Eu sou um fã de primeira geração dos Transformers. Não me refiro à primeira geração da saga, mas de primeira geração por ter assistido o desenho quando ele passou no programa da Xuxa láááá nos anos 80. Eu estudava no período da tarde, então não perdia um só episódio. Mas como nada é perfeito, todas as vez que o filme animado passava na Sessão da Tarde (geralmente na semana do Dia das Crianças) eu não conseguia assistir por estar na escola…
Apesar de ter as mesmas ressalvas comuns à todo fã de longa data, eu curto muito o primeiro filme live-action do Michael Bay, e quem é leitor antigo do blog sabe que eu sempre tive um grande hype pelo segundo filme. E concordo que o segundo filme não correspondeu a isso.
Mas se tem alguém culpado por isso, eu sei que não é Bay, mas sim a greve dos roteiristas que arruinou não só Transformers 2, mas vários outros filmes. Bay tentou de tudo, mas sem um roteiro, ele não podia filmar, e o prazo para a produção do filme foi acabando. Nos 45 do segundo tempo, Bay conseguiu que os dois roteiristas do primeiro filme, Roberto Orci e Alex Kurtzman terminassem o roteiro em apenas quatro semanas.
Com o prazo estourando, Bay tentou convencer os produtores a adiar o lançamento. Mas sabia que seria praticamente impossível conseguir o adiamento de um dos filmes mais esperados de 2009. A Paramount e a Hasbro não iam perder essa receita, que no fim chegou a arrecadar quase 900 milhões de dólares.
Mas Transformers – O Lado Oculto da Lua não sofreu desse mal, e todos envolvidos no projeto querem recuperar o prestígio perdido. Vão conseguir? Julgando o que vi pelos trailers, minhas esperanças foram renovadas. E um filme com Shockwave não tem como ser ruim! Quer dizer, se bem que agora não tem Megan Fox…