Agents of Mayhem | Menos Saints Row, mais Crackdown (Impressões)

Agents of Mayhem é aquele típico game que não está aí para tentar reinventar a roda. Provavelmente muitos vão dizer que é aquele game na média, que não é tão ruim, mas que também não é tão bom assim. No meu caso, estou sabendo apreciá-lo e estou curtindo; um dos benefícios de não ter tido qualquer expectativas a seu respeito antes de poder colocar as mãos nele.

Na minha opinião o maior erro em Agents of Mayhem foi o marketing agressivo que ficou martelando ser um projeto dos mesmos criadores da franquia Saints Row, como se fosse uma espécie de spin-off. Até mesmo se passa no mesmo universo ficcional de Saints Row. E para quê? Só para se ter o Johnny Gat como um dos agentes do game?

Sendo bem sincero Agents of Mayhem tem muito, mas muito pouco do DNA de Saints Row. E quando digo isso estou me referindo a toda a loucura bizarra, absurda, nonsense, sexual e 18 anos para cima de Saints Row. A melhor maneira de comparar o título com uma franquia preexistente no mercado de games atual é dizer que Agents of Mayhem se parece muito, mas muito mesmo, com Crackdown, IP pertencente à Microsoft.

Aliás isso talvez explique porque a média de avaliações no Metacritic do game na plataforma do Xbox esteja um pouco acima das versões de PC e PlayStation 4. Imagino que aqueles que estão jogando-o no Xbox One sente-se em casa de uma certa forma. Especialmente se for considerar o quanto os fãs ainda aguardam um Crackdown realmente bom. Especialmente depois que o segundo game da franquia não acertou direito o tom e o terceiro game ainda segue em desenvolvimento (e foi recentemente adiado para 2018). Agents of Mayhem parece preencher essa lacuna no coração dos fãs da caixa verde.

E assim, ao se mudar os pesos e medidas, esquecer Saints Row um pouco, e comparar Agents of Mayhem com Crackdown as impressões do game mudam um pouco de figura. Não ameniza certos problemas que já irei trazer para esta análise, porém dentro desse contexto certo estes elementos fazem lá um certo sentido. Daqui a pouco explico melhor isso.

Desenho animado dos anos 80

Um dos pontos mais legais de Agents of Mayhem é o cenário criado pelo estúdio Volition para dar vida ao jogo. O game tem essa cara de um desenho animado dos anos 80, onde uma organização do mal chamada Legion tomou conta do mundo e uma outra organização de heróis chamada Mayhem está recrutando pessoas ao redor do globo para combater os caras do mal.

Só esse plot já tem esse jeitão de desenho animado das manhãs de sábado, mas o game complementa esse sentimento inserindo animações 2D com esse jeitão de animações antigas, mais toscas e sem tanta fluidez e estilização dos modernos desenhos animados produzidos hoje em dia. E funciona totalmente – ao menos tem funcionado comigo, onde tive minha infância entre o final da década de 80 e começo dos anos 90 na qual estas animações de vilões querendo a dominação global e de heróis aleatórios tentavam salvar o mundo um dia de cada vez.

Existem até mesmo algumas telas de carregamento que brincam com aquela coisa da dica de moralidade do dia, comum em desenhos como He-Man, na qual um agente de Mayhem surge para lhe dizer algo que não necessariamente é um conselho ético e politicamente correto, e sim apenas uma piada dentro desse elemento dos antigos desenhos animados. Como mensagem abaixo.

É importante ressaltar esse aspecto do game porque esse é o tom de todo o jogo. A história é boba, os vilões são bobos, as situações são bobas. E sinceramente não estou tendo qualquer problema com isso. Não é um jogo para se levar isso a sério, acho que o game deixa isso bem claro desde o princípio, assim como também em nenhum momento se propõem a ser ácido, nonsense, super adulto e absurdo como Saints Row tem sido em suas últimas edições.

Por conta disso Agents of Mayhem é um game um tanto pasteurizado. Não é um game que, por exemplo, me incomodaria de ver uma criança jogando (enquanto os últimos Saints Row certamente me incomodaria). São heróis, em sua maioria, atirando com armas que parecem lasers contra vilões sempre iguais (sem rostos) em suas armaduras, como minions sem personalidades distintas. Tal como eram os desenhos antigos de ação. Assim como são nos filmes dos Vingadores da Marvel onde os heróis não matam pessoas, e sim robôs ou alienígenas. Não dê rostos e está tudo bem. Minions servem para isso mesmo.

Claro que há um leve toque do politicamente incorreto nisso tudo. Senão qual seria a graça? Os heróis e vilões são desbocados e falam palavrões com uma boa frequência, os inimigos espirram sangue (mas não são decepados ou estripados) e é possível matar qualquer cidadão presente no mundo aberto do game (que morrem como bonecos de borracha). Entretanto não é nada que pareça realmente agressivo quando se olha o ambiente do game como um todo.

Agents of Mayhem certamente não é um game desenvolvido apenas para jogadores adultos. Ele tenta pegar um público muito mais amplo. Os adultos pela nostalgia de seu mundo e ambiente dos desenhos dos anos 80, os jovens pelos heróis diversificados com sólidas personalidades e os mais novinhos ao entregar um game de ação que não é agressivamente expositivo em sua violência, como um GTA ou Saints Row normalmente são.

Heróis com personalidade e carisma

O ponto alto de Agents of Mayhem certamente está na forma como a Volition trabalhou individualmente com os heróis presentes no game. Cada um possui um estilo de combate próprio, visual único e histórias pessoais próprias que envolvem tragédias e dilemas muitas vezes interessantes. Possuem certos estereótipos (bem humorados) do gênero soldados heróis feitos de forma inteligente. É impossível não se apegar e querer saber mais sobre alguns destes personagens.

Todos os agentes de Mayhem possuem capítulos especiais e introduções animadas para o passado de cada um. Quem eram e os motivos pelo qual foram convocados ou resolveram se juntar a agência para combater a Legion. Estes capítulos, onde o jogador precisa controlar especificamente o personagem da história, acabam sendo os melhores momentos do game, pois é o momento em que você mais se envolve com a história individual destes personagens.

Cada um dos 12 agentes pertencem a uma região do globo. Há até mesmo uma agente que representa a América Latina, Fortune, nascida na Colômbia e que estava no Brasil quando Mayhem a recrutou (tem uma cena bem rápida da personagem no Rio de Janeiro). Há até mesmo um traje da Fortune que representa o Brasil (o que achei bem legal, vide abaixo).

Existem personagens das mais diversas nacionalidades e cada possui um passado que é revelado conforme o game avança, mostrando assim as motivações de cada um e o que levaram a se juntar a Mayhem, para trabalhar ao lado da enigmática Persephone, chefe da organização que tem um estilo meio mulher fatal a la Jessica Rabbit.

Personagens que tiveram suas vilas destruídas pela Legion, amigos, parceiros mortos ou dado como desaparecidos por ataques da Legion e aqueles que apenas possuíam potencial para serem bons agentes, seja por habilidades mesmo ou por serem agressivos demais e precisavam de algo que redirecionassem essa predisposição à violência.

E não só os heróis, mas os outros membros de Mayhem, aqueles que ficam no Quartel General e interagem com o jogador por meio de diálogos ao longo do game (passando-lhe instruções) também possuem suas histórias pessoais e esbanjam personalidade.

Dá para notar que o game está tentando um diálogo aberto com uma turma mais jovem, não necessariamente com crianças, mas sim adolescentes, quando muitos desses agentes começam a discutir sobre relacionamentos e problemas pessoais entre si durante as missões. É fácil simpatizar com alguns destes personagens e suas histórias.

Esse é o ponto alto de Agents of Mayhem: seus heróis. A Volition teve um trabalho grande de dar personalidade e muito charme e simpatia à cada um deles. Sem mencionar que mecanicamente, na hora da jogabilidade, cada um funciona com sua própria particularidade, sem roubarem mecânicas de um ou outro ou soarem todos iguais.

Na parte dos vilões é possível perceber que eles não possuem o mesmo esmero e carinho. Eles possuem histórias e contexto, mas em grande parte são mais uma espécie de piada geral do que algo a mais do que isso. Tem o cientista louco, o líder com mania de grandeza, o astro pop que faz lavagem cerebral em seus fãs, o homem que quer se tornar uma máquina cibernética e assim por diante. Todos meio psicóticos e que estão aí para dominar o mundo. Seguem mesmo a cartilha de clichês dos vilões.

Nada de multiplayer online

Agents of Mayhem é um game de mundo aberto. Tenho que admitir que antes de colocar as mãos no game isso ainda não havia entrado na minha cabeça. Vendo os vídeos liberados antes de seu lançamento tinha em mente outro modelo de jogo.

Achei que seria um título focado em multiplayer, com times de jogadores combatendo outros times, ou jogadores sobrevivendo a hordas de inimigos, como tantos outros games online atualmente e que querem se tornar grandes hits do mundo do e-Sports. Foi um alívio descobrir que o game não era nada disso.

Não me canso de dizer por aqui que games de mundo aberto fazem parte dos meus gêneros favoritos para games. Então Agents of Mayhem só melhorou ainda mais na minha cabeça quando percebi isso. Claro que isso não significa que entendo a decisão da Volition de não colocar nenhuma espécie de modo multiplayer dentro do game.

Não há um modo cooperativo dentro da campanha. Não há um modo horda mais simplório. Não há um modo versus. O que existe são objetivos secundários que lhe rendem dinheiro do game para efetuar certas tarefas, como matar 100 tipos de inimigos, abrir tantos baús e destruir certo número de carros. Acha isso chato? Elas não são obrigatórias, mas se quiser fazer, é possível vincular essa meta online, assim todos os jogadores online tentando isso vão somar juntos tais metas, tornando menos trabalhoso e mais rápido cumprir estes objetivos e adquirir as recompensas de tais tarefas.

Porém cada jogador faz isso em seu próprio game, em seu próprio save. Não é como se você abrisse a sua cidade online para que qualquer jogador possa entrar. Não há qualquer interação nesse sentido em Agents of Mayhem. O que é, de uma certa forma, uma pena.

Com um sistema que lhe permite sempre ter três agentes simultâneos dentro da ação do game não vejo porque a Volition não poderia ter criado uma experiência de campanha na qual dois ou três amigos pudessem entrar no jogo um do outro para cumprir as missões do game. Sem mencionar que gostaria de um modo duelo, agente contra agente, só para ver que time sairia ganhando dentro de arenas de combate simulado (para fazer sentido dentro da história do jogo).

Agents of Mayhem é tão bem feito nesse sentido que caberia algumas modalidades interessantes de multiplayer online que certamente aprimorariam a longevidade do título.

Padrões e repetições

Como um game de mundo aberto é neste ponto que paira as muitas críticas e reclamações em torno de Agents of Mayhem. Se o jogo tem uma proposta bacana de ambientação, tem bons heróis e histórias individuais legais para cada um é na parte prática que o game deixa um pouco a desejar.

E como jogos de mundo aberto sofrem com isso de forma geral: o ciclo das missões repetidas e padrões de combate sempre iguais. Agents of Mayhem não consegue escapar desse problema tão comum ao gênero.

O game peca em criar momento e missões singulares em boa parte do tempo em que você passa dentro de seu mundo. São sempre os mesmos inimigos e as mesmas situações (limpa a área, invada o covil, hackeie sistemas, persiga aquele carro, vá do ponto A ao ponto B etc). É fácil se cansar rápido dessa jogabilidade, especialmente se você não souber dar uma folga necessária ao game depois de duas horas jogando-o.

Este alias foi um dos motivos pela qual não me apressei em liberar esta análise na semana de seu lançamento. Não me obriguei a maratoná-lo por horas e horas a fio. Se tivesse feito isso acabaria bem puto com o jogo, mais pelo cansaço e obrigação de terminá-lo correndo para soltar sua análise o quanto antes, graças ao seu ciclo de repetição. Não é assim que gosto dos meus games de mundo aberto.

Jogos de mundo aberto pra mim pertencem àquele gênero em que se precisa saber dosar. É preciso jogar aos poucos, parar quando ver que ele está se tornando enjoativo e voltar quando essa sensação passar. Agents of Mayhem dura, indo direto por suas missões principais, certa de 20 horas. Porém se o jogador fizer a curva das missões secundárias e atividades extras pela cidade (e algumas você irá querer fazer), o jogo pula facilmente para mais de 40 horas. Pressa é inimiga desse gênero e olha que no caso de Agents of Mayhem, o título é até bem generoso no quanto ele dura, pois normalmente jogos assim tendem a durar muito mais.

Claro que nem tudo é ruim nesse esquema. O game dá ao jogador 12 agentes, 12 personagens com jogabilidades de combate totalmente distintas. Cada um tem um sistema de progressão de nível, novas melhorias e dispositivos que mexem nos status e forma como seus ataques funcionam. Eles não são estáticos do começo ao fim do game. Existe uma forte sensação de estarem sendo modificados e aprimorados ao longo do gameplay. Repito: o ouro de Agents of Mayhem são estes personagens.

Os padrões e repetições inerente as missões são mais fortes e ruins se o jogador ficar usando o mesmo agente do começo ao final do game. Mude seu time, experimente e progrida todos os agentes em campo. Isso faz o ritmo do game mudar. Tudo bem se tem um ou dois que você não curte (eu odiei o Yeti e o Red Card). Deixe-os para escanteio e ainda assim sobram-lhe 10 agentes para mexer no ritmo do game.

No geral tenho jogado o game dessa forma. A cada missão troco um agente do meu time, revezando todos até estarem no level 10 (quando uma segunda habilidade passiva é liberada). Deixando apenas um dos agentes fixos (no meu caso Fortune), deixando assim esse personagem com um level mais agressivo caso o combate aperte para meu lado. Agentes diferentes, experiências diferentes. Isso ameniza a sensação de repetição do game.

Ajuda muito o jogo o fato dele ter esse esquema de você estar jogando sempre com três agentes, podendo trocá-lo em tempo real no meio do combate ou durante as missões apenas com o clique do direcional no D-Pad do controle. Isso é útil alias para fazer seu agente recuperar escudo e saúde caso esteja tomando muito dano a ponto de correr o risco de morrer.

Outro ponto é que logo após duas horinhas do game fiquei com a impressão de que o jogo estava meio fácil demais. E existe um sistema de dificuldade do nível do jogo ao ir para o Quartel General e escolher a partir de lá a missão (basta fazer isso uma única vez). Para cada nível (existem 15 níveis se não estou enganado) o jogador recebe mais dinheiro e mais EXP. Resolvi aumentar um pouco essa dificuldade e o game melhorou bastante pra mim. Ficou mais desafiador, mas sem se tornar frustrante.

Considerações finais

Agents of Mayhem não é perfeito, isso parece ter ficado bem claro, mas está longe de ser um game ruim na minha opinião. O maior problema dele talvez seja o fato de muitos jogadores estarem chegando nele pensando em Saints Row, esperando encontrar um game porradeiro, cheio de bizarrices e coisas absurdas. Ele não é nada disso.

Quem ficou órfão de Crackdown 3 nesse segundo semestre certamente deve curtir Agents of Mayhem. É exatamente essa a fórmula que o game parece se apoiar, talvez nem intencionalmente, mas pra mim foi inevitável pensar em como gostaria que o próximo Crackdown fosse um pouco mais parecido com o que a Volition está fazendo neste título.

Trata-se de um novo projeto e uma nova propriedade intelectual, daqueles que certamente irão melhorar bastante se houver a chance de uma nova sequência. E acho que o que a Volition tem em mãos aqui merece mais uma chance para receber uma continuação, ou quem sabe até mesmo expansões para este primeiro game.

Em aspectos gerais não tive problemas com bugs dentro do game que me impedissem de progredir sobre sua história e missões (game testado na plataforma Xbox One). Há localização do game para nosso português (via legendas), tanto nos menus quando nos diálogos do jogo, ainda que ache as legendas um pouco pequenas demais para a quantidade de fala dos personagens em tela. Infelizmente existem pequenas falas básicas em que essa legenda não está aparecendo, porém nada que comprometa a compreensão das historias dos personagens ou da história em geral.

A trilha sonora é bacana, mas nada memorável. As vozes dos agentes em inglês estão fantásticas, sem críticas quanto a isso. O controle de veículos não é a melhor coisa do mundo, mas não me incomodou ou atrapalhou nas horas em que passei jogando o título. Sem mencionar que 90% do tempo do jogo não estou usando o carro do game. Normalmente prefiro ficar andando pela cidade do game, que não é muito grande a ponto de precisar de um carro, em busca de colecionáveis (pedras para núcleo de fusão que aprimoram os agentes) e fazendo atividades extras.

O fato de todos os agentes possuírem pulos triplos (sim, é isso mesmo!) ajuda bastando na mobilidade pela área de mundo aberto do jogo. Não dá para escalar grandes alturas, mas o game faz um trabalho interessante criando elevadores que normalmente levam o jogador para qualquer ponto alto que desejar.

A parte das atividades extras, quando se está andando pelo mundo aberto do game, não existem em uma quantidade tão absurda de coisas a serem feitas a cada esquina do game, entretanto tem missões que realmente acho bem legais, como desativar um dispositivo anti gravidade (que fica puxando carros e objetos para seu centro) ou um Golem que fica causando destruição pela cidade. São atividades que sempre que estão pela área corro para fazer porque acho-as divertidas e as vezes desafiadoras.

Os inimigos não são tão variados assim, mas cumprem a cota dos tipos necessários nesse tipo de game. Tem snipers que quebram seu escudo, ninjas que chegam perto demais, atiradores que se reúnem em grande quantidade e aqueles grandões que funcionam como tanques agressivos. As batalhas contra chefes não são a coisa mais genial do mundo, mas são divertidos, funcionando por etapas em um esquema de horda (você mata inimigos, o chefe libera sua barra de energia e assim o jogador pode causar um pouco de dano e aí a barra é bloqueada até você limpar a área com novos inimigos que a invadiram novamente). Sempre alternando os agentes dá para tornar esses combates bem divertidos e as vezes inusitados dependendo da equipe escolhida.

Ao fim, não considero Agents of Mayhem um fracasso. Há boas ideias, bons personagens e boa diversão se o jogador souber levar o game com suas pequenas falhas de ritmo. É um jogo que recomendo fácil para quem é fã de Crackdown, mas se você busca algo maior, mais complexo e mais porradeiro como um GTA ou Saints Row poderá se decepcionar um pouco. Pra mim acabou sendo uma divertida surpresa. E se houvesse a chance do game virar de fato uma animação na TV, certamente a assistira com empolgação. Tem potencial nessa IP, com certeza!

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Ótima ambientação (desenhos de ação dos anos 80) - 9
Elenco carismático, com ótimas histórias de fundo - 9.5
Boa jogabilidade e variedade de agentes - 8.5
Mecânicas de mundo aberto engessadas (ciclo repetitivo) - 7
Ausência de modos multiplayer - 6
Divertido, porém assombrado por Saints Row - 8.5

8.1

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