Evento SP | Bandai Namco Showcase

Continuando a história que comecei a contar anteontem aqui no blog, estive esta semana em São Paulo justamente porque rolou o convite para participar de dois eventos, e o primeiro foi um da Bandai Namco, onde rolou uma demonstração dos próximos títulos da empresa.

Bandai Namco Showcase

O evento aconteceu no NOH Bar & Restaurante, que fica na região da Consolação em São Paulo. Um estabelecimento muito bacana e aconchegante por sinal. Foi um café da manhã, com direito a bolo, sanduíches, aperitivos e bebidas para forrar o estômago enquanto os convidados podiam testar alguns dos próximos games da Bandai Namco que estão chegando ao mercado pelos próximos meses.

Como relatei no texto anterior, a respeito de sair dessa bolha que é viver no interior, fora de uma agitada capital, admito que fiquei meio encabulado em meio a um pessoal famoso pela internet, como o Pablo Miyazawa da IGN Brasil, Pedro Falcão da Max Reebo, Erico Borgo do Omelete, Heitor de Paola do Overloadr e mais um montão de gente que não vou saber citar nomes, e que escuto em podcasts e vejo no You Tube e… caramba, como é difícil associar nome a pessoa quando você está de verdade ao lado dela!

Bem, foi também a primeira vez que sai dessa caverna na qual vivo para algo assim, em um evento de imprensa desse porte. Admito que no fim acabei não falando com ninguém dessa turma que sou fã e acompanho o trabalho. A timidez não deixou, pois estava todo mundo a trabalho, ainda que muitos estavam socializando de boa já que todos ali meio que se conheciam. Eu era o elemento fora da panela, e fiquei com vergonha sim! Foi a primeira vez, é normal (eu acho).

Porém foi interessante ver como esse pessoal leva a sério o trabalho e como não é apenas um monte de gente fazendo fila para jogar games ainda não lançados. Você sente o cenário profissional e de adultos fazendo algo sério, e que gostam do que fazem, afinal como não gostar de trabalhar com games? Muitos ali vivem e ganham com este trabalho. Haviam muitos ali filmando, gravando e fotografando tudo. Fazendo entrevistas com a galera da staff da Bandai Namco e até mesmo conversando em inglês com eles. E não um inglês meia boca ou travado, foi até meio intimidador para quem não está acostumado a ver isso ocorrendo de forma natural. Não que eu não entenda inglês, mas entre entender, falar e não pausar alguns segundos antes de pensar como dizer algo em inglês ou perder a palavra que precisa dizer são um salta considerável. Eu presenciei um inglês bem treinando e fluente. Fiquei realmente impressionado e com mais vontade ainda de aprimorar meu pobre e capenga inglês.

Eu não sei se algum dia poderei viver disso como trabalho. Não sou formado em jornalismo (apenas em Direito, o que não é necessariamente uma skill que ajude nessa área), mas espero aprender um pouco mais vendo e participando, quando for possível, desse cenário de imprensa e mídia. Até mesmo para trazer mais conteúdo aqui e dar uma visão de quem está chegando agora a tudo isso. Realmente me senti como um peixinho num mar de tubarões ali. E foi meio assustador, porém incrivelmente legal ter participado disso!

Quanto aos games, experimentei e joguei quase tudo que estava lá. O que não joguei, vi um pouco o pessoal jogar, como o Dark Souls III, que está ficando bem maneiro. Admito não ter jogado os games anteriores da franquia, mas esse terceiro talvez eu de uma chance no próximo ano quando ele for lançado.

Em se tratando da Bandai Namco, a maioria dos títulos disponíveis eram relacionados à mangás e animês, indo dos JRPG aos games de lutinha. Pra mim foi bem interessante ter visto a maioria destes títulos, até porque muitos deles serão lançados apenas no PlayStation 4 e PC e como o console que tenha em casa é o Xbox One, alguns deles não vou ter a oportunidade de tê-los na coleção. A menos que futuramente venha a ter verba para um PlayStation 4.

Digimon Story: Cyper Sleuth

Começando. Achei bem interessante Digimon Story: Cyper Sleuth, que será lançado em 2016 para PS4 e Vita. Em relação a história não sei dizer direito onde ela se encaixa no mundo de Digimon, por não conhecer tanto da franquia, mas acredito que os fãs da série vão gostar, independente da história em si. Ao menos alguns dos Digimons mais famosos estavam no game, que visualmente está muito bonito com os gráficos 3D com cara de desenhos animados. O que mais me despertou a atenção é o combate, que segue um estilo mais clássico, com batalhas por turno. Como eu sinto falta disso nos RPGs atuais. E mesmo sendo por turno, elas são bem animadas e empolgantes. Se eu tivesse um PS4 certamente iria querer ter o game.

Sword Art Online: Lost Song

Bem diferente foi a situação do Sword Art Online: Lost Song. Aqui o game é um Action RPG. Aliás o game já foi lançado no primeiro semestre desse ano para PlayStation 3 e Vita, deixando uma versão Director’s Cut para o próximo mês de novembro no PS4. No animê da série ainda estou assistindo o começo do segundo ano, mas o game em si estava mais avançado em relação ao que estou assistindo. Achei os gráficos bonitos e a área que joguei era como um cenário aberto com uma boa liberdade de mobilidade, com o personagem inclusive podendo voar para onde quisesse. Só achei que a área onde joguei tinha muitos inimigos parecidos, deixando um pouco a jogabilidade repetitiva. Mas sinceramente vi muito pouco para poder ter uma noção dos altos e baixos do título, até porque muitos games da Bandai Namco baseados em animes não chegam ao Xbox One, e assim acabo não acompanhando alguns destes games.

One Piece: Pirates Warriors 3

Aí está um game que gostei muito, por motivos óbvios, foi One Piece: Pirates Warriors 3, que aliás foi lançado ontem, para PS3, PS4, Vita e PC (Steam). Sendo fã de carteirinha do mangá, meio que não podia ser diferente, não? Esse é um dos games que mais sinto falta no Xbox, acho uma pena que até o PC está recebendo o título e nada dele ou qualquer outro título da série One Piece estar chegando as plataformas do Xbox. Isso aliás é uma discussão para um outro dia, pois até entendo que a Bandai Namco é um estudo oriental, então acima de tudo eles fazem games para os gamers no Japão, que não dão a mínima para o Xbox, porém a partir do momento em que eles pensam em lançar estes games a outros mercados do mundo, me parece uma decisão ruim deixar que certos títulos não cheguem a uma plataforma que tem um grande público deste lado do globo.

Quanto ao gameplay de One Piece: Pirate Warriors 3, o título é uma espécie de Dysnaty Warriors, aquele game onde há um ambiente tridimensional, com dezenas de inimigos e o jogador precisa derrotar todos ou cumprir alguns objetivos para continuar avançando. Não é um dos gêneros mais populares dos consoles atuais, muito criticado por causa da jogabilidade repetitiva, onde o jogador vai avançando apenas apertando o botão de ataque repetitivamente. Sinceramente eu não tenho problema com esse gênero se a roupagem dele for bacana. Hyrule Warriors por exemplo fez um baita sucesso ano passado no Wii U e ninguém reclamou. E como sou de One Piece, adorei jogar Pirate Warriors 3. No evento vi alguém jogando a fase demo com o Luffy e aí quando foi a minha vez testei a jogabilidade com o Law. Dá para jogar com múltiplos personagens e cada um tem um estilo diferente.

E o game é o que se espera, muitos inimigos, golpes apelões e combos malucos. Tem a opção de fazer um especial onde vários companheiros se reúnem e massacram tudo que está se movendo na tela. Achei legal que o título permite usar personagens que não necessariamente são os Mugiwaras. Tinha na demo a opção de escolher personagens como Sabo, Doflamingo e até mesmo o Fujitora. Muito bacana!

Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm 4

Depois foi a vez de testar alguns game de lutinha. Fui para Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm 4! O game seria lançado esse ano, mas algo rolou e ele foi adiado para fevereiro de 2016. Só que aqui fico feliz, pois o título será lançado para PS4, PC e Xbox One! Aí sim! De fato não foi a minha primeira vez na franquia Naruto Storm, pois tive alguns dos games anteriores no Xbox 360. Nenhuma novidade pra mim então, apesar de que dá para sentir a evolução da série. Gostei da ideia de poder trocar de personagem no meio das lutas, ainda que não tenha certeza se isso foi algo incluído aqui ou em alguma versão anterior. Achei a troca bem rápida e dinâmica, o que surpreende o oponente, fazendo repensar em sua estratégia de luta. E os poderes do Naruto e do Sasuke abraçam completamente o overpower do mangá. E ser exagerado aqui não é um problema, pelo contrário, deixa cada luta épica!

Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma dos Soldados

E se Naruto Storm não foi uma novidade pra mim, Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma dos Soldados foi! Ainda que esse não seja o primeiro game de luta de Saint Seya, essa é outra das séries que não chegam ao Xbox e então nunca havia jogado. E gostei muito de ter experimentado o título!

Os controles chamaram a atenção de alguns lá, pois eles são meio diferentes dos games do gênero, mas isso não é necessariamente algo ruim, sendo que é mais uma questão de costume e adaptação mesmo. E em uma demonstração, com todo mundo querendo testar, não dá para ficar olhando menus e aprendendo com calma, fora que a melhor maneira de você aprender é jogando mesmo.

Achei legal que as lutas precisam de três vitórias para terminarem, então é possível ter até 5 rounds contra uma mesma pessoa. É tempo suficiente para conhecer o oponente, seu estilo e se adaptar a luta. Pode rolar reviravoltas emocionantes assim! Joguei lá com o Shiryu, mas senti que o pessoal lá estava mais animado com os Cavaleiros de Ouro, ainda que a seleção não permitia jogar com todos os personagens que vão estar presente na versão final do game. E pelo trailer abaixo serão muitos!

O game chega ao PS3, PS4 e PC (Steam) agora no próximo dia 09 de outubro e a Bandai Namco tem um grande mérito por ter conseguido localizar o game com dublagem em português, trazendo os dubladores originais do animê. Tanto que o trailer em português foi liberado esta semana. E digo que ficou incrível! Confira abaixo:

Dark Souls III

E, por fim, o último título que prestei atenção, porém não joguei, foi Dark Souls III. O game ainda está em desenvolvimento, porém no evento havia uma fase inteira para testar, com direito a um boss gigante para ser derrotado. Nas quase duas horas que pude ficar lá, ninguém ainda o tinha derrotado, apesar de que vi alguém chegar bem perto, arrancando palmas dos jornalistas presentes.

Não sei dizer o que difere este novo Dark Souls dos anteriores, pois como disse, nunca joguei a série, porém achei os gráficos bonitos e a jogabilidade com a perspectiva em terceira pessoa fluida e funcional. Dentro desse gênero, citando um exemplo, achei mais bonito que o Dragon Age Inquisition, que tenho aqui em casa e meio que parei após algumas horinhas (mas pretendo retornar algum dia).

E bem, estes foram os seis games que pude prestar mais atenção e testar. Foram os que mais me chamaram a atenção também. Havia no evento dois títulos para Nintendo 3DS, Dragon Ball Z: Extreme Butode e Project X Zone 2, mas acabou que não deu tempo de testá-los e como são games portáteis, não dava pra ficar vendo alguém jogá-los. Outro que apenas observei um pouco foi Sebastien Loeb Rally Evo, que sai ano que vem para PS4, Xbox One e PC, mas como não sou nem um pouco aficionado em games de corrida, nem sei exatamente o que deveria achar do game, porém a estação dele estava sempre com alguém o testando, então acredito que ruim não deveria estar o teste. Por último, também estava lá um game que imagino ser um indie game, chamado Attraction: The Reality Show Begins, mas nem arrisco dizer algo sobre o mesmo, porque o pouco que vi nada entendi. Me pareceu um puzzle, e é só isso que dá para dizer.

O caso é que apesar do evento ter começado as 10h da manhã e parecer não ter hora para acabar, fiquei lá apenas uma hora e meia aproximadamente, pois como comentei, foi apenas um bate e volta muito rápido em São Paulo e no período da tarde eu já precisava estar de volta para Jacareí. Uma pena eu sei. Queria ter aproveitado mais, mas não deu, infelizmente.

Mesmo assim fiquei super contente de ter dito a oportunidade de ter ido ao evento, ter testado alguns dos próximos lançamentos da Bandai Namco, até mesmo de ter ficado com vergonha e aprendido um pouco mais sobre esse pequeno mundo dos bastidores do jornalismo de games no Brasil. Espero poder voltar quando rolar um novo evento da empresa e aí prometo estar menos envergonhado por estar no meio de tantos profissionais da área.

Enfim, esse foi o primeiro dos dois eventos que participei. O próximo conto na sequência (amanhã ou depois – aguenta aí que dá um pouco de trabalho fazer estas postagens especiais)!

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