Boku no Hero Academia 94 | Diretrizes e Designações! (Fim de Arco)

Um importante recado sobre o Conversa de Mangá!

Saudades do Conversa de Mangá dos capítulos online? É, eu entendo. Tiveram alguns leitores que andaram me cobrando isso nestas últimas semanas. Posso dar uma sugestão pra você que gosta e curte o CDM no antigo formato? Volte a comentar nos posts dele quando um for publicado!

O caso é que muitos simplesmente pararam de participar comigo desse bate papo. E aí o que fica subentendido pra mim: “— A galera não se interessa mais em me ver comentando sobre os capítulos da semana, que pena.”

Não tem o que comentar? Ah, mas não precisa vir com uma tese de doutorado aqui. Postar um simples “gostei ou odiei o capítulo” me ajuda a entender quem acompanha, quem lê e quem quer que o CDM continue saindo. Quer dar uma ajuda extra? Quando colocar o link do CDM nas redes sociais, espalhe, traga mais amigos que curta o mangá para cá, para nosso papo semanal.

Só assim para que eu saiba que os leitores querem que o Conversa de Mangá tradicional continue. Podemos combinar assim? Se você que está lendo isso, participe e assim eles continuam, e quem sabe até voltem a serem semanais sem atrasos. Olha que maneiro isso! Depende mais de você, que gosta, do que de mim. Joguei a responsabilidade para vocês. Fechado?

Faz algumas semanas que vejo as pessoas ensandecidas nos grupos nacionais de Boku no Hero Academia, e eu aqui, atrasado há uns oito capítulos. Que maluquice. O último CDM do mangá foi o de número 84, há exatos 10 capítulos. Só me recordo que foi na véspera da estreia do animê, na qual ainda se discutia se Midoriya resolveria ou não ir tentar resgatar o Bakugou.

E como digo desde que comecei a escrever sobre o mangá aqui no site que o autor da série, Kohei Horikoshi, sabe muito trabalhar com narrativas ágeis. Sendo assim, dez capítulos depois, o ponto de resgatar ou não Bakugou não é mais relevante aqui. O plot do arco em si acabou já sendo revolvido. Resta aqui apenas vibrar com mais um excelente arco de Boku no Hero Academia.

Achei importante aqui o fato do autor desta vez não ter usado a carta do herói invencível com Midoriya. Fiquei realmente aliviado que do garoto não ter novamente entrado em conflito com os vilões. Podia jurar que ia dar tudo errado novamente e que eles teriam que quebrar o pau com o vilões de novo. E não que eu fosse reclamar disso, pois até nisso o mangá é muito bom.

Foi muito legal ver que o arco do nada entrou nesse clima de passagem de bastão. Quando ele começou não achei que All Might teria a importante que teve no confronto e resolução do arco. Vê-lo lutar com seu arqui inimigo, ainda que eu ache que a complexidade deste vilão tenha ficado um pouco mais ralo do que deveria, foi assustador. Por um momento cheguei a pensar que o personagem iria morrer apenas porque esse é um clichê muito natural nos mangás.

E que bom que ele não morreu, certo? Matar um personagem as vezes pode soar como um recurso barato quando o autor não consegue dar a dramaticidade que é precisa ser inserida na jornada do herói. Neste caso, mesmo não morrendo, a batalha final de All Might foi intensa e agonizante. E houve o peso certo para que ficasse claro que a partir desse ponto a responsabilidade de Midoriya vai crescer exponencialmente.  Dá a entender que agora ele perdeu o One for All, ou pelo menos vai passar a usar de forma muito mais restritiva.

Que choque foi estes últimos capítulos. Sortudo fui de ter conseguido conter a minha ansiedade em ler os capítulos semanais e ter conseguido ter visto toda essa sequência de eventos de uma só vez. Não que seja ruim acompanhar semanalmente, porém é legal vibrar “ao vivo” com uma sequência inteira de clímax de um mangá, não?

O que vem a seguir é a fase de transição então. Midoriya precisa melhorar, precisa acabar um pouco essa fase de estudante do mangá, ainda que ache que o autor vai segurar mais um pouco. Imagino que seria bem interessante se o mangá conseguisse chegar a uma Fase 2 quando mangá chegasse ao capítulo 100. Porém aqui sou eu viajando. Talvez o mangá continue apenas no mesmo ritmo de sempre, sem matar o elemento estudantil ou All Might ter que se aposentar. Entretanto sinto que o mangá começa a dar sinais de que essa fase estudantes em perigo precisa passar para não ficar batido demais.

Não gostaria de ver, por exemplo, o confronto Tomura vs Midoriya com eles ainda… “verdes”, nessa atual linha da história. Ambos precisam crescer um pouco mais. Fora que há coisas que merecem ser melhores explicadas.

E só para encerrar o papo, vale perguntar o que estão achando do animê. Eu não estou vendo-o semanalmente, porque, bem, haja saco para ficar baixando em fansubs, já que oficialmente nenhum serviço de streaming o trouxe para cá, mas cheguei a assistir aos sete primeiros episódios. Gostei, ainda que tenha tido a impressão de que o traço do mangá tenha um peso bem maior ao impacto da série como um todo. Achei o animê um pouco mais pasteurizado nas cores e na fluidez dos efeitos. Porém como ainda não cheguei na parte da invasão dos vilões, talvez essa percepção mude quando for tal momento.

Enquanto isso, também aguardo com ansiedade a estreia do mangá oficialmente aqui no Brasil pela JBC. Quero muito colecionar a série, aproveitando que ela ainda tem poucos volumes lançados no Japão (nove volumes até o momento).

Mas não deixo de achar um pouco estranho essa vibe nacional que Boku no Hero Academia possui. Me lembro que as pessoas eram muito mais malucas por esse tipo de mangá quando Naruto, Bleach e One Piece estouraram por aqui. Até mesmo Nanatsu no Taizai fez um pouco mais de barulho ano passando, quando virou novidade, do que Boku no Hero Academia, o que talvez possa ser atribuída à excelente versão em animê de Nanatsu, que se comparada com Boku me pareceu bem mais bonita visualmente e tecnicamente. Ah e não, eu ainda não consegui começar a ler Nanatsu no Taizai, mas gostaria.

Enfim, que venha agora as consequências do arco de BNHA. Foi emocionante ver que mesmo diante da revelação do segredo de All Might, e do fervilhar de suas emoções, as pessoas ainda acreditaram nele. O pilar da esperança. Esse é um ponto do mangá que sinto que por mais ficcional que seja a ideia de um super herói que coloque as pessoas na linha, é algo que o mundo real, este em que nós vivemos, precisa cada vez mais. E se você olhar a história da humanidade, verá que já tivemos grandes ícones assim, que inspiraram e ainda inspiram pessoas. Precisamos de mais pilares assim. O conceito de All Might não é algo bobo ou sem importância no final. Resta saber se Midoriya ficará a altura ou se ao final o autor irá eleger outro herói para tal. Bakugou não parece muito mais propenso a esse símbolo do que Midoriya? As vezes tenho essa impressão.

Ho ho ho! Olha quem voltou!

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