post e todos os comentários dos amigos, e só tenho a concordar com vocês. Realmente, os tão esperados Almanaques precisam melhorar a qualidade física do material. O gibi ideal é o meio termo entre qualidade x preço. O máximo de qualidade, pelo preço mais justo possível. Nessa fórmula simples, a Abril mensurou de forma errônea ao abrir mão da qualidade em função de preço competitivo. Talvez isso seja um alerta para a editora, para novas adaptações em seu parque gráfico, seu controle de qualidade e apoio nas redes de distribuição e pontos de vendas, se querem mesmo firmar novas publicações junto ao público consumidor. Comprei meus 10 Almanaques, como sempre faço, em revistaria, porque as revistas não ficam expostas ao sol e ao calor como nas bancas, nem ficam espremidas pela falta de espaço. Aliás, tenho um acordo com o jornaleiro, e ele separa minhas edições sem mesmo expô-las nas prateleiras, e vão direto pro saquinho, antes mesmo que eu leia. Só depois de protegidas e catalogadas na coleção é que faço a leitura, sempre com as mãos bem limpas, e volto rapidinho pro saquinho. Colecionar gibis é o maior barato, e temos que cuidar muito bem deles mesmo. Um abraço, amigo, e parabéns pelo excelente post. Paulo Gibi.

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