A história de uma história baseado em histórias?

Quando um universo não possui apenas uma pessoa o imaginando (+)

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EXP+ Dakini dá seu relato em torno do assunto! Leia após o continue!
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A história muitas vezes nem sempre possui um único lado, uma única versão. Ela nem sempre é escrita em pedra, imutável. Um conto, uma reportagem, um fato pode coexistir entre diversas interpretações. Você pode imaginar uma fábula de uma forma totalmente diferente da forma que uma outra pessoa imagina. Contos também mudam ao longo das eras. Muito da história foi passada de boca a boca, e cada pessoa acaba involuntariamente contanto ela da sua própria maneira. Nunca brincou de telefone sem fio na sua infância?

Quadrinhos Disney sofrem dessa flexibilidade histórica. Cada artista que entra dentro desse universo imagina os personagens de uma forma, moldam suas próprias versões da história. A essência permanece, mas a visão geral muda ao longo dos anos. Há quem ache isso ruim, que toda comics precisa ser rígida, ter uma cronologia e jamais sofrer qualquer alteração em seu passado na forma que invalidade tudo que se desenvolveu. Não penso assim. Nem todo quadrinho precisa ser uma novela, uma série, um conto contínuo. Tudo depende do pilar de sustentação do universo que você criou, do que você quer contar.

Logo penso nos mangás, formato de sucesso por aqui e em boa parte do mundo. Mas mangás são diferentes, eles possuem um único autor, que planeja toda a sua obra, pensando que um dia ela acabará. É como se fosse um único universo com uma única história. E isso pode ser um pouco frustante as vezes. Quantas obras em mangá perdem fôlego com os anos, quantas que acabaram que a gente fica pensando se não poderiam ter mais histórias paralelas, aventuras isoladas, apenas pelo prazer da diversão que tais personagens proporcionam? Eu gosto, mas ao mesmo tempo não gosto da imutabilidade que o gênero mangá as vezes impõem a si mesmo. A falta de liberdade de se reimaginar as coisas, de dar outros ares, uma nova visão e versão. Isso existe, é claro, Saint Seya Ômega é um dos exemplos mais recentes, mas não é comum de acontecer.

Tudo isso para voltar aos quadrinhos Disney. Ao contrário do mangá, o universo de Patópolis é quase um multiverso. Não existe uma linha cronológica, não existem regras inflexíveis, não existe a objetividade de um dia as histórias desses personagens chegarem ao fim. Elas podem muito bem durar para sempre, enquanto houver alguém a imaginá-las. São como as fábulas e os contos da carochinha. Existem para nos divertir e entreter, são personagens que existem em nosso imaginário, produzidos por centenas de roteiristas e desenhistas, cada qual com a sua visão de como as coisas ocorrem dentro desse mundo. Isso cria uma legião de fãs que podem gostar dos personagens de um certo autor, mas odiar a visão de um outro autor. Cria-se uma variedade imensa de histórias imaginadas cada qual na sua maneira única, onde é quase impossível que você não encontre um autor que imagine as coisas como você imagina.

Esse mês a Editora Abril está lançado um encadernado especial nas bancas chamado A História de Patópolis. Essa saga, produzida no começo dos anos 80, é uma produção nossa, do Brasil, feita por um de nossos maiores roteiristas, do qual todo mundo deveria se orgulhar: Ivan Saidenberg. A história mostra como Saidenberg imaginou, há mais de 30 anos, seria Patópolis, apresentando histórias e ancestrais dos personagens que todo mundo conhece. Como era Patópolis na era dos vikings? Ou na década de 30, como a cidade lidava com o problema dos gangsters? Ou quem sabe mais imaginativo ainda, as terras de Patópolis na Idade da Pedra? Até mesmo Cleópatra pisou em Patópolis antes mesmo da cidade ser fundada. Pois é, contos e histórias. Passadas de gerações para gerações. É algo oficial, escrito em pedra, e que deve ser respeitado por todo mundo que produz algo para a Disney? Claro que não. Mas é como eu disse lá em cima, a beleza dos contos é você imaginar como foi, repassar como você pensa que pode ter acontecido, ainda que seja dentro de um universo ficcional. Os italianos também fizeram algo nesse sentido, lá na década de 70, quando concretizaram a saga História e Glória da Dinastia Pato, apresentando ancestrais dos personagens da casa. Don Rosa também passou por origens quando criou A Saga do Tio Patinhas, mostrando a sua visão de como o personagem saiu da sua infância e fez sua primeira aparição dentro do universo Disney, usando pequenos detalhes do clássicos famosos do personagem feito por Carl Barks. Foi a visão de Don Rosa criada com as migalhas de Barks.

Acho que é isso que torna os quadrinhos Disney imortais. O fato de que não existe um único dono desse universo, ele é criado por imaginadores, por artistas que expandem a história, se contradizem às vezes, que conta contos dentro de contos, que dá versões de histórias baseadas em antigas histórias. O boca à boca. Cada um segue do seu jeito, com suas ideias, com seus conceitos, com seus personagens.

É por isso que não me enjoa ler quadrinhos Disney. Porque eu não leio apenas esperando o mesmo de sempre, eu estou sempre sendo surpreendido por artistas diferentes e com suas formas únicas de apresentar estes personagens super conhecidos. Os personagens existem a mais de meio século, mas as histórias não são mais do mesmo, há sempre alguém tentando fazer algo novo, imaginar um novo passado, criar um novo segmento desse universo, pensar em novas facetas. Quando você passa a entender o contexto de origem desses quadrinhos, a coisa fica ainda melhor. Quando consegue distinguir os vários universos e ramificações que cada história possui, fica ainda mais divertido. Você não precisa ler tudo desde o começo, apenas precisa entender que cada HQ é uma única visão, concebida para ser algo individual, o que torna mais divertido a desnecessidade de uma bagagem gigantesca nas costas para poder entender um universo de personagens.

A História de Patópolis representa muito bem esse conceito, de algo único, imaginado por brasileiros. É a nossa visão de como tudo pode ter acontecido. A coleção Essencial Disney, por outro lado, molda aquilo que é essencial e imortal dentro do universo de personagens. Sim, há regras, há conceitos que jamais mudam, mas são os elementos óbvios que você aprende de uma forma ou de outra quando passa a ler os quadrinhos. A coleção apenas oferece ao leitor interessado alguns fatos mastigados, dando curiosidades e moldando a história básica. O resto? Fica para você ver o que está sendo imaginado nesse instante ou correr atrás do que já imaginaram ao longo de décadas. Imagine só…

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EXP+ Dakini

Comecei a acompanhar quadrinhos Disney por culpa do boss. Elogiando, postando capas e novidades da Abril, mandando a gente ler, chamando de noob quem xingava, hahaha, sempre assim. Resolvi dar uma chance. Comecei comprando os Clássicos da Literatura Disney, não vou mentir, principalmente porque achei foda a forma como a coleção fica linda na estante, formando um mega desenho na lombada. Gosto de colecionar coisas. Mas aí, já que eu tava comprando e como queria ver o que achava disso, li as histórias, e fiquei bem chocada com essa questão da disparidade.

Como o Thiago falou, é possível amar e odiar uma mesma revistinha. Ler uma história absurdamente divertida e logo em seguida outra totalmente sem graça. São visões diferentes dos mesmos personagens, nível imaginativo diferente dos autores. É uma experiência realmente diferente de ler mangás ou mesmo comics (pra quem me acompanha e não sabia dessa, leio bastante comics agora também, e tô curtindo muito), e olha que estas também não têm um universo uno e são alvo de interpretações diferentes ao longo dos anos, reboots e tudo mais. Quadrinhos Disney nunca chegam a algo sequer parecido com um “fim”; jamais haverá necessidade de “começar de novo” o universo, seja porque a história chegou longe demais ou porque querem pegar novos leitores e então acham que precisam apresentar tudo de novo. E isso faz com que o universo só fique cada vez maior, mais rico e mais conquistador. A variedade de visões dos personagens, dos tipos de histórias, desde comédias escrachadas a histórias policiais sérias e bem feitas.

Peguem Superpato pra ler. As histórias dele são demaaaaais, muito boas mesmo, diferentes de qualquer outra coisa do universo Disney. Aposto que quem não acompanha os quadrinhos e tem uma visão pré-concebida deles, ao ler uma história do Superpato, se surpreenderá além do que poderia esperar. E fora isso, os clássicos continuam sendo os melhores. Meu favorito é o Donald, curto muito o personagem, essa “essência” que foi se afirmando e reafirmando ao longo do tempo. Ler uma história dele em que não seja rabugento me faz torcer o nariz, e no entanto, se, no fundo, ele não for gentil, também estará “errado” na minha visão. Ninguém criou regras sobre como o Donald deve ser e agir, ele se criou sozinho. Ao longo dos diversos anos de diversas interpretações que o foram reafirmando. Isso é genial, é muito foda mesmo. Parem pra pensar. E o mesmo vale pro Tio Patinhas e as demais carinhas.

Além disso, há a questão do traço. Revistas com histórias modernas, de traço SOBERBO, sério, as do Paulo Mottura são coisa de outro mundo, nível páginas coloridas de tankobon de mangá. Um uso bem feito DEMAIS das cores, e o traço mesmo é extremamente moderno, passa essa sensação foda ao lermos. Por outro lado, há histórias em revistas atuais que são de 40, 50 anos atrás. Algumas ultrapassadas, mas diversas ainda boas demais. Que se tu ler apesar de talvez não gostar do traço, vai ver o quanto divertem. Genialidade não envelhece, afinal. Cansei de me deparar com histórias antigas que achei muito melhores que outras atuais lançadas na mesma revista. O que mostra bem o quanto cada autor é único, e que o universo não segue uma tendência de épocas. Não escreve todo mundo a mesma coisa, não há uma “moda” no universo Disney. E experimentos como o Disney Gigante também são lindos de se ver. Ler os quadrinhos tradicionalmente coloridos todos em preto e branco foi uma experiência bacana demais, uma sensação completamente diferente. Foi o especial que mais gostei ano passado, pena não ter feito post na época. … Aliás, né, esse EXP+ já tá meio grande, hahaha. Era pra ser só um adendo! Paro por aqui. XD E espero que mais gente comece a acompanhar! Ah, sim, falando nisso, atualmente assino o pacotinho mensal da Abril, mas mal tenho conseguido ler, assim como os diversos mangás mensais que compro no Brasil. A vantagem dos da Disney é que são totalmente descompromissados, muitas vezes nem preciso prestar muita atenção mesmo, é divertido, rápido e fácil… perfeito pra pouco tempo. E não tenho que me lembrar o que é que tava acontecendo no volume de dois meses atrás também, porque as histórias não se ligam. Vale a pena vocês experimentarem; assim no relato dos outros não se tem a real dimensão. Enfim, fui!

 

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22 Comentários

  1. Fazendo um adendo, aproveitando o pretexto da matéria. Quem tiver curiosidade em saber mais sobre A História de Patópolis tem um topico lá no Calisota com algumas curiosidades e dados sobre essa série:
      http://calisota.forumeiros.com/t331-historia-de-p
     
    E se não for pedir demais, quem puder ajudar, e também tiver mais curiosidade em saber mais sobre o universo dos quadrinhos Disney (o que vem sendo feito pelo mundo, curiosidades e informações), a galera do Calisota abriu há poucos dias uma página no Facebook. Quem puder curtir e ajudar a propagar ela, tem meu agradecimento:
      https://www.facebook.com/CalisotaBR
     
    Hoje mesmo lá no Face do Calisota foi mostrado uma saga futuristica com o Mickey e o Mancha Negra, escrita pelo Casty, um dos artistas do momento da Disney Itália, além de uma fotinho da foto de uma estátua do fundador de Patópolis: Cornélio Patus.
     
    Valeu 😉

  2. @lefpegoraro
    Ela é uma capa da edição 317 (de 1998) de uma Ungle Scrooge (Tio Patinhas) lançado nos Estados Unidos, com arte do Don Rosa. Mas é apenas uma ilustração bacanuda, não é uma referência a nenhuma HQ feita (o que é uma pena diga-se de passagem).
     
    Ah e o link da imagem correto é esse: http://www.portallos.com.br/wp-content/uploads/20
     
    O link dessa edição americana no Inducks é: http://coa.inducks.org/issue.php?c=us/US++317#a

  3. Valeu, já dei um 'curtir' no calisota do face! Sobre A História de Patópolis, me lembro q quando criança, tive a edição original! Ela já estava meio judiada qdo meu pai colou tudo com cola e durex (tinha pags. soltas) e reclamou que aquela era uma edição especial que merecia melhores cuidados! Bem, passadas algumas décadas, já não tenho mais essa edição, meu pai já não lê mais HQs, já que segundo ele, sua vista fica ardendo, mas eu continuo firme e forte graças ao incentivo que tive quando criança! Comprarei essa edição!!!

  4. Gostei muito da reflexão, Thiago. E sou plenamente de acordo. Sempre haverá quadrinhos "estritamente autorais", ligados apenas a um autor (como Krazy Kat, Calvin & Hobbes etc.), e nada há de mal nisso; mas Disney comporta E EXIGE diversidade! É muito bom poder acompanhar esses multiversos tão diferentes.

  5.  @Caio_SV Fiquei na dúvida se você está sendo irônico ou é sua opinião mesmo. Se for eu concordo em partes. One Piece perdeu um pouco do fôlego PRA MIM, a atual saga está bem mistureba, clichê e sem foco algum, o que deixa pra mim algo menos entusiasmente, fica parece mais fanservice. Mas se foi uma ironia, existem outros exemplos de mangás que perderam fôlego ao longo dos anos, como Bleach e Naruto. Até mesmo clássicos como Yu Yu Haksuho sofreram disso. Mangás tem fases boas, fases ruins e quando o autor consegue contornar uma fase ruim, ele volta a ficar bom, se ele não consegue o mangá sofre o risco de morte. Katekyo Hitman Reborn passou por algo assim tempos atrás quando não conseguia dar fim na eterminável saga do futuro, que como dano colateral matou a versão em animês da série.
     
    De toda a forma os mangás foram só um exemplo de um dos lados de uma moeda. A minha reflexão é mais voltada ao multiverso de criadores e imaginários que alguns personagens acabam ganhando. Eu citei Mickey e Donald nos comics de exemplo, mas poderia tambem citar Pernalonga e Patolino na TV. Porém como o Filipe Chamy disse em seu comentários, há obras que não vivem sem o seu autor original, Calvin e Haroldo foi um bom exemplo. O Snoopy (Peanuts) é outro. Enquanto personagens que perde seus criadores, como Tartarugas Ninjas, também sofrem quando todo mundo tenta adaptar de um jeito, mas eventualmente saem coisas divertidas tb.

    1.  @T_thiago Eu concordo com você na questão dos mangás que perderam a qualidade (ex: Bleach), eu só quis jogar um contra-exemplo, porque na minha opinião, One Piece nunca ficou ruim, e é o melhor exemplo de que é possível fazer algo por 15 anos, no mesmo universo, sem deixar cair a peteca. Bom, essa é a minha opinião.

      1.  @Caio_SV  @T_thiago  De qualquer forma, uma exceção não a torna regra geral. Vc não pode pegar One Piece e dizer que porque ele funciona bem há 15 anos, todo e qualquer tipo vai. OP é uma das raras exceções e ainda assim, como eu mesmo disse, essa saga pra mim está bem menos do que eu gostaria que ela fosse. OK, é relativo, é de cada um, mas ainda assim não torna a minha frase incorreta, é tentencia dos mangás perderem folego ao longo dos anos até serem cancelados ou concluidos.

  6.  @Caio_SV Pegou o exemplo mais pesado de todos. XD
    One Piece tem tudo de um mangá, tendo uma história que segue uma linha e que é necessário saber o que ocorreu anteriormente para ler os próximos, diferentemente dos quadrinhos da Disney, porém One Piece tem um universo ilimitado, por isso que ele continua fazendo sucesso até hoje. A história de One Piece permite uma grande flexibilidade, a cada arco, a cada ilha, tudo é diferente, nunca fugindo a história em que One Piece se baseia. One Piece é um caso a parte, assim como outros mangás que mesmo não possuindo essa flexibilidade e que já tenha acabado serão lembrados para sempre por muitas gerações (Dragon Ball).
    Concordo que por causa dessa caracteristica dos mangás muitos deles perdem o fôlego depois de um tempo e muitas vezes gostariamos que houvesse novas história paralelas e independentes, mas os quadrinhos Disney também poderia adicionar a si um pouco das caracteristicas de mangá. Acho que um equilibrio entre ter uma história fundamentada, como os mangás e ter um universo ilimitado para criar as história seria o ideal. One Piece chega perto disso. =P

    1.  @Leoat12  @Caio_SV  "Disney também poderia adicionar a si um pouco das caracteristicas de mangá."
       
      – Mas é claro que quadrinhos Disney possuem isso! Há séries, historias que fazem referencias a clássicos, temas que são mais séries do que o normal. O bom de Disney é que tem de tudo. Não conheceu a saga Donald Duplo do ano passado? A HQ é linda e tem a pegada de serialização que um mangá possui, por exemplo.
       
      O grande mal no Brasil é falta de público, e uma editora que é grande demais que não dá a mínima se os quadrinhos são tratados como devem ou não. Na Itália existem dezenas de sagas e HQs épicas que não chegam por aqui. Vale a pena acompanhar o Facebook do Calisota, na qual pouco o link num comentário dessa matéria. Lá eu vou estar sempre mostrando e apresentando o que vem sendo feito lá fora e como são as publicações mundo afora.
       
      Você vai perceber que Disney pega de tudo, ela é infantil, ela é super-heróis, ela é mangá, ela é original, ela é criativa, ela é inventiva… ela não tem um formato só. Ela é o que ela quiser!

      1.  @T_thiago  @Caio_SV Interessante, faz tempo que não leio quadrinhos da Disney, a ultima vez que li eu era bem pequeno e os personagens marcaram a infância de todos. Quem sabe eu dê uma chance para os quadrinhos da Disney de novo. 😀

      2.  @T_thiago  @Caio_SV Bem legal a história, realmente tem algumas histórias que tem mais de uma parte, mas não chega a ser uma coisa muito grande, seria como um pequeno arco em um mangá.

      3.  @Leoat12  @Caio_SV  Será que não é grande? Donald Duplo já conta com HQs mais de 1000 páginas de histórias, sabia?
          http://coa.inducks.org/subseries.php?c=Double+Duc
         
        Essa HQ que eu passei pra vc tem uma trama centrada em partes, mas ao todo a saga dela tem 142 páginas. (seria como os mangás mensais da jump, que tem 40 paginas por capitulo).
         
        E a série tem HQ curtas e longas, com mais de 100 páginas, onde ela se desenrola por várias partes e as HQs isoladas respeitam a cronologia de tudo que aconteceu até hoje, e faz referencias que interligam as missões, vilões e mocinhos.
         
        Donald Duplo é só um exemplo. Pra mim o "One Piece" da Disney é essa série que até hoje é inedita no Brasil:
          http://coa.inducks.org/publication.php?c=it%2FPKN
         
        Paperinik New Adventures

      4.  @T_thiago  @Caio_SV Acabo de concluir que sou noob quando se trata de quadrinhos. XD Também li pouco, então é normal. =P
        Gosto de muito de histórias em quadrinhos em geral, tanto Mangás, HQ, ou quadrinhos da Disney, acho que se fosse pra ler todos seria dificil eu não gostar, mas é dificil bancar tudo isso, ai só compro mangá mesmo. =( 

      5.  @Leoat12  @Caio_SV  Quadrinhos Disney não tem desculpa de custo… tem revista que custa R$ 1,95, tem de R$ 2,95, tem de R$ 4,95 e tem a grandolhona de 300 páginas (bimestral) que custa R$ 12,95 (Disney BIG) e é perfeita para quem não tem contato com esse universo (pois traz uma diversidade enorme de personagens e artistas).

      6.  @Leoat12  @Caio_SV Quadrinhos Disney não tem desculpa de custo… tem revista que custa R$ 1,95, tem de R$ 2,95, tem de R$ 4,95 e tem a grandolhona de 300 páginas (bimestral) que custa R$ 12,95 (Disney BIG) e é perfeita para quem não tem contato com esse universo (pois traz uma diversidade enorme de personagens e artistas).
         
        R$ 12,95 a cada 2 meses é mixaria se contar que um unico mangá custa R$ 10,90. e quem coleciona mangá, coleciona mais de um titulo por mês 😛
         
        É por isso que adoro colecionar Disney, o custo beneficio é pequeno demais e a diversão vale o investimento 🙂

      7.  @T_thiago  @Caio_SV É que eu não trabalho ainda, só estudo, então ainda não tendo independencia financeira, ai limita meu numero de coleções. XD

  7. Eu acompanho mangás há muito tempo, porém sempre gostei mais de ler as grandes HQ's do ocidente justamente por elas não terem um autor fixo. Acho muito legal a maneira como as revistas vão se renovando com cada novo roteirista ou desenhista, sempre me proporcionando aquela sensação de novidade. Claro que entendo que tudo tem seu lado bom e ruim, por isso não fico sem poder apreciar um trabalho mais autoral.
     
    Quando era bem criança, eu gostava mais de ler Disney justamente porque cada nova revistinha trazia uma abordagem diferente. Sempre gostei dessa sensação de liberdade, de ser surpreendido com algo que eu realmente não esperasse que fosse acontecer!

  8. Eu parei com mangás seriados, agora só compro one-shots, ou alguma mini q já esteja completa no Brasil. Em parte, pq gasta-se muito com mangás extensos, e também, pq cancelaram Éden, Vagabond e Monster, os mangás q eu mais gostava, esse foi um forte motivo para desistir com mangás extensos! Quanto à Disney, comecei a comprar firme há 1,5 ano e estou gostando muito da atual qualidade das histórias, os novos artistas que não tinham nas décadas de 80 e 90 estão cumprindo muito bem com o seu papel!!!

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