Guitar Hero se vai… e entra em cena jogos de dança!

E esta semana fomos surpreendidos com o abandono do Guitar Hero pelas mãos da Activision, mas só agora reuni um bom material para discutir sobre o assunto. Juntamente com o cancelamento da franquia musical mais famosa, os fãs também lamentam o abandono de True Crime, e provavelmente nem Tony Hawk terá nova versão este ano (que bom), resultando em muitos empregados da publisher e produtora demitidos.

A Activision estaria em colapso com uma crise financeira? Acredito que sim, mas sobretudo isso se deve às baixas vendas dos jogos musicais, que sofreram uma quantidade absurda de novos títulos de ano em ano.

A falha da empresa foi essa, exagerar na dose da quantidade de jogos de um nome que se tornou de grande peso, para mim desde o princípio, bastaria adicionar DLCs com novas músicas, mas a empresa fez diferente e lançou jogos que praticamente não adicionavam nada de novo.

Os grande marcos da franquia, são sem sombra de dúvida Guitar Hero e Guitar Hero 3, tudo o que veio depois foi lixo e pequenas adições, como o acréscimo da banda completa, introduzido anteriormente por Rock Band, e esse é um dos fatos que culminaram no desgaste da série, com lançamentos muito próximos e jogos para acrescentar somente músicas.


O mais estranho é que parecia que as bandas tinham encontrado mais uma forma de ganhar dinheiro com suas músicas, como Van Halen, Metallica, Aerosmith tendo lançamentos para a franquia da Activision, jogos nem tão brilhantes, mas com boas músicas.

Jogos da Fifa, tem no máximo dois por ano e isso em anos de copa, e se avaliarmos as únicas mudanças substanciais estão na escalação dos times, além de pequenos fatores, mas ninguém enjoa, porque eles dosam bem, sem exageros, e é assim que deve ser. Confira a timeline abaixo, retirada do Wikipedia para ter uma idéia do exagero.

De acordo com Andreas Kisser em sua coluna no yahoo, um dos fatores que contribuíram também, além do fato dos caros acessórios, foram os altos royalties a se pagar pelas músicas aos artistas e gravadoras. No artigo ele discute bastante sobre esse custo e como os artistas tendem a mudar de postura, pois música é arte, e arte devia ser gratuita, passo ao qual já estamos caminhando de volta, pois no princípio os músicos faziam seu trabalho por amor, enfim, recomendo a leitura.

É uma pena vermos o fim deste jogo que trouxe a boa música para todas as pessoas do mundo, mas ainda temos Rock Band que ainda não demonstrou os mesmo sinais de desgastes do parente.

Agora chegamos ao fim dessa era, e inicia-se os jogos musicais para mexer o corpo, com o advento dos controles sensíveis aos movimentos, a tendência agora é forte, e os produtores acreditam que este genêro será a moda da vez. Bem eu não vejo graça e passo, mas percebo o sucesso que faz ao ver a sala do NParty em eventos, lotada com pessoas anseando para jogar Just Dance, como vocês podem conferir nesta matéria do site deles, clique na imagem para vê-la, aliás conseguem adivinhar nesta imagem quantos estão jogando de verdade?

E vocês leitores, tristes com o fim de Guitar Hero, ou está mais triste por True Crime? E ainda, vão dançar com Just Dance ou Michael Jackson, ou assim como eu passam essa?

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