Post do papo aleatório, parte #1: mangás…


Não era para ser apenas sobre mangá, mas eles tomaram todo o tempo do post…

Yoh! Puxa já faz vários dias que não rola nenhum novo post aqui no blog. Geralmente diria que isso é uma coisa ruim, só que não é esse bem o caso. Normalmente quando isso acontece é quase sempre culpa da famosa “falta de tempo”. Outra desculpa comum é “falta de pautas novas”. E mesmo sendo motivos meio manjados no mundo dos blogs, isso realmente acontece e a gente acaba tendo que lidar com estas consequências.

Felizmente (ou não, depende de como você avaliar a situação) não foram estas as desculpas que me levaram a não escrever nada no blog nestes últimos dias. Claro que se tivesse tempo de sobra, sem nada para fazer, teria postado alguma coisa. Enfim, sem mais delongas, não rolaram textos nos últimos dias simplesmente porque andei curtindo outras coisas, sendo que algumas possivelmente vão se tornar posts por aqui em algum momento e outras não.

E dito isso porque acredito que para algumas pessoas seja estranho dizer que aproveitei um tempo bacana me esforçando o máximo para ficar meio longe das coisas de internet que lhe sugam tempo. Já conversei sobre isso por aqui (neste link). Não que blogar seja um trabalho chato ou seja obrigatório uma injeção de ânimo (isso ajuda claro, mas quem depende disso não dura muito nesse meio). Eu adoro escrever por aqui, seja uma opinião ou uma bobagem qualquer ou até mesmo um dica ou recomendação. Só que tem períodos em que acho mais divertido fazer outras coisas.



Por exemplo, andei colocando os capítulos de mangás em dia. Fazia tempo que não lia Naruto e Bleach. Havia parado lá no início de dezembro, continuando acompanhando apenas One Piece, afinal este nunca perde o pique. É incrível como Naruto e Bleach estão há mais de um ano numa ciranda cirandinha, dando voltas e voltas e não vão para lugar algum. Claro que tem algumas iscas e momentos aqui e ali para segurar leitor, mas realmente não sinto mais aquele ânimo para ver semanalmente.


Aí andei lendo outros mangás. Terminei Mar – Marchen Awaken Romance e 100% Morango, que foram publicados no Brasil. Até comecei a escrever as resenhas completas deles por aqui, mas não ficaram do jeito que queria e descartei, mas ainda espero conseguir colocar em texto a minha alegria com os finais destes mangás. Em especial com 100% Morango que acabou de uma maneira super satisfatória. Achei que o mangá iria pelo lado mais fácil de se resolver, mas não. O final é realmente adorável. Mar também não termina mal, apesar de que fiquei com um gostinho de desejo por mais histórias dentro de seu universo. São apenas 15 volumes e o desfecho é meio apressado.

Também coloquei a minha leitura em dia com Cavaleiros do Zodíaco (o mangá original), que continua bem ruim. Realmente é um mangá que envelheceu mal demais e estou lendo apenas pelo saudosismo, ainda que não me lembre direito de como foi o animê na saga de Hades (acho que nem cheguei por aí). É legal o inicio do arco com os cavaleiros de ouro, mas quando entra a trupe do Seiya volta tudo a ficar mais do mesmo. Bem parei no volume 23, então não falta muito pro fim (são 28 volumes ao todo). Depois disso preciso lembrar de terminar de ver Lost Canvas no Netflix (vi apenas o primeiro ano e no começo do segundo achei que as coisas ficaram meio mornas e dei um pause). E tem também Saint Seiya Ômega que não é ruim como pregam por aí, mas que também já tem um fim anunciado. Parei porque cheguei naquele ponto que os cavaleiros nunca chegam ao castelo de Pallas. São episódios demais enrolando a trama, mas a Atena chegou a agora a coisa desse esquentar. Até para o Ikki a série apelou.

Outro mangá que acabei colocando em dia foi D.Gray-Man. Li até o volume 23, o último publicado no Brasil. A Panini está devendo o 24 que já saiu no Japão por sinal. E PUTZ que sina esse mangá sofreu. Mudou de semanal pra mensal, sofreu hiatos (e está atualmente num grande hiato, sem qualquer previsão de retorno). E isso é uma sacanagem sem tamanho porque é um universo tão emocionante em vários momentos. Tem aquela empolgação de quando li a invasão da Soul Society em Bleach há muitos anos atrás. É verdade que ele começa bem morno, tem muitas partes confusas, como todo o background dos Noahs, e as vezes tem problemas com o traço e o entender destes com as cenas dos quadros. Mas no geral é um excelente mangá que foge da curva dos mangás de estudantes e sobrenatural (e pensar que Bleach começa assim, com personagens estudantes… um elemento que desaparece quase por total  e só volta raramente pra não ficar como um furo dentro de seu universo). Só acho uma pena que a autora de D.Gray-Man praticamente se encurralou dentro da história do mangá de tal maneira que não tem muito o que fazer com o protagonista da mesma a não ser matá-lo (entenda isso como quiser) ou usar algum “milagre” para salvá-lo de sua sina. O chato que é uma situação que a história não deixa que isso fique “on hold” perpetuamente, como Naruto tinha ao longo de sua fase criança com a Kyuubi.

E sucintamente, porque já me alonguei demais só para falar um pouco sobre mangá, andei lendo Assassination Classroom, ou Ansatsu Kyōshitsu no original, que é um mangá que começou na Jump em 2012 (é relativamente novo). Tive a curiosidade de conhecer essa série depois que vi o personagem Korosensei no novo jogo de luta que vai misturar estrelas da Shonen Jump (link aqui). Li apenas os dois primeiros capítulos, mas já entendi o universo do mangá. E não é ruim, só que é tudo meio absurdo e abusa um pouco além do necessário de velhos clichês do mundo dos mangás, como uso de personagens estudantes por exemplo. Fica claro que é uma série juvenil mesmo, para um público mais novo. Mas é inevitável a curiosidade em saber mais sobre esse ser que explodiu um pedaço da lua e que pretendo destruir o planeta dentro de um ano e como diabos isso existe e porque ele é praticamente invencível. É um mangá onde o protagonista é um anti-herói e isso torna as coisas um pouco interessantes, mesmo com clichês desse meio.

Pra encerrar, outro mangá que andei lendo, porque sempre vi as pessoas dizendo o quanto é diferente do animê e até mesmo dos games que deram origem a tudo é Pokémon Adventures. E realmente tiro o chapéu porque é um mangá bem velho e mesmo assim, lendo atualmente, como toda essa febre de Pokémon X & Y ele empolga bastante. Talvez porque todo mundo que é fã de Pokémon assistiu o especial Origin ano passado e ficou curioso para conhecer mais o Red e esquecer um pouco o Ash. Li até o ponto em que Red conhece a Misty e é bacana como a série tem tantos elementos diferentes. Adoro a ideia de que as pokébolas são meio transparentes, a ponto de ser possível conversar com o Pokémon dentro das pokébolas e ver suas expressões. Dizem que mais pra frente o mangá também pega mais pesado nas batalhas, além de que ao longo dos anos, os protagonistas das séries vão mudando porque as gerações de pokémons também vão surgindo. Me pergunto porque não tem nenhuma editora, como a JBC ou Panini, publicando esse mangá no Brasil. Certamente estão perdendo uma oportunidade de ouro, ainda mais com a febre pela franquia estar ganhando força nos últimos tempos.

E… vixe, o post já ficou enorme. E nem entrei nos filmes que andei vendo, nas séries que andei terminando e nem nos games que andei jogando. Fora outras experiências que também tinha em mente compartilhar. Acho melhor então parar por aqui e continuar num outro post. Não adianta escrever um texto gigante demais e cansar o leitor. O papo fica por aqui, mas continua em breve, tudo bem? Com outros assuntos de outras mídias de entretenimento e outros casos que quero contar por aqui.

Aproveite o espaço para deixar aí nos comentários o que anda lendo, fazer recomendações, deixar sua opinião sobre algum destes mangás que citei etc. Só avise se for dar algum spoiler fatal antes de escrever, afinal não custa nada ser bacana nesse sentido. 😉

Sair da versão mobile