Dificuldade reajustada para Catherine no Japão! Será que receberemos uma versão facilitada? [X360/PS3]

Catherine, jogo promissor e singular (pra não dizer bizarro) desenvolvido pela mesma equipe da Atlus responsável pela série Shin Megami Tensei, foi lançado há apenas quatro dias no Japão, mas já recebeu uma enxurrada de críticas de jogadores frustrados dizendo que o game é difícil demais até no modo mais fácil. As reclamações foram tantas que os desenvolvedores anunciaram que estão trabalhando num patch para resolver o “problema”.

Segundo o diretor do jogo, Katsura Hashino, as partes de ação de Catherine — que ocorrem dentro dos pesadelos de Vincent, o protagonista — são difíceis para que passem sentimentos de tensão e, uma vez completas, de satisfação aos jogadores. Porém, ele admite que sua equipe pode ter ficado boa demais no jogo e exagerado na dose.

Além do patch, o site oficial do game será atualizado para incluir uma nova seção com dicas e estratégias para cada estágio.

Como fã de um bom desafio, confesso que fiquei inicialmente decepcionado com isso, e torcendo para que o patch em questão seja opcional e não acabe punindo aqueles que, como eu, gostam de se aventurar em jogos difíceis. Porém, em comentários feitos na fonte da notícia, alguns usuários afirmam que Catherine é mais apelão até que Super Meat Boy, Ninja Gaiden e Devil May Cry 3, títulos famosos por serem implacáveis em termos de dificuldade. Sem ter jogado é impossível saber se eles estão exagerando ou se suas afirmações têm fundamento, mas, uma vez que as reclamações foram tantas a ponto de provocarem o lançamento de um patch, é bem provável que o jogo realmente tenha dificuldades desbalanceadas e, nesse caso, sou a favor da correção.

Resta saber agora qual versão será distribuída no ocidente: a original ou a corrigida. É verdade que Catherine ainda não foi sequer anunciado por essas bandas, mas se tratando de um jogo da Atlus é bem provável que seja lançado, sim. Não sei quanto a vocês, mas eu ficarei na torcida para que, independentemente da versão que recebermos, o título consiga atingir o equilíbrio entre desafio e frustração que, na minha opinião, todos os jogos devem almejar, proporcionando uma experiência que seja satisfatória a todos os tipos de jogadores.

Pra finalizar, aproveito o gancho para passar dois links interessantes em inglês: esse site, que conta várias histórias interessantes de jogos que tiveram dificuldades alteradas por região — inclusive o polêmico caso de Devil May Cry 3, cujo modo normal era equivalente ao hard japonês —; e essa excelente matéria que a Dakini divulgou em seu twitter sobre o exagero no apelo sexual dos comerciais japoneses de jogos (incluindo Catherine, claro).

[Via andriasang]

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7 Comentários

  1. Parabéns pelo post man, gostei, muito interessante e bem escrito. Sinceramente torço muito para ver esse jogo por nossas bandas, e de preferência com com essa questão da dificuldade ficando à escolha do jogador.

    1. Eu achei bem válida a reclamação dele de não se sentir à vontade pra ler uma revista de games em público com medo de acharem que é ele é um pervertido ou pedófilo.

      Não sou nenhum puritano. Esse ad de Catherine eu achei de gosto duvidoso, mas também tá dentro da proposta do jogo. O problema é onde isso é publicado. Sexo vende, é fato, mas pra isso tem os jogos hentais, as revistas e sites de pornografia, etc. Se esse anúncio tivesse numa Playbot, não teria problema algum, mas eu também ficaria incomodado se comprasse uma revista de videogames e a cada duas páginas tivesse uma loli ou peituda da vida em posições sexuais. Se/quando eu quiser ver esse tipo de coisa, eu sei onde achar, mas deixa minha revista de games em paz, né?

      Acho toscão também quando pegam, por exemplo, umjogo mediocre de nave e aí colocam um monte de mulher semi-nua na capa e em comerciais pra promovê-lo. Sabe, tipo “Ah, o jogo não presta e nem sprite de humanos tem, mas bota aí umas minas peladas dizendo que são os pilotos das naves que o povo compra”. E compram mesmo, mas também comprariam se o jogo fosse realmente bom, e acho que é com isso que deviam se preocupar.

      1. Não sei se no Japão atacam tanto mesmo com essas coisas, só quis dizer que essa propaganda da pizza é algo bem mais “sutil” que uma menininha quase pelada vermelha de tanto apanhar. xD

        1. Ah, concordo contigo. Esse comercial de Catherine por si só não seria muito problema, mas pelo que o cara disse tem muito comercial espalhado pelas revistas. E tu sabe que, sem querer genralizar, tem algumas taras japonesas — por lolis, por exemplo — que são tensas.

  2. poizé, fiquei com medinho depois de falarem que era BRUTALMENTE dificil, não curto jogo fácil demais, mas o contrário me desagrada ainda mais…

    continuo de olho na Catherine 😛

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