[O que estou] Jogando – Lendo – Assistindo!

Um ninja, um super-herói e uma caçadora!

Olá, leitores! Sim, esse é o primeiríssimo “O que estou” a não ser escrito pelo Sr. Machuca. Li os textos dele, curti a ideia do formato, e cá estou eu! Ando consumindo conteúdos de entretenimento bastante interessantes por aqui – e alguns deles até mereciam um post exclusivo – mas o tempo apertado me impede de discorrer sobre esses assuntos tão bem quanto gostaria. Então, esse formato surgiu na hora certa para mim! Vejo vocês logo depois do continue 😉

[O que estou] Jogando: Ninja Five-O

Um jogo de nome esquisito, que à primeira vista não chama muito a atenção. De fato, o jogo passou completamente em branco quando foi lançado, 2003. Mas a verdade é que este jogo, desenvolvido pela Hudson Soft e publicado pela Konami, é uma das maiores pérolas do Game Boy Advance!

Ninja Five-O é tão bom que pode ser considerado retrô e de vanguarda ao mesmo tempo. Quando o jogo foi lançado os consoles de mesa estavam no processo de maturidade gráfica, e todo mundo só pensava em criar novo jogos e revitalizar antigas franquias para aproveitar toda a beleza daquele mundo 3D. Em contrapartida, os jogos 2D ágeis da era 16 bits estavam ficando para trás. Em 2003, o último Bionic Commando lançado havia sido um spin-off para Game Boy Color; o Shinobi da nova geração era diferente demais dos games originais para ter esse título… Enfim, Ninja Five-O foi retrô pois trouxe de volta um estilo de jogo que estava abandonado.

E o vanguardismo? O que ninguém esperava era que esses jogos de ação 2D voltariam aos holofotes no final dos anos 2000, tanto em grandes empresas (a Capcom lançou Mega Man 9 em 2008) quanto no meio independente – grandes títulos da cena indie como VVVVVV, Super Meat Boy  e o brasileiro Oniken seguem exatamente essa pegada. Talvez tenha sido por isso que o jogo tenha passado e branco: ele veio na época errada.

Mas hoje não tem mais desculpar para não curtir esse jogão! A história é bem clichê: uns caras do mal estão aterrorizando a cidade e você, o ninja do bem, precisa dar cabo deles. A jogabilidade se concentra em três botões: R, A, e B. Num você usa a espada, no outro atira shurikens e no outro você pula. Pulando duas vezes você usa o gancho (alô, Bionic!) para se pendurar por aí e alcançar lugares mais altos. A adição desse acessório possibilita a criação de cenários gigantes, impedindo que o jogo vire um simples sidescrolling linear ao extremo.

E claro, também temos os poderes especiais. Apertando A+B ao mesmo tempo você libera um especial que cobre toda a tela, matando todos os inimigos ao redor. Durante as fases estão espalhados dois tipos de raios de energia, sendo que um enche a barra de especial e o outro muda a cor do ninja, o que também muda o tipo de shuriken que ele joga.

            

[O que estou] Lendo: Superman – Terra Um

Vamos deixar uma coisa bem clara aqui: o mercado de quadrinhos de super-herói é uma bagunça. Centenas de títulos são lançados por mês, muitas vezes misturando dezenas de personagens de universos distintos. Por isso, quando leio quadrinhos de super-heróis, sempre opto pelos arcos fechados ou graphic novels. É o caso desta história do Super, lançada em 2010 nos EUA em em 2012 no Brasil. A propósito, a linha Terra Um parece ter sido feita pensando em pessoas como eu, já que esse universo é voltado exclusivamente para graphic novels, não tendo relação alguma com as HQs que saem mensalmente por aí. É só pegar e ler!

Infelizmente, ainda não cheguei nem na metade da história. Mas gostei de ver um Clark Kent jovem, cheio de inseguranças, e de futuro ainda incerto. Acompanhamos o jovem Kent, na casa dos vinte e poucos anos, vagando por Metrópolis em busca de um rumo para a vida. Ele é o ser mais poderoso do universo, mas está na dúvida se trabalha como cientista, jogador de futebol americano ou jornalista. Como não se relacionar? Tirando a parte do ser mais poderoso do universo, muitas pessoas passam por dúvidas sobre o que fazer depois que a época do colégio termina. Ver o primeiro super-herói de todos os tempos passando pelos mesmos problemas é uma forma bastante inteligente de humanizar um personagem tão deusificado.

Como já falei, essa graphic novel faz parte de um seguimento especial da DC Comics, voltado para o consumidor que não compra quadrinhos mensalmente para acompanhar o desenrolar de uma história. Por isso, a qualidade do material é de primeira, com capa dura e páginas grandes, que valorizam a arte de Shane Davis.

[O que estou] Assistindo: Buffy – A Caça Vampiros

Fazia alguns anos que eu queria assistir Buffy, mas não havia como – a série já havia acabado e o único canal aberto que passava reprises dela era a Rede TV, tinha horários péssimos, além de não passar os capítulos na ordem. Em julho deste ano, encontrei a oportunidade perfeita com o lançamento da série completa no Netflix.

Estou vendo aos poucos (um ou dois episódios por semana), e seguindo esse ritmo já estou na segunda temporada. A série Acompanha Buffy, uma adolescente designada a passar a vida lutando contra vampiros e outras criaturas malignas. Ela mora numa cidade do interior dos EUA chamada Sunnydale, que apesar do nome fofinho fica localizada na Boca do Inferno, uma espécie de portal entre o mundo real e o além. A garota conta com a ajuda dos amigos Rupert Giles, Xander Harris e Willow Rosenberg.

Giles é um sentinela. Assim como Buffy foi escolhida para lutar contra vampiros por forças maiores que ela, Giles foi escolhido para tomar conta das caçadoras também por forças maiores que ele. É britânico, possui um estilo sério e é avesso a computadores. Xander é o Chandler da série. O estilo das piadas, com cargas de ironia e até os trejeitos do ator Nicholas Brandon lembram o personagem de Friends. Já Willow é interpretada por Alyson Hannigan, e pra mim foi um choque vê-la tão tímida nessa série – fiquei acostumado demais com a sua personagem de How I Met Your Mother

Até agora, todos os episódios que assisti possuem uma história fechada, ou seja, não tem aquela ânsia de querer ver logo o próximo episódio – o que é uma boa coisa devido ao corre-corre que está sendo a minha vida esses dias. Posso assistir, parar por uns dias e depois ver de novo tranquilamente, sem ficar me forçando a lembrar do que houve no episódio anterior para contextualizar com o atual.

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