Reflexão | O monstro da publicidade infantil…?

Propaganda Nao Esqueca Minha Caloi

Tem rolado uma certa discussão na internet acerca de um assunto que nem deveria ser polêmico porém aqui, na República das Bananas você sabe que nosso Governo adora se intrometer ou não deveria. E mais uma vez quem sai perdendo nessa história é a própria população e infelizmente as crianças, o futuro da nação mais ainda. E o problema, como sempre, vai muito além do que se imagina.

Antes de começar a dar minha opinião, acredito que valha a pena a leitura de dois artigos que pedem exatamente com a linha de raciocínio que quero expor aqui. Um lá do Guy Franco no Yahoo e um outro do Thiago Herdy do Globo que entrevistou a filha do Maurício de Sousa, Mônica de Sousa (a verdadeira) que explanou com ótimos argumentos acerca do assunto em questão.

O ponto da discussão é a propaganda e a publicidade infantil e a mão do Governo brasileiro que deseja a todo custo proibir que isso exista e que criança não pode ter seus personagens estampados em produtos que apelem a sua ingenuidade. E esse assunto nem é tão novidade assim! Já existe há muito tempo certas proibições em cima de determinados produtos e certas abordagens, mas o que está acontecendo nesse momento parece ser uma expansão de tudo isso que já existe tornando tudo ainda mais impeditivo e burocrático num nível de qualquer coisa ser discutível como abusivo ou não. A era do politicamente correto atirando randomicamente para tudo quanto é lado é assim, e isso já não me surpreende mais.

É preciso num primeiro momento pensar que o projeto de lei é de 2001. Será que a realidade de 2014 é a mesma de 13 anos atrás? Há 13 anos existia programação infantil na TV aberta! Algo que muito em breve as futuras crianças que ainda nem nasceram vão começar a achar que isso é lenda urbana e que nós, adultos, estamos de gozação com elas. Repare que esse assunto é algo que também reflete canais infantis da TV paga, como aqueles que possuem um sinal único para toda a América Latina porque o Brasil não tem patrocínio para um sinal próprio. A Nick Junior, um dos canais preferidos do meu filho com menos de 2 anos, tem pouquíssimos comerciais e quando tem é em espanhol, de produtos que nem existem no Brasil. E canais, mesmo da TV paga, sobrevivem sem comerciais e patrocínios? Deveriam (na teoria), mas sabemos que não é essa a realidade.

O fato é que a discussão nem é se deve haver ou não programação infantil ou canais voltados para as crianças, porque sempre vai existir também aquele outro estigma de que os pais estragam as crianças largando as mesmas em frente a TV. Isso talvez seja discussão para um outro dia.

O problema, a meu ver, é sempre essa sensação autoritária que o Governo me passa de que cada dia mais ele está mais presente na minha vida sem ter sido convidado para ficar xeretando a minha casa. O sistema já controla o trabalhador por 1/3 das horas do dia útil da semana, impondo que todos trabalhem por oito horas diárias, ganhem uma miséria e vão pra casa ver novela. Sabe aquele ditado de ao invés de dar o peixe, dê a vara de pescar? Somos um país onde o Governo não quer que as pessoas tenham varas de pescar, é um sistema onde é melhor você pegar seu peixe e calar a boca senão nem isso você terá. É um sistema muito perigoso e que está aí, impedindo o crescimento do país há mais de uma década!

Reflexo disso também aparece na educação das crianças de hoje. Que são zumbificadas com os ideais do politicamente correto, como se elas fossem frágeis a ponto de quebrarem sobre qualquer problema social ou moral, quando na verdade é exatamente o contrário, as crianças de hoje são mais espertas do que nós mesmo éramos em sua época!

Não estou dizendo que qualquer conteúdo é apropriado para crianças. Certamente há programas, situações e até mesmo produtos que não são corretos oferecer a uma criança, mas não está certo a ideologia de que se você não consegue discernir o que pode ou não pode, melhor então proibir tudo. Não, aí não!

Eu não vejo a publicidade infantil como esse monstro que parece que querem pregar aos adultos e coibir as crianças de verem. Será que os pais de hoje em dia são tão bundões e incapazes de dizer não a uma criança porque viu um brinquedo na TV ou um doce não saudável com a cara de um personagem que ela adora? E o que dizer dos produtos saudáveis que trazem personagens infantis e que incentivam a crianças a consumir aquele produto que a faz bem? Por que impedir isso? Eu como pai de um garotinho que nem completou 2 anos de vida, posso dizer que estou muito mais preocupado com os rumos para onde estamos indo com um Governo que cada dia quer mandar mais e mais naquilo que o meu filho pode ou não ver, do que se o Bob Esponja ou qualquer outro personagem aparecer num comercial na TV comendo uma barra de chocolate.

Vou mais além, me preocupo muito mais com o pequeno Thales vendo sem querer um programa como Cidade Alerta ou estes jornais sensacionalistas na TV aberta, que a minha mãe e minha avó adoram e assistem perto dele, do que os comerciais que podem ser feitos pensando nas crianças. Me preocupo muito mais com o que ele vai poder aprender vendo programas de baixo calão na TV aberta, inclusive novelas quando ele estiver maiorzinho do que com desenhos animados de animais jogando pianos e bigornas uns nos outros.

E esse tipo de conteúdo, não direcionado as crianças, vão continuar a crescer cada vez mais e mais na TV, principalmente aberta, porque o espaço para elas vem diminuindo a níveis alarmantes nos últimos anos. E isso sim é errado e preocupante. Não o fato de ter uma empresa querendo vender pra ela chocolate ou brinquedos caros. Isso é meu dever, como pai, dizer não ao meu filho. Não preciso do Governo no meu cangote me cutucando e me alertando que não pode.

Eu quero um projeto de lei obrigando a TV aberta a possuir um quadro de horários destinado as crianças, com desenhos e programas educativos. Porque o governo não obriga as emissoras de TV a isso? Aí queria ver o lado de lá arder…

Essa é a República das Bananas… invés de criar cultura e educação ao seu povo, prefere taxar todos de incompetentes que não sabem cuidar de seus próprios filhos. Brasil é isso!

Custa incentivar um pouco mais a cultura (exemplo) e encher menos o saco daquilo que não precisa se intrometer?

Bons tempos de “Papai, não esqueça a minha Caloi“… dias de um passado esquecido.

 

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12 Comentários

  1. Eu discordo da primeira metade do texto em parte, e concordo plenamente
    com o fim dele. Não vou me ater a discutir o quanto o governo está
    influenciando nossas vidas ou as cerceando.

    “Será que os pais de hoje em dia são tão bundões e incapazes de dizer não a
    uma criança porque viu um brinquedo na TV ou um doce não saudável com a
    cara de um personagem que ela adora?”

    Essa frase foi o que mais
    me chamou a atenção por você acreditar que não há pais assim. Não é algo
    depreciativo, por favor! Tendo alguns amigos que trabalham na educação
    (eu mesmo ainda estou tirando minha licenciatura) já ouvi muito sobre
    pais que parecem ter filhos por acharem que é a coisa certa a se fazer
    de uma forma domesticada, mas não se preocupam em criá-los. Te desafio a
    passar uma hora em um shopping observando atentamente a relação entre
    crianças que desejam algo e pais que só querem que elas calem a boca.
    Estes dias eu comia um lanche numa padaria que estava vendendo a bola da
    copa a um preço ridículo de algumas dezenas de reais e um garoto já
    esperneava por querê-la e a mãe só conseguiu dizer “não” por uns 5
    minutos, se preocupando mais com o que ia comprar pra levar pra casa.
    Então eu particularmente digo que existem sim pais suficientemente
    bundões pra não saber educar corretamente. Assim como é fácil ver pais
    que nem se preocupam se seus filhos de 12 anos estão jogando my little
    poney ou GTA (independentemente se é “errado” ou não, mas não se
    importam em checar).

    Já sobre o projeto, eu acho bom MAS muito
    radical. Eu tenho a impressão de que a criança é muito influenciável
    (como se os adultos não fossem, mas fazer o quê), e sabemos que, como eu
    já disse, hoje elas são muito mal educadas durante a infância. Eu
    acredito que deveria sim ser mais regularizado e programas violentos
    como os que você citou deveriam ter seus horários reajustados. As
    programações infantis deveriam voltar à TV aberta, pois são os canais
    aos que a maioria da população tem acesso. Mas os grandes grupos da
    mídia controlam tudo, então… E além disso, que pai/mãe tiraria do seu
    jornal, novela ou receitas pra criança poder ver seus desenhos bestas?
    Nosso nicho vê pouca televisão, mas a maioria não é assim.

    1. “E além disso, que pai/mãe tiraria do seu jornal, novela ou receitas pra criança poder ver seus desenhos bestas?”

      – Essa frase me lembrou que quando era criança, enquanto minha mãe estava vendo jornal e novela, eu sempre estava no meu quarto procurando o que ver nesse horário na TV, e me lembro da TV Cruj, me lembro da Manchete com seus animês, me lembro de Chaves, de Flintstones, da tv cultura com castelo rá-tim-bum, tim tim, beakman… tudo isso na TV aberta e concorrendo com a programação adulta no mesmo horário.

      Não digo que era uma concorrência justa, que dava ibope… mas era um tempo em que ao menos existia opções para as crianças. Porque é errado achar que a criança só está na frente da TV de manhã ou de tarde. Ela está sempre com a TV a rodeando… é vejo como um problema quando ela não passa mais a ter escolhas, principalmente no horário noturno, entre as 18h até ao menos as 21h. Onde ela fica a mercê de telejornais violentos e novelos as vezes sem pudor.

      E na minha infância, sem tv por assinatura, eram escassas as opções do que assistir na tv aberta voltado para a minha idade. mas existia sim. hoje em dia, quase não há o que a criança ver na TV dedicado a ela. eu acho isso preocupante para o grupo mais pobre da população, que não pode ter tv paga ou segundas opções para que as crianças se entreter e elas são submetidas a programação adulta mesmo.

      1. Isso me lembrou muito minha rotina na infância. Era sempre voltar correndo da escola pra pegar Dragon Ball no Band Kids lá pras 18h ou na época da TV Cruj ir assistir Super Patos. YuYu Hakusho na Manchete e etc. Hoje realmente ta difícil, ainda mais pra pessoas que como eu não assistem novelas ou esses Cidade Alerta de vida que até hoje não sei pq existem na TV brasileira. Uma das piores coisas que vejo na grade da TV atualmente são os programas nesse molde que insistem em ficar trazendo pra dentro da casa do telespectador as desgraças de uma forma que só faz com que eles tenham medo.

        Eu ainda tenho sorte por ter uma TV por assinatura e sinceramente a única coisa que entra nela são programas esportivos e desenhos quando sou eu quem estou assistindo. Filmes mesmo eu só vejo pela internet, séries idem. É extremamente mais agradável vc ter um Apenas Um Show ou Hora de Aventura pra assistir quando chega em casa ao invés de ficar vendo aquilo que o rodeia 24h por diz no que diz respeito a violência.

        O pior de tudo é que a reforma que vem acontecendo na TV vem deixando ela extremamente pesada. Quando eu penso em novela legal que assisti a primeira que vem na minha mente é Kubanacan 10 anos atrás – foi a última que eu assisti – e lembro o quanto ela tinha aquela violência “tosca” de desenhos animados e uma trama de HQ que era incrivelmente divertida e um humor que era sim sexualizado mas que nos meus 13~14 anos na época sabia que era apenas humor e não virei nenhum maníaco sexual por isso. Hoje em dia esse tipo de coisa foi banido da TV e das novelas, vc só vê essas tramas recicladas que fingem abordar o cotidiano com uma violência “realística” e que se dizem educadoras da sociedade ao abordar beijos gays (o que diga-se de passagem as séries americanas fazem infinitamente melhor e de maneira até mais natural).

        Essa última quarta feira, sentei na frente da TV esperando começar o futebol e tive a desagradável surpresa de as 21:30 durante a novela ver um dos personagens gritando “porra”. Sinceramente eu fiquei sem entender, ainda mais diante dessa polêmica toda causada pela proibição da publicidade infantil. Como diabos é menos danoso para uma criança escutar um palavrão na TV?

  2. Thiago, acompanho o blog há um bom tempo, mas comentei poucas vezes. Acredito que meu último comentário foi em uma postagem sobre um projeto de lei sobre a proibição de vídeo-games ou coisa semelhante. Não vou entrar muito no mérito sobre o conteúdo da legislação proposta, mas sobre a parte do Governo controlar o que fazemos ou não fazemos. Sou formado em Ciências Sociais e estou concluindo meu mestrado em Ciência Política e, assim como você, tenho diversos descontentamentos com nosso atual governo. Porém, nesse caso, acho que é injusto apontar o dedo na cara do Governo (aqui entendendo a presidência e sua base). O projeto em questão (PL 5921/2001) é de autoria de um deputado do PSDB do Paraná (Luis Carlos Hauly) e teve como relator um deputado do Solidariedade (partido recém criado) e, a não ser que o site da Câmara dos Deputados esteja desatualizado (o que não acontece com frequência), o projeto ainda não foi sancionado pela presidente. Ou seja, ainda não é lei e mesmo que fosse, não seria da autoria do Governo. Mas o ponto que quero levar aqui é mais amplo. É necessário saber a quem atribuir responsabilidade quando algo é feito em Brasília. Certamente, boa parte do que nos irrita hoje é de responsabilidade do governo federal e de sua base aliada. Contudo, há espaço para atividades de partidos de oposição e seus parlamentares atuarem. Enfim, em suma é isso: é preciso saber para quem apontar o dedo. Ou a troca é apenas do diabo que vemos pelo que não conhecemos (ou achamos não conhecer).

    1. Patrick eu concordo em partes com você. Sim é verdade que quando alguém se refere ao “Governo” como algo totalmente generalizado, as vezes você aponta para pessoas que nem sempre estão ligadas diretamente ao problema específico. Mas eu acho que a ferida vai um pouco mais embaixo.

      A meu ver, o tempo de culpar o dono do projeto que é de 2001, já passou. Não sei se o deputado em questão ainda está por lá, se mudou de partido, se virou outra coisa ou até mesmo se morreu! Isso foi há treze anos! O partido que puxou o projeto para vida depois de tanto tempo é tão menos responsável ainda. Não dá para culpar ele.

      Eu acredito sim que quando a gente começa a discutir questão como essa da publicidade infantil, precisamos repensar em como o Governo, e não partidos ou deputados em particular, querem se meter abusivamente e tão rigidamente onde talvez não devessem. Porque Governo é um sistema. Se um projeto assim passa e vira lei, não é culpa de PT, PSDB, Partido da Solidariedade etc, é culpa do sistema como um todo e todos os representantes que estão lá e permitiram que algo assim se torne realidade. E culpa do povo também, porque continuamos reelegendo políticos corruptos, polêmicos e que possuem visões extremistas que não cabem mais em tempos modernos.

      Concordo com você que é importante em certos momentos destrinchar os culpados, e ver quem ali está impedindo que o filtro de bom senso e razão falhe dessa forma. Mas não concordo que tenhamos que fazer isso para atrelar culpa. O Governo é um sistema que funciona com mecanismos ultrapassados, é negligente, corrupto e extremamente ineficiente, mas não é por culpa de apenas um partido ou conjunto de pessoas, é todo o conjunto da obra que está infectado e que por isso que o país continua como está.

      Infelizmente não estudei com afinco ciência social, mas tive um pouco dela durante o curso de Direito, na qual sou formado. Então tenho um conhecimento básico sobre os esqueletos do sistema jurídico e legislativo do país, e sei que é algo tão fundo, tão danificado, tão quebrado, que não tem mais remendo o suficiente para consertar tamanho buraco que existe nas bases primárias do nosso sistema e do nosso Governo. Pra mim é reconstruir tudo do zero de novo, mas isso é uma discussão que não cabe aqui, porque não é apenas demolir tudo de um dia para o outro e fodam-se os efeitos disso, é preciso muito mais do que apenas dizer “vamos rebootar”… isso é fácil no cinema ou nos quadrinhos, mas num país… vixe.

      Divaguei demais… mas enfim, ainda acho correto atrelar culpa ao “monstro” chamado Governo, sem dizer que está assim porque é PT, PSDB ou qualquer outro. Porque se o projeto virar lei, é porque toda uma rede de incompetência não conseguiu filtrar que um projeto inconsequente fosse para a lata de lixo.

      1. Thiago, o problema é que nosso sistema não é menos problemático do que sistemas como o americano ou europeus. Todos os sistemas políticos possuem vícios e atribuir culpa a partido X e Y é a única forma de tentar (tentar mesmo, porque conseguir é difícil) mudar algo. Votar é, acima de qualquer coisa, atribuir culpa, penalizar quem fez um mau trabalho e premiar que fez um bom. O sistema não vai se reconstruir de um dia para o outro, até porque ninguém muda o que o beneficia.

        Reconstruir tudo do zero, por diversos motivos é impossível (como você mesmo falou).E mesmo que conseguíssemos uma constituinte ou coisa semelhante, não mudaria muita coisa. Os responsáveis por escrever uma nova constituição e por convocar a constituinte seriam, em grande parte, os que estão ai. Ou seja, é necessário atribuir culpa a alvos específicos. Generalizar não resolve os problemas do eleitor.

        E volto ao ponto do projeto. Ele ainda não foi sancionado. Está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (http://goo.gl/Tnysed). E sim, o deputado está lá. O projeto só continua tramitando porque ele pediu seu desarquivamento nas vezes que foi reeleito e, está fazendo lobby para que ele continue tramitando (inclusive pediu urgência na sua tramitação). Repito o que disse no post sobre o PL de proibição dos vídeo-games: projetos assim existem aos montes na Câmara dos Deputados. Esse está adiantado em sua tramitação, mas agora começa o recesso parlamentar e se ele não for sancionado até o final do ano, será arquivado e, caso seu autor seja reeleito, poderá ser desarquivado. Mas começará o processo de tramitação do zero novamente..

  3. nao acredito que esse assunto se resume somente ao politicamente correto,e acredito sim, que a publicidade é realmente esse monstro que eles pregam, e acredito que deveria ter um controle muito maior sobre ela, seja infantil ou adulto! e acho ingenuo pensar que so vc ira influenciar seu filho, o meio tambem irá influencia-lo talvez até mais do que vc, É como vc mesmo disse o sistema te prende um terço do seu tempo, no outro ele ta te condicionando vc e seu filho.

    mas concordo que somente o fato de proibir, nao ira resolver, isso é so uma maneira de tapar o sol com a peneira!
    eles esquecem que vivemos numa sociedade capitalista e que, essa medida pode causar uma reaçao em cadeia, pois com isso o investimento para produções infantis ira acabar cada vez mais, pois o retorno financeiro ira diminuir! o certo entao seria junto com essa lei eles criassem outras e mais outras leis pra impedir isso como a sua ideia no ultimo paragrafo.
    ” Eu quero um projeto de lei obrigando a TV aberta a possuir um quadro de horários destinado as crianças, com desenhos e programas educativos. Porque o governo não obriga as emissoras de TV a isso?”

    resumindo o meu pensamento, eu acho valido essa medida do governo, mas só ela nao ira resolver os problemas, junto com ela deveria vir outras medidas e leis como a que vc citou! e igual a ideia de achar que só, somente reduzindo a maioridade penal, irá resolver o problema de menores infratores, é balela se for pra mudar tem que mudar tudo, uma andorinha só nao faz verao!

  4. Eu nunca vi propaganda de sorvete de casquinha do seu Zé ou da bola de plástico do camelô e nem do carrinho de controle remoto paraguaio vendido na lojinha de “1,99”, mas posso te garantir que já vi muitas crianças chorando e esperneando por causa desses objetos, será que a culpa é realmente a propaganda?

    Vamos retirar todas as propagandas infantis do Brasil e assim nunca mais teremos crianças querendo coisas supérfluas? Acho que não.

    Ah, e eu adoro presentear o meu filho que nem dois anos tem com brinquedos de personagens favoritos dele, é notável a diferença entre ganhar um carrinho genérico e ganhar um Relâmpago Mcqueen, então porque tirar isso das crianças?

    1. “Ah, e eu adoro presentear o meu filho que nem dois anos tem com
      brinquedos de personagens favoritos dele, é notável a diferença entre
      ganhar um carrinho genérico e ganhar um Relâmpago Mcqueen, então porque
      tirar isso das crianças?”

      – Caraca isso é verdade pura. Os olhos do Thales até brilham quando ele ganha um brinquedo que é de alguma coisa que ele reconhece! E olha que nem precisa ser original…. ele tem um relâmpago mcqueen totalmente pirata, que vimos num 1,99 por aí e comprei só de farra… ele já quebrou, pediu pra grudar tudo de novo com durex… hahaha – e em nenhum momento acho que uma criança se apegar a um personagem infantil algo prejudicial ao desenvolvimento da mesma. Todos nós tivemos nossos heróis quando crianças e quem nunca teve um brinquedo preferido? Isso faz parte da infância.

      1. E olha que o seu texto tratou na maior parte da publicidade na televisão, imagina o que aconteceria com os quadrinhos, que já não vão bem das pernas e apesar de colecionados por muitos adultos, são artigos infantis que se sustentam com publicidade para o público infantil.

  5. Querido ser que ignora as realidades mundiais, vc sabia que a maioria dos países que vc adora e imita com paixão, dos quais vc compra roupas, perfumes e besteiradas, ainda assim tem uma legislação específica para propagandas de produtos infantis?! Quer dizer que apenas os outros podem pensar em suas crianças? E aqui, pq vc quer vender, comprar ou assistir suas porcarias,então vem criticar e achar um absurdooo se preocupar com isso?… Errado também é a quantidade de ruminâncias mentais que vejo se multiplicar em blogs como o seu, e me levam a pensar que a liberdade de expressão é algo inútil quando faz com que se multiplique infinitamente o número de depoimentos de pessoas que gostariam de falar mas não têm o que dizer…então não conseguem se expressar mais do que um camarão! Chego a conceituar como “pensamento fast food” aquele que nasce rápido e tem que ser despejado num post antes de 15 minutos ou já começa a virar lixo! Sem base, sem teorias, sem argumentos, algo que é feito como uma opinião que uma pessoinha teve e apenas ela achou importante! Enfim, mais um mundinho de pensamentos miúdos…. Quer saber? Estou cheia desse mundo de entulho virtual, comercial….
    Meus pêsames se você não vê como as propagandas influenciam as crianças pequenas, Se você não acha que uma criança pode se tornar uma pequena adulta ao ver propagandas de maquiagens para meninas ou de um sapatinho sendo vendido junto com o celular com brilho labial…então está certo! Talvez nada disso importe para você pois o seu mundo deve ser outro, em alguma caverna de um game de outra dimensão!
    Eu tenho um filho de quase 3 anos de idade e me preocupo muito com as propagandas sim, quando vejo ele repetir cada palavra de um comercial que já passou e pedir para o papai Noel “uma pista de carro de corridas Hot wheels”, quando eu sei que ele não vê nada a respeito sobre isso, a não ser nas propagandas!

    Dica..ao invés de ficar nesses velhos bordões: “ah, o governo anda mexendo demais comigo! Me vigia, me olha,,,” que tal ir estudar Português?: “E esse tipo de conteúdo, não direcionado as crianças, vão continuar a crescer ” “…Esse tipo de conteúdo VAI continuar a crescer!!” Bom, mas obrigada pela foto do anúncio da Caloi, era o exemplo de propaganda totalmente abusiva que eu estava precisando para completar um trabalho! E foi a única coisa que prestava nesse seu ‘mundinho’!

  6. discordo completamente deste artigo, precisa haver um limite sim nas propagandas, hoje quem escolhe a maioria dos produtos consumidos por uma família é a criança da casa. E não é só no Brasil, qualquer país por aí tem esses limites nas propagandas infantis, Acessei esse texto achando que encontraria uma tese mais forte contra o abuso da propaganda infantil e encontrei esse texto bobagento. Criemos então crianças consumistas. Essa propaganda da Caloi mesmo é ridicula, não se deve ter esse tipo de propaganda para crianças, é completamente inadequado.

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