Opinião: A vida e a morte no final do 5º ano de Grey's Anatomy!

Se você não viu o final da 5ª temporada de Grey’s Anatomy ainda, pode parar por aqui. Vai ter spoiler a partir deste ponto e o azar é só seu se continuar.

Uma palavra para resumir o final do quinto ano de Grey’s Anatomy: TENSO. E me pegou se surpresa exatamente onde tinha que pegar: George O’Malley. Mas calma que eu chego lá.

O quinto ano pode ter dado umas patinadas. Andei lendo umas críticas pela net onde os fãs sentiram mesmo que alguns momentos do ano 5 as coisas não estavam lá as mil maravilhas em termo de enredo. George mesmo sumiu neste meio de temporada pra cá. O entra e sai de personagens para substituir o personagem do Dr. Burke realmente não ajudou, mas também não achei ruim, apesar de terem surgido uns tipinhos bem bizarros totalmente desnecessários a trama.

Ainda assim a temporada foi repleta de momentos tensos e conseguiu prender os fãs até o fim.

Grey’s Anatomy é uma série de metáforas e lições de vida. Claro que o objetivo é entreter o telespectador, assim como qualquer série de TV, mas tem uma dinâmica de entretenimento um pouquinho diferente de séries como Lost ou Prison Break, por exemplo. Os temas e dramas vividos pelos personagens em Grey são mais complexos e semelhantes a vida. Não trata de ursos polares, viagens no tempo, fugas mirabolantes ou grandes conspirações, mas de doenças, relacinamentos e de como a vida é algo frágil. Isso foi colocado a prova ontem com o final arrematador de um episódio de 2 horas.

Com certeza, a série conseguiu, na minha opinião, um dos melhores finais de temporada desta temporada de finais. Os personagens morreram? Não sei, mas adora aquela metáfora do elevador. Os rumores pela net, antes mesmo de ser exibido o final, diziam que os atores T.R. Knight (George) e Katherine Heigl (Izzie) já estavam querendo pular fora da série, mas isso não significa que os produtores vão matar ambos. Tem fã esperançoso de que pelo menos um dos dois vá viver.

Grey’s Anatomy certamente é um das melhores séries da atualidade. Se saindo até melhor que House, que teve um 5º ano fraquíssimo onde os produtores tentaram compesar com 5 minutos finais decente. A série pode começar a apresentar problemas de desgastes após 5 anos de exibição, mas com certeza os produtores ainda conseguem prender os telespectadores no sofá. Agora que venha o ano 6 em setembro (nos EUA).

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