Oblivion levanta a questão: Em jogos, tamanho é documento? [Reflexão]

Vivemos numa sociedade obcecada por tamanho. Isso pode ser observado em nossa história (marcada por inúmeros conflitos entre nações para ampliar seus territórios), na arquitetura, em nosso vocabulário e até mesmo na forma como interagimos uns com os outros. Homens mais altos são considerados mais “masculinos”, e algumas estatísticas indicam que eles conseguem mais sucesso tanto na vida profissional quanto na amorosa. Além disso, muitas pessoas que se julgam modernas e inteligentes continuam escolhendo seus parceiros com base no tamanho disso ou daquilo em seus corpos, um comportamento que, pra mim, é no mínimo pré-histórico (pra não dizer outra coisa).

Mas, e quanto aos games? Será que essa obsessão por grandeza, que está encravada de forma profunda em tantos aspectos da sociedade humana, é refletida em nosso passa-tempo favorito? Como exatamente isso influencia a forma como os jogos são criados, criticados e apreciados (ou não) nessa indústria? Clique no “continue” para descobrir o que eu penso sobre isso. 🙂

Da esquerda pra direita: Zidane (FFIX), Chrono (Chrono Crusade) e Ed (FMA).

Com certeza vocês já leram análises de jogos que agradaram bastante seus críticos, mas não ganharam notas maiores por terem sido considerados curtos demais. Faz sentido, afinal de contas muitos desses jogos são caros e seus consumidores desejam que sejam longos para justificar o investimento. Atualmente, numa geração que, além de ter os jogos (e consoles) mais caros da história, foi atravessada por uma crise financeira mundial, o aspecto custo x duração é cada vez mais levado em conta pelas pessoas na hora de decidir se vale a pena adquirir um determinado título. Porém, embora seja indiscutível que uma boa duração pode ser fundamental para o sucesso de um jogo, também é óbvio que tamanho não é sinônimo de qualidade. Além disso, ao contrário do que muitos acreditam, eu não acho que aumentar a duração e a escala de um jogo — por melhor que ele seja — resultará necessariamente num produto melhor. Pelo contrário, isso pode acabar completamente com a harmonia do jogo em questão, destruindo todos os elementos que o faziam ser bom em primeiro lugar. Então, da mesma forma que alguns títulos são criticados por serem curtos demais, eu realmente acredito que outros podem (e devem) ser criticados por serem longos demais. Assim como para quase tudo na vida, a palavra-chave é equilíbrio, e geralmente os jogos mais bem sucedidos são aqueles que conseguem chegar mais perto de uma harmonia entre serem grandes o bastante para justificar o dinheiro e o tempo investido neles, e não serem grandes demais a ponto de se tornarem cansativos ou sobrecarregar os jogadores.

A ideia de escrever este post surgiu há aproximadamente três semanas, quando comecei a jogar The Elder Scrolls IV: Oblivion. Eu, que sou completamente fanático por JRPGs, acompanho à distância a briga que as duas principais escolas travam atualmente pela hegemonia do gênero. Como só este ano consegui passar mais de dois meses com um console HD — e meu Wii deixava muito a desejar nesse aspecto —, apenas recentemente consegui experimentar meus primeiros RPGs de sétima geração (Enchanted Arms, Blue Dragon e agora Oblivion). Como isso é muito pouco para formar uma opinião concreta sobre o assunto, prefiro não me manifestar ainda, mas um dia pretendo escrever um post sobre isso. Por hora, basta dizer que continuo pendendo para o lado nipônico da força.

Para quem nunca jogou Oblivion, aqui vai uma breve descrição: o jogo começa no calabouço da Cidade Imperial, do qual, após criar seu personagem e passar por um rápido tutorial, você é abruptamente expelido — como bebê do útero — para um mundo gigantesco, onde praticamente tudo que se enxerga no horizonte pode ser explorado e a cada dois passos uma nova caverna, fortaleza, ruína ou aldeia é descoberta.

O esforço da Bethesda para criar um mundo enorme, aberto e livre para ser explorado da forma que o jogador bem entender é admirável, mas o tiro acabou saindo pela culatra quando optaram por adicionar uma nova locação a cada esquina. Pra mim, a graça de explorar algo (no mundo virtual, né… porque no real eu não “explorei” nem o barranco aqui perto de casa xD) está na surpresa e na satisfação que se têm ao encontrar um lugar especial no meio do nada, após uma longa jornada. Em outras palavras, achar um oásis no meio do deserto é tão mágico justamente pala raridade daquele pedacinho do paraíso no meio de um inferno vermelho. Se houvesse um oásis a cada cem metros, encontrar um seria apenas rotina (novamente em termos virtuais, pois aposto que qualquer um que se perdesse um deserto de verdade ficaria extremamente contente com essa situação :P). É claro que não ajuda o fato de praticamente toda categoria de dungeon ter basicamente o mesmo layout, a ponto de passar a impressão que os designers da Bethesda foram apertando Ctrl + C / Ctrl + V na hora de desenhar Cyrodiil. Porém, mesmo se cada uma das trocentas dungeons espalhadas pelo jogo fosse realmente única, tenho certeza que, devido à superlotação, encontrá-las e explorá-las continuaria sendo algo maçante e rotineiro para mim.

Mapa de Cyrodiil, em The Elder Scrolls IV: Oblivion.

Não me entendam mal, pois minha intenção com este post não é exatamente criticar Oblivion — mesmo porque eu tenho plena consciência de que muitos adoram o jogo justamente por ser assim. Só estou usando-o como exemplo porque ele abriu meus olhos para essa questão de tamanho x qualidade nos jogos. Antigamente, sempre que terminava um jogo bom eu ficava com aquele gostinho de “quero mais” e a certeza de que ele seria ainda melhor se fosse mais longo, tivesse mais lugares para explorar, mais armas, segredos, inimigos, chefes, etc. Já cheguei até a evitar de zerar alguns jogos numa tentativa frustrada de prolongá-los — razão pela qual deixei de zerar muitos JRPGs antigos que joguei, pois eu gostava tanto deles, me envolvia tanto em seus universos e me identificava tanto com seus personagens, que não queria “perder” aquilo tudo ao completar o jogo. Agora, porém, eu não tenho mais essa certeza de que aumentar um jogo bom resultará necessariamente num jogo melhor. É normal querer que uma coisa boa seja maior e dure mais, mas talvez ela seja tão boa justamente por ser daquele tamanho. Talvez, se colocassem mais conteúdo em meus jogos favoritos, eles perderiam todo o brilho e o apelo que têm sobre mim, e, aos meus olhos, passariam a ser tão entendiantes quanto Oblivion. Em outras palavras, como diria minha avó, certas coisas são perfeitas do jeitinho que são, se melhorar (ou aumentar, no caso) estraga.

Acho que a melhor forma de exemplificar o que quero dizer é comparar Oblivion com seu total oposto:  Shadow of the Colossus. Na obra prima de Fumito Ueda, o mundo no qual o protagonista se aventura atrás dos 13 colossos é menor que Cyrodiil em todos os sentidos. O único NPC do jogo é um cavalo, e, gigantes à parte, não há inimigo algum no mapa. Também não há cidades, dungeons, side-quests ou qualquer recompensa concreta por exploração a não ser frutos e rabos de lagarto para aumentar a eficiência de seu personagem. Porém, aqueles que se dão ao trabalho de desviar da trilha que leva aos colossos para explorar um pouco mais aquela terra são muito bem recompensados, pois, quando menos se espera, é possível se deparar com lagoas cristalinas, ruínas misteriosas ou belas paisagens, que quebram, mesmo que por um breve momento, o sentimento de solidão que o jogo transmite (de propósito) ao jogador. Eu sei que é injusto comparar Shadow of the Colossus com outros títulos, já que seu modelo é bem extremo e com certeza não funcionaria em qualquer jogo. Mas eu prefiro mil vezes esse extremo ao de Oblivion.

Finalizando, como disse anteriormente, creio que jogos podem ser criticados tanto por ter uma, quanto dez mil fases, e o grande desafio dos desenvolvedores é buscar harmonia através do equilíbrio. Porém, a grande verdade é que essa questão de tamanho em jogos é totalmente subjetiva, e tenho certeza que muitos de vocês adoram Oblivion e acham Shadow of the Colossus um saco. Então, vamos continuar essa discussão nos comentários? 🙂

Nota: A primeira imagem do post foi feita por fellcoda, e a tirinha foi criada por Rueme e traduzida por mim.

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29 Comentários

  1. Depende do ponto de vista e da ocasião. Você contrataria um Segurança que parece mais um armário ou um cara aparentemente ‘normal’, sendo que ninguém sabe que o cara mais normal luta 3 tipos de artes marciais diferentes, mas o cara fortão vai passar uma imagem de local-seguro melhor, não acha ?

  2. A perspectiva do post é interessante, ainda que eu não ache justa a comparação de Shaodw com Oblivion, os gêneros são distintos, assim como os elementos que definem a “gigantosidade” do tema.

    Na minha opinião RPGs não podem ser enormes em sua narrativa principal, entretanto para ser um ótimo rpg, se faz necessários muitos extras para serem vasculhados além do game principal. Esse é o grande equilibriu que se tem que ter em mente num RPG. Dungeons extras, vilas escondidas, histórias paralelas, isso deve haver num RPG, os segredos a serem desbravados… mas ao mesmo tempo, a linha principal tem que ser ágil e rápida.

    Mas nos outros generos é dificil definir tamanho… games de luta? eu odeio jogos de luta com menos de 20 personagens… muitos dos atuais usam 24 a 30 personagens e dependendo do game ainda acho pouco… pra mim, quanto mais melhor, nem que sejam clones ou passem essa sensação de serem parecidos.

    Games de corrida? 20 pistas? 50 pistas? quantos carros? é sempre difícil definir isso, Burnout Paradise é um game enorme, mas porque soube inovar sem quebrar a linha de gameplay, a pista é uma só, uma cidade inteira… os carros? estão espalhados aos montes pelo game… basta continuar correndo, que eles vão surgindo… mas em games como Blur? onde a quantidade não se dá pelas pistas, mas pelos modos de cada capítulo do jogo? blur no geral eu achei curto em termos de novidade, vc repete muitas vezes, mesmo que com algumas mudanças, mas fica aquela sensação de que está dando volta pelo mesmo circulo… é um estilo que carecia ter o dobro de pistas.

    Games de plataformas? quantos mundos? quantas fases? New Mario Bros Wii achei curtinho, odiei a idéia de estrelas verdes em Super Mario Galaxy 2, poderia ter sido feito outras coisas… Yoshis Island DS sim é enorme, de ficar impressionado. Acho que tudo depende da dificuldade do game e da capacidade dos criadores de criarem segredos, o Mapa de Super Mario World é um das coisas mais perfeitas que já vi, mas não desprezo tb a quantidade de fases e mapas de Super Mario Bros 3. Os games atuais 2D do Mario não dão a sensação de grandiosidade que estes tinha. Spider Man Shattered Dimensions é 3x mais curto do que qualquer Homem Aranha em Sandbox, mas é um curto bom, porque o game é todo planejado, porém ao acabar, fica aquele gosto de que “podia ser maior”…

    Uma coisa eu sei, adoro CHEFES GIGANTES… inimigos enormes, cenários gigantes (o mundo dos gigantes em Mario Galaxy 2 por exemplo)… dá aquela sensação de que somos minúsculos… isso eu curto muito..acho que todos os games atuais pensam um pouco assim, em Gears tem Locusts enermos, Castlevania também possui estátuas chefes gigantes, hoje em dia com a pontecia dos gráficos, os estúdios sempre pensam em algo gigantesco para assustar e causar admiração no game… nessa caso, tamanho faz toda a diferença na minha opinião.

    1. Pô, bem interessante seus pontos de vista, Thiago. Oblivion foi o que me inspirou a fazer o post, então me foquei mais em jogos que tenham overworlds, como Zelda, Okami, etc. Devia ter pensado um pouquinho outside the box como você fez e falado de outros gêneros. Fica pra próxima. 🙂

      Também acho que jogos de corrida e de luta só ficam melhores com a adição de coisas novas (desde que não sejam repetitivas), mas acho que um jogo de aventura/ação/plataforma com muitas fases pode enjoar. Por melhor que o jogo seja, pouca gente quer ficar meses jogando a mesma coisa, meio que preso a ela sem ter mais tanta vontade de jogar, continuando só pra ver o que acontece no final, sabe? Acho que deve haver sim harmonia na hora de escolher o número de fases e mundos de um Mario, por exemplo.

    2. sabe quando c toca no assunto de tamanho realmente o genero importa muito.um jogo que numca me deixou entediado foi god of war 1 e 2,o 2 principalmente
      pois a historia me deixava curioso,o combate não era repetitivo por culpa da variedade de monstros,eu ficava ansioso pra “evoluir” meus poderes e etc…

  3. A grande questão é saber fazer um jogo extenso sem dar a impressão de que ele é vazio. Por exemplo, a série Metroid. Adoro os jogos, mas, se dermos todas as upgrades da armadura da Samus logo no início do jogo, qual seria a duração do jogo? Óbvio, perderia toda a identidade da série (de ficar indo e voltando pelo cenário) mas não dá a impressão de ser um recurso apenas para prolongar a experiência do jogador?

    Concordo com o que o Thiago diz sobre os RPGs, é preciso ter exploração, é preciso ter coisas extras para se fazer. Sem isso, por definição, o jogo perde o status de RPG! Oblivion é um RPG no sentido literal da palavra, você pode criar o seu personagem do zero e fazer com ele o que bem entender… Pode transformá-lo em um vampiro e se filiar à liga dos ladrões, por exemplo. O que te impede? Acho que isso é o mais contribui para a grandiosidade do jogo: ele oferece uma liberdade enorme para o jogador criar a sua própria aventura. E isso é a essência de um bom RPG.

    1. Realmente é bacana esse negócio de dar liberdade ao jogador, e não estava criticando o jogo por isso. É que eu acabei percebendo que prefiro o jeito linear dos JRPGS mesmo. Acho que é puramente uma questão de gosto, então não dá pra afirmar qual estilo é superior.

      Realmente em Oblivion é possível jogar como quiser. Você pode até ignorar a grande maioria das 989829 mostradas no mapa acima, seguir só a main quest e terminar o jogo em umas 10 horas, se quiser. Porém, quem é “complecionista”, como eu, nunca vai ficar satisfeito em jogar algo dessa forma, e o caminho pra 100% é longo e tedioso demais. Por isso que eu disse que o ideal é haver equilíbrio. ^^

      1. realmente pra completar oblivion 100 % a pessoa vai sofrer bastante, mas eu gostei mto de oblivion por essa liberdade que o Theo falou, e tbm por causa da jogabilidade mais puxado pra ação que os RPGs japoneses, apesar de eu ainda gostar de JRPGs bastante tbm

        sobre esse mapa com todos essas dungeons e localidades eu acho q eu vi metade do q tinha pra ver no jogo e a grande maioria das dungeons que explorei foram mais por causa de side-quests que eu recebi coisas do tipo resgate tal npc, mate outro npc ou monstro, ajude um grupo a livrar uma caverna de trolls, invadir um covil de vampiros, como tinha missoes diferentes nao me incomodei muito com a repetição visual que realmente ocorre

  4. Concordo com o que o Thiago falou sobre os mundos dos jogos Mario. World era incrivelmente grande, mesmo que pra zerar tu não precisasse passar de várias das fases mais legais ou abrir a Star Road, essas coisas extras.

    Já jogos de luta não sei… prefiro menos personagens originais do que mais personagens clones. XD BlazBlue taí pra isso.

    Sobre o assunto do post em si, acho que minha melhor experiência nesse sentido foi com Zelda TP. O maior Hyrule de qualquer Zelda, mas completamente vazio. Senti mesmo que faltou personalidade àquele mundo gigante. Inabitado demais, com poucas coisas pra fazer… cavalgar por ele certamente não dá a mesma sensação de fazer o mesmo em Ocarina ou de navegar em WW. Nesse sentido, pra mim ele poderia ser menor se isso significasse um maior esforço em torná-lo “vivo”.

    1. Também prefiro jogos com personagens originais ao invés dos repetitivos, mas se puder ter MUITOS personagens originais, melhor ainda, né!? xD

      Acho que você foi a que mais conseguiu pegar o espírito do post, Dakini. Provavelmente por me conhecer melhor do que os outros hehe. Eu até pensei em usar esse exemplo do Zelda TP, mas, como não joguei, preferi não fazer isso.

      Com base no que você escreveu, eu também ia preferir um mundo menor e mais vivo. Ou eles podiam tentar povoar mais o mundo grande, mas passar pro outro extremo e criar outro problema. Novamente, pra mim é uma questão de equilíbrio. o

  5. Eu gosto de jogos grandes,mas no sentido do q tem pra fazer(Fallout,Call of Duth,mass effct,Gta) e tambem axo q é muito mais recompensate encomtrar algo do nada e depois de um bom camino andado

    E pra min, o melhor jogo é Fallout 3, q é grande em durabilidade, tem, coisas perto de outrar(area dos Metros,se bem q da trablho sem usar setinhas) e outras bem distantes e relativamente dificeis de axar(lá pras bandas de Tempeny ou de Republic of Dave)
    e a qualidasde é exelente

    1. Poxa, que bom ler isso que você escreveu sobre Fallout 3. Acho que vou gostar mais dele, então.

      Só não comprei ainda porque ele sofre do mesmo problema de muitos jogos dessa geração: os DLCs são mais caros que o jogo! >_<

      1. Existe (ou existirá) uma versão GOTY de Fallout 3, com todas as DLCs lançadas, assim como Oblivion possue.

        Eu ainda não joguei muito Oblivion, porque ainda estava jogando Fallout 3, que parei com 77h depois de meu X360 dar 3rls ¬¬ – e não salvei no memory card, e a não ser que consiga recuperar do HD, terei de jogar tudo denovo – e mal arranhei a superfície. Mas não sinto que joguei esse tempo todo, porque a imersão do jogo não te permite perceber a passagem do tempo.

        Fallout 3 tem a característica de ser um RPG gigantesco que se joga solo. Como é um mundo pós apocalíptico, quase não se encontra pessoas no caminho, e as que aparecem ou querem te matar, ou são comerciantes. Nos momentos que estou começando a ficar entediado de vagar em missões secundárias/dungeons – o que demora algumas boas horas, volto pra missão principal, e logo depois volto pras secundárias. O clima no começo é bem claustrofóbico, e a possibilidade de tomar sustos é grande, mas depois o que fica mesmo é o clima de solidão.

        Assim como Oblivion, o nível de dificuldade é crescente de acordo com seu personagem. Quanto mais experiente seu personagem, mais experiente seu inimigo, a ponto de equilibrar o jogo e manter o desafio, mesmo que em algumas horas o jogo pareça muito apelão por conta disso. Não se assuste se do nada jogarem uma nuke na sua cabeça.

        Como ponto fraco, ponho o aspecto FPS do mesmo. Mirar em Fallout 3 é um martírio, e o uso do VATs é obrigatório por conta disso.

        Mas o RPG que mais gostei dessa geração foi Mass Effect. A mistura com TPS foi maravilhosa, e estou louco pra jogar sua continuação. De JRPG, curti muito Tales of Vesperia.

        1. Existe a versão Game of the Year com todos os DLCs sim, mas não tô conseguindo achá-la nem a pau. Acho que tinha distribuição limitada.

          Mesmo assim, quando lançam essas versões (que geralmente são vendidas por 60 dóalres), os jogos em questão já baixaram de preço e passaram a ser vendidos pela metade do preço (ou menos), então não é um negócio tão bom quanto poderia ser. Isso é assunto pra outro post, mas acho que deviam colocar uma tabela no preço de DLCs.

          Mas Fallout 3 parece ser bem mais a minha praia que Oblivion mesmo, e vou fazer um esforço aqui pra ir juntando grana pra comprá-lo. Valeu pela dica. 🙂

          1. Comprei o meu GOTY pra pc Por R$100

            e ja fiz tudo com mais 130 horas de jogo e aida vouto a jogar pra repetiur ou ficar pesando e escultando a GNR

            os dlc sao bom,
            se presisar pegar separado compre primeiro o Brotherhood of steal q faz vc jogar depois de zerar

  6. Belo texto.
    O “tamanho” do jogo as vezes me imcomoda, pricipalmente quando ele vem com um exagero de opções (de classes por exemplo).
    É uma linha tênue entre diversão prolongada e tédio que jogos como Chrono Trigger e Ocarina trilham tão bem.

  7. Fabio, é como eu te disse lá na Live…
    Oblivion fica mais gostoso, se você jogar orientado pelso Achievements, jogar focado nas maravilhosas quests das Guilds, que tem histórias fantásticas! Pra mim, Oblivion possui apenas um defeito, que é o combate. Se esse jogo possuísse algo como o VATS de Fallout 3, seria ainda melhor do que já é.
    Oblivion é inacreditavelmente grande, TUDO tem história, até mesmo as plantas! (LOL) Esse é um jogo que joguei aos poucos, e até hoje fico lembrando, apaixonado, pelas belíssimas canções, pelo céu de Cyrodil, pelo céu das Shivering Islands, pelas histórias e pessoas com as quais nós nos envolvemos nesse jogo!
    Lendo seu texto, deu até saudade dessa obra de arte!
    Abraços irmão!

    1. Fala Daniel! Aparece lá na Live de novo depois, cara. Tu deu uma sumida legal. Tava com saudades. 🙂

      Quanto a Oblivion, foi o que eu disse: o jogo é muito bem feito sim, mas eu ainda prefiro coisas mais lineares. Mas é pura questão de gosto pessoal mesmo.

      E pode deixar que agora estou só seguindo as guilds e os achievements hahaha.

  8. Shadow of the colossus é um MARCO no mundo dos games, é simplesmente um épico. Jogo rpgs, mas não sei exatamente o que seriam Jrpgs, e quanto aos jogos antigos, bons tempos de xenogears, chrono trigger’cross, breath of fire, grandia.. nossa, nostálgico.

  9. Acho que a resposta pra esse post é: EQUILIBRIO, cada estilo de jogo tem suas exigências e GOSTO PESSOAL!!!

    O Thiago definiu bem sobre os RPGs, caminho principal de méda duração e quanto mais sidequests melhor, ai fica a critério do jogador…

    Jogos de lutas também prefiro que tenha quantidade acima de 30, gostei muito mais de Super Street Fighter 4 do que a primeira versão… Marvel vs Capcom 3 está me chamando atenção por isso também…

    Concordo e muito com a Dakini sobre os jogos com mapas enoormes como Zelda TP sem vida não serem tão bacanas quanto um médio ou pequeno com muita vida como o de Ocarina of Time…

    Na minha opinião Gran Pulse de Final Fantasy 13 tem uma variedade de beleza e cenário muito inferior a Spira e olha que FFX foi lançado a 10 anos atrás, quando o mundo é aberto passar uma sensação de vida, de variedade deixa o jogador mais preso sem duvidas, por isso GTA 4 é um sucesso, gostando ou não da franquia, aquelas cidades passam a sensação de realismo…

  10. Achei o post muito interessante e, apesar de ter gostos diferentes do seu, concordo bastante com a sua análise e com alguns comentários que adicionaram a importância do gênero do game.

    E um bom exemplo de desequilíbro/equilíbrio é Assassin’s Creed. Vejam só, eu amo ambos os jogos principais, mas reconheco que o primeiro pecou pela falta de equilíbrio. O mapa é gigante e detalhado, as cidades são belas e vivas, a população convence (não parecem robôs andando por aí) e a fluidez dos movimentos de Altair é ótima. Porém, o jogo peca por não ter uma diversidade de ‘afazeres’ proporcional ao detalhamento de todo o resto.

    Desse jeito, Assassin’s Creed foi um jogo ao mesmo tempo gigante e pequeno. Todo o mundo ‘físico’, ou seja, os ambientes e as pessoas, são muito bem detalhados e dão vida ao jogo. No entanto, depois de 2 horas de jogatina você percebe que pouca coisa vai mudar, e você vai repetir a rotina de “ir pra cidade, ir na base dos assassinos, fazer 3 missões pra coletar informações, voltar pra base, cumprir o assassinato” no mínimo 9 vezes. Desequilíbrio total, porém, ainda assim um bom jogo.

    E então veio Assassin’s Creed II, fazendo aquilo que o primeiro conseguiu e muito mais. Não só o mundo estava ainda maior e ainda mais vivo, mas a história melhorou e a quantidade de coisas pra fazer aumentou significantemente. Houve um completo equilíbrio (algo realmente importante, como você mesmo falou) e não foi à toa que o jogo ficou entre os melhores do ano em que foi lançado.

    Enfim, pra concluir, apenas repito o que já foi dito. Mais importante do que durar muito ou pouco, é ter um equilíbrio. O jogo pode demorar 5 meses pra se completar 100%, mas se a maneira de completá-lo for diversificada assim como a quantidade de coisas a serem completadas, então o jogo será ótimo, não concordam?

    1. Obrigado pelo elogio, cara. 🙂

      Ainda não tive o prazer de jogar nenhum dos dois ACs, mas sua análise parece bater mesmo com o que já li sobre eles. Um dia eu jogo e tento entender melhor o que você disse.

      E concordo com tudo que você disse no último parágrafo. 🙂

      1. Pois eu recomendo que jogue cara 😀 Não sei se seu gosto, por ser diferente do meu (pelo menos em relação a RPGs né…), vai trazer uma outra opinião sobre os ACs, mas ainda acho que você deveria tentar.

        E pra quem não jogou/parou de jogar o primeiro, eu digo que apesar de ele ser meio repetitivo, o segundo é muito, mas MUITO superior e fica ainda melhor se você tiver zerado o primeiro 🙂

        1. Sim, eu sempre me interessei por essa franquia da Ubi. Só não joguei ainda por falta de dinheiro pra comprá-los hahaha. Quero pegar os dois de uma vez um dia desses e jogar ambos em sequencia. 🙂

  11. Queria muito dizer que shedon of the colossos é melhor(por quê é um bom jogo),mas não posso pois nunca joguei oblivion….e oblivion também é o nome do castelo do Marluxia no Kingdom Hearts chain of memory.

  12. Fallout 3 segue o mesmo exemplo, também dos mesmo criadores de Oblivion. Falaram tanto do jogo, diversos sites, sempre esteve no Top 10, joguei joguei e … hmm.

    Cansei jogo foca uma gigantesca narrativa, várias side-quest que pra mim, não adicionam nada na historia principal.

    OS MESMO INIMIGOS, ghouls, robos, mutants, mercenários, algumas variedade de insetos e só!

    Embora seja um RPG pós apocaliptico. A Longa historia e a mesmice acabaram fazendo com que eu voltasse a jogar meu Modern Warfare 2.

  13. Bem…. Discordo em praticamente tudo do q vc disse… Mas como eu amo Oblivion, e acho Shadow of the Colossus um lixo, não creio q meu argumentos te farão mudar de ideia…

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