Você assiste Saint Seiya Ômega? ( + ) Notícia

Se por algum motivo não, acho que é hora de começar…

Saint Seiya Ômega já ganhou vários posts aqui no blog, o último foi este do Thiago. O anime está entrando naquela que deve ser, provavelmente, sua última saga, onde os cavaleiros enfrentarão Chronos o deus do tempo. Nesse post procurei analisar como foi/está sendo o desenvolvimento da história até então, e destacar o que espero para essa reta final. Aproveitei ainda para comentar as relevantes notícias sobre a franquia CDZ que surgiram nesse último mês. Bem, alguns spoilers são inevitáveis, ok?

É bom lembrar que na primeira saga o inimigo era o Deus Marte, e nela tivemos a reedição pela terceira vez da fase “santuário” onde os novos cavaleiros de bronze enfrentaram (e venceram) os cavaleiros de ouro. Ao final veio a revelação de que Marte havia sido enganado e que a verdadeira batalha seria contra outro Deus (da destruição), Apsu, que acabou reencarnando no corpo de Kouga (o novo Pégaso). Esta saga como um todo foi mais ou menos… Teve alguns momentos emocionantes como as mortes de Ária (nova Atena) e da irmã do Eden (Sônia), porém, pecou naquilo que CDZ sempre peca, na lógica. Talvez seja esperar demais que em algum momento da história haja uma explicação plausível para que os cavaleiros de bronze consigam fazer coisas que nem os cavaleiros de ouro são capazes… A hierarquia dos cavaleiros de Atena é algo que definitivamente deveria ser revista…

Após isso, iniciou-se a luta contra a Deusa Pallas, que é a irmã de Atena. Embora essa saga não tenha terminado oficialmente, afinal Pallas não foi derrotada, os rumores apontam que o anime se encaminha para o gran finale, que é a luta contra Chronos (até a abertura foi modificada, vejam abaixo que coisa bela).

Assim como aconteceu com Marte e Apsu, provavelmente, a enrolada trama de Pallas serve apenas como prólogo para o encerramento do anime. Prólogo meia boca, diga-se de passagem. Os inimigos foram bastante caricatos, e em sua maioria não tiveram relevância para a história, o que não os impediu de aparecer duas, três vezes (alguns até mais que isso). Eles surgiam, eram derrotados, fugiam, e depois voltavam para serem derrotados novamente… Alguns episódios foram bem desnecessários, soando até sem sentido, mas, felizmente, em contrapartida teve muita coisa bacana, como o fato de Atena (Saori) não ter sido sequestrada (ainda) e finalmente ter assumido seu papel de “chefe” na ordem dos cavaleiros, as novas armaduras que ficaram belas, o retorno dos cavaleiros antigos, a melhor utilização dos cavaleiros de aço, a boa utilização dos cavaleiros de ouro, entre outras.

SEIYA SAGITÁRIO OMEGAA tendência para a reta final é de que tudo melhore ainda mais. Os cavaleiros “lendários” Ikki, Shun, Hyoga e Shiryu já entraram em cena e devem ganhar destaque de agora em diante. O resgate às origens está trazendo de volta ao Ômega aquele gostinho de nostalgia que a série teve no início, mas que depois se perdeu. Eu curti o fato deles terem, de uma vez por todas, assumido que Ômega é uma continuação e não um Spin Off. O anime que hoje é exibido nem parece o mesmo que estreou no ano passado. Muitas das críticas feitas pelos saudosos fãs da era clássica foram ouvidas e adaptadas. As armaduras deixaram de ser “pedras” e voltaram à suas antigas formas. O traço do anime deixou de ser tão infantilizado e hoje se aproxima bastante do original. Até mesmo as cenas de batalhas estão mais duras e fortes. É certo que ainda não vemos aquela enxurrada de sangue como antes, mas ao menos existe emoção nas batalhas (não é mais uma versão alternativa feita para crianças).

CDZ sempre foi muito previsível, e Ômega continua sendo, porém, dessa vez algumas coisas novas aconteceram e acabaram por quebrar paradigmas da fase antiga. O triste é ver que o desenrolar dessa saga (e do anime, caso realmente seja a última) tem tudo para algo muito previsível. Pela abertura dá pra ver que Chronos tem uma ligação com Subaru, assim como Apsu tinha com Kouga, então, podemos nos preparar para mais uma batalha entre amigos.

Falando na abertura, é impossível não citar o quanto a mesma foi bem feita. Tem muita referência da fase clássica (destaque para a Exclamação de Atena), revela a armadura divina de Pégaso que apareceu na saga de Hades, a reestilização da armadura de sagitário, e ainda por cima contou com uma animação de primeira.

Agora , pra finalizar, e aproveitando o post, alguns comentários rápidos sobre duas notícias da franquia, que são bem relevantes.

saint-seiya-the-movie

Primeiro, vale destacar o filme que estreará em 2014 no Japão (e talvez simultaneamente no Brasil) cujo título é “A lenda do Santuário” e terá animação em computação gráfica. Pode ser que seja algo muito bom, ou muito ruim, não creio em meio termo afinal é uma baita mudança em relação ao que estamos acostumados. Como realmente será, isso só o tempo pode nos dizer, embora um trailer já ajudaria bastante. Talvez esse filme fosse até desnecessário, mas… se for bem feito, um pouco de conteúdo a mais será sempre bem vindo. Quando Ômega estreou muita gente torceu o nariz, mas hoje acredito que todos os fãs estejam, no mínimo, satisfeitos com a obra.

OMEGA CRUNCHYROLL

Por último, mas não menos importante, ontem à tarde a Crunchyroll-BR anunciou que Saint Seiya Ômega também passará a integrar o catálogo de animes com transmissão simultânea em seu sistema de streaming. Essa é uma ótima notícia, principalmente para àqueles que como eu, detestam os números (marcadores de tempo) que aparecem  nas raws utilizadas pelos fansubs. Além disso, tem o fator legalização, o que pode até contribuir para a transmissão do filme citado acima nos cinemas aqui do Brasil.

Embora eu não tenha ido atrás de notícias mais atualizadas, lembro que a série estava sendo dublada para venda no Brasil dos DVD’s, então… seria essa uma boa oportunidade para avaliar a comercialização dos animes exibidos pela Crunch em mídia física né? Quem sabe no futuro uma parceria da Crunch com a playart não surja para alegria dos colecionadores. Até que não seria nada mal.

Bom, parece que CDZ está voltando com tudo, seria este um prelúdio para a tão sonhada “saga de Zeus”? Espero que sim, e vocês?

Créditos da imagem do Seiya com armadura de sagitário vão para o usuário limandão do Deviantart.

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18 Comentários

  1. Omega teve algumas melhorias mas continua com uma historia perdida (e não pelo fato dos de bronze serem fortes pq mangas shonens é comum isso), começa bem mas acaba se perdendo no caminho e foi assim com a primeira saga com marte que foi se perdendo e só voltou a ter graça com a batalha das doze casas e essa nova saga com Pallas começou muito bem mas foi ficando cada dia pior (não to vendo a uns 15episodios) e só vejo graça por aparecer os personagens clássicos.

    As armaduras para mim pioraram, gostei das de ouro mas a evolução das de bronze foi ruim, as armaduras apesar de terem seguido um pouco o esquema clássico com montagem inclusive ficou com um design terrivel.

  2. Eu já prefiro a nova versão das armaduras. Eles estão cobrindo mais o corpo, dando um ar mais respeitoso e imponente.

    Sobre a história se perder, isso eu concordo plenamente. O Inicio da saga de Marte foi sofrível, mas no final acabou sendo muito divertida. É com essa esperança que eu boto fé na continuação da batalha contra Chronos. Já deixaram mais que claro que Pallas é apenas uma marionete, então, estão enchendo linguiça para dar volume em número de episódios. Creio que agora passem a ser mais objetivos.

  3. Acho bem difícil… na real Lost Canvas foi descontinuado por uma briga de direitos autorais entre Toei e TMS… Quem tem o direito de trabalhar a franquia é a Toei, e Ômega está com um retorno financeiro muito bom (tanto que o novo filme vai, de certa forma, beber da mesma fonte).

    Seria ilusão achar que a Toei pode ceder o direito de uso para a TMS, é mais fácil ela própria refazer Lost Canvas do que a TMS continuar (pena, pq o traço que eles usaram é o mais lindo de toda a série).

  4. Eu assisti ômega desde a primeira temporada até a morte do cavaleiro de libra nessa segunda temporada. Mas dropei. Confesso que este é um anime que eu estava vendo pela piada já que eu nunca levei fé nele. E estava parcialmente correto. A primeira metade é terrível. História desconexa, personagens desinteressantes, armaduras estranhas e elementos. As únicas coisas que salvaram foram a morte da Ária e o desenvolvimento do Souma e da Sônia.

    A partir da subida às 12 casas (que na verdade é a quarta versão, já que Next Dimension também tem isso) as coisas melhoraram muito. Embora eu preferisse que Marte fosse o final boss, já que por causa do Apsu, tiveram que correr com o final e algumas lutas se resolviam em um único episódio.

    Mas essa segunda temporada, pra mim, ficou insuportável. É uma coisa minha, mas eu não consigo aceitar de jeito algum o conceito dos cavaleiros de Aço. Fora que o Subaru é um personagem que, até onde eu vi, apareceu do nada, começou a seguir o Kouga sem motivo, não teve o mínimo de desenvolvimento decente, e vai servir apenas pra ser a reencarnação do ultimo vilão, como a abertura já denunciou. Eles estão usando bem a nostalgia com os cavaleiros antigos dando as caras frequentemente, mas pra mim já deu. Foi muita enrolação com o seguimento da história. A única coisa irrepreensível de Ômega é a sua trilha sonora. A toei sempre mandou muito bem nas OSTs, aberturas e encerramentos da franquia Saint Seiya.

  5. Shin, eu acho que a armadura que aparece na abertura vestida pelo Kouga não seria a armadura despertada pelo Ômega?

    Nunca mais assisti SSO, parei de ver ainda antes da segunda saga das dozes casas, mas foi para acumular episódios mesmo, tenho escutado elogios bons referentes ao anime, e como fã da série, fico feliz.

  6. Única coisa que curti no omega foi seiya e shiryu serem cavaleiros de ouro -.-
    Grande parte dos personagens desinteressantes, historias fracas pra não dizer copias mal feitas da saga de hades, pois depois de shun todo cavaleiro tem um deus encarnado nele, enrrolação do inicio ao fim da historia.

  7. Não se e vou perguntar no post certo… mas e em relação a Lost Canvas? Que fim deu. Foi só a primeira temporada mesmo em animação? e o resto em mangá.

  8. Bom vou apenas dizer o que analisei de roteiro lixo de CDZ ÔMEGA.

    1- Ser cavaleiro de ouro não significa mais nada, enquanto na saga antiga o cara tinha que ser foda, nessa basta alguém chegar e dizer vire o fulano-de-ouro tal que pronto.

    2-Quem acompanhou toda saga antiga, sabe a porcaria que o Seya era, ele nunca teve um cosmo incrível e todas as batalhas importantes que ele venceu só o fez porque alguém ajudou, ja nessa versão até o golpe do Aioros ele usa (de uma forma bem porca, quem viu o Aioros usar no Shura sabe como o golpe é lindo) só por estar com a armadura do cara, pela lógica então basta usar todas as armaduras que o cara aprende a tecnica mais foda do cavaleiro de Leão (vide Lost Canvas) muito falho mesmo isso.

    3-Como disse o Shin, eu nunca vou entender porque a Athena gasta comprando ouro se bronze faz melhor, os cavaleiros de ouro são sempre superados pelos de bronze então nesse caso vou assumir que ela faz isso porque ela é doida.

    4-As lutas são horriveis, não se vê diferença nenhuma em lutar a velocidade da luz ou não.

    Enfim meu resumo é…assistam e curtam a nostalgia de quando esse anime era interessante.

  9. Depois de relutar bastante, passei a assistir o Ômega depois de ter assistido o Soul of Gold. Depois que assisti a série dos cavaleiros lendários de ouro que passava pelo mesmo período da saga de Hades, assisti o Lost Canvas e deu gostinho de “quero mais”. E como não tinha, já que Lost Canvas parou, dei o braço a torcer e assisti o Omega. A série que começou no maior estilo “Pokemón” evoluiu bastante. Espero que continue.

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