Reviravoltas, Starbane, e Gyrkulza fazem o melhor volume de Monster Hunter até agora! [Vol.3] [MdQ]

Depois do período atribulado de fim de ano, consegui tempo para colocar o MdQ em dia, um pouco antes de o volume 4 e derradeiro ser lançado. Bem talvez já tenha chegado em algumas bancas, mas por aqui ainda não estou com ele em mãos já. O volume três foi de longe o melhor até agora, empolgou, emocionou, e entreteu, então continue lendo para discutirmos  o começo do fim da saga de Shiki.

Continuemos nossa história do gancho da outra edição, a caça ao Nako Angûl. O bichano me lembrou um despertado que apareceu no volume 10 de Claymore, aquele homem-leão, e também remeteu ao Garurumon do Digimon, bons tempos. Personagens leões/onças/tigres sempre são bem bacanas no geral, e o Nako ainda tem a pelagem de uma onça pintada que ficou fenomenal. Dos monstros “sub-bosses” até agora foi o que eu mais gostei de longe.

Sem pessoas que acreditam e construam é impossível. Só assim que se criam as lendas.

O primeiro capítulo praticamente se resume a cenas de batalha contra o Nako Angûl e sobre a verdadeira razão de Gurelli ter abandonado o selo de Seal Hunter para dar a Shiki. Sobre a batalha eu achei bem interessante, ela quebrou um pouco a mesmice que algumas tinham até agora com os hunters ganhando forças de algum acontecimento e ganhando no fim. Foi interessante ver Shiki tendo que se jogar nas presas da fera para poder atacá-lo. Foi bom também ver que o flashback não era uma coisa que algum dos personagens estava lembrando, mas sim algo da narrativa, e como falei antes não influenciou a batalha.

Muito bacana como o Shiki está no meio da floresta gelada no meio do vendaval, com Gurelli apanhando do vento, e ele completamente à mãos limpas tendo derrotado o bichinho herbívoro. O que impressionou foi aquele Elder Dragon aparecendo meio que inesperadamente, e Shiki indo calmamente pra cima do bicho falando que ia caçar ele um dia. Também tem um embasamento do porquê só o Shiki consegue usar a wind dual-blades, por causa daquela coisa de enxergar as correntes de ar.

Mais à frente temos nossos herois recebendo as armas já com os upgrades, o Kybalion falando uma penca de coisas sem sentido, e eu pra variar rinda litros com o personagem. Ele comenta sobre a próxima parada da party em busca de fragmentos da estrela, “Labirinto”. Nessa hora fiquei bastante animado e interessado pelo Skeleton Wyvern Gyrkulza, ainda mais depois que disseram que o tal local era uma “no hunt zone”.

Temos um corte para ver Coulomb virando um Seal Hunter, algo meio inesperado pra mim, mesmo o personagem querendo tal coisa, alcançar o Shiki e tudo mais.

(…)Era uma tempestade a rugir impiedosa sobre os monstros(…)

C’est une “ORAGE”…!!!

Sem dúvida pra mim a citação do Cocq deu um toque todo especial a cena de Shiki voando e aniquilando todos aqueles Yan-Kut Kus, coisa que seria meio impossível no jogo, já apanhei demais pra um só imagina vários XD. Mas foi meio estranho, apesar de ser clichê, o Shiki dominar a Holy Thunderstorm do nada, mas enfim, o mangá é curtinho, então não temos muito espaço para grandes treinamentos e coisas do tipo. Também descrubrimos o que significa Orage, que tem um significado bem bacana na minha opinião, combinando inesperadamente com Shiki e sua arma peculiar.

E finalmente alguém se tocou que tinha mutreta no Starbane, como assim o mapa do monstro que ninguém sabe o paradeiro aparece assim do nada? Bem graças à Sakuya, Zak e Emille “os manos” Seal Hunters não se inscreveram para o campeonato, mas eles acabaram roubando as informações de Shiki e sua party e saíram correndo na frente. Isso até que foi bom pro mangá porque deu aquela ansiedade sobre quem vai chegar lá primeiro.

Finalmente temos o Starbane, bem mais rápido e fraquinho do que eu imaginei, e temos Coulomb como vencedor. Aparte interessante da coisa toda foi saber sobre o passado do Shadow, sobre a tal guilda de artesões e seu estudo sobre armas de wind element que foi considerado incompleto  pois ninguém conseguia brandir tal arma. A peça que falatava era Shiki, afinal nosso protagonista tem mesmo um quê de especial. A raiva sobre Shiki Ryuho e quem criou a arma foram tamanhas que Shadow procurou incessantemente  os dois e a armas. A surpresa fica por conta do plano engenhoso de Coulomb que afinal era do bem. Quem diria? Lá atrás ainda mencionei que o cara era o sub-vilão da coisa toda, mas ele quer superar o Shiki, à maneira dele. Ver que ele se importa com a Irie até agora também foi tocante. E Coulomb sempre foi legal pra mim, mas com esse capítulo ele ganhou uns pontinhos comigo e até carisma.

Peguem suas armas.

Ergam a cabeça e olhem para frente.

E avancem como uma tempestade.

Ver Zak e Emille acabados e ferrados deu um pouco mais de hype ao Gyrkulza, o que quebrou o climão foio Shiki reduzindo as belas palavras aí à cima a “Animem-se”, hahaha, como eu adoro esse humor japonês bobo XD. O momento “Indiana Jones” com a bolona e as armadilhas foi bacana também, e separá-los também foi uma jogada para apimentar as coisas. Ainda mais que a Irie fica sozinha e eis que surge Couloumb caindo de uma armadilha. Ver ele falando aquela história toda de “sou um seal hunter agora”, “um seal hunter devotado à você”, para Irie foi bem impactante, mecheu de verdade essa vez comigo.

E por fim temos Coulomb provocando o Gyrkulza, e prometendo que ia derrotar o monstrengo, provando que é melhor que o Shiki. Bem bacana essa rivalidade toda inesperada, e não duvido nada que agora todos devam se juntar derrotar o Bichano e partir para o Miogarna. Parece que a Party se completa de uma maneira inesperada! Veremos a verdade no próximo volume de Monster Hunter Orage que deve finalizar a série de maneira bem bacana! Nos vemos no próximo MdQ!

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