Análise | AWAY: The Survival Series

Disponível para PlayStation 4 & 5 e PC

AWAY: The Survival Series é uma aventura de interação com ares de documentário, colocando o jogador na pele de um pequeno animalzinho em um mundo no qual a humanidade não mais existe, dominada por animais que resistiram as fortes mudanças climáticas do planeta. Explore e sobreviva, se puder, a um ambiente repleto de perigos e predadores.

O título detém elementos de aventura em cenários de plataforma, exploração de amplos ambientes, alguns confrontos e perspectiva de visão em terceira pessoa. Possui uma engine gráfica 3D sendo desenvolvido e publicado pela Breaking Walls, um estúdio de localizado em Montreal, a maior cidade da província de Québec no Canadá. Este estúdio possui em suas fileiras veteranos na indústria dos games, os quais trabalharam em medalhões da Ubisoft como Assassin’s Creed, Far Cry e Prince of Persia.

AWAY ficou em desenvolvimento por aproximadamente 5 anos, o que justifica sua chegada para a nova geração e também para a passada. Foi lançado para PC, PlayStation 4 e PlayStation 5 em 28 de setembro deste ano, e com previsão de chegada também para o Xbox One e Xbox Series futuramente.

O jogo é basicamente a experiência que teríamos ao jogar um documentário de natureza da National Geographic, inspirado obviamente em fatos reais da vida dos animais e da natureza como um todo. Aqui somos colocados literalmente na pele de um animalzinho chamado Petauro-do-Açúcar (que existe de verdade), que consegue planar por um determinado período ao abrir suas “asas”. Nosso objetivo será explorar seu mundo, sobreviver às intempéries, encarar batalhas diárias contra predadores, encarar a própria força selvagem da natureza e salvar sua família.

É interessante apontar que AWAY conta com 7 opções de idioma (dentre elas o nosso português) para a interface do jogo e para as legendas narrativas, e somente possui 2 opções de dublagem, o inglês e o francês. Contudo há uma crítica a ser feita nesse aspecto, pois as legendas às vezes desaparecem, às vezes entram na hora errada, e somem antes mesmo do narrador terminar sua fala.

Também aconteceu alguma vezes de mudar para russo ou inglês no meio de uma frase, sumir e depois voltar ao nosso português. Não é algo que deixa o jogo incompreensível, mas uma pequena revisão nos arquivos de textos poderiam melhorar essa experiência. Talvez o problema seja solucionado em atualizações futuras, vale ficar de olho. Estamos em novembro, e por enquanto, esse problema persiste.

Afinal o que é um Petauro-do-Açúcar ?

Petaurus breviceps, conhecido vulgarmente como Petauro-do-Açúcar, é uma pequena espécie de marsupial – aqui vale uma nota, caso não esteja lembrando, marsupiais são animais que nascem antes de estarem completamente formados e terminam de se formar em uma espécie de bolsa que fica no abdômen da mãe, o marsupial mais conhecido obviamente é o canguru – originária do leste e norte da Austrália, da Nova Guiné e do Arquipélago de Bismarck. Trata-se de um animal noturno e onívoro, já que se alimenta de insetos e seiva de plantas.

Esse animalzinho possui aproximadamente entre 16 a 20cm de comprimento, e uma cauda um pouco mais longa que o corpo. Sua pelagem é característica na cor cinza pérola, com manchas pretas e esbranquiçadas ao longo do corpo. Possui ainda olhos bem grandes e a incrível capacidade de planar. O nome Petauro-do-Açúcar ou em inglês, Sugar Glider (vai ouvir muito o narrador dizer esse nome), está ligado a sua predileção por alimentos açucarados, como seiva e néctar de plantas.

Não é um animal muito conhecido aqui no Brasil, pois não faz parte da nossa fauna, sendo considerado exótico em nosso país, porém existem países que os tratam como animais que podem ser domesticados e viverem bem ao lado de humanos. Entretanto em AWAY os jogadores irão conhecê-lo em seu habitat natural, ainda que a ambientação seja ficcional em um mundo deteriorado por uma agressividade climática, obrigando o pequeno petauro a sair de sua zona de conforto.

Vivendo no mundo animal

A narrativa de AWAY segue a premissa de que em um futuro distante um grande cataclismo trouxe uma série de desastres naturais, o que desencadeou uma grande mudança no planeta como um todo, colocando em risco a sobrevivência de toda a vida na Terra. Os seres humanos não tiveram a mesma sorte que alguns animais e não existem mais.

Estamos em Saviour Island, um dos poucos locais onde ainda existe vida no planeta e caberá ao jogador, assumir o papel de um petauro-do-açúcar na sua jornada com sua família, onde terá que realizar diversas atividades, dentre as quais a mais óbvia de todos, lutar pela sobrevivência. Talvez durante essa jornada consigamos descobrir um pouco da história perdida da humanidade, como encarar os desafios da mãe natureza, lidar com seus predadores, o ambiente em si e a eterna busca por alimento. Obviamente alguns encontros nessa jornada não serão nada amistosos e vão desencadear confrontos, alguns deles mortais para um dos lados da disputa.

Ao adentrarmos nesse ambiente temos a impressão de que estamos em um jogo de mundo aberto com exploração livre, mas não é bem assim que funciona. Para não ficarmos perdidos, a história é contada sequencialmente pelo narrador e temos o controle do petauro. É aqui que podemos decidir o que fazer, simplesmente seguir o caminho mais curto para a próxima etapa ou se vamos explorar um pouco mais o ambiente ao nosso redor. Por falar em ambiente, ele é muito bonito graficamente, por vários momentos é possível acreditar que estamos vendo uma filmagem real da natureza.

Ao escolhermos explorar as redondezas, podemos descobrir novos animais, encontrar artefatos ocultos e completar missões secundárias (o que vai garantir os troféus para os colecionadores do PS4/PS5 e posteriormente as conquistas no Xbox). É uma exploração sempre delimitada em áreas enxutas, não estamos exatamente como em um mundo aberto.

Para facilitar a exploração, temos uma habilidade acionada ao pressionar um botão, podemos chamar ela de uma espécie de “instinto”, esta por sua vez vai destacar aspectos cruciais do ambiente, como fontes de comida, inimigos e até mesmo locais com grama alta para se esconder em caso de perigo. Você só poderá usar essa habilidade por um breve período de cada vez, então será preciso esperar um pouco para poder usar novamente.

Um elemento que não é explicitado, inserido de forma sutil, são os cogumelos luminosos no mundo do jogo. Isso não é explicado, mas eles indicam o verdadeiro caminho a qual o jogador deve seguir para progredir pela aventura. Ou seja, saiu para explorar e se perdeu? Procure estes cogumelos luminosos. É a indicação de que se deve seguir por esse caminho. Essa percepção pode demorar um pouco a vir, mas quando se nota isso, fica muito mais fácil se guiar pelas trilhas dos ambientes.

Temos um narrador que vai seguir sua aventura e nos dar informações preciosas quando for recomendado se esconder, desviar de alguma planta venenosa ou como enfrentarmos cobras para conseguir seguir o caminho. Há batalhas realmente empolgantes contra outros seres presentes na natureza como um poderoso escorpião e aranhas que atacam nossa família até que consigamos dar um jeito nelas. Entretanto não existe uma variedade de grandes inimigos, então em pouco tempo já teremos enfrentado todos os tipos e cairemos na repetição dos mesmos. Um fato curioso é que o narrador vai inclusive narrar nossas mortes, ao comentar que o petauro não deveria chegar tão perto de tal adversidade ou que devia se lembrar de que nadar não é seu forte.

Segundo os desenvolvedores, a ideia de implementar o narrador foi para dar uma cara de David Attenborough para o jogo. David não é muito conhecido aqui por nós, mas ele foi a voz e o rosto dos maiores e melhores programas sobre a natureza pelos últimos 57 anos, muitos destes realizados pela rede britânica de televisão BBC, da qual foi diretor de 1965 até 1972.

Seja um petauro

Bem, como estamos falando em um jogo baseado na vida de um petauro-do-açúcar, ao assumir o controle da vida deste pequeno animalzinho, devemos prezar por sua sobrevivência. Há que cuidar de suas necessidades mais básicas como a saúde e a fome, e duas pequenas barras na tela demonstrarão estes indicadores. A natureza aqui é vasta em sua flora e fauna, então o jogador irá consumir pequenas plantas, cogumelos, frutinhas e pequenos insetos e animais como borboletas, gafanhotos, lagartos e até sapos. Nem tudo são quitutes culinários e podemos inclusive nos alimentarmos de insetos venenosos, o que não será nada “gostoso”.

Claro que explorar as florestas como um petauro-do-açúcar vai levantar a possibilidade de sermos o lanche de outros animais, então nem sempre os encontros com aves, cobras, aranhas, peixes, lagartos e outros mamíferos de maior porte serão amistosos. Como diz o velho ditado popular, “um dia é da caça e o outro do caçador”. Alguns animais teremos que enfrentar em confrontos e com outros nossas únicas opções será nos esconder ou fugir para ficarmos vivos até o final.

As ações básicas do petauro-do-açúcar vão sendo ensinadas pelo narrador e por tutoriais que vão surgindo na tela. Podemos correr, escalar, planar, comer e lutar. Não serão aqueles combates frenéticos como temos em jogos de ação, mas vão ser eles que vão garantir que escapemos de um escorpião ou que consigamos “driblar” uma cobra para alcançar nosso objetivo. Às vezes a melhor saída é ir de modo furtivo pelo cenário e ficar observando os predadores presentes no local, de modo a enganá-los e ficarmos fora de seu radar.

Grande parte do desafio de AWAY está na exploração e dos momentos em plataforma da aventura. Como mencionado, o ecossistema da ilha está prestes a mudar em meio a uma grande tempestade à caminho, então só resta ao pequeno petauro e sua família migrarem para dentro dessa região. O problema são os perigos no caminho. Após um ataque massivo de aranhas, obrigando a família de marsupiais a fugir de um potencial ninho, a mãe e irmã do pequeno petauro caem nas garras de um enorme abutre. Aí começa uma busca intensa contra a grande ave predadora. Será possível resgatá-los com vida?

Nisso o jogador terá que escalar grandes vales, saltar em troncos e enfrentar fortes correntezas, pular de árvore em árvore em um grande pântano, explorar algumas estruturas deixadas pelos humanos e até mesmo escapar de uma floresta e chamas. Tudo isso exige um pouco de habilidade e destreza do jogador, para saltar e planar em grandes penhascos, assim subir nas mais altas árvores. Nesse ponto, talvez entendendo que precisão seja um pouco difícil no escopo indie da proposta, é possível acionar um gatilho no controle e travar o local em que se deseja pular, facilitando (e automatizando) um pouco esse salto. No geral, o elemento de plataforma é muito presente na aventura e abre momentos bem intensos em sua progressão.

No que diz respeito as batalhas, que são poucas, AWAY pode deixar um pouco a desejar, dada a imprecisão dos ataques, que não possuem qualquer peso ou intensidade na respostas de seus comandos. O resultado são momentos em que você apenas está amassando os botões do controle afim de estar conseguindo atacar algum inimigo. Até mesmo a esquiva, necessária contra serpentes e escorpiões, abrem uma janela estranha em que nem sempre o jogador terá a certeza se deve ou não atacar, e mesmo que o faça, ainda assim pode errar porque o ataque não tem qualquer feedback dentro da estrutura de jogo.

Os melhores momentos, contra alguns predadores, são quando se faz necessário se esconder ou fugir deles. Em alguns casos vai exigir do jogador ficar pulando entre árvores, evitando o chão, ou passar desapercebido em partes do cenário, sempre de olho na posição em que o predador estiver. Com uma aranha há dois momentos bem legais, um em que se foge em direção a tela, em meio a Quick Time Events, e um outro em que ela fica rondando a área e você não pode ser detectado. Estes segmentos são bem mais intensos e interessante do que as batalhas em si.

Quanto a comer e se alimentar, é interessante que existe esse elemento, contudo não é muito persistente a ponto de deixar o jogador sempre preocupado em morrer de fome. O jogo é bem generoso em recursos em que o petauro pode se alimentar para manter suas energias sempre cheia. Só é meio chato que sempre que acontecer do jogador morrer, o petauro volta ao jogo com metade de sua barra de fome e saúde preenchido. Há alguns segmentos, como o segundo encontro com a aranha, que estes indicadores são um pouco alarmantes quando se morre e precisa recomeçar esse trecho com a barra pela metade.

Sons da natureza

Aqui está algo que chama a atenção pelo cuidado pelo qual foi desenvolvido. A trilha sonora nos presenteia com os sons relaxantes de uma floresta densa, o canto suave dos pássaros e o eco de uma cachoeira distante. Realmente soa como um ecossistema vivo. Quer uma prova, de uma conferida nestes sons da natureza de AWAY. Jogar com fones de ouvidos dá uma bela imersão sonora.

O responsável por esta trilha sonora é Mike Raznick, famoso compositor premiado por trás de mais de 500 projetos incluindo jogos, filmes e programas de televisão, ele tem como clientes  nomes como CBS, MTV, HBO, Discovery Channel, National Geographic, Insomniac Games, Disney, EA, Zynga, Atari, Sega, Ubisoft, THQ e muito mais. Ele tem um carinho especial por documentários sobre a natureza, inclusive está por trás da parte sonora de muitos feitos na última década. As músicas de Mike foram gravadas com uma orquestra de 40 cordas ao vivo e vou ser enfático em garantir que aqui essa trilha sonora adiciona muito mais profundidade à jogabilidade.

Espírito livre

Além de sua campanha principal, AWAY: The Survival Series ainda possui uma modalidade extra de jogo, chamado apenas de exploração. Aqui não vamos controlar o petauro, mas sim uma entidade, uma espécie de espírito. Com esta entidade sem corpo físico, podemos “possuir” e assumir o controle de qualquer animal que encontrarmos pelo ambiente. Ao fazermos isso vamos assumir suas características, como sua capacidade de voar, correr e etc.

É uma opção interessante já que cada organismo vivo que você assume terá uma forma de controle específico, enquanto também há a oportunidade de aprendermos um pouco mais sobre eles. A única ressalva aqui é que não temos um objetivo claro além de completar uma lista de animais que podem ser possuídos. Para quem é complecionista, é uma boa motivação.

Gostei e achei bacana a ideia. É legal assumir o controle de insetos, como uma borboleta, por exemplo, e simplesmente sair voando observando o ambiente ao seu redor. Ao avistarmos uma nova “vítima” para possuirmos basta apertar um botão para trocar o controle para o próximo animal ou inseto selecionado.

Trata-se de uma modalidade mais contemplativa. Para que o jogador possa explorar os ambientes e cenários criados para a aventura principal. Então recomenda-se jogar após terminar o jogo. É um recurso legal para quem se interessa em explorar todos os cantos do mundo, enquanto quebra algumas barreiras de perspectiva a qual não seria possível com os controles e jogabilidade oferecida pelo petauro. Quase como uma daquelas modalidades que desenvolvedores as vezes possuem enquanto criar o jogo, afim de analisá-lo por diversos ângulos. Bem maneiro terem inserido algo assim. É um belo extra.

Considerações finais

AWAY: The Survival Series é realmente algo singular, do tipo que não vemos todos os dias no mundo dos games. Visualmente seu mundo parece vivo graças aos detalhes e à escala das áreas abertas, sua fórmula consegue unir ao mesmo tempo duas coisas completamente distintas e com públicos bem diferentes. Para os jogadores, ele entregará uma experiência menos concentrada no apertar frenético de botões e mais na exploração (com calma) do ambiente ao seu redor. Para os espectadores de documentários vai exigir o precisar de alguns botões ao invés de simplesmente assistir mais um documentário sobre animais na TV.

Falando com outras palavras, ele é um “documentário jogável”, o que não deixa de ser um jogo e também não deixa de ser um documentário (ainda que ficcional). O melhor de tudo é que o jogo entrega um bom ritmo enquanto dança por estes dois elementos de entretenimento. É gostoso tanto de se acompanhar, quando de se jogar. O fato de sua história se passar dentro de um contexto fantasioso, não tira nem um pouco o charme dos elementos reais criados para sua concepção.

O jogo tem duração por volta de 5 a 7 horas, talvez um pouco mais, dependendo do quanto você vai entrar nesse mundo apresentado. Infelizmente sua maior crítica são alguns bugs que poder incomodar os jogadores mais exigentes com estes elementos. São bugs aceitáveis para um escopo de jogo independente, mas não a ponto de apenas ignorá-los em uma análise como esta.

Dentre algumas coisas estranhas, dá para se mencionar a movimentação estranha de alimentos ao estarem sendo consumidos, assim como a forma como animais predadores quando derrotados apenas se “desligam”, como bonecões bizarros. Também me incomodou a movimentação frenética do petauro ao chegar em uma área a qual ele não devia (talvez) chegar. Por exemplo, se tentar alcançar um galho muito fino de uma árvore, o animalzinho vai começar a sacudir vertiginosamente, e controlá-lo se torna um pesadelo.

A própria câmera pode atrapalhar em alguns momentos, ainda que você tenha liberdade para controlá-la, muitas vezes ela retorna sozinho a pontos ruins de ângulo. A física tem suas limitações e ao não respeitá-las, coisas assim podem acontecer. E sendo um jogo eletrônico, é normal querer testar tais limitações e se incomodar quando estas nos tiram da imersão proporcionada.

Mesmo assim, o elemento de escalar do petauro, que o permite escalar quase todas as árvores do jogo, pode ser sem bem impressionante para um indie game. Os muros invisíveis desse tipo de jogo estão quase sempre muito bem disfarçados. O fato do marsupial não poder entrar na água é uma boa desculpa para isso, por sinal, limitando assim quebras de ambientes.

No mais, a aventura principal de AWAY: The Survival Series é empolgante e consegue compelir o jogador a seguir adiante em meio a um senso de urgência narrativa. Seja por um eminente tempestade que vai assolar a ilha, seja pelo resgate de sua família, capturado por um grande predador. O jogador se sente dentro deste documentário, sempre tenso, afim de saber o resultado de seu evento narrativo. Tudo para descobrir que talvez a vida selvagem destes pequenos mamíferos não seja tão simples quando possa parecer.

Galeria

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Dando uma nota

Modelagem do mundo, seu visual e criaturas tem um realismo gráfico admirável - 8.5
Trilha sonora com sons ambientais é muito bem feita, dá um ótimo efeito imersivo - 9
Usa um peculiar animal para nos levar a uma bela viagem ao selvagem mundo animal - 8
Possui uma proposta bem singular ao mesclar jogo com documentário, ainda que este tenha aspectos ficcionais - 8.2
Momentos de plataforma e exploração divertem, mas a física do salto e planar podem incomodar em vários momentos - 7
Poucos confrontos e uma variedade limitada de inimigos - 6
Jogabilidade em alguns momentos falha com a física proposta, causando imprecisão - 6.5

7.6

Legal

AWAY: The Survival Series é algo um tanto quanto fora da curva em termos de jogos eletrônicos, talvez peque em alguns aspectos mais técnicos, mas ei, trata-se de um indie game, o que acaba sendo esperado pelo rito de desenvolvimento mais modesto. Contudo encanta por seu visual e inegavelmente jogá-lo é um experiência diferente do que estamos acostumados. Entrega uma boa experiência narrativa, momentos intensos na pele de um pequeno animalzinho, em meio a um mundo repleto de perigos e desafios. Vale pela experiência, pelo aprendizado, pelo mundo criado.

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