The King of  Chess | Jogando xadrez no celular

Praticamente todos nós aqui do Portallos já publicamos algo sobre a dificuldade de se gerir o pouco tempo que temos  para fazer tudo aquilo que gostamos, e enquanto não é baixado nenhum decreto universal alterando o dia para 48 horas, vamos nos virando como dá.

Devido a isso, jogos como Xadrez e afins estão cada vez mais distantes do nosso dia a dia, pois há uma dificuldade muito grande de reunir pessoas interessadas e dispostas a essa prática, às vezes até há interesse, porém, difícil conciliar o tempo disponível.

Aprendi a jogar Xadrez durante a adolescência com alguns amigos, lembro que matávamos aula pra jogar Xadrez ou depois da aula íamos para casa de alguém e passávamos a madrugada tomando vinho vagabundo e jogando Xadrez na calçada, num velho tabuleiro de madeira que eu mesmo fiz quando trabalhava numa Marcenaria (tenho esse tabuleiro até hoje), era massa (na época), porém, daquela época pra cá fui jogando Xadrez cada vez menos, devido aos motivos já citados acima e também porque apesar de já existirem vários jogos de Xadrez “eletrônicos” pra se jogar em computadores, tablets, celulares, etc, eu nunca me encantei por nenhum, já que eu sempre arranjava uma desculpa para não gostar do jogo: ou o gráfico era muito simples, ou a movimentação era ruim, ou o ângulo de visão era estranho e mais um monte de motivos pra eu não jogar.

Há alguns meses eu estava meio entediado com os jogos baixados via Android no meu celular, então acabei sucumbindo a um anúncio fiz o download do jogo “The King of Chess” e voltei a ter prazer em jogar no celular, além de desmistificar toda aquela marra que eu tinha de jogos de Xadrez “contra a máquina”, pois é um jogo de interface simples e dinâmica, gráficos coerentes e uma bela Inteligência Artificial, dividida em 3 níveis: Low (uma estrela), Middle (duas estrelas) e Difficult (três estrelas), confesso que das mais de 300 partidas que eu iniciei só consegui vencer 41, e a grande maioria no nível Low, somente algumas no nível Middle e nas poucas vezes que me aventurei no nível Difficult meu rei morreu antes mesmo de se levantar do trono. Acho isso interessante, pois mesmo no nível Low não rola um esquema de sempre vencer da mesma maneira, e isso aumenta a vida útil do jogo.

Existe um sistema de pontuação bem legal, onde você inicia a primeira partida com 999 pontos, a cada partida que você é derrotado ou desiste você perde um ponto dessa contagem, e a cada partida que você vence você ganha um ponto, existe também um mostrador de quantas vitórias você já obteve e também a sua classificação de jogador.

Há também um modo “Replay” onde você pode assistir passo a passo a sua última partida, bem legal para fazer uma avaliação das movimentações.

Outra coisa legal é a dinâmica, uma partida não demora mais de 10 minutos, sendo assim, num pequeno espaço de tempo livre você consegue desafiar a Corte Adversária.

Existe também o modo “VS Player” pra jogar contra um amigo, porém nesse modo eu não joguei, ainda prefiro o bom e velho tabuleiro.

Resumindo, o jogo “The King of (Fighters) Chess” é um belo passa-tempo e uma boa forma de forçar um pouco o nosso cérebro que anda meio ocioso ultimamente. No próprio jogo é oferecido o download de um outro jogo de Xadrez chamado “Master Chess” tido como mais complexo, porém, baixei o jogo e não me diverti, então continuo jogando e indicando o anterior.

Uma curiosidade sobre o Xadrez:

Você sabia que o termo Xeque-Mate na linguagem Persa significa “O Rei está Morto”?

Bom fim de semana a todos.

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