Muita Dixie no trailer de Donkey Kong Country: Tropical Freeze!

Mas será que esse é um título que vale um Wii U?

Você jogou Donkey Kong Country Returns no Wii (ou no 3DS)? Bem, eu joguei no Wii. Admito que quando a Nintendo surgiu com a notícia do retorno de uma franquia tão icônica do mundo dos games a minha cabeça explodiu. Fiquei maluco pra jogar, fiquei até pensando “porra, agora sim valeu ter comprado o Wii“. Hype é mesmo uma merda no final das contas e não adianta, nunca vou aprender as lições que ele tenta me ensinar.

Veja bem, não que DKC Returns tenha sido um jogo ruim, mas não honrou a memória afetiva que tinha pela trilogia clássica do Super Nintendo feita por quem sabia (verbo no passado, percebe?) fazer excelentes games: a Rare, quando ainda se chamava Rareware. Returns é um bom game, mas não é ótimo, e eu esperava um excelente no final do dia. O jogo tem gráficos no mesmo clima de New Super Mario Bros, o que na época já não era mais tão legal assim (leiam minha reflexão da semana passada sobre o assunto), o wiimote desde o dia um sempre achei um saco pra se jogar qualquer tipo de game e qualquer posição (e por isso ainda vou dar uma chance para Returns no 3DS em 2014), mas o jogo em si não tem nenhum vislumbre de genialidade do tamanho que DKC representou no Super Nintendo, fora suas limitações, como falta de fases aquáticas e os Kremlings (que pra mim, fazem parte da alma da franquia, tal qual não consigo imaginar um Super Mario Bros sem o Bowser) e repetições de jogabilidade que se arrastavam por vários mundos. A chatice foi tamanha que infelizmente nem vontade de terminar o game eu tive (e aí um dos motivos de querer dar uma nova chance na versão 3DS).

Aí vem Tropical Freeze. Os Kremlings continuam de fora, mas ao menos as fases aquáticas foram incluídas. Mas parece que o elemento principal, que justifica a existência do game é a personagem Dixie, e isso fica bem claro no trailer (que você pode conferir abaixo). E tentando ser justo, o jogo não parece ter o mesmo peso e cuidado que parece ter tido Donkey Kong Country 2: Diddy’s Kong Quest lá na década de 90. Eu me lembro a revolução de mecânicas que ele promoveu na época. Havia mundos bem mais sombrios e pesados ao clima do jogo, novos animais que mudavam totalmente a simplicidade dos animais do primeiro game (e alguns deles voltaram aperfeiçoados), inimigos criativos e originais e com aquele clima absurdo de coletáveis aos montes e bem escondidos indo muito além do primeiro DKC. Houve sérias mudanças e o jogador tinha em mãos uma digna sequência. Dá para dizer o mesmo pelo pouco que já foi mostrado em Tropical Freeze? Eu ainda não fiquei convencido.

 Não sei. O jogo foi recentemente adiado para 2014, o que significa que talvez os produtores queiram fazer mais ou polir certos aspectos dele. Faz sentido, mas ainda assim o gosto que continua na minha boca é o insosso Donkey Kong Country Returns do Wii. Talvez seja melhor torcer para que lá pra 2015 ou 2016, o game seja portado para o 3DS. Seria justo alias, afinal o primeira dessa franquia foi…

Qual foi o último grande game de Donkey Kong que explodiu minha cabeça? Donkey Kong Jungle Beat, que usava os controles bongôs no Nintendo Gamecube. Esse game sim tem uma pegada totalmente original, criativa e com um desafio absurdo, ainda que fosse simples de se jogar. Ah Gamecube… como sinto falta de tudo que a Nintendo fez tão com uma maestria épica com suas franquias nessa plataforma. E não é mentira, tenho até hoje um Gamecube em casa e dois controles bongôs, junto com os dois Donkey Konga (games musicais) e Jungle Beat. Relíquias que não podem ser desfeitas na coleção. E pra quem nunca viu, segue um trailer (ele saiu no Wii numa versão com o wiimote + nunchuk, mas com os bongôs era muito mais massa!):

Lembrando que os gráficos parecem bem simples, mas leve em consideração que o game saiu originalmente em 2004, há quase uma década! Enfim, parece que Tropical Freeze ainda tem que comer muita banana para me convencer que é um game que vale um Wii U. E pra vocês, vale?

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5 Comentários

  1. O DK Tropical freeze me parece mais interessante que o próprio Returns. Não tive a oportunidade de jogar muito o Returns mas concordo contigo Thiago sobre o controle do Wii. E esse DK Jungle Beat é outro que nunca tive a oportunidade de jogar. A jogabilidade dele é algo parecido com o DK Returns? Eu vi o trailer e o jogo parece muito bom mesmo com o passar do tempo.

    1. Atos a jogabilidade de Jungle Beat é bem diferente da série DKC. Como ele foi criado pensando no controle-bongos do gamecube ele tem um uma jogabilidade baseada num certo ritmo musical e sonoro das fases, baseando-se muito em combos para coletar as bananas no momento certo da batida do bongo. É realmente algo original e unico, dificil até mesmo de colocar em palavras… mas pra mim era algo genial na época e que fazia todo o sentido se for olhar os games do macacão que vieram antes dele. É realmente uma perola dos bons tempos criativos da Nintendo.

  2. O maior problema do DKR é a falta dos Kremlings! Esses não vão voltar nem tão cedo, pois foram criados pela Rare, que agora é da Microsoft, ou seja, possivelmente nunca mais veremos Kremlings.

    Outros problemas menores são a jogabilidade e a trilha sonora, é difícil fazer comandos simples como rolar e pular longas distâncias, tem que ter o timing perfeito no wiimote, a paradinha de balançar o controle para rolar é muito chata. Vale ressaltar que isso pode ser resolvido comprando um Clássic Controle Pro para o Wii, mas ai é um outro custo, pois o mesmo custas entre 60 e 99 reais.
    A trilha sonora que era ponto forte da franquia está muito fraca, poucas são as músicas boas. Os inimigos deixam bastante a desejar também, nem sei definir direito suas características, parece que falta '"simpatia" a eles.

    Mas apesar de não ser tão bom quanto os anteriores, DKR ainda vale muito a pena, tem algumas fases bem maneiras, e o desafio é gigante, gigante mesmo, conseguir fazer tudo no jogo é muito difícil, mais difícil do que qualquer outro jogo da franquia, talvez isso tenha assustado alguns jogadores.
    Se eu pudesse dar uma nota, daria 8,5, para efeito de comparação, dou nota 10 ao DK1, 10 ao DK2 e 9,5 ao DK3.

    Quando ao DKTF, estou bastante ansioso pelo jogo, a volta do David Wise, responsável pela trilogia do Snes, na trilha sonora é uma notícia muito boa, o visual parece que melhorou um pouco também, vamos ver a jogabilidade no game pad né.

    Para mim vale a pena sim comprar o Wii U para jogar DKTF.

    Obs: Comprei o Wii só por causa do DKR, e não me arrependo nem um pouco 😀

  3. Para mim DK sempre foi o melhor jogo de todos os tempos, acho q pq fez parte da minha infância, e sem sombra de dúvidas foi o jogo que eu mais joguei na minha vida, ou pelo menos mais me dediquei.
    Tudo nos três primeiros DKs era sensacional, e concordo com o colega cima: "dou nota 10 ao DK1, 10 ao DK2 e 9,5".
    Acho que realmente tudo era bom no jogo, a trilha sonora, as imagens de fundo da tela, os cenários, os vilões, as pistas, os temas, a jogabiliade (e que jogabilidade, extremamente difícil das primeiras vezes, rsrsrs.)
    Se existisse um prêmio de arte com relação à arte dos jogos, tenho certeza que DK (principalmente o 2) teria ganho.
    É uma pena não mais ver todos esses temas envoltos juntos em um mesmo jogo. Se o jogo é bom de gráfico, tem a história repetitiva, se tem boa história, tem a arte fraca. Sempre parece faltar um complemente para a maioria dos jogos hj. "Salvo excessões, é claro." rsrsrs.
    Acho q isso se deve à cobrança comercial que existe, o tempo é mínimo para criar um jogo q venda mto, isso leva o nível, principalmente nos detalhes, lá pra baixo. Hj não se fazem jogos para jogar e sim para vender.

  4. do snes o melhor foi o DKC2…o 3 veio com muitas novidades (nem todas boas), mas o Kiddy não tem carisma…ai enfraquece o jogo…

    o do N64 eu zerei, mas ficou tipo Mario 64, Banjo-Kazooie, que são ótimos jogos, principalmente Banjo, mas DK64 ficou repetitivo de mais, e novamente, com personagens que não ficaram carismáticos…

    o do Wii eu zerei, é bacana, tem muitas novidades boas, fase nas sombras por exemplo, mas não é DKR, gráfico meio de New Mario como citado, não tem fases na água, que eram clássicas, e além de tudo não tem a Rare…

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