A invasão ao Palácio do Rei e os inesperados inimigos! [HunterXHunter – Volume 25] [MdQ]

Por esta você não esperava! MdQ de HunterXHunter está de volta! A última vez que mencionei o mangá foi num post de Junho (aqui). Infelizmente o mangá não é lançado de forma decente aqui em Jacareí-SP e isso me obriga a ficar comprando-o online. Preciso esperar lançar mais de um volume, esperar o prazo de envio e com o tanto de mangá que acompanho atualmente, acabo não tendo pressa em terminar de ler.

Felizmente já possuo os volumes 26 e 27, os últimos lançados pela JBC e também os últimos lançados no Japão. Podia fazer este post comentando já os três volumes, mas achei que ficaria grande e os momentos de cada volume são um pouco distintos, mesmo que todos tratem quase do mesmo momento dentro da saga Chimera Ans. Por isso resolvi começar com apenas o volume 25. Ainda esta semana espero dar continuidade aos outros volumes, assim como MdQs de outros mangás “parados” aqui no Portallos já a algum tempo.

Lembrando que HxH continue em hiato no japão, estacionado no capítulo 310, com encadernação até o volume 27 (vai até o capítulo 290). O volume 25 dá início à invasão ao Palácio do Rei das Chimeras Ants e tudo começa a dar errado conforme os planos. E agora?

Hunter X Hunter – Volume 25 – Invasão!

Estava empolgado com a invasão ao palácio, afinal, o autor basicamente dedicou dois volumes inteiros criando o clima e a tensão necessária para este acontecimento, a tentativa final dos Hunter colocarem fim nesse terror que são as Chimeras. Mas o resultado não foi exatamente o que esperava. Sabe o que me irritou bastante? A narrativa do autor, Yoshihiro Togashi. Há vários capítulos com quase nenhuma fala dos personagens diretamente, apenas um narrador explicando o que estava acontecendo, o que os personagens estavam sentido ou o que determinada coisa significa. Que negócio chato!

Entendo completamente a necessidade de se colocar algumas explicações e basicacamente congelar os segundos desse momento onde Gon & cia entram no palácia. Cada segundo conta, mas mesmo assim a narrativa na minha opinião foi exagerada demais. Não sinto os personagens se movimentando ou agindo por si próprios. No começo a narrativa não incomoda tanto, mas conforme os capítulos avançam, ela vai aparecendo mais e mais e isso acaba quebrando parte da tensão e ação do momento da história. Não gostei da forma encontrada pelo autor para mostrar a invasão, parece uma solução fácil, ficar explicando em detalhes o que está acontecendo e não deixando o leitor pensar por si próprio.

Uma coisa que gostei nesse volume, foi a rápida passagem sobre o passado de Netero e o quão absurdamente  ele é forte. Alias a invasão nesta parte pode ser dividida em duas alas, Gon & Cia que começam a se mover e movimentar dentro do palácio, cada um do grupo procurando o seu respectivo adversário e, Netero e Zeno, este último o avô de Killua, que chega pelos ares num dragão criado de Nen por Zeno que arrasa com alguns locais do palácio real. É interessante que o plano de invasão nunca tenha cogitado o que acontece a seguir, com Komugi se ferindo mortalmente e o Rei criando sentimento pela garota. Essa sim foi uma grande reviravolta na trama e nos planos de derrotar o vilão da saga.

Voltando ao grupo principal, Gon e Killua correm atrás de Neferpitou que acabou trombando com Netero e voou longe do palácio, o que deixa os dois garotos correndo em vão boa parte do volume, mas como a narrativa está um pouco congelada, isso é normal. Morau acaba topando com Puf e o aprisiona em sua habilidade-fumaça. Shoot, Knuckle e Meleoron ficam com o primeiro inimigo que surge logo após invadirem o palácio, Yupi! E boa parte do volume se preocupa em mostra o começo dessa luta, por isso Gon e Killua correm e Morau segura Puf. Icargo tem a missão de ir ao subsolo procurar Palm, que continua desaparecida. Nesse ponto, Killua acaba dando uma ajudinha a Icargo, que vai deslanchar em eventos secundários com Chimeras secundárias posteriormente.

Basicamente este é o resumo do volume 25 do mangá. Gosto da reviravolta proposta pelo autor, com Yupi ser muito mais forte do que o time esperava, com Killua auxiliando Icargo, mesmo que isso signifique se afastar de Gon, algo que ele não faz com frequencia, Gon cada vez mais cedo de ódio por Neferpitou, o erro ao usar o Dragão de Zeno e a queda da máscara de gelo do Rei Chimera. É um ótimo volume para a saga, a única coisa que estraga mesmo é a forma como tudo é contado, através de quadros narrativos. Se esta parte fosse animada num animê, ia ser muito, mas muito chato assistir desta forma. A menos que trocassem a narrativa pelos pensamentos dos perosnagens. Gostei também da forma como a luta contra o Yupi foi armada, com Knuckle e Meleoron basicamente invisíveis e impercepitíveis devido ao poder especial do Meleoron e Shoot na linha de frente contra o Chimera grandão. Já sei o desfecho da lita, mas isso deixo para comentar no próximo MdQ, que espero fazer sobre os dois últimos volumes.

É interessante como a cada saga o autor cria personagens novos e carismaticos para interagir com Gon, apesar de que sinto falta de Leorio e Kurapika na frente da história. Até hoje acho um erro o autor ter deixado os personagens fora da trama central de HxH. Um dos que me cativa bastante atualmente é Icargo e Meleoron, um pela amizade que cultivou com Killua e o outro pela habilidade que é muito, mas muito show. Uma pena que o autor do mangá fica nessa enrolação para dar continuidade a história e a trama do mangá. Pelo menos ainda tem mais dois volumes para comentar aqui no blog. Ainda não me decidi se leio os capítulos que faltam ser encadernados pela internet mesmo, ou espero os volumes que nem sairam no Japão ainda. O problema é deixar em dia e depois não saber quando essa pauta do Togashi irá acabar.

Ah, o traço do Togashi, ao menos nesse volume, está muito bom. Ele tem um estilo diferente, criando quadros mais rabiscados e outros mais trabalhados, mas está bem melhor do que alguns quadros feitos num volume anterior. Acho que isso é normal mesmo, o mangá tem altas e baixas no traço, depende mesmo da vontade do autor de fazer um trabalho bem feito. Alias, já notaram o freetalk do mangá como é sem graça a várias edições já? O autor reclama de cansaço, que não tá legal etc. Neste ele apenas diz “vou me esforçar”… putz, fala sério. Pior ainda são as páginas extras no final dos capítulos, neste volume ficou num concurso que deve ter rolado no japão para hunter fictícios entre os fãs. Enquanto alguns mangákas criam histórinhas, contam sobre a vida, dão curiosidades, o Togashi usa estas páginas com algo tão sem graça. Que coisa.

Até o próximo volume! Prometo não demorar tanto agora!

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