Aqui está um crossover de respeito!

E bota respeito nisso!

E por falar em crossover, estava eu vadiando pela rede, quando de repente… BAM, mais uma criação muito bem bolada que só quem é fã de verdade (e tem o dom de programar também) pode fazer. Um crossover envolvendo um pacotão de personagens retrô e todo mundo bebendo da fonte do Mario. Tem Megaman, Samus, Protoman, Link, Ryu Hayabusa, Bass, Travor Belmont, Mario e Luigi que nem em sonho poderiam faltar, e mais uma montão de personagens que eu até me envergonho de não saber ao certo quem são. O vídeo também me fez lembrar daquelas idéias para demakes dos jogos dessa geração que rolaram ano passado. Imaginem se cada uma dessas imagens virasse um jogo de verdade? Daria gosto de largar esses gráficos HD por algumas horas e jogar um Bayonetta ou um Super Smash Bros Brawl aos moldes dos 16 bits.

O jogo ainda não está completo, mas você pode visitar o site oficial do projeto e jogar o game anterior (esse do vídeo aí em cima) que tem gráficos mais puxados para os 8 bits. É simples e rápido, entrou, jogou, a aplicação foi feita toda em flash e o game segue o mesmo esquema dessa salada de personagens, o que faz do próximo jogo uma sequência natural desse crossover. Eu parei para jogar um pouquinho e curti pacas. A idéia é atravessar todo o Super Mario Bros. do Nintendinho com vários personagens, se você morrer é só escolher outro qualquer e continuar. Cada um vem com as suas próprias habilidades fora algumas que foram inventadas por conta dos cogumelos. Se o Megaman por exemplo pega uma flor de fogo ele começa a atirar chamas, já o Link começa a tirar espadas flamejantes ou Samus aumenta o poder de fogo da sua arma e assim vai.

Até botão de especial os caras colocaram, o Megaman por exemplo (de novo) não consegue pular tão alto como todo mundo, daí entra o especial que é basicamente chamar o Rush e usar uma mola que serve de trampolim nas costas dele para subir. Tem também a Sophia III, que era a personagem mais improvável a cair no meu gosto, mas foi a melhor ali no bolo com aquele carrinho futurista. Ele atira, plana por alguns segundos e ainda gruda nas paredes, realmente não sei de que game saiu isso, mas foi muito show a inclusão do (a) personagem. O Ryu do clássico Ninja Gaiden eu achei meio sem graça, ele é alto demais e abaixar para bater nos Koopas com ele é um saco, o que faz você ficar pulando em cima dos inimigos igualzinho ao Mario. Só que com tanto personagem diferente para jogar, fazer as coisas que o Mario faria é a última coisa que vai ter graça nesse crossover. Aliás é engraçado o Ryu não poder se abaixar e o Bill da série Contra sim, ninjas deveriam ser bem mais habilidosos que brutamontes armados não? Não?

E o toque final que faz desse joguinho simples um banho de nostalgia são as músicas. Estava numa fase ao som de uma melodia obscura e acabou morrendo enquanto chicotiava todo mundo com o Belmont? É só voltar na tela de início e escolher o Megaman que a música da fase muda para algo bem mais agitado tocando nos acordes digitais dos 8 bits. E antes que alguém pergunte, eu citei o Megaman umas duzentas vezes nesse texto porque depois do Mario acho que ele é o personagem que mais lembranças tenho quando assunto é jogo retrô. O único porém do Super Mario Crossover é que tudo rola no teclado e para quem está acostumado demais com controles, confundir o botão do pulo com o de ataque é algo constante. Some aí também a dificuldade que é fechar o primeiro Super Mario Bros. sem direito a continue com apenas 3 vidas e você vai desejar uma versão revisada com direito a joypad na hora. Se bem que eu tentei fazer o mesmo com a versão original do jogo no 3DS e não obtive muito sucesso. Devo ser fraco demais para esse jogo.

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