Pokémon Adventures | Uma nova aventura vista de um novo ângulo! (Opinião)

Olá pessoal! Olha eu aqui, marcando presença no dia do aniversário do Portallos! Antes de mais nada, parabéns para o blog, e para toda a equipe que faz dele o que ele é hoje e sempre. E também parabéns aos leitores que sempre estão aí participando e fazendo o blog crescer.

Essa matéria aqui não tem a pretensão de ser um Conversa de Mangá ao estilo do que os que o Thiagão(TMT, hehe), e a Dakini fazem semanalmente não. Até porque o Pokémon Adventures já teve sua estréia há muito tempo, em meados de 1997, escrita por Hidenori Kusaka e desenhada por Mato. Mesmo após uma troca de desenhistas, a série continua sendo lançada até hoje.

E falar ou tentar resumir todas os arcos de vez fica difícil né? Por isso vou começar explicando as impressões do mangá em geral e do primeiro volume, que você acompanha depois do continue lendo. Go, Pikachu!

P.S – Se você ainda não leu o primeiro volume, cuidado, pois o texto conterá spoilers!

O estilo da história do mangá de Pokémon Adventures, é vista de um ângulo um tanto diferente quanto o dos games e do anime. O personagem principal, Red, quer ser o melhor treinador, é verdade, mas a princípio ele não quer coletar as oito insígnias de Kanto e desafiar a Liga Pokémon. Ele segue sua jornada para conhecer os mais variados tipos de pokémon e “alimentar” a sua pokedex. Até aí, não há muita diferença. Agora, o mais interessante vem a seguir: A maioria das personagens que conhecemos tanto no anime quanto nos games, são retratadas de forma diferente aqui. Espere vilões em meio à conhecidos líderes de ginásio, e papéis maiores para estes que antes eram meramente secundários.

Isso aliado ao estilo mais realista de Pokémon Adventures, fazem o diferencial do mangá. Aqui não temos cortes sem sentidos em relação à censura. E também podemos observar demonstrações muito interessante do potencial de alguns pokémon, mesmo que  em certa batalha, tal tipo sempre vai ter vantagem.

Esse arco inicial do mangá envolve a saga de Red, Green e Blue. Aqui os personagens são nomeados com o nome dos games. Isso não me incomodou, até achei legal. E esse primeiro arco começa um pouco morno no primeiro volume e se extende até o terceiro, onde vai melhorando cada vez mais com o passar dos capítulos, até o clímax da saga.

Neste primeiro volume, somos apresentados ao protagonista, Red, e seu poliwhirl, Poli. Logo de cara, vemos um Mew e o seu futuro rival Green. Até a Equipe Rocket faz uma pontinha no primeiro capítulo. Após algumas confusões, Red decide sair de sua cidade para se tornar o melhor treinador. O mundo Pokémon visto pelo mangá é realmente mais realista e agradável de se ver. Quando Red captura tantos pokémon que não consegue mais carregar tanta pokébola, ele descobre o tão amado “sistema de box” dos games, conhecendo e salvando Bill, lá perto de Cerulean.

Logo somos apresentados ao “main team” do Red, que junto de Poli, é integrado por um Pikachu meio rebelde, e Saur, um… adivinha o quê? Bulbasaur, isso mesmo! O rival, Green, é no melhor estilo, cara fechada e de poucos amigos. Seu principal pokémon é um Charmander, que depois evoluiu para um Charmeleon.

Os líderes de ginásio vão aparecendo conforme Red vai indo de cidade em cidade. Brock aparece como uma espécie de “campeão” do ginásio de Pewter, e tem até mesmo um Graveler! O momento em que Red encontra Misty é curioso pois podemos perceber que mesmo o Gyarados pertencendo à ela, ele ainda consegue capturá-lo. É interessante ver a parceria de Red e Misty no Mt. Moon, onde ocorreu uma das três melhores batalhas do primeiro volume, que listarei a seguir.

Rá, e Surge então? Retratado como um contrabandista de Pokémon. E os momentos com Koga também foram muito legais, já demonstrando o que está por vir nos próximos volumes. Talvez algumas das poucas ressalvas deste primeiro, é o início meio morno, onde Red ainda tá meio sem rumo, indo de cidade em cidade, e também alguns furinhos de roteiro, como a parte do Snorlax bloqueando a passagem. O nadador podia ter muito bem usado o Pokémon aquático dele (que não lembro qual era no momento) e ter dado a volta. Bem como o Red, que poderia usar o Poli.

Falando em Poli, será que a sua evolução foi um furo, por não haver nenhuma Water Stone por perto na hora? Eu acredito que não, talvez pelo fato da visão mais realística do mangá.

A cada volume vou listar os 3 melhores momentos ao meu ver. Neste primeiro volume, o destaque ficou para duas das três maiores batalhas, mas antes disso vou fazer uma menção honrosa a batalha no Mt. Moon que foi bem legal!

1 – O momento em que Poli evolui para salvar Red é muito legal, e o medo de Surge ao ver aquilo tudo, quando ele já tava cantando vitória.
2 – A batalha contra Koga na torre de Lavender.
3 – Quando Green diz para Red conhecer melhor as suas limitações ou senão vencerá a si mesmo, após a derrota para Mew. Muito legal!

É isso pessoal! Espero que tenham curtido esse post meio fora dos habituais Conversa de Mangá. Não vou estipular um prazo fixo entre cada post, mas tentarei não demorar muito, até lá dêem uma conferida nos volumes já lançados e traduzidos para a nossa língua. O Poképlus está fazendo um ótimo trabalho trazendo eles em português, confiram lá!

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