Impressões Iniciais de Ninja Gaiden II (X360)

Já consegui experimentar Ninja Gaiden II e comento aqui a minha experiência com a primeira hora do game! Este texto não é uma análise. É uma impressão inicial do game. Feito com base no calor do momento. Uma redação dizendo se o game já chega impactando o gamer, ou se precisa se esforçar mais a frente para tornar-se algo melhor.

Começando…

Finalmente ontem pude colocar as mãos em Ninja Gaiden II. Não joguei o demo, então estava curioso para “sentir” o game. Iria jogar apenas 15 minutos dele, só para ver mesmo, pois também recebi Lego Indiana Jones e estava meio afoito para também testá-lo. Mas não consegui. Acabei ficando um pouco mais de 1 hora em NGII por puro prazer de jogo. Digo que não apenas cumpriu as minhas expectativas como conseguiu superá-las.

O bom de tudo é que nunca joguei a série nessa inclusão 3D, o que fará com que eu evite ficar apontando problemas ou imperfeições com base em jogos anteriores. Para mim é tudo novidade!

O protagonista é o ninja Ryu Hayabusa. Para os marinheiros de primeira viagem, como eu, a história pode começar sem muitas pretensões. Uma mulher chamada Sonya está num armazém perguntando ao velhinho dono do lugar sobre o tal Ryu. Os malvados da história aparecem com a intenção de seqüestrar a mulher e quando a vencem e a amarram, o protagonista aparece. Ele é cercado por ninjas inimigos e o vilão sai de cena com Sonya. Pronto, o game começa.

Linha de aprendizado…

Como disse, joguei por 1 hora. Durante todo esse tempo em um clima meio que de tutorial, aprendendo novos combos e golpes. Nisso o jogo é camarada, pois a cada novo movimento ele mostra os botões no controle, como executar e ainda um vídeo animado mostrando a CPU fazendo-o. Também joguei no modo novato. Só há 2 modos de jogo no início. Para os novatos e para veteranos. E nem por isso achei a dificuldade leve, pelo contrário, apanhei muito no estilo do game.

Já havia feito brincadeiras com o estilo técnico de combates que determinados games como Devil May Cry traz e o prazer que tenho em apenas esmurrar os botões sem me preocupar com comandos exatos. Nesse quesito, Ninja Gaiden II é bem superior ao Devil May Cry 4, que na qual eu joguei boa parte dele esmurrando botões. Mesmo no modo mais fácil, em Ninja Gaiden II, não dá, realmente, precisa ter uma técnica, paciência e precisão de ataque.

Não tem como sair atacando aleatoriamente apertando qualquer botão. O jogo já deixa isso bem claro nos 5 primeiro minutos do game, quando eu fui nessa e metade da minha barra de energia já tinha ido para o saco. É preciso priorizar o sistema de defesa. São inimigos múltiplos, não dá para atacar todos, pois eles costumam cercar, ao invés de ficarem todos num único lado. Então se você ataca um e não observa os demais, eles lhe atacam impedindo que você fique atacando apenas um inimigo até ele morrer. Então antes de sair para o ataque, o jogo acaba obrigando primeira a ficar na retranca, defenda-se e na brecha do ataque inimigo, ataque. E aí os combos são bem vindos. Bom mesmo é quando se decepa um pedaço do inimigo (braço ou perna), pois com o Y, se segura um combo animado que não tem como o adversário interromper e mata instantaneamente o inimigo.

Falando em decepar, os fãs de sangue vão adorar esse game. Braços e pernas cortados, cabeças decepadas, sangue aos montes espirrando por todo o lado, do chão a parede e os corpos caindo no chão. De sacanagem ainda, após a luta, não mexa o Ninja. Ele vai pegar a espada dar uma única sacudida na sua espada, mandando o sangue escorrido ao chão para poder guardá-la. Particularmente eu não ligaria se os ninjas fizessem “puff” e somissem (o que não é o caso aqui) ou se são decepados e o sangue escorre por todo lado, entretanto, sei que tem jogador fanático por sangue catchup.

Fora isso o game traz um arsenal excelente de combos e movimentos. Não vai faltar dash, bloqueio, pulos, ataques aéreos, animações de golpes e mais dezenas de golpes diferentes. Uma bela maneira de se entreter nas batalhas. O sistema ainda tem um menu meio de game de estratégia. Você pausa pode trocar de armas, usar itens como aumentar a barra de energia ou apenas restaurar a mesma. Tem magias. A única que eu vi é apertando o Y e B, na qual Ryu é envolto por um furacão de fogo que causa bons danos aos inimigos. Claro que isso gasta. E também tem uma lojinha de tempos em tempos onde é possível repor estes suprimentos e comprar armas.

Ia mencionar que ele também atira aquelas estrelas ninjas clássicas, mas o dano que isso causa ao inimigo é ridículo. Nem vale a pena falar mais do que isso.

Falando em armas, mais ao fim da primeira fase, Ryu adquire um bastão, tipo Donatelo das Tartarugas Ninjas, que eu, particularmente, gostei mais do que a Espada. O bastão tem movimentos diferentes, maior alcance e acredito ou pelo menos esta foi minha impressão, maior dano. As armas também sobem de level, individualmente é claro, segundo o menu de start.

Enfim, outras coisinhas…

Fora isso os gráficos do game estão de babar. A primeira fase tem um estilo daquelas “casinhas templo” do Japão, com lance de escadas, paredes que se destroem, becos e portas. Há um lugar onde até uma cachoeira muito fantástica aparece no meio das casa. Tudo bem montado e armado. Com subidas e decidas. Não chega a ser aquela coisa chata de sempre em frente sabe? É bifurcação para todo lado, sem a possibilidade de ficar perdido, o que eu gostei.

Só o som mesmo, que faz um trabalho bacana, mas não achei nada demais. Já os efeitos sonoros das lutinhas estão ótimos! Quanto a câmera de jogo, não vou reclamar dele logo no começo porque ela pode melhorar, mas me incomodei um pouco com ela não se ajustar tão bem assim e que eu preciso ficar recolocando ela no lugar toda hora durante as batalhas. Alias o menu do game tem algumas configurações de câmera que ainda vou mexer para ver se fica melhor.

Opa, já ia me esquecendo do sistema de save. O jogo salva toda vez que você chega perto de uma estátua de um Dragão. Ele salva e restaura a energia (eba!). Não chega a frustar, pois eles não ficam tão longe entre si. A cada 10 ou 15 minutos de game você se esbarra com um.

Enfim, aí estão as minhas impressões com bastante detalhe da primeira hora de Ninja Gaiden II. Recomendo o game sim. Ficou com uma mecânica fantástica e um visual arrasador. Dificuldade balanceada e divertida. Gostei muito mais de Ninja Gaiden II do que do recente Devil May Cry 4 que também se baseia no estilo de luta mais técnico.

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