Robocop Rogue City apresenta suas diretrizes em novembro

O policial mais durão dos anos 80 chegando aos Consoles & PC

A nostalgia quando bem utilizada é algo sempre legal, e se tem algo que sempre traz de volta a nostalgia dos anos 80 é o meio homem, meio máquina, o policial perfeito, o Robocop!

Nos últimos anos não temos visto muito ele por aí nos jogos, exceto pela surpreendente aparição do icônico personagem como lutador convidado em Mortal Kombat 11, o que fez crescer o desejo de ver um novo game da franquia, que no passado fez muito sucesso com jogos baseados nos 3 primeiros filme e o inesquecível crossover com o Exterminador do Futuro. Felizmente alguém levantou a mão e anunciou que iria fazer um novo jogo, e dessa vez foi a Teyon, que curiosamente há alguns anos nos brindou com um interessante jogo da franquia Exterminador do Futuro, o Terminator: Resistance. Esse jogo apesar da premissa bacana de se passar entre o primeiro e segundo filme, recebeu muitas avaliações medianas, muitas devido não ser possível jogar de fato como um exterminador, e sim com um soldado liderado pelo John Connor.

Em Rogue City, a premissa é bem similar, com o enredo acontecendo entre o segundo e terceiro filme do Robocop, só que dessa vez a ação se concentra em nosso herói, o que faz mais sentido. O jogo apresenta além do enredo original, Peter Weller reprisando seu papel como personagem titular, o que é muito bem vindo para trazer toda a sensação nostálgica com toda a força. Aliás, a equipe de desenvolvimento se comprometeu em fazer uma boa ambientação e para poder recriar a atmosfera única dos filmes, todo o time assistiu-os várias vezes para incorporar seu aspecto satírico, especialmente o do primeiro filme.

Essa nova aventura é um jogo de tiro em primeira pessoa ambientado na Velha Detroit. Jogando como RoboCop o jogador deve limpar a cidade de criminosos, conduzir investigações e também pode distribuir até multas de estacionamento, ao lado de Anne Lewis, parceira policial do RoboCop nos filmes, que acompanha o jogador. O jogador recebe várias missões secundárias ao longo do jogo e pode escolher como resolvê-las, por exemplo, selecionando entre diferentes opções de diálogo. O resultado dessas missões varia dependendo das escolhas do jogador. Por exemplo, o jogador pode escolher entre o uso da violência ou uma abordagem pacífica ao buscar informações de suspeitos. O enredo geral e o final também são alterados dependendo das decisões tomadas pelo jogador. A pontuação de confiança pública do RoboCop pode ser aumentada interagindo com os cidadãos, afetando também a jogabilidade.

É óbvio que a arma principal do jogador é a lendária Auto 9, que possui munição ilimitada. As armas largadas pelos inimigos também podem ser recolhidas pelo jogador e usadas por um período limitado de tempo. Itens nos ambientes do jogo, como barris explosivos e televisores, também podem ser arremessados. Devido ao exterior de metal do RoboCop, ele sofre danos mínimos com tiros. O jogador pode regenerar a saúde perdida ou usar os inimigos como escudos humanos contra tiros. O jogador também começa com diversas habilidades, incluindo visão noturna e uma onda de choque flashbang. O tempo também pode ser desacelerado brevemente para matar inimigos e limpar uma área mais rapidamente. Essas habilidades, assim como o Auto 9, podem ser atualizadas com o tempo. O jogador também pode usar uma habilidade de varredura para procurar inimigos, contravenções como infrações de trânsito e conduta desordeira.

Pelo que vimos na demonstração, pode não ser um jogo que agrade todos atualmente, ele é meio datado de muitas formas e de maneira intencional, em uma tentativa de capturar a ambientação singular desse universo e dos anos 80. Imagino que quem nunca tenha visto os filmes vai se sentir meio deslocado e talvez até criticar o jogo por justamente manter essas características, vai ser interessante acompanhar as avaliações quando o jogo for lançado. Aliás, se você for uma dessa infelizes pessoas que nunca assistiram Robocop, por favor, vá assistir um dos melhores filmes de todos os tempos.

RoboCop: Rogue City foi desenvolvido usando Unreal Engine 5 . Graças à volta do ator original Peter Weller , o jogo usa não só a sua voz e imagem, mas também os movimentos lentos do RoboCop são incorporados no gameplay, e apesar dos jogos de tiro em primeira pessoa modernos geralmente usarem uma jogabilidade rápida, aqui essa cadência característica do personagem é sem dúvida uma das coisas que também traz uma nostalgia para quem cresceu assistindo Robocop e jogando jogos de tiro em primeira pessoa.

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