Blade Runner – O Caçador de Andróides (1982) – Clássicos do Cinema

I’ve seen Things!

Sou um apreciador de cinema mais do que sou de quadrinhos, séries, livros ou outras formas de entretenimento. Entretanto, sempre senti falta de conhecer grandes clássicos, que ao meu ver, são importantes para o cenário cinematográfico mundial.

Apesar de conhecer Alfred Hitchcock de Birds (Pássaros), The Hole (A Corda) e Psycho (Psicose), por exemplo, nunca cheguei a ver Vertigo (Um Corpo que Cai) ou Dial M for Murder (Disque M para Matar) do mesmo diretor. Isso acaba me causando uma falta no que diz respeito a conhecimento e o mesmo acontece com Woody Allen, Lars Von Trier, Almodóvar, Stanley Kubrick, Steven Spielberg e tantos outros que não cabe ficar citando por enquanto.

Pra completar essas filmografias, resolvi pegar algumas produções que deixei passar ou que pela diferença de época não pude assistir e vou postar aqui essas experiências. Vamos ver até onde vai isso.

Pra começar, um grande clássico do SciFi CyberPunk, Blade Runner.

Blade Runner é um filme do diretor Ridley Scott, conhecido por Alien – O Oitavo Passageiro, Gladiador, Falcão Negro em Perigo, Hannibal e mais recente Prometheus, o filme é datado de 1982 e mesmo depois de tanto tempo, não perde pra produções mais recentes do gênero.

No elenco temos Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos e Daryl Hanna. Todos com papéis muito bem definidos e interpretações impecáveis. Destaque para a cena da morte da Pri (Daryl Hanna) e a cena conhecida como Tears in Rain, protagonizada por Rutger Hauer.

Conheço pouquíssimo sobre cyberpunk, talvez seja pela falta de produções marcantes no gênero, talvez pela própria ignorância mesmo, entretanto essa falta de conhecimento direcionado não me faz desmerecer a grandiosidade que é Blade Runner. O roteiro por mais que criem especulações quanto ao final, quanto a humanidade legitima dos personagens ou coisas do tipo, ele acaba por ser bem simples e extremamente bem trabalhado. Baseado no romance do Philip K. Dick, apresenta uma Los Angeles de 2019, onde se fabricam seres orgânicos (replicantes), munidos de sentimentos, memórias e com habilidades adaptadas ao seu propósito, trabalhos pesados. Uma linha de produção então começa a criar replicantes Nexus-6, que são seres praticamente replicados dos humanos. Após um revolta dos Nexus-6 sua permanência na Terra é proibida e para eliminar os remanescentes uma força policial especial é criada, os Blade Runners.

Aqui inicia o foco do filme, que centra em um ex-blade runner, Deckard (Harrison Ford) que precisa voltar a ativa para capturar um grupo de replicantes mais perigosos, que voltaram a Terra para encontrar seu criador e conseguir estender seu tempo de vida, já que replicantes Nexus-6 tem apenas quatro anos de utilização.

Eu consegui assistir o filme como se fosse recente, como se a produção fosse de 2008. Não é à toa que Blade Runner foi indicado a Oscar e Globo de Ouro na sua época.

Existem algumas versões do filme que contam finais alternativos, a versão que eu assisti foi a primeira de 82, porém em 1992 saiu uma versão chamada Director’s Cut, que adicionava algumas cenas capazes de modificar até mesmo a interpretação de alguns personagens (dizem que é uma produção bem podre). Em 2007, com o aniversário de 25 anos a Warner lançou a The Final Cut, essa sim com qualidade bem superior e que já engloba DVD e BluRay.

Pra quem quiser comprar o DVD ou BluRay, achei no Submarino as versões do diretor, uma versão com 3 dvds, o BluRay, mas aconselho que aguardem, pois esse ano Blade Runner completa 30 anos e uma edição esta prontinha e já lançada nos EUA. A edição especial acompanha o BluRay com 4 discos, cerca de 10 horas de material extra e inédito, o livro com as concept arts, fotos e cartazes e é claro, remasterização.

Créditos da imagem inicial – Medusone DeviantArt

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