Hoje que me dei conta que estamos já com menos de 30 dias para o lançamento (nos EUA) de Donkey Kong Country Returns, que oficialmente estará nas lojas dia 21 de novembro. E as expectativas e ansiedade começam a aumentar a cada dia que passa e a data se aproxima. Depois da clássica trilogia da Rare na década de 90, ainda existem muitos gamers céticos quanto a reinvenção da franquia proporcionada agora pela Retro Studios (da trilogia Metroid Prime). Isso porque já sabemos que algumas das regras básicas do passado foram alterados, como, por exemplo, não teremos os inesquecíveis Kremlings (veja) como os antagonista do game, eles nem estarão presentes no game, outra mudança é no gameplay, na franquia original, o jogador podia alternar a jogabilidade com Donkey e Diddy, mas desta vez não, você controla sempre Donkey, possibilitando apenas controlar o macaquinho através de um segundo jogador, para o quem jogar sozinho, Diddy apenas habilita algumas habilidades extras ao Donkey, como nos vídeos onde ele se segura no Donkey e usa seus foguetes, por fim outra omissão serão as fases aquáticas, nada das clássicas fases debaixo d’água com o Enquarde, o peixe-espada. São pequenos detalhes assim que ainda me deixa cético a respeito do game.
Porém a Retro Studios obviamente está tentando dar seu próprio toque pessoal ao game, por exemplo, os cenários nunca estiveram tão interativos ao gameplay, com plataformas que se desmontam, estátuas que se movem, bolas gigantes que surgem do fundo da tela e chegam até o jogador e mais uma porção de outras situações que já vimos em trailers anteriores. Temos algumas fases com sombras, onde só vemos os personagens em contraste preto, assim como inimigos e alguns aspectos do cenário, o que dá um visual inesquecível e original para esse tipo de fase. Os novos movimentos do Diddy em conjunto com o Donkey, que nunca existiram na franquia original, como ele rolando Donkey como uma pedra, ou usando os foguetes para ajudar o macacão em saltos de longa distância. E o estúdio ainda resgatou velhos elementos da franquia, como o rinoceronte Rambi e alguns remixes da perfeita trilha sonora criada pela Rare nos originais. Valendo em trilha sonora, vejam o novo trailer e logo em seguida um comentário meu a respeito do assunto:
Apesar do resgate de algumas faixas originais da trilogia antiga, ainda acho que algumas reformas na trilha não ficaram boas, a julgar exclusivamente pelo trailer acima, quando o jogo sair essa impressão pode mudar totalmente. Não sei, quando você jogava uma fase no antigo, a trilha realmente entrava na “alma” da fase, num encaixe perfeito e no vídeo acima, há alguns momentos em que sinto a música meio fora do tom do estágio. Sei que é difícil criar novas músicas para uma franquia tão famosa, basta lembrar dos Super Marios antigos e os mais recentes, algumas das novas faixas estão longe da qualidade das clássicas e acredito que o mesmo deve acontecer com o DKC Returns, onde será um desafio quase que impossível criar uma trilha que supere a antiga trilha. Ainda assim é aguardar pra ver.
E pra mim, o maior pecado de se chamar este Donkey Kong de “Donkey Kong Country”, é a ausência de K.K.Roll, que basicamente é metade da alma da trilogia original puxa. Pra mim é como criar um Super Mario Bros onde não exista o Bowser, você não se sentiria uma tristeza no coração sendo um fã da franquia? Continuo sem entender porque a Retro Studios optou por criar um novo vilão e novos inimigos, quando já existia uma trupe perfeita para o trabalho. Alias, K.K.Roll é tão show, que deveria ser um personagem obrigatório no elenco de Smash Bros, sempre imaginei ele como um personagem jogável na franquia, pena que a Nintendo não. E a tirinha, abaixo, velhinha já diga-se de passagem, expressão bem o meu sentimento sobre o assunto. (clique nela para ampliar).
