Diário Destiny (Extra 2) | A Escuridão Subterrânea e a expansão via DLC!

Quando adquiri Destiny, em setembro, não imaginei que ele continuaria vivo no meu Xbox One por tanto tempo. Hoje o app do game diz no meu smartphone que tenho aproximadamente 110 horas de gameplay nesse universo que é tão criticado por uma caralhada de jogadores. Eu já escrevi aqui no blog os defeitos e problemas do game, basta ler os antigos Diários de Jogador que narram um pouco da minha experiência com o game.

Destiny peca em muitos fatores, indo de um universo rico, porém carente de uma história mais profunda para sua campanha principal, de modos de jogos limitados e problema de balanceamento (que sinceramente me agrada bem mais do que chateia) e promessas feitas antes do game ser lançado e que não foram cumpridas até então. É um jogo ralo, curto e até simplista, porém divertido e com uma mistura bacana para uma nova geração de consoles que carece de jogos diferentes. E é na falta de uma novidade maior e mais envolvente que estou até hoje jogando a aposta solo da Bungie pós Halo.

Dezembro marcou a data do primeiro DLC do game, a primeira expansão como o próprio estúdio alardeou: A Escuridão Subterrânea ou The Dark Below no original. Li relatos em alguns fóruns de jogadores que ficaram um tanto quanto desapontados com o DLC, alegando que ele seria curto demais e que não acrescentaria em nada ao game exceto fazer jogadores correrem novamente atrás de novas armas e equipamentos mais potentes, criando mais um novo nível de desbalanceamento para com aqueles que não adquirirem a expansão. Será isso mesmo?

Como adquiri o Season Pass do game que me dá direito total a primeira expansão, não sei ao certo como ficou o game para quem não tem o DLC, pois pra mim todas lojinhas na Torre do game possuem armas e equipamentos com o símbolo “i” que se refere a expansão. Claro que há sim itens que vão fortalecer o seu personagem e armas um tanto quanto diferentes ao que existia até então ao jogo (como uma sniper que pode ser equipada como arma primária ou um rifle que pode alterar a espécie do tipo de dano que seu disparo causa), mas ainda assim acho justo estas pequenas diferenças para aqueles que querem algo a mais com Destiny.

O fato da expansão permitir que agora os jogadores possam ir até o level de luz 32 também não faz grande diferença assim, porém duvido que isso fique exclusivamente apenas para aqueles que pagaram pelo DLC. Fora que vale lembrar que no multiplayer, há um balanceamento meio estranho que não faz as partidas ficarem tão desbalanceadas assim. Eu com meu level de luz 28 ainda consigo ganhar partidas no Crisol contra jogadores no level de luz 31 ou 30 (ainda não topei com ninguém no 32). Em suma, os novos itens e equipamentos para os jogadores que comprarem o novo DLC em nada atrapalha aqueles que não querem gastar nem mais um centavo em Destiny.

Quanto ao modo história de A Escuridão Subterrânea, ela é realmente um pouco mais curtinha do que deveria. Acredito que sejam 3 ou 4 missões que não duram nem 60 minutos e não apresentam nenhum tipo de novo inimigo, apenas alguns já conhecidos com um nome diferente e mais fortes e apelões, tendo em vista que as fases do DLC foram feitas pensando em jogadores com um nível elevado de level. Há uma parada diferente em relação a terreno, onde símbolos surgem no chão e que o jogador não pode ficar pisando neles pois os mesmos drenam energia e é um conceito interessante, pois os inimigos podem surgir dele e isso também limita sua mobilidade dentro do estilo arena de combate que o game oferece.

O que talvez não fique muito claro aos jogadores é que depois dessa rápida mini campanha, o DLC oferece também uma guest paralela que envolve um item que só pode ser comprado no final de semana pelo vendedor Xur. Trata-se de uma urna que lhe oferece alguns desafios de derrotar certos tipos de inimigos, que ao fim lhe dá o direito a enfrentar um chefão que só aparece em um local da Terra (Observatório Celeste) e somente no meio de um evento público (veja dica no final da postagem). É legal o desafio, mas não oferece novos cenários ou uma atmosfera que já não lhe seja familiar em Destiny.

No geral, a primeira expansão de Destiny não é tão ruim assim, ainda mais quando se analisa o plano geral dela e de tudo que a mesma acaba oferecendo. Se o jogador apenas olhar ela pela perspectiva de uma campanha curta, realmente vai se decepcionar, porque ela não é apenas isso. Há sim uma nova fase de assalto e três novos mapas multiplayer, o que pra mim acabam sendo tão ou até mais valiosos do que a mini campanha. Os novos equipamentos e armas são bem maneiros e não aparentam apenas serem iguais, mudando somente skins, aos itens que já existem no game. A ideia de armas que trocam o tipo de dano ou que podem ser armazenadas num slot diferente do inventário são coisas interessantes e podem até mesmo proporcionar uma estratégia de jogo diferente do que até então o game oferecia.

Vale os 40 reais que está sendo cobrando na Live nacional? Acho que para aqueles jogadores que ainda jogam Destiny com uma certa frequência sim. Para aqueles que largaram mão do game e esperavam exclusivamente o DLC para voltar ao game talvez não valha a pena. Ah, e lembrando que pelo Season Pass, que custa 70 reais, a expansão acaba saindo com um descontinho a mais, ficando por 35 reais.

Eu realmente fiquei satisfeito com a expansão. Não foi algo que me impressionou ou me forçou a retornar para Destiny (eu ainda estou jogando o game esporadicamente), mas achei legal a nova roupagem de algumas coisas. Dá realmente a ideia de uma pequena expansão a um universo que ainda tem muito mais a crescer. É um DLC bem mais interessante do que se fosse apenas um singelo “Map Pack“.

Pode não ser tudo aquilo que as pessoas esperavam, mas novamente Destiny no geral parece ter causado essa sensação de não cumprir expectativas, ainda que seja um dos jogos em que mais se percebe uma comunidade ativa, sempre jogando-o e com salas de multiplayer sempre lotadas. É aquele tipo bom de jogo ruim talvez.


Dica: quer saber onde encontrar e participar de eventos públicos nos cosmódromos de Destiny? Siga esse site, eu testei e realmente funciona! Por que participar de eventos públicos? É uma boa maneira para se conseguir moedas estranhas ou materiais lendários para armas e equipamentos se você conseguir a classificação ouro neles. Eu acho mais cômodo do que ficar repetindo raids ou desafios semanais que são bem difíceis e que necessitam de que outros amigos estejam online para lhe ajudar.


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2 Comentários

  1. Olha Thiago, a maior reclamação do pessoal do destiny é a punição das pessoas(como eu) que mais se dedicaram no jogo … Tanto eu como os amigos, nos matamos trocentas vezes na primeira Raid pra ganhar os equipamentos level 30, derrepente chega a nova expansão, e qualquer pessoa que foi brincar apenas nas Strikes agora consegue chegar no 30-31 tranquilamente, resumo, muitas horas jogadas no lixo XD

    Se quiser marcamos pra jogar a Raid, que na minha opinião, é a graça do jogo, único fator decepcionante dessa nova raid, é a caralhada de glitchs que ela tem, tem basicamente bugs em todas as áreas para passar facilmente, ou seja, qualquer um consegue passar facilmente, espero que quando habilitar o modo difícil dela, a maioria seja consertada …

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