Impressões iniciais do animê de um excelente mangá! Hein?! Bakuman!

O que a Dakini faz no computador a essa hora, ou pior, o que ela faz no Portallos de madrugada?! Normalmente, nada, mas acabei de assistir ao primeiro episódio de Bakuman e tive que vir escrever um post de impressões. Sobre o enredo e a ideia geral, acredito que eu não precise falar absolutamente nada se considerar o postão que o Rackor fez sobre a série ainda esses dias, então o foco aqui é analisar o animê em relação ao mangá! Mas não se preocupe, é um post de recomendação, portanto, livre de spoilers. Continue lendo sem medo!

Nos 25 minutos desse primeiro episódio, todo o primeiro capítulo do mangá é retratado com exatidão (pra quem não sabe, ele tem 40+ páginas), então é aquele prólogo básico que quem leu já conhece e quem não leu já viu parecido em outro lugar. Mas além do conteúdo, achei todo o resto também extremamente fiel à obra original. O traço dos personagens manteve o estilo do Obata de exagerar no brilho dos cabelos e de fazer caras e bocas extremamente expressivas. Nesse quesito, nada muito diferente da qualidade do animê de Death Note, mas dá pra ver um empenho especial em deixar a Azuki o mais perfeita possível em todas as cenas, pra dar mais valor a essa adoração do Saiko por ela, então a cena em que aparece em roupas sociais conseguiu ficar tão especial quanto a página inteira que a dupla tinha reservado pra isso no mangá. Misa teria inveja.

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A escolha das vozes foi bem acertada também. Vi gente comentando que esperava algo menos “agudo” para o Saiko, mas eu realmente não estranhei em nada a voz que colocaram nele, e o Shujin ficou perfeito. Aliás, acho que isso era de se esperar, mas eu fiquei muito feliz de ver a fidelidade da sensação que Bakuman passa através tanto do mangá quanto do animê. O próprio Death Note eu não considero que ler e ver seja exatamente a mesma coisa, mas minha impressão tendo visto o primeiro episódio aqui é de que o estúdio se superou. O que é muito importante, diga-se de passagem, considerando que essa série tem um algo a mais, alguma coisa que difere de qualquer outro mangá quando estamos lendo, e se isso se manter no animê vai ser muito bacana.

A altamente embaraçosa cena que Saiko protagonisa no início da história está ainda mais hilária com a atuação dos dubladores, assim como o desinteresse dele pelo futuro nos primeiros minutos ficou mais marcante. No geral, todos os momentos exagerados foram mais realçados, como normalmente acontece nessa transição de mídias mesmo. Quanto à abertura e o encerramento, rolou uma piadinha ali no início. O episódio começa com uma abertura totalmente “animê para crianças”, com o tema do mangá do tio do Saiko, e aí, depois dela, começa o animê normalmente, então ficamos com cara de “Quê?! A abertura é essa mesmo!?”, o que até seria engraçado, mas logo depois começa a verdadeira, que com uma música meio melosa, “Blue Bird“, da banda Kobukuro (não upei porque só se acha em TV Size por enquanto), ficou bonita e mostrando o que dá pra mostrar mesmo, sem revelar sobre os projetos da dupla ou nada do tipo, até porque em Bakuman isso seria um spoiler bem grande.

A música de encerramento é mais animada, “BAKUROCK ~Mirai no Rinkakusen~”, do grupo Ya-kyim, mas nada demais também. O animê tem previsão de 25 episódios, o que seria uma primeira temporada, creio eu, afinal, Death Note tem 12 volumes e fechou o animê em 37 episódios, mas Bakuman já está no 10º e não acho que o fim esteja tão próximo assim, então, pessoalmente, apostaria em no mínimo mais 25. Isso, claro, depende da recepção do público, mas não deve haver problema aí.

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Onde baixar? Eu peguei do Zettai lá no Anime Central e, como sempre, gostei da tradução. Como deve ter ficado evidente pelo post, recomendo o animê com louvor! Tanto para os que já leem o mangá quanto para quem só estava esperando uma oportunidade de conhecer a série, e até pra quem nunca tinha ouvido falar (nesse caso, leia o post do Rackor antes, só cuidado com os spoilers!) É um animê focado em contar uma história, nos prendendo pela pessoalidade e intimidade que passa a quem acompanha, como se estivéssemos buscando o sucesso ali, ao lado de Saiko e Shujin, e as mentes brilhantes por trás do roteiro já provaram que se sabem fazer algo direito, é construir uma narrativa sólida e ao mesmo tempo aberta a surpresas e reviravoltas súbitas. A experiência, nesse caso, é bem diferente de ler, até porque os capítulos têm uma quantidade bem acima da média de textos, então não é tão fácil devorá-los um depois do outro, mas o animê dilui esse excesso de informação e deve ficar mais tranquilo de acompanhar.

Bakuman está indo ao ar aos sábados no Japão, então é provável que lá pelo meio da semana que vem os fansubs já estejam liberando o segundo episódio. Que a qualidade continue a mesma! E, por fim, eu até gostaria de deixar a abertura aí em baixo, mas a Shogakukan já tirou uma penca delas do YouTube (nesse momento, por exemplo, não tem nenhuma lá) então infelizmente, fiquem só com a música (TV Size). 😉

Curiosidade: quando escrevi “acabei de assistir” lá em cima, ainda eram perto de 2h30min da manhã, e agora, antes de clicar em “Publicar”, são 4h24min. Boa noite!

Atualização: quem não gosta do esquema de torrents também pode baixar a versão do PUNCH!, que eu não vi pra dar fé na tradução, mas como já baixei outros animês deles, sei que fazem um excelente trabalho, então recomendo sem remorso. E facilita também pra quem não tem um PC que rode na resolução que o Zettai tá fazendo, já que tem até .rmvb ali no site. Link!

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