Crítica | O Rei Leão 3D – Eu Fui! (Sessão Nostalgia)

O que separa os clássicos de simples filmes antigos? E quem decide isso? Não sei, não me interessa. Rei Leão é clássico absoluto, símbolo do verdadeiro significado da “magia Disney” e bomba emocional para todos que foram espertos o bastante para se apaixonarem por ele em 1994. Não é à toa que, 17 anos depois, sua reestreia lota salas de cinema com marmanjos barbados inevitalmente levados a lágrimas quando “Circle of Life” começa a tocar, transformando o lugar em uma grande máquina do tempo.

A experiência de rever esse que é meu grande favorito dentre filmes de animação (e talvez até dentre todos, se eu os comparasse), numa sala de cinema, chorando e rodeada por pessoas chorando e cantando Hakuna Matata junto com o filme… foi algo que não me acho capaz de descrever. Ainda assim, nesse Eu Fui! lembrarei dos grandes momentos, falarei de aspectos técnicos, da dublagem e do que mais vier à mente enquanto ouço a trilha sonora.

Spoilers? Bom… se você ainda não viu O Rei Leão, tome vergonha na cara e providencie a redenção de tal pecado. O post foi escrito assumindo que todos aqui já assistiram isso ao menos uma vez, e que o verão de novo pela nostalgia. Portanto, sim, lotado de spoilers.

A paz em Pride Rock

Mufasa, grande rei e pai, poderoso, imponente, sábio. Todos os ensinamentos que dá a Simba conseguem nos tocar, de uma forma ou de outra. Nunca vamos praticar nos enfiar na grama para atacar um pássaro, mas a forma como a relação pai e filho é demonstrada em todas essas cenas é impecável. E quem assistiu O Rei Leão 2 sem preconceitos com certeza viu como essa característica foi bem adaptada para Simba e sua filha Kiara, mas isso é conversa pra outra hora. Neste primeiro filme, tanto a apresentação do reino, do topo da Pedra do Rei, quanto a repreensão do filho pós o incidente com as hienas controem perfeitamente a relação de respeito e admiração do filhote pelo pai. Vemos também, nesse início, a curiosidade e a esperteza de criança, o desejo de se provar tão bom quanto o pai, e o medo deste de perder o filho. A ida de Simba e Nala ao cemitério de elefantes marca o tom das partes tensas que veremos logo no início. A audácia do pequeno (“I laugh in the face of danger, hahahahaha!”), o pavor de quando chegam as hienas e a coragem, superando o grande medo, pra defender a amiga e tentar se impor.

Toda essa primeira parte é voltada para nos acostumarmos com os personagens, enterdermos como cada um se sente. Se vemos que Scar tem raiva e ciúmes de Mufasa e, por tabela, de Simba, será que imaginamos a forma como ele o matará? Em que outro filme Disney o vilão chega às vias de fato em algo desse tipo? Bambi é o único que, como ele, faz com que nos afeiçoemos a um personagem antes que ele morra, provoque mudança no filho e então passe o tempo (filmes bem parecidos nesse sentido, aliás). Merece crédito também por ser de 1942, muito antes de O Rei Leão mostrar Mufasa morrer daquela forma, ainda que, convenhamos, a morte de uma mãe seja normalmente mais emotiva em filmes, sem grande esforço. Tirando esses dois, porém, a mãe da raposa de O Cão e a Raposa e, mais recentemente, a mãe do Nemo em Procurando Nemo são os únicos exemplos existentes, mas diferem de Bambi por não nos importarmos tanto com aquela morte. Não havia, neles, cenas de carinho, convivência ou aprendizagem entre pais e filhos. Fora esse critério, Rei Leão ainda se destaca por creditar essa morte importante ao vilão do filme, o que em Bambi é algo mais abstrato. Como disse, Scar é único. Parecido com ele, apenas Sabor, o tigre de Tarzan, que mata os pais do pequenino, mas não movido por ganância ou coisas do tipo, e a morte não tem tanta importância também, pelo motivo anterior.

The infinite sadness… e Hakuna Matata

O estouro da manada, Simba em perigo, a excelente música dessa parte (“To Die For“, Hans Zimmer), Mufasa se atirando para salvá-lo, o desespero de não voltar a aparecer, e de repente, está salvo! Ou não. Simba não vê, mas Scar mata seu pai da forma mais fria e planejada possível. “Long live the king!!” seguido de “Noooooooooo!” é chocante. Não sabemos se morreu ou não, o que aconteceu, e então a música entra na parte lenta, vemos Mufasa estirado no chão, o rosto apavorado de Simba… “Dad? Dad, c’mon. You’ve gotta get up.” e mais triste “Dad! We’ve gotta go on.”, tentando acordá-lo, mordendo a orelha, da mesma forma carinhosa com que o acorda no início do filme, e então se afasta, percebendo que não tem o que fazer. “Heeeeeeeeelp!”; grita por ajuda, com a expressão mais angustiada que já vi em uma animação. “Somebody!! Anybody…” qualquer um serve… apenas ajudem o pai dele. “No…” e finalmente as lágrimas. Nem preciso dizer que o cinema, nessa hora, era só gemidos e func func de narizes escorrendo. Todo mundo no meu raio de visão estava chorando e tirando os óculos 3D pra limpar os olhos. Todos.

O conforto do pequeno filhote junto ao corpo inerte do pai é interrompido. Scar chega para culpá-lo da morte e o faz fugir, apavorado. É só uma criança, com a cabeça totalmente virada por um vilão cruel. Foge, e embora saibamos, por ser o protagonista, que vai voltar, ganhar e etc, o estado em que Simba fica é muito triste. É, acima disso, revoltante, pela forma como Scar tem sucesso em manipulá-lo. Depois de crescido isso é ainda pior. Realmente me irrito com a forma como deixou de pensar nisso, colocou pra baixo do tapete, finge que não tem mais jeito. Nesse sentido, aliás, tenho mixed feelings quanto a Timão e Pumba. Por mais que o tenham salvo da morte e reanimado seu espírito, é como se o tivessem desviado do caminho. Nunca totalmente, claro, o que fica óbvio pelo incômodo de Simba quando conta a eles sobre os reis ancestrais estarem nas estrelas e rirem da cara dele. Hakuna Matata, “the problem-free philosophy”, nada mais é que a fuga da culpa e da tristeza, mas isso é uma análise muito de fora. Pra quem está assistindo, com o coração pesado depois da cena da morte, era tudo o que nós, também, queríamos. Um momento leve, para nos recompormos antes de mais uma problematização e o clímax. A passagem do tempo e um Simba adulto, bonito e forte também é ótima. O vemos sorrir, brincar, e ainda assim se entristecer ao lembrar do pai. A culpa.

O amor e o retorno do rei

Pride Rock completamente devastada pela má administração de Scar, até as hienas já passam fome. Nossa tristeza pelo que se deu com o legado de Mufasa, o filme querendo que sintamos vontade de empurrar Simba de volta pra lá. Nesse momento, Nala caçando Pumba é uma das minhas cenas favoritas do filme. A subsequente briga de Simba com ela e então o reconhecimento mútuo, êxtase do reencontro e a descoberta de sentimentos. “Can You Feel The Love Tonight” é a música da parte mais linda do filme, e também marca o início do fim. Confuso, em conflito com a culpa, os ensinamentos do pai, o estado deplorável de Pride Lands narrado por Nala e a fuga fácil proporcionada por Hakuna Matata, Simba vê a luz através de Rafiki, um dos personagens mais importantes do filme. A forma meio maluca, mas totalmente sábia, com que se comunica e age, a habilidade de instigar o jovem leão a segui-lo, correndo como nunca com a esperança de rever o pai, e então o confronto com o próprio. Mufasa é duro com o filho, o reprime por ter esquecido de quem é, esquecido do pai. É uma cena bem bonita. Simba entende, então, que tem que tomar uma atitude, e é Rafiki quem dá o empurrãozinho final, num pedacinho ínfimo do filme, mas com uma lição que serve pra todos nós:

Corre, então, voltando para tomar o que é seu. Nessa parte, pra quem assiste animê, seria o clássico “IKEEEEEEEEEEEE” (“vaaaaaaaaai!!!”) berrado por alguém. A desolação do lugar nós já tínhamos visto, mas não ele. Pra completar, Scar berrando “Saraaaabiiii!”, cobrando dela comida, e a rainha com ar mais nobre impossível, inabalável pelas hienas ou pelo “rei”, dando-lhe a notícia curta e grossa de que simplesmente não há mais o que caçar no reino, que eles terão que ir embora. A patada que Scar dá nela por mencionar Mufasa quase me faz levantar da cadeira, mas Simba se mexe antes. Muito agoniante as cenas seguintes, em que, mesmo que por curto momento, todos acreditam que Simba é mesmo o culpado pela morte do antigo rei, incluindo ele. Não sei vocês, mas mal-entendidos são top na lista de coisas que me deixam enfurecida. Em termos de impacto, porém, esse final não nos provoca grandes emoções, ainda que a luta contra o chefão seja até em câmera lenta. Os arrepios, então, ficam por conta de Simba subindo a Pedra do Rei, debaixo de chuva, e rugindo como o novo soberano das Pride Lands, com as leoas o imitando depois. É o triunfo final, antes do final feliz com a renovação do ciclo da vida. Lindo e forte.

Mais algumas coisas

Timão e Pumba: que fique claro aqui o quanto eu gosto deles, apesar do efeito de acovardamento que sua filosofia de vida provoca em Simba. São extremamente engraçados e carismáticos, indispensáveis para o filme como um todo.

Sarabi: a rainha por excelência, que poderia ser apenas uma sombra ao lado de Mufasa, mas que após sua morte, lidando com Scar, se revela de um caráter bastante impressionante. É a cena a que me referi mais acima.

Nala: uma das maiores personagens do filme. Forte (psicologicamente, apesar de que no outro sentido também), séria, sarcástica, charmosa e, bom, é a mocinha. Na cena da discussão dela com Simba, é quem está raciocinando com a cabeça, e mostra tudo que aguentou todos esses anos em que ele ficou fugindo de seu dever. É até idiota a forma como ele tenta revidar, mas a cena é também bonitinha, parecem um casal velho.

Scar: compete ativamente pela minha preferência como personagem. Esperto, vil, medroso, orgulhoso, único. Scar é desses personagens que ganham uma voz icônica, reconhecida por qualquer um que tenha visto o filme ao menos uma vez. Cheio de firulas e acentos, brincando com as palavras, sendo irônico. Não deixo também de ter pena dele, que foi a sombra de Mufasa provavelmente a vida toda. Sua música, no filme, é talvez a melhor das cantadas por personagens, mas não vou trazer aqui porque quero que vocês vão ao cinema ver, né.

No Brasil: somente dublado e em 3D; problem?

Notaram que todos os exemplos que trouxe até agora foram em inglês? Me desculpem por isso, imagino que todos ou a grande maioria conheça Rei Leão dublado, por ser o que habita suas memórias de mais jovens. Não quis ser purista ou algo do tipo, mas é que meu VHS desse filme era em inglês, e sem legendas, (contrastando com todos os outros filmes da Disney que eu tinha), e era o que eu mais assistia, uma vez depois da outra, por meses e meses a fio. Decorei as falas, as músicas, tudo, e aí, pra mim, ver em português não é a mesma coisa. Repito, não é uma questão de “credo, ver dublado”, porque qualquer outro filme Disney seria diferente; é questão de costume. Quem aqui prefere Dragon Ball Z PT-BR, mas nem pensa em ver animês atuais sem ser em japonês, entende o que digo.

Não tive escolha, porém, já que todas as sessões nacionais são obrigatoriamente dubladas. Vi assim mesmo, fazer o quê, e isso me fez notar algumas coisas. No geral, a dublagem é muito boa, principalmente do Scar, que conseguiu ter um afetamento realmente parecido com o do original. Sarabi não ficou tão boa assim, e a voz do Simba adulto é mais fina em português, mas nada demais. Rafiki é o que mais sofreu, porque o sotaque britânico de estilo macaco dele é sem igual no inglês. Alguns momentos de frases de efeito também sofreram com a necessidade de adaptação, mas é assim com toda tradução, né. Quanto às músicas, todas muito boas, ainda que com os mesmos problemas aplicados às falas. Faço uma reclamação, porém!! Qualidade do áudio bem questionável. Músicas e vozes estavam ok, mas os efeitos sonoros muuuuito baixinhos. Alguns momentos em que há sons de impacto, no cinema, que dariam aquele efeito de tremer um pouco a sala, mal consegui ouvir! Cenas como na manada e Mufasa salvando Simba perderam parte do impacto, me pergunto se fui a única a notar. Talvez, também, seja culpa de eu ver muito esse filme com fones de ouvido no computador, o que sempre aumenta nossa percepção dessas coisas.

Já o 3D… é o grande motivo para terem feito a reestreia desse filme, é verdade, e então agradeço, pela primeira vez, a essa moda, mas é pouquissimamente utilizado no filme. Nas cenas iniciais com os pássaros sobrevoando o reino, no abismo de espinhos de quando Simba foge de Scar, nos microtúneis de raízes pelos quais Simba se esgueira na perseguição a Rafiki e… basicamente isso. Efeitos de alguma parte da animação saltando aos olhos, mas totalmente desnecessários e “cheap”. Não atrapalha a apreciação do filme, mas só mostra, de novo, o quanto ainda não aprenderam a usar de forma mais criativa esse recurso. É uma pena que tenhamos que pagar mais pra ter um efeitinho que nem queríamos no filme e, no meu caso, sem nem poder escolher a dublagem, mas é o que temos, e vale toda a pena ir ver esse clássico no cinema. E queria eu, muito mesmo, que outros filmes antigos da Disney voltassem às telonas. Poderiam vir reclamar de “reciclagem de filme velho”, mas se o filme é bom, e paga quem quer, qual o problema? Acho sempre triste pensar que as crianças de hoje muito provavelmente nunca verão esses filmes, a não ser que os pais sejam fãs. Nada contra a Pixar, adoro os filmes dela também, mas eu realmente acredito na magia 2D da Disney.

Ficha Técnica

Título Original: The Lion King
Diretores: Roger Allers e Rob Minkoff
Roteiro: Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton
Gênero: Animação/Aventura
Elenco: Jonathan Taylor Thomas, Matthew Broderick, James Earl Jones, Jeremy Irons e Moira Kelly
Estréia nacional: 26/08/2011 (08/06/1994)
Duração: 89 minutos

The Lion King OST
Elton John, Tim Rice, Hans Zimmer

Tenho em mídia física esse belezinha épica, mas acho que as coisas boas têm que ser apreciados pelo maior número possível de pessoas, então disponibilizo aqui suas 12 faixas para download. Cliquem aqui.

“A true classic stands the test of time.”

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72 Comentários

  1. antes de comentar só preciso deixar uma coisa aqui (ignorem a qualidade porca e a legenda whatever) http://www.youtube.com/watch?v=rVODT91eIDo afinal é a minha musica favorita do filme e não ter ela aqui no texto fez ele perder uns pontos 😛 aliás, se alguém achar uma versão melhor, eu agradeço.

    eu nem tava com taaaaaaaanto hype pra ver esse filme, admito que não é OMG MELHOR FILME DE TODOS pra mim mas né, de tanto ver quando era criança numa VHS que ganhei da Pizza Hut ele acabou ganhando um lugar no meu coração, ontem mesmo fui ver os horários e pensei “ah, foda-se a aula, vou ver o filme” e não me arrependi nem um pouco.

    O filme continua fantástico, foi ótimo poder ver ele com 21 anos fui transportado pra época que tinha lá meus 5~6 anos e também poder apreciar o filme como um todo que nem a Dakini analisou, eu na época só dava risada de timão & pumba, chorava quando o mufasa morria e ficava com raiva do scar por ter tomado a pedra do rei.

    o 3D foi bem inútil, o filme é em 2D e por causa disso ficou um efeito esquisito, uma coisa que estranhei bastante no começo do filme foi que o mufasa principalmente tava com aquele jeitão de “storyboard” com traços “errados” e meio estranhos. A dublagem continua boa mas agora que domino inglês percebi que algumas expressões foram adaptadas e não combinaram muito bem com o que o personagem queria dizer mesmo.

    Filme excelente e texto muito bom ;D

    PS: só eu pensei na jornada do herói quando vi o filme?

    1. O dia que tu comentar em um post meu sem criticar alguma coisa, achievement unlocked. :V HUehuehuehuehe, se bem que naquele de Casshern Sins tu postou bonitinho, só que a gente não se conhecia ainda. XD

      Também curto demais a música do Scar, mas justifiquei porque não coloquei ela nem nenhuma das cantadas. =P Pra mim, though, é essa http://youtu.be/L0AiN8vrn9Y

      1. não dizem que a crítica é a melhor forma de elogio ou algo assim? e se não dizem, bem, deveriam dizer 😛 não sou daqueles que ficam babando ovo em cima de tudo, prefiro só apontar os ENTRE ASPAS “erros” e tal 😛

  2. Aa spoilers!
    Devo ter assistido quando muleque mas lembro mal. Esse eu não perco.
    E fica a dúvida, será que vai ter mais animações da Disney em 3D nos cinemas. Teve um motivo certo disso acontecer? Agradeço mas parece meio aleatório.

    1. Eu acho que eles pensaram que podiam fazer dinheiro com isso, e aí começaram pelo maior sucesso que é pra animar o pessoal. Esse tipo de “movimento” possibilita, fora o lucro dos ingressos, a venda de coisas assim: http://www.amazon.com/Lion-King-Trilogy-Eight-Disc-Combo/dp/B004WDRT7I/ref=sr_1_5?s=movies-tv&ie=UTF8&qid=1313122541&sr=1-5

      Que fãs como eu já até fizeram pre-order. =P Então é dinheiro fácil pra eles e a gente finge que tá tudo bem com isso, porque, afinal, gostamos dos filmes e queremos mais é vê-los de novo, hahaha. Mas sim, foi bem aleatório. XD Ainda se esperassem até 2014 pra ser o aniversário de 20 anos do filme… problema é saber se a moda do 3D ainda estaria viva até lá, né.

      1. Então.. Pequenos Espiões 3D é um dos primeiros filmes 3D que lembro, mas não lembro de ter mais filmes assim depois, acho que não vingou.. agora parece que voltou pra ficar, ainda mais quando largarem os óculos..

  3. A melhor animação de todos os tempos. Apenas isso 🙂

    E não se esqueçam do Pumba mandando um “Are you talkin´ to me?” a la Travis Bickle de Taxi Driver. Só fui me tocar quando vi essa semana no cinema. Ri com esse pequeno easter egg 🙂

    Belo texto Dakini, aliás 🙂

  4. Ótimo filme apesar de que mal me lembro dele hoje em dia. Admito que não pagaria pra ver esse filme no cinema pois é caro e não creio que gostaria tanto quanto gostei quando era pirralho além do agravante de esse filme passar meio que escondido em alguns poucos cinemas do RJ.

  5. “Acho sempre triste pensar que as crianças de hoje muito provavelmente nunca verão esses filmes, a não ser que os pais sejam fãs. Nada contra a Pixar, adoro os filmes dela também, mas eu realmente acredito na magia 2D da Disney.”
    Dakini nesse trecho vc disse exatamente o que eu sinto sem mudar uma palavra, fiquei impressionado shaushau

    Assisti ontem o filme, infelizmente nao pude ver em 1994 no cine mas esse sendo minha animaçao favorita eu nao poderia deixar de ver agora e realmente em Ciclo da Vida os olhos ficaram embaçados se eh q entende rsrsrs, o 3d nao me incomodou afinal nunca espero algo realmente incrivel quanto a isso, soh senti falta da musica do relatorio matinal de resto foi uma experiencia q jamais esquecerei, gostaria de ver Mulan nos cinemas tbm mas esse eh bem dificil de aparecer tal oportunidade.

    1. Gosto muito de Mulan também, era um dos meus favoritos quando criança. Infelizmente já faz muito tempo que não vejo de novo, diferente de Rei Leão, que volta e meia reassisto.

      Mas não só Mulan, eu gostaria muito de ver também Bambi, Tarzan, A Bela e a Fera, o próprio Rei Leão 2, Peter Pan, Fantasia, Aladdin, Hercules, Pocahontas… esses eu pagaria pra ver no cinema. Outros, como Mogli, A Espada era a Lei, Branca de Neve, Os Aristogatos, Dinossauro ou Atlantis, eu veria ainda hoje em dia, mas em casa, no blu-ray bonitinho no PS3. Já ooooutros, como o restante dos filmes das princesas (Bela Adormecida, Cinderela, etc) não faço tanta questão.

      1. Eu soh incluiria na tua lista ai Mogli q certamente eu pagaria para ver nos cinemas =D, infelizmente a disney dos 2D ta ficando soh na nossa memoria, eu sou da opiniao de q deve sim incentivar as criaçoes da pixar mas a disney deixar de fazer o q sempre fez de melhor eh muito frustante, axo q nos ultimos 10 anos soh teve 2 ou 3 filmes em animaçao 2D, uma pena msm

      2. É muito difícil vermos outros desenhos sendo relançados, o custo para colocar um filme nas salas é altíssimo. Só para conseguir a autorização da Ancine lá se vão 90 mil reais… isso tinha que ser revisto. Por exemplo, tu vai em nos EUA e consegue assistir De Volta para o Futuro nos dias de hoje!

  6. Eu quero ver esse filme. *_* 
    Vi tantas vezes a fita VHS verde dele que aprendi todas as falas e músicas (não é maneira de falar, eu aprendi mesmo todas as falas e músicas, e gostava de imitar o Scar), dubladas. Será que a dublagem mudou?

  7. Para quem não sabe Rei Leão é um plagio de Kimba o Leão Branco de Osamu Tezuka, quem quiser saber mais é só pesquisar, “os criadores” de Rei Leão obviamente copiaram e muito Kimba.

      1. ja li a respeito disso tbm, dinsey nem disfarça mas creio q o Tezuka nem se importou com isso afinal ele começou mangá por ser fã da disney tbm, seria uma troca equivalente? rsrsrsrs

      2. ja li a respeito disso tbm, dinsey nem disfarça mas creio q o Tezuka nem se importou com isso afinal ele começou mangá por ser fã da disney tbm, seria uma troca equivalente? rsrsrsrs

      3. ja li a respeito disso tbm, dinsey nem disfarça mas creio q o Tezuka nem se importou com isso afinal ele começou mangá por ser fã da disney tbm, seria uma troca equivalente? rsrsrsrs

  8. Para quem não sabe Rei Leão é um plagio de Kimba o Leão Branco de Osamu Tezuka, quem quiser saber mais é só pesquisar, “os criadores” de Rei Leão obviamente copiaram e muito Kimba.

  9. Rei Leão em inglês >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> All se bem que eu curtia a dublagem quando criança, mas também, nem sabia que esse filme tinha outro áudio.

  10. Admito: não lembro muito de Rei Leão, nunca tive o prazer de ter a VHS ou DVD e vi o filme na pré-escola, apenas algumas vezes. Estava pensando em ir ao cinema por um lançamento. Li esse texto antes e agradeço pela mudança de opinião. Re-assistir um filme da infância é uma experiência única (se é que a palavra única cabe aqui xD) tenham se passado 5, 10, 20 ou 100 anos. Ter essa experiência no cinema é ainda mais especial. 

    Pena que minha irmã de 11 anos não tenha o mínimo interesse pelo filme e ache ridículo que na minha idade eu troque Planeta dos Macacos ou Smurfs por isso.

  11. Admito: não lembro muito de Rei Leão, nunca tive o prazer de ter a VHS ou DVD e vi o filme na pré-escola, apenas algumas vezes. Estava pensando em ir ao cinema por um lançamento. Li esse texto antes e agradeço pela mudança de opinião. Re-assistir um filme da infância é uma experiência única (se é que a palavra única cabe aqui xD) tenham se passado 5, 10, 20 ou 100 anos. Ter essa experiência no cinema é ainda mais especial. 

    Pena que minha irmã de 11 anos não tenha o mínimo interesse pelo filme e ache ridículo que na minha idade eu troque Planeta dos Macacos ou Smurfs por isso.

  12. Admito: não lembro muito de Rei Leão, nunca tive o prazer de ter a VHS ou DVD e vi o filme na pré-escola, apenas algumas vezes. Estava pensando em ir ao cinema por um lançamento. Li esse texto antes e agradeço pela mudança de opinião. Re-assistir um filme da infância é uma experiência única (se é que a palavra única cabe aqui xD) tenham se passado 5, 10, 20 ou 100 anos. Ter essa experiência no cinema é ainda mais especial. 

    Pena que minha irmã de 11 anos não tenha o mínimo interesse pelo filme e ache ridículo que na minha idade eu troque Planeta dos Macacos ou Smurfs por isso.

  13. olha.as obras das Disney nos ultimos anos mudaram o tom de humor para filmes de aventuras,paixao,coragem,determinaçao e outros. oq me incomoda é o fato deles estarem esquecendo q desenho é para agente curtir. rapaziada,eu nao vou ve rei leao de jeito algum.o filme é chato.alias,como a maioria das obras disney dos ultimos tempos.as mensagens sao sempre as mesmas.parecem novelas da globo no qual muda tudo,menos a tatica que é a mesma.tenho32 anos..eu cresci dando risadas dos dsenhos disney dos anos 70 e 80.do tom e jerry da Hanna Barbera nos estudiso MGM os desenhos da Waner Bross antigos da turma do pernalonga. oq to dizendo é q nao s eprecisa ir ao cinema e ve isso só pq alguem senti nostalgia disso. eu nao sinto nostalgia do rei leao pq isso nao me marcou. oq me marcou sao obras bem melhores e mais antigas.é só vc pegar e ve tarzan,mullan,o rei leao em si,pequena sereia.é tudo quase a mesma coisa. ate mesmo as feiçoes sao as mesmas.o objetivo é a mesma tambem.é linear e por ser assim é bobo. pq vc ate esquece q ta vendo um desenho animado com a intençao de te divertir.ou as coisas mudaram q desenho é hoje pra apenas te entreter com coisas tolas?eu nao consigo rir desses filmes pq ele nao é feito pra isso. é feito apenas pra vc ve um filme e penas isso.é diferente quando vc vai ve Toy Story.apesar de ter uma historia nao fica só na historia e começam a ficar cantalorando como na maioria dos filmes da disney.parece um show off no qual vc fica la vendo todos cantando. iso é fato em muitos desenhos da disney e isso rola há anos.rei leao nao é obra de arte.mesmo pq ele é um PLAGIO do KIMBA O REI LEAO feito pelo OSAMA TEZUKA que é o pai do manga mordeno.assim como outras obras disney que vem pro ocidente e q sao plagios de obras japonesas.se o auto foi ao cinema ve isso…é pq ele deve ter começado a ver Disney na epoca q ele passou a ve rei leao. pq se ele nao assisiu os desenhos simples e maravilhosos da disney mais antigos..ele nao sabe oq perdeu.filme filme filmes disney. nos ultimos anos o publico infantil e juvenil só conhece isso.manda ele dizer um desenhos disney de 20 minutos q ele ache graça?nao tem.pq msmo os desenhos q tinha e q foram feitos nao eram mais tao engraçados assim pq eles tinham meta em colocar a historia como a principal atraçao.atraçao é ve as piadas inteligentes e engraçadas e começa desdo inicio ate a metade e essa piada inteligente termina junto com a historia de maneira divertida.nao como hoje em dia.só falta lençarem pequena sereia e todos aqui irem ao cinema para matar uma suposta nostalgia de um filme e nao de um desenho em si.aí meu irmao…entao prefiro ir ao cinema pra ve todos os filmes dos trapalhoes.

  14. Opa li tudo. Acabou fazendo um resumão do filme com ênfase no impacto emocional de cada coisa, ficou muito bom :] Vou falar sobre a experiência que tive, não sei o que vou conseguir comentar individualmente, mas lá vai:

    3D: criou um efeito legal de separação entre primeiro/segundo/outros planos, mas só isso. Você nota no começo, depois fica agindo subconscientemente e não chega a fazer muita diferença.

    Som: Aqui no meu cinema a qualidade do áudio (QUE EU TENHA NOTADO, MAS EM GERAL NÃO TENHO MUITO OUVIDO PRA TAL) ficou bem legal, inclusive com efeitos em surround e etc.

    Dublagem: vi o filme no cinema em 1994 (imagino que tenha sido meu primeiro no cine) e daí, em VHS dublado. Então meu caso é o oposto do seu, mesmo. Inclusive, é a primeira vez que ouço o Rafiki em inglês com atenção mas achei a voz dele BEM melhor na versão BR, mais jeito de macaco doido talvez. (Lógico que tem uns 15 anos de nostalgia falando mais alto aí né…) A exceção são as músicas, devido ao CD da OST que tenho desde a época do filme, que acabei achando melhores na versão original, mas gosto bastante de ambas.

    O Filme em si: Falar bem dele é chover no molhado né. Só reitero que minha cena favorita realmente é Mufasa nas nuvens. :~

    Bom, é isso.

    1. Hheuheuheueh, acabou ficando isso mesmo. XD Mas eu realmente não sabia o que falar desse filme, e babar ovo ocupa uns dois parágrafos no máximo, então tentei fazer uma coisa minimamente embasada ehuehuehuehueh, aí ficou assim. XD

      Valeu, Lapenda! ^^

  15. “O post foi escrito assumindo que todos aqui já assistiram isso ao menos uma vez” e quem já viu 25 vezes conta? kkkkkkk

    Pow, sem palavras pra falar de rei leão… apenas um pequeno trauma. Queria colocar Can You Feel The Love Tonight para tocar no meu casamento mas foi barrada pelo padre. >.<

  16. Nossa, texto escrito paixão rsrsrsrs

    Pra mim tbm, concordo plenamente, Rei Leão é minha animação favorita dentre TODAS!!!!
    Não existe anime, cartoon, animações que superem O Rei Leão, o Rei no nome não é a toa rsrsrs!!

    Com certeza irei ver, não me recordo quantas vezes assisti, mas lembro que com 10 anos, essa foi a primeira vez que não aguentei segurar a vontade de chorar, afinal homem não chora, eu pensava quando criança rsrsrsrs sobrevivi ao pai do pinoquio sendo engolido, mas ao mufasa foi IMPOSSIVEL!!

    Lembro de cada musica, de cada fala dos persongens nos momentos chave da trama!
    Rei leão é magia e amor puro!!!!

  17. Única lembrança dos meus cinco anos de idade:
    ter ido ao cinema com meu pai ver Rei Leão.
    Nunca mais esqueci, simplesmente meu desenho favorito =]
    Pixar é foda? Sim.
    Mas vai ter que suar muito ainda para criar uma obra-prima que se compare (talvez Toy Story 3 ou Wall-e…enfim, chegam perto).

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