V/H/S – E lá vamos de nós (de novo)!

Criando expectativas

Eu sei que isso não funciona, mas tirem as crianças da sala!

Cara, como eu detesto filmes com esse falso teor de documentário. Ops, pera lá, deixa eu corrigir isso, eu não detesto exatamente esses filmes, mas sim essa puta curiosidade que os trailers dos mesmos sempre provocam em mim. E por que? Porque 90% deles são fodásticos demais pra eu conseguir dizer não a eles. O problema é quando o ingresso do cinema (cada vez mais caro) já foi pago e a decepção só pode ser vista lá dentro da sala, onde já não há mais volta.

Ano passado eu escapei de Atividade Paranormal, mas não consegui fazer o mesmo com Filha do Mal, que não é um filme ruim não. Ele é tem um começo bem morno, mas quando começa a ficar intenso acaba mesmo provocando uma imersão desgraçada, daquelas de não piscar mesmo com os já conhecidos clichês do exorcismo estampando a tela. Foram pouquíssimas as cenas onde eu pensei comigo mesmo: ”PQP!!! Agora sim valeu o ingresso”, mas o pouco mostrado foi forte o bastante para continuar fresco na minha memória até hoje.

A minha única bronca com esse filme é que quando tudo fica REALMENTE interessante… ele acaba abruptamente. Sem mais, nem meio mais. E me segurando para não vomitar um spoiler aqui, eu resumo o filme como um bela trollada, uma trollada de mestre que me manteve estático na cadeira do cinema enquanto os créditos subiam.

Mas não adianta, depois de ver esse trailer de V/H/S eu já percebi que eu não aprendi porcaria nenhuma com essa experiência e que estou prontinho pra ver mais uma completa incógnita de terror nos cinemas esse ano. Os diretores (6 num só filme) disseram odiar esse gênero e que exatamente por isso resolveram fazer o longa nesses moldes pra acabar com o marasmo que os mesmos costumam ter, principalmente em seu início.

Interessante, esse discurso diferente só alimenta ainda mais a minha curiosidade e já que ao menos eles sabem o quanto esse tipo de filme demora a esquentar, das duas uma: Ou o negócio tem uma pegada frenética do início ao fim ou o filme é tão pequeno que eu vou acabar me decepcionando outra vez quando ele chegar na melhor parte (por favor, sem deja vu).

Só que ainda resta saber se o filme vem mesmo para estas bandas, porque o longa já foi apresentado em festivais internacionais e informações sobre a sua estréia pelo que pude ver até agora só dão conta dos EUA. Mas eu espero mesmo que V/H/S também chegue até nós pelos telões mágicos. Eu já sei que no dia em que eu resolver assistir esse treco vou acabar numa sala com um monte de cocota gritando ou falando no celular, mas convenhamos: que graça há em ver um filme desses numa telinha de 32 dentro de casa?

Pra mim nenhuma. A internet é um mundo e tanto na palma da sua mão, mas tudo tem limite.

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