Polêmica: usar o sensor de movimentos Natal deixará seu Xbox 360 "mais fraco". Será?

De acordo com a notícia que li no Kotaku, o Natal deve usar cerca de 10 a 15% da capacidade de processamento do Xbox 360 para poder funcionar, mas logo depois o proprio Kotaku disse que uma certa fonte confiável, que está envolvida no desenvolvimento de jogos com o Natal, havia dito que o acessório está usando 33% do poder do 360. O Natal consome sozinho o trabalho de um dos três processadores do videogame. Assim, o console tem que se  virar com os dois outros núcleos restantes para poder fazer os jogos funcionarem. Isso significa que jogos como Forza 3, que usa e abusa do console, não poderá ser apreciado em sua plenitude usando o Natal como interface de controle. Para poder rodar esse e outros  jogos de alto nível, é necessário sacrificar alguma coisa, como a Inteligência artificial dos objetos controlados pelo videogame, o som, ou o modo com que a física atua no jogo.

E esse não é o primeiro fato curioso (e polêmico) sobre a maneira que o Natal opera atualmente. Ainda na época da E3, a Microsoft havia dito que o acessório trazia dentro de si um processador especializado para funcionar. Agora, esse processador não consta mais na documentação do acessório, e todos na Microsoft se recusam a falar abertamente sobre o assunto, só escutamos declarações muito vagas, do tipo “ainda vamos divulgar futuramente as especificações finais do Natal” e etc.

É claro que o Natal que foi mostrado na E3 era um protótipo ainda em seus estágios iniciais, é normal muita coisa ter mudado no projeto conforme ele foi avançando em seu desenvolvimento, mas algo da importância de um processador é realmente relevante. Tudo o que o processador fazia, agora  terá que ser feito somente por meio de software, o que ajuda a reforçar o fato do Natal consumir tanta potência do 360.

Em compensação, eliminar o processador reduz os custos de produção o Natal, e dessa maneira (esperamos que) ele seja vendido por um preço mais baixo quando for finalmente lançado. Outra vantagem é que o software em si pode evoluir, enquanto um processador instalado na placa não, e essa pode ser o ponto-chave para tornar o Natal compatível com o próximo Xbox. Por outro lado, isso deve fazer com que jogos antigos não possam ser compatíveis com o acessório nativamente. Assim, a Microsoft pode por exemplo, seguir os tão controversos passos da Nintendo e relançar digamos, o Burnout Paradise, de modo que ele seja compatível com o Natal. Todavia, vamos aguardar a esspecificação final do Natal e torcer que se isso tudo se concretizar que seja a melhor opção para nós gamers.

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