Minipost | Dragon’s Dogma Progress #1 – Leitura concluída

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Leitura concluída

Terminei nesse final de semana a leitura da primeira edição de Dragon’s Dogma Progress, um dos mais novos lançamentos da Editora JBC nas bancas de todo o país. Título com apenas 2 volumes.

O mangá é baseado em um game da Capcom, lançado na geração passada, em 2012. Não consigo dar maiores detalhes porque este é um daqueles títulos que passou batido pelo meu backlog da geração passada (infelizmente), mas pesquisando por aí, o mangá não parece complementar o game ou vice-versa.

Ambos (game e mangá) correm como obras paralelas, com o mangá tendo apenas inspiração na trama do game e seu universo. Tanto que após ter lido essa primeira edição não fiquei com aquela sensação de que existe algo faltando na obra.

Só acho uma pena a JBC ter lançado o título em formato pocket, tornando-o um pouquinho menor do que os outros tradicionais títulos da editora. Entendo a praticidade do formato e os custos reduzidos de produção para um título bem de nicho (ainda que 12,90 não seja um valor tão “pocket” assim), entretanto eu realmente gostaria de ter visto esse lançamento no formato tradicional.

Em todo caso, gostei demais do título. Prendendo adquirir a segunda edição e tê-lo completinho em casa. Agora torcendo para que a Capcom ressuscite a franquia nessa nova geração de consoles!

Alguns trechos

Não poderia deixar de mostrar um pouquinho da arte interna do mangá. A obra é de autoria de Hirotoshi Hirano, com supervisão da própria Capcom. Esses créditos me deixa em dúvida se o Hirano é o desenhista do mangá ou se o mesmo foi feito por algum estúdio contratado (depois vou pesquisar isso com mais calma).

Em todo caso a arte é muito bonita, com um traço riquíssimo em detalhes, bem polido na parte de sombras, movimento e ação. Com páginas duplas e sem uma arte poluída ou confusa. É tudo muito bem desenhado.

Porém o que mais me agradou no título foi a forma como o conto aconteceu, utilizando elementos que deixam claro que trata de uma obra baseada em videogame. Os ajudantes do protagonista, por exemplo, são típicos aliados de games de RPGs, que podem morrer e depois são ressuscitados quando o protagonista retorna a vila (aqui o autor dá uma consequência para isso, o que torna importante não deixar seus aliados morrerem). Fora isso, Carrol, o jovem que tem seu coração arrancado por um Dragão, começa o conto como um novato, sem qualquer experiência. Ele meio que passa uma parte (rápida) da trama treinando em uma clara referência ao ato de grinding que todo jogador de RPG também o faz. É muito claro essa identificação de um conto com base em regras de videogame. E funciona muito bem, dá um toque mais original, impedindo que Dragon’s Dogma Progress seja apenas um mangá medieval como tantos outros que existem.


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