Dark Souls Remastered | Morra e retorne! (Impressões)

Foram mais de 20 horas de gameplay e mais de 40 níveis de progressão do personagem antes de me preparar para escrever estas impressões em torno de Dark Souls Remastered. Parece um tempo considerável para se dedicar a um único game, em apenas alguns poucos dias após seu lançamento. Mas não se engane. Vinte horas é apenas o suficiente para arranhar o básico sobre o que esse título tem a oferecer e verificar como ficou esta nova versão remasterizada para os atuais consoles.

Sendo bem sincero, gostaria muito de ter tempo para ir até o final do jogo pelos próximos dias e aí vir aqui contar como foi tal experiência por completo. Mas sei que não conseguirei. Terminar Dark Souls normalmente exige mais de 100 horas de dedicação. Eu consegui vinte horas em uma semana, dividindo seu tempo entre o mundo real (trabalho e família) e o tempo que posso me dedicar aos games para trazer conteúdo ao site.

Dark Souls é uma daquelas produções que consome tempo. Que pede dedicação do jogador ao apresentar um mundo tão imersivo, assustador e desafiador que dá essa sensação de não querer deixar a aventura inacabada. Ou pior: de não conseguir descobrir todos os seus segredos.

Joguei o suficiente para conferir experiência com a atual versão. Para poder contar o que vi, o que  é interessante em sua proposta e porquê vale a pena conhecê-lo. Sei que se continuasse por mais vinte, ou cem horas, teria ainda mais eventos para relatar. Porém, como disse, o que vi, joguei e vivenciei é o suficiente para abrir esse diálogo. Sendo honesto apenas para com o fato de que ainda não fui até seu final – a qual espero muito conseguir continuar assim que possível.

De volta à 2011

A informação mais óbvia, mas ainda assim pontual, é reforçar que esta é a versão remasterizada do primeiro Dark Souls. Título lançado em 2011, na geração de consoles que precedeu a atual. Dark Souls é, aliás, uma série que sucedeu Demon’s Souls, também do mesmo estúdio, a FromSoftware. Tendo este sido lançado em 2009.

Talvez exista alguém se perguntando o porquê Dark Souls foi remasterizado, e não Demon’s Souls. Não sei se oficialmente há uma resposta para isso – admito não ter sequer pesquisado. Talvez seja o fato do título ter saído apenas para PlayStation 3. A Sony foi a distribuidora oficial do game no Japão. Claramente existe alguma licença que o impede de sair em outras plataformas. Caso contrário, certamente, a FromSoftware já o teria lançado ao menos para Steam. Não diferente também é o caso de Bloodborne, outra série do mesmo estúdio, feito em paralelo à Dark Souls. Tendo sido lançado em 2015, com exclusividade ao PlayStation 4.

Com tudo isso em mente: Dark Souls era, sem dúvida alguma, a escolha óbvia para se remasterizar. Acrescente ao fato do título não ser tão velho a ponto de seus gráficos precisarem serem refeitos do zero. Sem mencionar que mecanicamente a jogabilidade da franquia continua eficiente e divertida. Claro que o jogo tem alguns sinais de envelhecimento, especialmente para quando se olha para Dark Souls III – lançado em 2016, já na atual geração. Porém são pequenos detalhes que não diminuem a grande experiência que o clássico original tem a oferecer.

Início amaciado

Há um ponto interessante que senti ao jogar Dark Souls Remastered: ele é mais acessível a novos jogadores do que Dark Souls III. Percebi isso logo em seu início, quando consegui sair da área tutorial do game de uma forma muito mais tranquila do que o pesadelo que foi o tutorial de Dark Souls III. Foi algo que virou texto aqui no site na época de seu lançamento. Não tem como esquecer daquilo.

Lembro claramente de muitos vídeos no You Tube de pessoas se desesperando nesse começo de Dark Souls III. Claramente jogadores não experimentes na franquia. Comigo não foi diferente. Foi um impacto inicial que assustou jogadores novatos que estavam chegando ali pela primeira vez.

Claro que depois desse soco inicial o terceiro game regula mais apropriadamente sua dificuldade infernal. Tanto é que, até onde fui no game, nada chegou a ser tão marcante ou difícil quanto seu começo. O que, eventualmente, me deixou um pouco decepcionado. A progressão fazia sentido, mesmo sabendo que haviam encontros aqui e ali que eram impossíveis de serem vencidos em meu nível durante o jogo. Mas nunca mais houve aquele momento “vença aqui ou o jogo não avança mais“. E a sensação, naquela época, era de que momentos assim seriam mais frequentes após todo aquele tutorial dos infernos.

No caso de Dark Souls Remastered a dificuldade está lá, pontuada em passagens bem específicas. Mas nunca de uma forma gritante que frustre ou interrompa a progressão da história e do jogo em si. Em especial seu início, tornando mais acessível a novos jogadores interessados em conhecer mais a franquia. Isso dá sentido ao relançamento. Dark Souls III é assustador a iniciantes (mesmo que não seja tão difícil após a curva inicial de aprendizado), enquanto que Dark Souls Remastered é menos… intimidante.

Versão definitiva

Importante também mencionar que com o lançamento da versão Remastered está é a melhor e definitiva versão, até o momento, do primeiro Dark Souls. É por ela que qualquer um, a partir deste momento, deve conhecer o início da série. Posto que antes deste lançamento pertencia a versão para PC chamada Prepare to Die.

— Cabe um pormenor na afirmação acima, especificamente no que diz respeito a versão para PC do game. Foi confirmado que no PC a versão Remastered, que substituiu completamente a Prepare to Die, tem alguns problemas inesperados de frame rate. O que é meio que importante sabendo que a antiga versão não mais está à venda no Steam. Enfim, o caso está sendo analisado pelo estúdio de desenvolvimento e em breve um patch de correção será liberado para tal plataforma. Problema este que não parece afetar as versões para consoles.

Dark Souls Remastered é bem fiel ao jogo original. Não há novos segredos, novas áreas, ou mudança em localização de itens, inimigos ou chefes. Quem jogou o game na geração passada irá encontrar tudo igual, exceto por uma nova fogueira localizada próximo ao NPC Vamos the Blacksmith, na área conhecida como The Catacombs.

O que melhora são aspectos técnicos. O jogo roda mais suave, com resolução de 1080p e 60fps, indo até mesmo para 4K nos consoles de alto desempenho desta geração. Visualmente está mais bonito e os controles respondem melhor por conta do game rodar sem queda ou lentidão no frame rate. Nunca há texturas carregando diante do jogador ou longas telas de loading. O desempenho técnico é de se elogiar.

Melhorias no online

O que mudou, além da já fogueira adicionada na área das catacumbas, foram aspectos de menor impacto no que diz respeito a parte multiplayer do game. Dark Souls Remastred agora suporta, por exemplo, servidores dedicados. O número de jogadores online subiu de quatro para seis. Um item que faz essa conexão com a parte multiplayer também está localizado muito mais cedo dentro do game, em uma das primeiras áreas visitadas pelo jogador. O sistema de Password Matchmaking de Dark Souls III também foi incluído aqui. Outras mudanças menores, que dizem respeito a melhor balanceamento entre encontros de jogadores com níveis muitos discrepantes também tornam tudo mais amigável agora.

Admito que não sou um grande fã da parte multiplayer de Dark Souls. Ser invadido ou invadir outros mundos. Batalhar contra outros jogadores. Convidar amigos para enfrentar chefes juntos. Tudo isso, e mais um pouco, são opções oferecidas pelo sistema. Aprecio a ideia e a acho válida. Não só dar variedade a forma de jogar e apreciar a aventura, mas como também pela longevidade do game. Atualizar os aspectos do multiplayer online para torná-los mais compatíveis com o que existe hoje em dia nesse serviço é, de fato, uma ótima ideia.

Quanto a esse aspecto online, me agrada como o jogo é eficiente em salvar quando se está jogando a campanha no status online. Tive um problema neste final de semana em que a minha conexão de internet estava irritantemente instável. Caindo constantemente. Isso fazia o game se desconectar frequentemente, porém o sistema de save não fez em nenhum momento com que eu perdesse a minha progressão. Sempre retornando na área a qual o game havia me derrubado.

Pequenas mudanças

O que mais me encantou mesmo, especialmente em relação ao jogador brasileiro, é que está a primeira vez que o título é lançado no Brasil com suporte ao idioma português. Dark Souls Remastered está inteirinho localizado com legendas em nossa língua. Todos os diálogos, menus e explicações de itens e suas histórias. Seguindo fielmente as terminologias que foram adaptadas quando Dark Souls III também chegou ao país de forma localizada.

Há outras melhorias de interface também. Como uso de múltiplos itens, poder mudar pactos em fogueiras, praticidade na seleção de itens com o D-Pad, configurações de botões no menu principal etc. Coisas pequenas, mas que aprimoram a experiência em geral, tornando-a menos engessada do que talvez originalmente fosse.

Não se pode esquecer que esta versão também traz incluso o DLC Artorias of the Abyss. Uma expansão que adiciona novos lugares, inimigos, chefes, armas, personagens etc. Conteúdo que foi apresentando quando o game chegou ao PC, mas que posteriormente os consoles também o receberam. Certamente um pedaço que não poderia ficar de fora neste lançamento.

O que novatos devem esperar?

Há poucos, mas existem aqueles poucos seres humanos que jogam videogame e que nunca tocaram em Dark Souls ou qualquer título semelhante a sua proposta. Quer saber o que irá encontrar? Dor e raiva, talvez. Mas também um orgulho ao ser recompensado com a prática e aperfeiçoamento ao continuar jogando-o.

Dark Souls é um game que definiu todo um segmento de jogabilidade hardcore, onde morrer faz parte do processo de aprendizagem. Isso pode causar certa frustração inicialmente, mas superado isso, acaba sendo um jogo difícil de parar de jogar.

  • Combate estratégico

Todo o combate é um combate de vida e morte. Diferente de um hack & slash, a qual o jogador apenas fica apertando loucamente botões de ataque, os inimigos em Dark Souls conseguem contra atacar o jogador, interrompendo qualquer tentativa do mesmo de ficar atacando sem pensar no que está fazendo.

E os danos causados pelos inimigos são grandes. Os mais perigosos matam com um único ataque, normalmente quando encontrados pela primeira vez. Isso cria uma jogabilidade de esquiva. É preciso analisar o inimigo. Deixá-lo atacar e se defender, seja com um escudo, rolando ou contra atacando.

  • Suba de nível antes de morrer

É um título que mudou também as regras de jogos com elementos de RPG. Matar inimigos dá uma certa quantidade de almas (souls) ao jogador. Estas almas serve para subir o nível de seus personagem, mas isso não é automático. É preciso ir a um ponto do jogo, as famosas fogueiras. Lá se pode subir de nível, escolhendo apenas um único atributo entre diversas opções. Força, destreza, vitalidade, fé são algumas das muitas opções.

Isso faz com que cada jogador tenha uma progressão única. Há aqueles que gostam de uma enorme barra de vitalidade, podendo tomar mais dano, enquanto outros preferem um barra de vigor maior, permitindo desviar, rolar, atacar antes de ficar completamente cansado e vulnerável a até mesmo um espirro do inimigo. Isso para não entrar nos méritos de categorias que lhe permitem usar armas mais pesadas ou complexas, que também possuem seus próprios atributos. Ou os que regulam feitiços e milagres. Nada em Dark Souls vem sem um custo.

Morrer faz parte do processo do game. Já disse isso, não? Morrer também significa perder todas as almas que o jogador estiver carregando. Sua progressão! Que horror, não? Mas nem tudo é perdido, pois há uma chance do jogador recuperar as almas caso consiga chegar até o ponto em que morreu e recuperá-la de sua própria poça de sangue. Claro que as vezes acontece de você se descuidar demais e morrer em pontos onde sabe que não vai conseguir chegar novamente sem uma chance alta de morrer pelo caminho. Daí vem o conceito das fogueiras.

  • Fogueiras são importantes

Fogueiras são o ponto de respiro. Onde o jogador pode finalmente ficar feliz por ter sobrevivido para chegar até uma. Ela restaura toda sua vitalidade, seus frascos de Estus (que restauram sua vitalidade quando se está longe de uma fogueira) e permitem, entre outras coisas, subir o nível e gastar suas queridas almas coletadas. Sentar nelas também significam resetar todos os inimigos de uma determinada área. Isso mesmo!

  • Repetir para se fortalecer faz parte da dinâmica

Dark Souls é muito sobre parar em alguns momentos para fazer grinding (ficar matando inimigos mais fracos apenas para ganhar almas para subir de nível) ou farmar itens (matar certos tipos de inimigos, em alguns lugares, na chance deles darem algum item raro). Chefes, sub-chefes e determinados tipos especiais de inimigos ao serem eliminados não retornam mais.

As batalhas de chefes também tendem a ser de tirar o fôlego do jogador. Chefes possuem muito HP e demoram a morrer. Normalmente são gigantescos, com ataques que podem matar o jogador com um único acerto. São inimigos perigosos em que deve-se aprender seus pontos fracos e padrões. Nunca é só sobre apenas ficar atacando. Paciência e defesa são muito mais importantes nestes momentos.

Há também toda uma complexidade acerca das armas e equipamentos, que possuem níveis individuais de progressão. Sem mencionar a ascensão, que é quando elas recebem atributos especiais. O jogo também tem diversos tipos de itens secretos muito bem escondidos, que trazem benefícios realmente bons ao jogador.

Dark Souls é um game de fórmula única. Uma experiência que outros títulos tentam as vezes reproduzir, mas nem sempre são fiéis ao que a série da FromSoftware conseguiu conquistar. É difícil sim, mas não na medida de torná-lo inacessível e frustrante a jogadores mais casuais. Especialmente esta primeira aventura, que tem uma atenção em particular em apresentar esse universo a novos jogadores.

Diário (parcial) da aventura

. bom começo

Neste ponto do texto quero comentar apenas alguns momentos pelo qual passei nas mais de vinte horas a qual me dediquei jogando Dark Souls Remastered. Pode ser que tenha pequenos spoilers para aqueles que nunca jogaram o jogo original. Quem já ficou convencido e quiser ir de cara limpa sem saber demais dos lugares e encontros destas horas iniciais recomendo pular direto para as minhas considerações finais logo abaixo.

Não sendo esta a minha primeira experiência na franquia não me senti tão perdido e assustado como quando joguei Dark Souls III em 2016. A área do Asilo dos Mortos-Vivos que dá início ao game é muito tranquila. Enquanto a área posterior, o tal Burgo e Paróquia dos Mortos-Vivos é bem onde o game parece realmente criar ritmo.

O design destes ambientes iniciais é um pouco mais claustrofóbico do que aqueles que encontrei em Dark Souls III. Porém atrelo isso a certas limitações dos jogos desenvolvidos na geração passada. Felizmente isso combina com o estilo do game. O jogo usa com sabedoria o senso de labirinto destas pequenas áreas, enquanto progressivamente abre atalhos entre todas as áreas mais avançadas e as iniciais. O Fast Travel (Viagem Rápida) entre as fogueiras, tal como no terceiro game, também é possível aqui, mas tal opção demora um pouco a surgir dentro da progressão da história.

. lugares e combates

Progressivamente estacionei meu personagem na área chamada Cidade das Moléstias, que no original em inglês é a área de Blighttown. Lugar complicado de se manter vivo, especialmente estando longe do ferreiro. Recomendo subir o nível de armas e consertá-las antes de ir para lá. Eu tive um contratempo terrível nessa área quando minha arma predileta, uma Halberd, entrou em ponto de ruptura. Tive que voltar e melhorar não só ela, mas também outras armas (como a Claymore).

Também visitei a área do Jardim da Raiz Negra e venci a Mariposa gigante. Não é uma área de floresta tão amedrontadora quanto a de Dark Souls III, mas é preciso cautela contra os gigantes de pedra. Ao menos até pegar o jeitão de derrotá-los. Há também uma outra área dentro dela, fragmentado com o título de Depressão do Jardim, a qual não me arrisquei a visitar ainda.

No geral tem sido muito divertido visitar pela primeira vez (até onde me lembro) este jogo. Há momentos em que realmente me enfureci, como a batalha no telhado contra duas gárgulas. Levei quase duas horas para vencer esse combate, mas quando o fiz foi coisa de menos de 2 minutos. Incrível essa sensação de poder e aperfeiçoamento de sua própria destreza.

Não posso deixar de mencionar que épico foi enfrentar o bizarro dragão abocanhador. Com dentes que ficam expostos por quase metade de seu corpo, no final da área dos esgotos. Aquela que também tem um rato gigante. Por um momento cheguei a pensar que não o derrotaria, mas logo percebi que há um padrão de ataque e que bastaria ter paciência e golpeá-lo apenas em intervalos específicos de tempo.

. busca por segredos

Nesse meio tempo também acabei pesquisando alguns segredos do game. Como retornar ao Asilo dos Mortos-Vivos para recuperar alguns itens importantes. Batalhar com alguns cavaleiros lá e enfrentar novamente o primeiro chefe do jogo. Também foi desafiador a batalha contra um inimigo especial o Havel, The Rock, localizado na escadaria inferior dentro da área do Burgo dos Mortos-Vivos. O anel que se ganha com ele é perfeito para melhorar o atributo do peso que o jogador pode carregar.

Brinquei um pouco com milagres e feitiços básicos, aprendi piromancia. Fiz ascensão de armas. Também aprendi sobre a ascensão do fogo na fogueira, gastando humanidade para fazê-la me dar mais fracos de Estus. Visitei áreas que claramente ainda não deveria andar, como uma com um dragão morto que não está tão morto assim e que me deu um belo susto (Vale dos Dragonetes). E também um outro lugar com fantasmas a qual preciso de um item no inventário para conseguir bater neles.

E é como disse: tudo isso e ainda sei que só arranhei uma parte da superfície do jogo. Há ainda muito para explorar e morrer tentando avançar.

Considerações finais

Dark Souls Remastered é um título que vale a pena se conhecer. Aqueles que nunca jogaram um título da franquia, ou se sentiram intimidado por começá-la por Dark Souls III não tem mais desculpas. Este é o melhor ponto inicial para tal ocasião. A versão não deixa a sensação de ter sido ultrapassada pelos anos que se passaram e é muito acessível a jogadores novatos.

Entretanto para aqueles que se empanturraram com o título na geração passada, ou no PC, não posso fazer a mesma afirmação. Se estão dispostos a repetir uma experiência a qual devem curtir, isso cabe ao estilo de cada jogador ponderar. Acho que se eu tivesse gasto 100 horas na geração passada com o game original não me sentiria compelido a gastar novamente.

Isso acaba sendo uma pequena, mas valiosa, crítica na decisão dos desenvolvedores de não acrescentar exatamente nada de novo na experiência da aventura original. Sei lá, alguns extras, uma nova área (mesmo que pequena) ou um novo chefe (ainda que tirado de outro game da série) não seria de todo ruim. Talvez até mesmo um modo com itens todos misturados e novos locais em que pudessem estar escondidos. Não sei. Um pequeno twist não seria de todo mal para alguns veteranos imagino.

Tirando esse público, e especificamente àqueles que não curtem repetir exatas experiências, Dark Souls Remastered é uma obra prima para o cenários dos jogos hardcore. Não é um título para fracos, ainda que ele não lhe peça para que seja um profissional. É um jogo que mudou perspectivas. Não conhecê-lo, não testá-lo, me parece um baita desperdício. Venha se sentar nessa fogueira e morrer tentando descobrir os mistérios desse mundo onde mortos não mais ficam… mortos!

Trailers

Galeria

— Dark Souls Remastered já está disponível nas plataformas Xbox One, PlayStation 4 e PC. O título também está previsto para chegar ao Nintendo Switch no segundo semestre de 2018.

Sem sinais de envelhecimento precoce
Primeira vez completamente localizado em português
Acessível a novos jogadores, sem perda do efeito hardcore
Aspectos técnicos e online aprimorados
Alto valor de replay e longevidade
Completo, já incluso seu DLC original
Poderia ter alguma novidade adicional aos veteranos

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