Multiplayer nos 16 bits: Zombies ate my neighbours! [Retro Games]

Zombies

Muita gente já jogou Super Nintendo/Mega Drive, e provavelmente a maioria vai lembrar-se dos tempos que passava as tardes na frente da televisão com os amigos, dando risadas, falando besteira e discutindo quem era melhor, Ken ou Ryu.

Pois estamos aqui justamente para falar desses bons tempos, que permeiam nossas memórias e que faz parte da vida de muitos ainda. Só que dessa vez vou falar do multiplayer que nos fazia dividir nossa diversão com amigos!

Matar (de novo) zumbis enquanto você tenta salvar os seus vizinhos e tenta sobreviver com uma munição escassa (ou nem tanto). Parece Resident Evil? Mas não é. Estou falando de Zombies ate my Neighbors. Longe de querer comparar o clássico da Capcom com este game da Konami, mas que ele rende boas horas de diversão, ah isso sim rende, e ainda mais com um amigo do lado. Aproveitando que The Walking Dead estreou pouco tempo atrás, apresento-lhes um Retro Games inspirado no clima.

Foi difícil convencer meu amigo a jogar Zombies comigo, só consegui porque era véspera de meu aniversário. Pelo menos não fiquei com fama de chantagista. No final das contas, ele se divertiu muito. Jogar em dupla é divertido, só tem alguns pormenores como o fato de a tela não ser dividida para os dois jogadores, ou seja, eles têm que andar juntos o tempo todo.

Zombies privilegia a variedade. Existem vários tipos de monstros, itens e fases. Além dos segredos que estão bem escondidos pelas 48 fases. O jogo fornece um sistema de password,  que pode ser útil, mas eu não gostava de usar, porque pelo que eu me lembre, você começava sem armas, só com a inicial, e sem os itens coletados durante o jogo. Portanto o legal era pegar uma tarde inteira e sentar para tentar zerar em “um tiro”.

Mas aí, nobre leitor, você se pergunta, 48 fases? Mas isso não é cansativo? É verdade que em alguns momentos pode chegar a cansar e estressar (algumas fases realmente estressam, como aquela do armazém dos bonecos), mas você consegue se distrair fácil. Os vários monstros possuem seu carisma especial, e alguns deles são realmente desafiadores, como o “Jason”, ou “o maluco da motosserra”, como eu gostava de chamar quando era criança.

A premissa do jogo é simples. Você e seu/sua companheiro/a têm que salvar seus vizinhos de uma invasão dessas criaturas, armados somente com uma pistola d’água e carregando um kit salva-vidas. Conforme você avançar pelas fases, vai perceber que não é tão fácil assim, pois as vítimas podem morrer, e aí se chegar um momento que você não tiver mais nenhuma vítima a quem possa salvar, verá a fatídica tela de game over.

O jogo também não deixa de lado o bom-humor. Mesmo que não tão aparente, as vezes, é bem curioso prestar atenção nos detalhes do jogo. Vou dar uma dica, preste atenção na pontuação que você ganha por cada “tipo” diferente de vítima que você salva. Os chefes também são bem curiosos. Desde “bebês mutantes gigantes transformados”, até vermes enormes que saem da terra.

Os itens são bem utéis durante a sua odisséia. O interessante de jogar com alguém, é que vc vai dividindo eles pelo caminho. Desde simples “bonecos bobos” até poções que transformam o seu personagem num monstrão.

Ah, e sempre esteja atento ao cenário, alguns locais são destrutíveis. E eles podem conter segredos bem guardados!

Enfim… E você? Experimente chamar um amigo para uma jogatina sem compromisso. Quem sabe vocês não gostam? Ah, e nem adianta reclamar que o jogo é curto, afinal são 48 fases!

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