Filmes do ano: The Hobbit!

De volta ao mundo fantástico da Terra Média!

Aproveitando o sucesso de Vingadores, decidi iniciar esta série para falar de alguns dos grandes filmes que devemos esperar para este ano que está sendo considerado o ano dos nerds no cinema. Afinal, é blockbuster atrás de blockbuster, e claro que não podendo ser diferente, teremos uma acirrada competição para ver quem é que vai ser o campeão nessa corrida de sucessos.

Se você chegou até aqui, pode pensar algo como: “Ah, mas Vingadores foi o melhor, e não vai ter ninguém para competir com ele.”. Vingadores foi excelente, um dos melhores filmes de super-herói que já vi, e um dos melhores de ação, claro, mas temos ainda grandes (e quando eu digo grandes, é do tamanho de titãs) nomes que estarão na disputa. E pra falar a verdade, não ligo para disputa alguma, os filmes são bem diferentes entre si, difícil comparar um Nolan com um filme da Marvel por exemplo, e todos eles divertem do mesmo jeito.

Esta série terá o objetivo de falar sobre aqueles que mais me interessam e os que mais fazem com que eu aguarde ansiosamente o dia para chegar no cinema, pegar uma fila básica, comprar os ingressos e sentar para ver mais uma obra de arte nas telonas. E o primeiro escolhido, você vê a seguir.

O que é a Terra Média para você? Os mais alheios ao mundo nerd vão dizer que se trata da Idade Média da Europa, onde existiam cavaleiros a batalhar em perigosas justas pelas mãos de suas princesas adoráveis, e… Não, não é nada disso!

A Terra Média trata-se do mundo criado por J.R.R. Tolkien. Uma terra fictícia onde os contos do mundo imaginário do autor acontecem. Rica em sua história, por vezes para alguns leitores, a Terra Média na verdade é o personagem central de muitas das obras de Tolkien, sendo de fundamental importância o seu conhecimento para o entendimento dos escritos. Você pode saber mais sobre ela visitando o artigo da Wikipédia, ou lendo nos mais diversos sites sobre o assunto na rede.

Mas a minha intenção em falar da Terra Média é tentar explicar em palavras, o que eu senti ao imergir na leitura do clássico Senhor dos Anéis. Este foi um dos primeiros livros que me fez tomar o gosto real pela leitura. Aqui, eu me confundo, não sei se comecei a ler primeiro por este ou Harry Potter, nunca consigo lembrar, mas os dois têm parcelas de culpas iguais por terem me tornado o amante de leitura que sou hoje em dia. A Terra Média descrita por Tolkien é um mundo fantástico, carregado de história, geografia, fantasia, aventuras e raças bem diferentes.

Quando comecei a ler lá do primeiro livro, A Sociedade do Anel senti que ali começava um episódio diferente da minha vida. Que livro começa com a celebração do onzentésimo aniversário de uma criatura pequena de pés grandes e peludos de uma raça tão festeira como a dos Hobbits? Tolkien nos coloca pouco a pouco no mundo dele, apresentando pormenores das culturas locais, geografia dos ambientes, e claro… Sentimentos. Mas não falarei disso, pois é assunto bem longo e para outro post.

A Terra Média entrou em nossas vidas como uma velha conhecida, um mundo no qual você consegue se enxergar ali conversando com aqueles personagens, nas imediações do Condado ou em Bri. A Terra Média é convidativa, atraente, é um mundo real, e ao mesmo tempo imaginário, se é que isso é possível.

E Peter Jackson conseguiu transmitir isso para as telas do cinema com a grande trilogia de filmes do Senhor dos Anéis, que abocanharam quase duas dezenas de oscars e uma legião de fãs que até então não conheciam a obra. Parte do mérito do cineasta de ter feito uma Terra Média tão bela visualmente foi através da escolha das locações perfeitas, claro. A Nova Zelândia é a Terra Média do nosso mundo, e é para lá que a produção do filme voltou para filmar o Hobbit.

Confesso que foi indescritível a sensação de ver o primeiro (e único) trailer mostrado no fim do ano passado. Para mim, que comecei a conhecer esta terra e estes personagens desde os livros, e vi a reunião deles nas telonas, poder revisitar agora depois de quase dez anos este lugar fabuloso povoado pelo imaginário das histórias de Tolkien é simplesmente fabuloso, por falta de uma palavra melhor. É como eu disse antes, a Terra Média é tão familiar que parece que ela esteve sempre lá esperando para que pudéssemos a visitar novamente.

Para coroar mais ainda a adaptação do longa, temos grandes atores que darão vida a personagens inesquecíveis, a começar pelo excelente Martin Freeman que fez brilhantemente o Watson da série Sherlock da BBC. Temos a volta também de Ian McKellen o nosso eterno Gandalf. O elenco é vasto e traz várias caras conhecidas, das quais não citarei todas, mas vale a menção ao Benedict Cumberbatch, também da série Sherlock, sendo o proprio. Seu papel no Hobbit é bem interessante, mas revelá-lo aqui é no mínimo um spoiler, portanto para os que quiserem saber, basta correr atrás da informação.

Enfim, o Hobbit para mim é o filme mais aguardado do ano, e com certeza para mim será emocionante. Confio no trabalho de Peter Jackson e dos atores envolvidos na sua produção. Gostaria de aproveitar o post também para agradecer ao leitor Rodrigo, um grande amigo meu, que foi fundamental para que eu estivesse hoje escrevendo sobre Tolkien, afinal foi ele quem me apresentou ao livrão do volume único de Senhor dos Anéis, valeu cara!

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