Análise | Klonoa Phantasy Reverie Series

Disponível para PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series, Nintendo Switch & PC

Klonoa Phantasy Reverie Series resgata duas aventuras perdidas no tempo, separadas por duas gerações de consoles PlayStation, de um herói que poderia muito bem voltar para novas histórias, graças a um universo repleto de possibilidades. Dois clássicos totalmente remasterizados, sendo reapresentados a uma nova geração de jogadores.

A coleção apresenta Klonoa: Door to Phantomile, originalmente lançado em 1997 para o primeiro PlayStation, e Klonoa 2: Lunatea’s Veil, lançado em 2001 para o PlayStation 2. Importante apontar que Klonoa Phantasy Reverie Series reúne ambos os jogos num único pack, e não possibilita a aquisição individual destes jogos.

Este dois jogos foram desenvolvidos originalmente pela Namco, muito antes de sua fusão com Bandai, algo que aconteceu em 2006, quando surgiu a Bandai Namco Games como a conhecemos hoje. A fusão manteve a propriedade da marca, e portanto Klonoa ainda pertence ao conglomerado, que aqui atua apenas como distribuidora global (publisher) deste lançamento.

Contudo, vale apontar que o estúdio Monkey Craft ficou responsável pelos acertos técnicos desta coletânea, portando os títulos para todas as plataformas deste lançamento, assim como trabalhando nos aspectos necessários para que os jogos rodassem perfeitamente em todos os consoles, nas atuais resoluções das telas e monitores modernos. E não só isso, a Monkey Craft também mexeu em alguns aspectos visuais importantes no primeiro título, Door to Phantomile, pois tem como base uma versão do jogo remasterizada em 2008, pelo estúdio Paon DP, quando se tentou fazer um movimento para levar Klonoa ao Nintendo Wii.

Sendo títulos remasterizados, a localização permanece em seu idioma original (em inglês). E digo que é uma pena não existir uma localização em português, pois ambas as aventuras possuem diversas cenas de diálogos e uma trama com muito texto, e que não dá para ser apreciada a menos que você entenda um pouco de inglês.

Girada bidimensional

Klonoa: Door to Phantomile e Klonoa 2: Lunatea’s Veil são jogos que seguem um formato de gameplay 2.5D, com avanço lateral (side-scrooling) bidimensional, enquanto seguem trilhos dentro de construções tridimensionais do ambiente ao redor. E por isso as fases sempre possuem um interessante efeito de rotacionarem, criando caminhos inusitados e situações em que muitas vezes o jogador enxerga ao fundo um segmento de fase ainda não alcançado.

Se for pensar que o primeiro Klonoa foi lançado em 1997, esse formato de composição de mundo é muito impressionante, bem diferente de muitos plataformas de sua época, ainda que não fosse o único a fazer isso lá atrás. Contudo há outros elementos únicos e criativos que dão ainda mais charme e personalidade ao estilo de jogabilidade para a franquia.

A começar que estamos em um plataforma em que o protagonista não pode simplesmente pular em cima dos inimigos. Fazer isso causará dano a Klonoa. Aqui é preciso se aproximar dos inimigos e usar um anel mágico, que irá atirar um (curto) raio de energia que aprisionará o inimigo, um por vez, acima da cabeça de Klonoa. Isso permitirá que o herói faça uso deste inimigo, arremessando-o ou usando-o para se impulsionar verticalmente, meio que fazendo assim um pulo duplo. E não é só isso.

Quando em posse de um inimigo, Klonoa pode arremessá-lo em quatro direção, esquerda e direita, pois trata-se um plataforma 2D, mas também é possível arremessá-lo para a frente da tela ou o fundo da mesma, alcançando objetos ou alavancas que estão fora da perspectiva 2D do jogo. Isso é muito legal, ainda que não seja usado com tanta complexidade quanto poderia ser. Entretanto há situações em que, por exemplo, você precisa arremessar um inimigo ao fundo do cenário, enquanto resolve um problema no ponto de perspectiva em que se encontra. Muitos chefes, por exemplo, são feito em batalhas giratórias, a qual se precisa arremessar inimigos fora do plano 2D, atingindo-o em uma perspectiva tridimensional.

Como um plataforma, ambos os jogos também possuem diversas situações de pulos e escaladas em diversos blocos e pontos de altura. Há muito menos ação e muito mais puzzle nessa dinâmica, a qual o jogador precisa entender de segurar um inimigo e ir até um local a qual precisa usá-lo, seja para efetuar o pulo duplo, seja para acertar uma alavanca, seja para derrotar outros inimigos que ficam no caminho. Inclusive os inimigos, tirando algumas exceções, apenas andam pelos cenários, sem quase nunca perseguir Klonoa.

Boa parte dos inimigos quase sempre reaparecem no cenário assim que eliminados, especialmente os necessários para atingir algum ponto de avanço. Isso impede que o jogador fique preso em uma situação em que precisava de um inimigo e o utiliza de forma errada. Há muito do esquema tentativa e erro em diversos pontos da ação em ambos os títulos.

No geral, essa fórmula é bem agradável, pois cria um sentimento diferente para um jogo de plataforma. Sempre, é claro, com o jogador precisando ter um olhar crítico, pensando que trata-se de uma obra do passado, com elementos e limitações inerentes a época em que foi criado. E mesmo assim, a impressão que fica é de algo original, criativo e funcional até os dias de hoje.

Door to Phantomile (Klonoa 1)

Deixando as mecânicas gerais um pouco de lado e se focando individualmente nos títulos que compõe a coletânea Klonoa Phantasy Reverie Series, existe alguns apontamentos que gostaria de fazer sobre cada um dos jogos aqui apresentados. A começar por Door to Phantomile, pois o que temos aqui é uma versão aprimorada da remaster de 2008, lançada originalmente no Nintendo Wii.

Isso porque o jogo original, de 1997, para o primeiro PlayStation (PSX), possuía um outro estilo gráfico, mais voltado ao velho esquema de sprites, estilo gráfico que trabalha com objetos bidimensionais, recortados em diversas poses, que dão uma sensação quase tridimensional, normalmente usado em ambientes de grande escala, inclusive tridimensional. Um jogo clássico que se utiliza desse recurso para dar uma sensação de tridimensionalidade é o inesquecível a trilogia Donkey Kong Country para Super Nintendo.

Só que esse estilo gráfico foi deixado de lado quando esse primeiro Klonoa foi remasterizado em 2008, deixando de lado os sprites para inserir os personagens em corpos totalmente tridimensionais, em um ambiente também construido nesse mesmo estilo. Segui-se o estilo que foi utilizado em Klonoa 2, quando lançado no PlayStation 2 em 2001, época em que já se permitia que os jogos seguissem tal padrão gráfico.

Impossível não apontar que isso tirou um pouco do charme do original, pois tirou parte de sua personalidade, dando-lhe um estilo gráfico mais pé no chão, mais comum a jogos 3D. Contudo, há que se apontar que esta remaster revisada pelo estúdio Monkey Craft acertou diversos pontos visuais que a versão para o Wii tomou liberdades para ir em uma outra direção.

Por exemplo, na versão desta coletânea, Klonoa mantém o visual original de 1997, que foi alterado na versão para Wii (deixando mais semelhante as roupas do segundo game). Toda a paleta de cores também foi revisada, enquanto que a versão do Wii deixou tudo um pouco mais cinzento e soturno, a atual versão traz de volta as cores vibrantes do original, dando muito mais vida ao jogo. Aposto que haverá jogadores que vão preferir a versão Wii, mas particularmente gostei de terem respeitado as cores do original, resgatando assim um pouco da energia perdida.

Na questão da trama, Door to Phantomile apresenta uma densidade de roteiro muito interessante a época em que foi concebido. Aqui o jogador conhece Klonoa, e acompanha sua aventura quando o mesmo encontra um anel mágico em uma floresta. Após esse evento um pesadelo recorrente que Klonoa tem há certo tempo torna-se realidade, e uma estranha nave choca-se contra uma montanha e isso desengatilha alguns eventos que trazem trevas ao mundo. Klonoa conhece um companheiro, chamado Huepow, e que energiza seu anel para lutar contra essa ameaça, tudo isso para no fim descobrir a verdade sobre si mesmo, seus sonhos e o mundo que habita. Morte, mentiras e reviravoltas tornam essa primeira aventura tensa e intrigante em seu desfecho.

Quando ao gameplay, é aquilo explicado mais acima, contudo devo dizer que achei a movimentação de Klonoa neste título muito melhor ritmada do que no outro jogo que compõe essa coleção. O gameplay  me pareceu um pouco mais preciso, menos truncado, melhor refinado. Isso certamente por conta de ter se baseada em cima da remaster já existente, e que originalmente refez tudo em relação ao jogo original.

Lunatea’s Veil (Klonoa 2)

A segunda aventura de Klonoa permanecia um tanto irretocável desde seu lançamento original, em 2001. Não precisou de grandes reformas visuais como aconteceu com o primeiro jogo, e portanto aqui, para a coleção, permanece com um sentimento de fidelidade bem dentro do esperado.

Não significa que o jogo não passou por todo um processo de remasterização, pois passou. O visual segue o estilo tridimensional, mais padrão da geração do PlayStation 2, mas aqui tem polígonos o suficiente para não soar quadradão ou justamente naquele poligonal imperfeito da época. Os objetos e elementos gráficos possuem refinamento e curvas que fazem jus aos gráficos de hoje em dia.

Senti que a aventura aqui tem muito mais elementos ao fundo dos ambientes e cenários, é um mundo mais rico em detalhes, o que nem sempre significará tão interessante quanto alguns dos momentos do primeiro jogo. Mas isso é sempre uma questão com sequências, o de dimensionar tudo, afim de se tornar maior do que seu antecessor. Acho que este segundo jogo consegue isso apenas em parte.

Veja bem, visualmente é um jogo mais bonito, mais detalhista, contudo sua estrutura de layout nas fases nem sempre é tão cativante quanto o primeiro jogo, que apesar de apostar em um ritmo muito mais simples, talvez por isso entregue uma melhor dinâmica de progressão.

O que me agrada nesta sequência são os novos inimigos e mecânicas de jogabilidade. Alguns inimigos quando capturados aqui, permitem que Klonoa possa flutuar em certas direções, há inimigos explosivos, inimigos que precisam se fundir com outros para mudar de cor, outros que iluminam o herói, e um específico que vira um foguete e leva o herói a elevadíssimas alturas. Isso cria momentos únicos que só a sequência pode oferecer, ainda que abuse um pouco da repetição destas novas situações, sem acrescentar nada novo sempre que estes momentos se apresentam novamente. Nesse sentido o primeiro jogo parece se esforçar mais com inimigos mais básicos e quase sempre iguais.

Esta sequência também passa a receber diversas fases em que Klonoa utiliza uma prancha, para surfar em diversos ambientes. São fases de trilhos, a qual o jogador não pode controlar o ir e vir, devendo seguir o fluxo do avança da tela, desviando de inimigos e coletando os colecionáveis das fases. Gosto de quase todas as fases nesse estilo, que aí sim se esforçam para oferecer ideias diferentes sempre que se apresentam. Há até mesmo uma batalha de chefe nesse esquema. Muito bom mesmo.

O único ponto que me desagradou em Lunatea’s Veil é sua trama, muito mais fraca do que a história do jogo anterior. Aqui Klonoa viaja a um outro mundo, e agora ele já é conhecido como o Viajante dos Sonhos, em uma premissa que mundos existe além dos sonhos, e que ele tem a habilidade de visitar estas dimensões por meio de seus sonhos, adentrando e interagindo com o mundo em si. Enfim, Klonoa chega a um mundo que precisa de seu auxílio, seu anel se vincula a uma nova personagem e sua missão é ativar alguns sinos sagrados, enquanto uma pirata tenta atrapalhar seus planos.

Não é que a trama seja ruim, mas o primeiro jogo termina de uma maneira tão interessante, e diversos pontos desse desfecho é deixado de lado apenas para mostrar uma aventura de Klonoa em um novo mundo, com novos personagens e novos problemas. Em nenhum momento da sequência se trabalha as origens do herói, seu próprio mundo em si, suas memórias que haviam se apagado e até mesmo seus dilemas. Isso o tira do foco central, o que me gerou expectativas que não me satisfizeram. É muito “você é o herói e nós precisamos de ajuda, então ajude“.

A própria apresentação geral de Lunatea’s Veil perde um pouco do charme que o original tinha, ainda que fosse mais simplório. É tão charmoso os personagens coletados no mapa no primeiro jogo, enquanto que no segundo você continua coletando-os, mas eles não aparecem mais no mapa, que é algo estático e sem vida. Tudo bem, tem ali um modo extra, com desafios e um meio que museu de dados coletados, mas é tão deslocado do todo, que acaba facilmente passando desapercebido.

Fazendo aquele olhar ao passado, de quando a sequência foi desenvolvido, consigo pensar que os desenvolvedores se focaram muito na nova estrutura gráfica, nessa nova identidade visual, Klonoa mudou suas roupas, aparenta ter crescido, é um novo mundo, novos ambientes. Sim, tudo isso é digno de uma sequência que precisa ser maior que seu antecessor, porém o preço disso foi uma certa perda de identidade, certo charme que a simplicidade do primeiro entregava com muita facilidade.

Para aquele momento no tempo, do PlayStation 2, essa mudança gráfica certamente sustentava a sequência, mas aqui, em 2022, com o primeiro tendo sido remasterizado (2 vezes agora) para justamente ficar parecido com sua sequência, fica ainda um pouco mais evidente que Klonoa 2 não atinge o ápice pretendido. Seu resgate para a coleção é importante, contudo, não me surpreenderia se num revival da franquia, este jogo fosse completamente ignorado em seu conteúdo narrativo, fazendo um potencial terceiro jogo se conectar diretamente aos eventos de Door to Phantomile.

É uma sequência que vale pela lembrança histórica, como referência gráfica para os rumos da franquia e na estrutura de como o gameplay conseguiu evoluir, porém se perde em um roteiro que não agrega a nada, e uma apresentação neutra, que não desperta muito da sua atenção.

Considerações finais

Klonoa Phantasy Reverie Series é uma coleção que pontua pela nostalgia, trazendo um mascote simpático da grande era dos mascotes de videogames. Verdade que Klonoa não é um dos mais famosos de sua época, contudo ainda mantém charme e originalidade, com um potencial para ser resgatado para novas empreitadas. Ao menos é o que os fãs certamente gostariam. Jogar ambas as aventuras nestas últimas semanas foi viajar para uma era mais simples dos jogos eletrônicos.

Como remasterizações, ambos os títulos estão impecáveis. Rodam muito bem nos atuais consoles, sem engasgos, sem bugs, sem qualquer problema. Este texto está sendo escrito tendo como base o jogo em sua versão para Xbox Series e aqui os loadings foram quase que instantâneos. Tanto que nem dava tempo de ler as telas de dicas que ficam nesse carregamento.

Tudo nos jogos é muito bem explicado. Sempre que uma nova mecânica surge, ou novo inimigo, ou novo item, uma tela surge lhe explicando. Quando se morre em um chefão, outra tela lhe explica o que talvez você não tenha entendido. Talvez isso possa parece que o jogo está pegando na sua mão, mas na verdade está apenas moderando a questão de que estes jogos nem sempre fica claro o que deve ser feito, deixando ao jogador descobrir e com isso se frustrar morrendo aos montes.

Nesse ponto o jogo não é tão difícil, mas também não quer dizer que é fácil demais. Há muitos puzzles e segmentos de habilidades com pulos que me fizeram suar, especialmente na coleta das 150 esmeraldas que estão espalhadas pelos estágios. Não houve uma fase tenha conseguido coletar tudo de primeira. O valor de replay está justamente aí, por sinal. Contudo o jogo não me alertou sobre qualquer recompensa significativa por coletar tudo.

Ainda assim a coletânea traz um modo mais fácil, caso o normal esteja entregando certa frustração. No modo fácil, Klonoa tem mais corações, podendo levar mais dano antes de morrer, e o raio de seu anel alcança inimigos a maiores distâncias. Facilita um pouco, e não muda outros aspectos da jogabilidade. É um modo ótimo para crianças, sem dúvida alguma. Outro atrativo aos pequenos é um modo cooperativo, que funciona como um suporte ao primeiro jogador, a qual um segundo player pode acionar um pulo duplo para o primeiro jogador. Assim exige certo trabalho de equipe caso o primeiro jogador não seja muito bem em pular grandes alturas apenas com os inimigos padrões. É uma interessante adição.

Mas no geral o que realmente me encantou em ambos os jogos é o estilo de gameplay. Adorei o estilo plataforma 2.5D, com o mundo girando ao meu redor, sem me tirar da perspectiva 2D, sendo os efeitos 3D muito bem modelados. Visualmente é um jogo bonito, ainda que esteja longe do ápice dos jogos atuais. O desafio de pular e explorar tudo tem um pouquinho daquele DNA que o PlayStation trouxe com Crash Bandicoot no PSX. O conceito de usar os inimigos para acionar um pulo duplo ou acertar itens fora do alcance 2D dá um toque especial nessa receita.

Claro que para uma coleção especial, senti falta de algumas coisas, como uma galeria de extras, com imagens e docs da época a qual o título fora lançado. Esse tipo de conteúdo dá todo um charme para coleções assim. Uma pena que a Banda Namco não tenha feito uma escavação de conteúdo nesse sentido. Um pecado também não terem colocado, ao menos como extra, o jogo original do PSX, com seus sprites estourados e tudo mais. Tudo bem terem utilizado a versão reconstruida do Nintendo Wii, mas isso só faz a versão original ainda mais preciosa.

Na parte da trama, o maior pecado é não ter localização. Uma qualidade de ambos os jogos, a época em que foram lançados, estava na forma como a narrativa se apresentava na experiência. Os jogos tem muitas cenas de diálogos e cutscenes, algo que os jogos de plataforma no passado pecavam bastante. Contudo, como trata-se de um formato narrativo já um pouco datado, para a coleção se colocou a possibilidade de acelerar estas cenas segurando um único botão do controle. Algo que não usei muito no primeiro jogo, mas usei a exaustão no segundo, que tem muito mais diálogos e muitos destes interrompem a ação das fases em diversos momentos.

Ao fim, Klonoa Phantasy Reverie Series, sai em um momento da indústria dos games a qual tem sido realizado muito destes resgates de clássicos de uma outra era dos jogos eletrônicos. Sinceramente, aprecio muito isso e sempre me sinto nostálgico com estes títulos perdidos no tempo. Sempre naquela expectativa para que seja possível um revival destes universo e novos jogos passam surgir. Crash Bandicoot fez isso recentemente e deu muito certo. Por que Klonoa não poderia fazer o mesmo? O personagem tem seu valor e potencial para voltar para novas aventuras. Se isso não acontecer, ainda assim é muito legal tê-lo visto por aqui, achando seu próprio espaço em nosso baú de recordações.

Galeria

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Dando nota

Duas aventuras clássicas muito bem remasterizadas - 8.5
Door to Phantomile é uma ótima aventura inicial, empolga e diverte - 8.9
Lunatea's Veil se perde um pouco na apresentação, traz novidades, mas não impressiona - 7.5
Coleção peca na ausência de conteúdos bônus e extras - 6
Jogabilidade em plataforma 2.5D num mundo tridimensional é bem encantador - 8.5
Mecânica da utilidade de agarrar inimigos, para ter pulo duplo, dá originalidade ao gameplay - 8.5
Aceleração dos diálogos dá mais ritmo, já que o formato narrativo pode soar cansativo - 7.5

7.9

Bacana

Klonoa Phantasy Reverie Series é uma coleção bem vinda ao atual momento da indústria de jogos eletrônicos, a qual muitos resgates e retornos tem acontecido. São jogos que possuem um diferencial interessante em sua jogabilidade, assim como o formato de avanço de tela entrega todo um charme único, brincando com cenários tridimensionais. Como um coleção, peca em trazer alguns extras e conteúdos bônus, mas tudo bem. O primeiro jogo ainda entrega uma aventura interessante e divertida, mesmo que sua base para a remaster venha de uma já existente, lançada anos atrás para o Nintendo Wii. Contudo mudanças visuais impactam essa nova reforma. Já a sequência, certamente tem valor por estar junto ao jogo original, porém tem uma apresentação mais fraca, enquanto o gameplay se esforça para trazer algumas novidades. Dois clássicos reunidos que apresentam Klonoa a uma nova geração de jogadores, e que bom que isso foi feito. O herói que viaja pelos mundos dos sonhos certamente merece esta nova chance de ser reconhecido.

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