Cinema: A Múmia: Tumba do Imperador Dragão – Eu fui!

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Warning! Warning!
Risco de Spoiler! Se você é alérgico, não continue!

Com tantos problemas.. difícil não entrar areia no seu olho…

Tem coisa que é difícil de engolir. Esse terceiro filme da franquia Múmia é um deles. Em ano onde vimos Indiana Jones 4, é até injusto lançarem um filme assim.

A comparação Rick O’Connell e o SR. Jones é inevitável. Rick é um personagem vazio nesse terceiro filme, inserido na trama apenas para fazer graça já que o ator que faz seu filho adulto não tem a menor capacidade de levar nas costas um filme desse peso.

Em contraste, do herói ao vilão, temos Jet Li como a múmia da vez. Ator esse da qual não tenho muita simpatia. Sou mais Jackie Chan. Jet Li parece que só serve mesmo para fazer vilão, incrível. Entretanto, neste filme,o Imperador está anos luz em carisma e simpatia que Imhotep. E isso é um problema pois não há química entre Rick e a múmia. Não há gracinhas e piadinhas entre vilão e herói. É tudo muito frio e sem graça. Imhotep era mais cool.

E mais problemas, Evelyn, a esposa de Rick. Mudou a atriz e estragou mais ainda a química que era primordial para o personagem de Rick. A nova atriz, Maria Bello, é totalmente sem carisma. Além de aparecer muito mais velha que Rick, o que descaracteriza a personagem dos dois filmes anteriores. Tanto que a personagem não tem uma só cena engraçada ou primordial no filme. Evelyn é jogada como personagem secundária, estamos ali apenas para cumprir seu papel de mãe e esposa. Antes inventar um divórcio ou qualquer outra coisa para tirar a personagem da trama e tornar o filme uma coisa entre pai e filho.

Concluindo-se, a trinca primordial de personagens no filme, falha desastrosamente, refletindo em tudo mais no filme.

2 personagens no filme tem carisma em tela, ainda bem, o primeiro é Jonathan, que continua engraçado como sempre, apesar de ter poucas cenas, pouco destaque e aparentar estar extremamente mais velho do que nos filmes anteriores, o que causa uma certa estranheza. E a japonesinha (ou chinesinha?), Isabella Leong, interesse amoroso do filho de Rick, o Alex.

Enredo vai do mais clichê possível a momentos de verdadeiro tédio a falta total de originalidade e criatividade, coisa que os 2 primeiros tinham de sobra. Salvam-se duas cenas bacana a perseguição de carruagem na China e o dos Yetis no Himalaia, e só. A batalha final com o exército de mortos vivos não empolga e nem em números, já que o exército do Escorpião-Rei no filme 2 é incrivelmente maior, cerca de 5 vezes mais. Vale apenas a piadinha com o morto-vivo e a cabeça, que diga-se de passagem nem é tão inovadora assim.

É uma aventura, diverte em certos momentos, mas falha vergonhosamente em honrar uma franquia de qualidade e divertida e, provavelmente, é a receita exata de como não fazer uma continuação. Se é pra fazer porcamente, por favor, não faça.

Não valeu nem o preço promocional de R$ 5 pago pelo ingresso…

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