Nostalgia | Filmes Clássicos – Rocky Balboa

Vale a pena rever clássicos de nossa infância?

Para que se faça uma crítica especializada sobre determinada obra, vários pontos devem ser observados. A título de exemplo, pode-se citar, no caso de filmes, a atuação, a direção, a trilha sonora, a fotografia, a ambientação, o roteiro, entre outros. Esses pontos, embora sejam pautados exclusivamente na experiência de quem avalia, guardam de certa forma um critério lógico que possibilita uma explicação racional para a avaliação feita.

Existe, entretanto, um fator que não pode ser “medido” ou “julgado” nos filmes e demais obras de arte. Quer saber qual? me acompanhe depois do continue…

Costumo identificar este fator como “experiência”, que no caso, é o sentimento da pessoa que assistiu ou apreciou a dita obra. Independente dos problemas notados, cada espectador tem a sua opinião sobre o tema, uma opinião que não segue critérios lógicos, e de consequência, não pode ser explicada aos demais.

Embora tudo isso pareça ser subjetivo e sem um propósito aparente, me peguei pensando no assunto ao longo da semana passada em razão de ter assistido pela primeira vez o filme Rocky Balboa, o também conhecido “Rocky 6”, último da franquia. Os problemas com a qualidade são evidentes, mas sabem de uma coisa, aquilo fez surgir em mim um sentimento nostálgico que há tempos não sentia com filme algum.

Minhas lembranças dos outros filmes da série são muito boas, pois foram marcadas por momentos agradáveis de uma época que já passou. As memórias em si, não se baseiam na história dos filmes, até porque, confesso que nem me lembro do que aconteceu em cada um, a única lembrança fixa que tenho é o nome e a imagem do lutador, além, claro, de um certo toque musical característico da série. Assim, ao rever Stallone (o Rocky) treinando ao som de Gonna Fly Now a nostalgia me tomou conta, e todos os defeitos da produção foram relevados, fazendo com que cada minuto do filme fosse único.

Não bastasse a emoção sentida com Rocky “6”, zapeando os canais da GVT-TV na noite de sábado, notei que o filme “Rocky 2, a Revanche” começaria em 10 minutos. Como não tinha nada muito interessante passando, decidi rever o filme (possivelmente pela primeira vez nos últimos 12 anos). E sem dúvida, essa foi a melhor escolha que eu poderia ter feito, a nostalgia retornou (mais uma vez) e agora com mais força. Minha memória estava realmente muito enfraquecida, eu não me lembrava de praticamente nada do filme, mas uma coisa era certa, a essência de tudo estava ali.

Como dito no começo do texto, essa é uma sensação muito individual, e que normalmente discorda da crítica especializada. O certo é que cada pessoa sente, ou sentirá, algo semelhante ao rever um clássico que marcou sua infância. Pode ser o filme mais tosco e que te faz pensar “nossa, como eu gostava disso”, mas sem dúvida a alegria e o sentimento de felicidade brotarão imediatamente (também sinto isso revendo episódios do Chaves xD).

Pra finalizar, um vídeo muito bacana que relembra os velhos tempos. Em homenagem aos adoradores de Rocky (desculpem a péssima qualidade… não encontrei nada melhor).

Créditos da imagem à esquerda do post: saintaker

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2 Comentários

  1. Sabe aquela frase clichê de que a “vida é feita de momentos”? Eis uma verdade incontestável. Uma verdade presente naquela nostalgia que sentimos ao rever um filme de nossa infância ou juventude, naquela música, naquele som, ou até mesmo naquele cheiro específico que canonizou um momento qualquer de nossa vida, que ao revê-los, ouvi-los ou senti-los novamente, surge aquele “feeling” misto, cheio de alegria, empolgação e saudade, relacionados a um certo momento muito agradável de nossa existência.

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