Falando de Gonzaga – De pai para filho!

Dispensando legendas e dublagem com muito gosto!

Como é interessante notar o quanto atores nacionais funcionam mil vezes melhor nos cinemas do que desperdiçados em novelas. Eu não sou o melhor exemplo de apoiador incondicional do cinema feito no meu país, mas faço o que eu posso e sempre que o faço não costumo me arrepender. Muito pelo contrário, eu acabo é saindo dessas sessões com uma lição pra minha vida regada com muito humor ou mesmo intrigado com sucessos da TV brasileira que eu não pude acompanhar por ainda estar na barriga da minha mãe naquela época.

E hoje mais uma vez fui facilmente fisgado por mais essa biografia cinematográfica que parece estar transbordando emoção. Uma pena que quando o assunto é cinema brasileiro a maioria costuma torcer o nariz. A culpa deve ser dessa moda de sempre falar mal de tudo o que é feito aqui, mesmo nunca tendo parado um minuto que seja para conhecer. Ou talvez sejam os efeitos especiais americanos preenchendo todas os espaços sem nos dar tempo pra ficar órfãos de boas histórias. Não sei ao certo.

Tudo o que eu sei é que num belo dia, assim sem querer querendo eu descobri um cara chamado Luís Gonzaga Jr. Um pensador que usava o samba ao invés do rock ou do rap pra se expressar e falar a verdade num tempo onde eu nem sonhava nascer.

Cético, eu resolvi ouvir música por música e contrariando as estatísticas curti muito tudo o que ouvi, tanto que mais uma vez me senti um velho preso no corpo de um cara com 23 anos. Um velho que ainda não encontrou muito pique pra ver os poucos shows que gostaria ultimamente, mas que pagaria o que fosse só pra ver o Queen, os Doors, os Beatles e porque não dizer o Gonzaguinha, filho de Luis Gonzaga, ao vivo. Pelo trailer ele não é exatamente a estrela principal desse filme, mas está nele e vai inevitavelmente me forçar a ir ao cinema só para conhecer a sua história.

Esse pedaçinho da nossa terra que infelizmente nem todo mundo conhece.

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4 Comentários

  1. do diretor de “dois filhos de francisco”, sem mais.
     
    O cinema nacional produz excelentes filmes, infelizmente muita gente não da valor. Quanto ao sentimento de se sentir um velho preso num corpo novo, as vezes me sinto assim, a música principalmente era algo mais fascinante antigamente.
     

  2. Eu juro que tentei, mas não deu – samba, definitivamente, não é comigo. O filme parece ser muito bem feito, pra quem gosta do tema deve ser bem interessante.

  3. Eu gosto do cinema brasileiro. Mas é sério que todo filme ‘precisa’ ser patrocinado pelo ministério da cultura? Tenha dó. Algum empresário que gaste seu dinheiro em algo útil, por favor?

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