Diário Destiny | Level 12 & 7 horas de gameplay

Hoje completa uma semana desde o lançamento de Destiny, e não acho que tenho material o suficiente para escrever uma análise ou refazer por completo as impressões positivas que tive quando joguei ao máximo o beta do game. Mas resolvi acrescentar algumas coisas, como uma espécie de diário da minha experiência semanal para com o game. Farei isso pelas próximas semanas? Não sei. Se houver material para tal, pensarei se for esse o caso.

Estatísticas de jogatina: 7 horas de gameplay e level 12!

Comparando com alguns jogadores que já ultrapassaram dezenas de horas e que já chegaram acima do level 25, não parece grande coisa, mas infelizmente a vida adulta, com trabalho, filho e obrigações para serem realizadas, foi o máximo que o meu tempo livre me permitiu jogar de Destiny e mesmo parecendo poucos para alguns, fiquei satisfeito com o pouco que joguei e com o tanto que o jogo permitiu que o meu personagem crescesse.

Nessa primeira semana, boa parte da minha experiência foi repetida pelo que vi no beta, mas existem certas melhorias no game final. Me recordo de ter reclamado durante o beta de que a Torre do game, a área público dos jogadores, nem sempre me indicava coisas que deveria fazer ou correr atrás, como por exemplo o momento correto para habilitar o multiplayer competitivo (assim que você atinge o level 5). Nessa versão final do game isso foi aperfeiçoado, pois agora não há nada que você possa deixar passar sem querer na Torre. Tudo que você precisa fazer, conversar e adquirir é notificado ao jogador.

No que diz respeito a campanha não avancei muito além do que já havia avançado no beta, porém vi e joguei com muito mais calma estas fases e descobri muito mais, talvez no beta não haviam certos tesouros, fantasmas ou inimigos mais fortes para serem combatidos. Cheguei até o segundo ato na lua, fase que não estava no beta, mas é aquilo que se espera de Destiny, inimigos e inimigos a serem vencidos num sistema de hordas. Li algumas críticas a respeito desse sistema, mas até agora não achei falho ou cansativo, e isso em grande parte se dá porque meu personagem está em constante mudança e sempre adquirindo novas armas e ficando mais forte e com isso não é nenhum desafio irritante avançar pela história de Destiny, que até o momento não veio ainda se mostrar tão épica quanto o universo do game faz parecer.

Uma coisa que achei melhor agora nessa versão final do game é o multiplayer competitivo. Joguei todos os modos disponíveis e também o evento semanal. A princípio achei que o competitivo está melhor equilibrado, ainda que haja sim uma grande discrepância entre o jogador de baixo level e o jogador que já esta bem mais avançado.

Claro que os modos fazem questão de avisar que as desvantagens de níveis estão desativadas, entretanto mesmo assim, há certas desvantagens, como poderes, golpes e habilidades que os personagens podem usar ao atingirem certo levels e o pessoal que está começando agora ainda não podem usar. Então inicialmente o jogador novato vai morrer muito mais do que irá conseguir matar. Isso é o ideal? Não sei ao certo, me parece um pouco sacana, mas é algo que o jogo te força a continuar jogando, melhorando seu personagem para ter tudo que outros jogadores já possuem e não se importam de usar nas partidas. Dá a impressão de que seu personagem melhora com seu esforço e é fácil ganhar experiência em modos como controle, onde você não precisa necessariamente matar os inimigos, mas dominar áreas.

Os outros modos são interessantes, mas sinceramente parece que o Controle é realmente o melhor para se começar. Em modos como mata mata, seja sozinho ou em equipe, é mais discrepante ainda esse desbalanceamento dos jogadores.

Também tive a oportunidade de jogar o modo assalto, que estava disponível no beta, porém não tive tempo de testar. Jogo a fase que se localiza na Terra, que te obriga a entrar com mais dois jogadores (o game busca aleatoriamente se você não tiver nenhum amigo na hora) e você basicamente enfrenta dois grandes chefes, que fiquei admirado com o tempo que três jogadores levam para acabar a fase. Foi quase uma hora jogando esse modo. É bem impressionante e talvez um dos modos mais divertidos de Destiny, pois o desafio é bem alto.

Outra coisa que achei bacana foi a ideia de que cada região de Destiny tem um cosmódromo, ou seja, é um modo de entrar no mundo aberto do território (Terra, Lua e imagino que Marte e Vênus também, assim como outros planetas a frente) e explorar missões alternativas, que geralmente são básicas, como matar um determinado número de inimigos, chegar a uma área longe para analisá-la ou encontrar alguma coisa. Não é nada genial, mas é uma boa maneira de conhecer um pouco o terreno das fases da campanha, garimpar itens escondidos, como armas e armaduras e verificar onde estão os inimigos mais fortes do mapa. O cosmódromo também é uma boa alternativa para cumprir alguns contratos da Torre, na qual o jogador pode fazer de cinco em cinco. São como tarefas especiais, que rendem boa experiência.

Bem… 7 dias, 7 horas e level 12. Há ainda muito que conhecer, muito que explorar. E Destiny não é um game perfeito. Ele possui sim alguns problemas de infraestrutura, mas isso não é sentido no ponto em que estou. Vamos ser se com mais uma semana de jogatina, eles surgem. Mas isso fica para a próxima semana, se houver conteúdo para tal.

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